CAPÍTULO 5
Respiro fundo e toco a campainha da casa do Loiro gato. Deus aquele homem só pode ter caído do céu por que oh perfeição.
Aquele sorriso sacana, os olhos azuis oceano, lábios perfeitos e parecem tão beijaveis. Sem contar naquela barba, eu já disse que tenho um penhasco e não uma queda, por homem de barba, se não pode anotar.
A porta se abre e o loiro me encara com um sorriso de lado. Ele está sem camisa e apenas com uma calça jeans surrada.
Ele tem tatuagem!
Encaro descaradamente praticamente babando naquela parede de músculo tatuada.
__ Está atrasada Miller!__ diz e reviro os olhos.
Olho em meu relógio de pulso e ainda são seis da noite. Não está tão tarde assim, já que tive que treinar o dia inteiro para cuidar de bebês e crianças depois de ter ido me apresentar para ele naquela empresa chique e espelhada.
Treino ridículo eu diria.
__ Por acaso eu disse o horário que viria? __ pergunto e o empurro para entrar e meu psicológico não estava preparado para a cena que encontrei.
Posso até não gostar de crianças, mas tenho que admitir que a cena é muito fofa. As gêmeas estavam deitadas no sofá cada uma com um balde de pipoca, a bebê estava no meio delas segurando uma mamadeira e sorrindo para as irmãs.
__ Meninas,__ ele chama e as gêmeas o olham.__ essa é a pessoa que o papai comentou com vocês. Ela vai ajudar a proteger vocês.
__ Não precisamos de babá.__ responde a de pijama preto e branco. Desconfio que seja a Annelise, por que a outra está com um pijama rosa de coração.__ Manda essa daí embora ou nós faremos com que ela vá.
Gênio difícil.
__ Annelise eu te proibido...
__ Pode vim com tudo, __ o interrompo__ não tenho medo de crianças.
__ Você não deveria ter desafiado essas meninas.__ ele diz em meu ouvido e sinto um arrepio se espalhando.
__ Qual é o seu nome?__ Annabeth pergunta e se levanta.
__ Charlotte.__ respondo e ela sorri.
__ Então Charlotte, seja bem vinda ao seu pesadelo.__ responde docemente.
Essas meninas vão ser um desafio muito gostoso. Já até posso sentir o gosto da vitória. Eu sei o que você deve estar pensando; nossa você vai competir com duas meninas de nove anos?
E a resposta é não, eu apenas vou deixar claro que eu não tenho medo. Elas que venham com tudo por que esse negócio de pegadinhas eu conheço muito bem.
__ Obrigada querida,__ respondo abaixando para ficar da altura dela.__ Eu já te contei que adoro pesadelos?
Ela me encara assustada e ouço o choro da bebê. Olho para ela e a vejo sacudir a mamadeira vazia.
Esfomeada.
Ele caminha até a bebê chorona e a pega no colo com todo cuidado. Ele a segurando seria bizarro se não fosse tão fofo. Esse homem não consegue ficar feio não?
Poucos minutos depois a bebezinha adormece e ele me olha sorrindo.
__ Ela é mais fácil de lidar.__ diz e as gêmeas protestam.__ Eu já volto, tentem não matar a babá enquanto coloco a irmã de vocês no berço.
Ele vira as costas e sobe as escadas. Paro para analisar a casa. Casa é eufemismo, esse lugar é uns mil do meu apartamento de quatro comodos. A sala com cores creme e branco com uma listra grossa e dourado. Grande televisão, sofá enorme. Realmente aquela casa de rico que você respeita.
Tiro minha mochila das costas com os equipamentos de segurança para colocar na casa e algumas armas de pequeno porte para esconder em alguns lugares.
__ O que tem na bolsa babá?__ Annelise pergunta se aproximando de mim.
__ Mamadeira pra vocês.__ respondo e tento não rir com a cara de indignação delas.
__ Não somos bebês!__ dizem juntas e me lembro das minhas amigas.
__ Sei. __ respondo sem dar muito bola para elas.
Lorenzo aparece na sala e me indica para seguir ele. Pego minha bolsa e o sigo até um lugar que parece ser seu escritório. O cheiro dele parece estar em todo o lugar e Deus que cheiro bom esse homem tem.
__ O que tem na bolsa Miller?__ pergunta quando jogo a mesma na mesa dele.
__ Micro câmeras de segurança, microfones e armas de pequeno porte, afinal eu preciso proteger vocês de alguma forma.
__ Você não vai ficar aqui?__ pergunta e o olho confusa.__ As babás moravam na casa que tem aqui.
__ Eu não sou sua babá de verdade Loiro, sou alguém para matar quem se aproximar sem permissão de vocês quatro.__ falo me sentando.__ Mas vou morar em uma casa perto daqui, vou estar sempre por perto.
__ Mas por que não aqui? Afinal você poderia ficar mais perto ainda caso aconteça alguma emergência.
__ Já te contaram o meu apelido?__ pergunto e ele nega.__ Bom eu sou considerada uma pantera, cada uma de nós tem um treinamento específico, eu corro a uma velocidade acima do normal e isso sem fazer nenhum ruído, eu sou silenciosa e ataco sem que ninguém perceba.
__ Se você está dizendo.__ se levanta.__ posso te ajudar em alguma coisa?
__ Preciso instalar isso em alguns lugares de casa, pode distrair as meninas?
__ Claro.__ diz e sai me deixando sozinha com meus pensamentos. Escondo uma Glock embaixo da mesa dele criando um suporte fácil para puxar e me surpreendi ao ver que havia uma faca ali também.
Mafioso gosta de brincar com facas.
Começo a andar pela casa e a instalar as câmeras com sensor de movimento e os microfones. Quando termino vou até a sala e encontro os três dormindo e acho aquilo muito bonito de se ver. É óbvio que ele ama essas meninas.
Saio da casa e vou para a casa que Jhonny comprou para que eu fique. O lugar é bonito e simples do jeito que gosto.
Caio na cama e olhos azuis e cabelos loiros invadem meu sono. Esse homem não pode ser real.
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