031

Charli D'amelio pov's
Los Angeles - Califórnia

Meu coração parecia que ia pular do peito! Não aguentava mais de ansiedade.

Estávamos em uma Limousine. A mando do Heitor, é claro! Meu pai estava ao meu lado e Alexandra e Júlia estavam conversando. Toda hora eu olhava para o espelho da limousine. Meu vestido é tão lindo.

Minha maquiagem estava ótima. Meu cabelo estava em um coque perfeito. Assim que a limousine parou me dei conta de que tinhamos chegado. Assim que descemos percebi que era um salão enorme.

Havia várias pessoas do lado de fora que ficavam me olhando encantadas. Fotografos também é o que não faltava. Minhas mãos estavam suando. Meu pai elançou nossos braços e piscou tentando me passar confiança.

— Aqui. – Alexandra me entregou um buquê lindo de flores brancas.

— Obrigada! – agradeci sorrindo e ela me deu um beijo na testa em resposta.

Eu e meu pai estávamos entrando no salão. O jardim que ocorreria a cerimônia estava lindo.

Havia uma porta ao meio onde duas crianças aleatórias abriram e eu pude ver um longo tapete vermelho a nossa frente. As pessoas se levantaram assim que me viram e uma música do qual eu não conhecia começou tocar e foi ai que eu e meu pai começamos a andar.

Era tanta gente me olhando que eu não iria nem me surpreender caso eu tropeçasse nos vestido e caísse de cara no chão.

Os fotografos não paravam de tirar fotos. Confesso que Heitor arrasou! Eu acho que nunca teria planejado um casamento tão bonito quanto esse.

Olhei a minha frente e lá estava ele. Tão lindo. Com um terno preto espelhado que combinava perfeitamente com ele. Ele me olhava profundamente e eu a ele. Talvez Chase e esse teu olhar fosse o verdadeiro motivo do meu possível acidente a caminho do altar.

Meu coração acelerava a cada passo que eu dava. O nervoso era tanto que eu poderia rolar de rir nesse tapete, minhas mãos estão tão suadas que o buquê poderia escorregar por ela e rolar como uma bola de futebol.

Estava tão ocupada olhando nos olhos de Chase e plantando desgraça na minha cabeça que nem percebi que já estava no altar. Meu pai apertou sua mão e me deu um beijo na testa. Chase enlaça sua mão na minha e pisca para mim. E assim iniciou a cerimônia.

Eu estava tremendo. Não ouvi absolutamente nada que o juíz dizia. Estava muito ocupada tentando não desmaiar no altar pois de alguma forma eu fiquei parte da cerimônia com a respiração presa. Acordei para a vida com uma cotovelada que recebi de Chase. Estavam todos esperando a tão esperada resposta.

— Aceito. – dou um sorriso nervoso.

— Chase Hudson, aceita Charli Grace D'amelio como sua legítima esposa? – lhe encarei. Ele demorou um momento para responder.

Ele não pode ser louco de dizer não nesse momento, pode?

— Aceito. – sorriu. Ele fez isso para me provocar, por que de tantas pessoas no mundo ele? Por que Deus?

Assinamos os papéis e dois casais que eu nunca vi também assinaram. Uma das crianças que abriu a porta entra com as alianças. Chase pega uma delas me olhando nos olhos e coloca em mim, eu peguei a minha e também o olhei nos olhos colocando a aliança nele.

— Sendo assim, os declaro marido e mulher! – nos encaramos. Ele colocou as mãos em minha cintura e encostou nossos lábios em um selinho demorado. Todos começaram a aplaudir e nós nos separamos.

— Parabéns! – Alexandra sorriu me abraçando. — Parabéns querido! – abraçou Chase.

— Seja bem vinda a familia Hudson! – Heitor sorriu e me abraçou também. — Chase! – o abraçou.

— Minha filha! – papai me abraçou bem forte.

— Parabéns querida! – Vanessa me abraçou e deu um sorriso falso. Eu estava tão nervosa com tudo que quase a mandei para o inferno. E assim todos da festa veio nos cumprimentar, eu não conhecia nenhum rosto mas agradeci do mesmo modo. 

— Meu bebê! – uma mulher muito bonita exclamou antes de abraçar Chase. Ela era Loira e tinha os olhos azuis como os de Chase.

— Mãe não sou mais um bebê! – ele reclamou fazendo careta. É claro, a mãe do Chase. — Mãe essa é Charli! – Ela me analisa e por um momento fiquei com medo.

— Olá querida! – me abraçou e sorriu. — Prazer, Beatriz.

— Muito prazer!

— Você é tão linda! Meu filho tem bom gosto, é maravilhosa! – Beatriz continuou me olhando admirada, para a minha surpresa. — Se bem que seu pai nunca foi muito bom em escolher mulheres, eu fui a única certa na vida dele.

Agora sei de onde vem tamanha modéstia de Chase.

— Você acha? – uma garota também loira e muito bonita toda vestida de preto questiona ao se aproximar.

— Não começa Karissa! – Beatriz a repreende.

As duas pessoas que eu mais temia estão na minha frente.

— Charli essa é a Karissa, minha irmã! – Chase nos apresenta.

— Chase não melhorou em nada seu gosto por mulheres. – ela diz me olhando de cima a baixo. É o que?

— Parece que a terapia em grupo não resolveu muita coisa não é? – Beatriz resmunga encarando a filha.

— Calma! Abaixa essas pedras mãezinha, eu só estou brincando com a minha nova cunhada. Ela tem seus encantos. – explicou sorrindo.

— Não liga para ela, até porque ela não esteve todo esse tempo aqui para dizer que as outras são melhores! – Beatriz tentou me tranquilizar.

— E você esteve? – Karissa questionou a mãe.

— Não.

— Então não venha me dar lição de moral, pois a única errada aqui é a senhora. – passou um garçom com uma bandeja de champange e ela pegou uma taça.

— Eu não sou senhora. – Beatriz diz se sentindo ofendida e tirou a taça das mãos da garota.

— A senhora não manda em mim! – sorriu em provocação.

— Para de me chamar de senhora!

— Senhora, senhora, senhora. – a garota cantarolou pegando a taça das mãos da mulher. Chase revirava os olhos.

— Vocês podem parar por favor com essa troca de amor mútuo na frente da Charli? – Chase pediu.

— Eu vou beber, e longe da senhora. – Karissa saiu saltitando.

— Não ligue para ela Charli, no fundo ela é um ser humano. – Beatriz diz. — Bebê da mamãe, senti sua falta! – apertou o rosto de Chase e se afastou.

— Uau! – exclamei ao vê-la se afastar.

— No fundo elas se amam, acredite. – Chase diz.

— Acredito. – digo olhando em volta do salão e vejo a pessoa que eu menos queria ver caminhar em nossa direção. Alicia! — O que ela faz aqui? – Chase seguiu meu olhar.

— Meu pai convidou todos da empresa e é claro que ela viria. – diz apreensivo.

A mulher loira e elegante para em nossa frente. As pernas dela são longas, devo ser uns centímetros a menos que ela.

— Devo dizer parabéns? – questionou.

— Boa sorte também serve. – digo por impulso.

— Charli, não pude me desculpar corretamente com você aquele dia. Eu realmente sinto muito! – sorriu falsa.

Agora entendo o motivo de Chase achar minha atuação péssima, convivendo com uma atrizona dessas.

— Não se preocupe, aquilo está no passado. Por sorte eu não guardo ódio no coração. – soltei uma risadinha.

— Fico realmente feliz. – desviou seu olhar para Chase. — Então você realmente está casado. – o olhou séria.

— Pois é, as voltas que o mundo dá. – ele diz.

— Sabe que vou sentir sua falta, vivemos bons momentos juntos. – lhe abraçou. Desviei meu olhar para qualquer outro ponto da festa, chega de estresse por hoje.

— Obrigado por sua presença, Alicia. Aproveite a festa! – Chase diz se afastando dela. Ela lhe olha um tanto irritada e depois a mim. O sorriso macabro volta aos seus lábios.

— Te desejo boa sorte querida, irá precisar. – sorriu e se afastou.

— Se me disser que não viu ela me ameaçar nesse momento, eu vou enfiar a sua cara naquele bolo! – digo encarando Chase.

— Ela não vai fazer nada com você. Confia em mim, ela só está com ciúmes.

— Viu o olhar dela para mim? Ela estava prestes a me enforcar! – ele revirou os olhos. — Não revire os olhos para mim, essa mania é minha!

— Desde quando?

— Desde que você entrou na minha vida sendo esse idiota que você é. Ridículo! – ele riu.

— Só confia em mim, Alicia não vai tocar uma unha em você.

— Tá. – ele sorri e desvia seu olhar para o céu. — Desculpa por ontem!

— O que? – diz voltando a prestar atenção em mim.

— Ontem, desculpa!

— Não tem do que se desculpar, a culpa foi minha!

— Foi minha também, quer dizer, nós acabamos passando do limite e bebendo de mais.

— É. A bebida sempre me colocando nessas situações!

— Pois é...

— Sem ressentimentos? – me encara.

— Sem ressentimentos! – sorrio concordando.

— Eu só quero dizer que esse casamento está lindo! – Júlia surge praticamente pulando em cima de mim com Daniel logo atrás.

— Quem diria, Chase Hudson casado. Posso chorar? – Daniel questiona.

— Você sabe que sempre será meu primeiro amor! – Chase diz puxando Daniel para um abraço.

— Só te digo uma coisa – Júlia começa apontando para Chase. — não machuque minha amiga ou coisas iram acontecer com você! – diz ameaçadora.

— É mais fácil ela me machucar! – ele argumentou.

— Se bem que é verdade, gastei saliva atoa – fez uma careta. — Agora solta o meu acompanhante! – ela diz puxando Daniel que ainda se encontrava nos braços de Chase. — Chase, para de ser tão fominha! Deixa um pouco para os necessitados também. Você já tem a Charli, Daniel é meu. – decretou e Daniel sorriu.

— Perdeu playboy! – Daniel disse rindo em seguida.

— Pode ir, nem te queria mesmo! – Chase diz dando de ombros.

— Vamos comer? – ele questiona Júlia.

— Se eu disser que não você sai comendo qualquer coisa que aparecer na sua frente. – Júlia deu de ombros.

— Você não é qualquer coisa. – os dois sorriram um para o outro e se afastaram. Eu e Chase nos encaramos indignados.

— Acho que meu almoço tá voltando! – ele diz forçando ânsia.

— O meu também! – concordei fazendo o mesmo.

Nos encaramos e rimos daquele teatrinho idiota.

Oi Boa tarde cambada, Daqui a pouco posto mais

Como estão?

Kisses, Karol

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