020
Charli D'amelio pov's
Los Angeles - Califórnia
Acabei pegando no sono e quando acordo vejo que já está noite. Me coloco de pé e saio do quarto indo direto para a sala. Chase está jogado em um dos sofás assistindo TV.
— Que horas são? – perguntei.
— Acho que seis ou sete da noite.
— Por que não me acordou?
— Não sou louco. Vai que eu te acordo e você sai do quarto com uma faca na mão querendo cortar meu pescoço? – É isso mesmo? Chase Hudson está de volta?
— Odeio que me acordem com barulhos irritantes. Tipo campainhas, alarmes, despertadores. Ai sim você correria o risco de ter a cabeça decepada! – me sento em outro dos sofás.
— Sério? Bater panelas também? – me encara sugestivo.
— Você não é louco de fazer isso!
— Quem sabe...
— Conseguiu falar com a sua mãe? – pergunto me dirigindo até a cozinha.
— Sim.
— E...?
— Ela disse que vem!
— Que bom, funcinou! – digo animada.
— Sim. – diz se levantando e vindo até a cozinha – Graças a você!
— Não foi nada.
— Estou falando sério, obrigado por isso.
— Eu só quis ajudar.
— E funcionou. – me encarou e eu o encarei de volta. Ficamos por um bom tempo nessa situação até que eu resolvi quebrar aquilo.
— Agora me diz, o que vamos comer? – mudei de assunto.
— Pizza? – disse voltando para sala e se jogando no sofá.
— Você só vive de pizza? Não acha que comida de verdade faz falta?
— Pizza é de verdade! Pelo menos nunca senti gosto de papelão ou plástico. – reviro os olhos – Olha na geladeira e vê se dá para fazer algo. – abri a geladeira e a única coisa que achei foi uma garrafa de água, energético, um ovo e duas fatias de presunto. Abro os armários e só acho salgadinhos.
— Uma boa compra faz falta!
— Você é a mulher da casa então isso é com você! – parei e lhe olhei em indignação.
— Chase, entenda que não é porque eu vim para cá que a casa é minha e as responsabilidades são só minhas! – volto para a sala. – Se você vai esperar que eu faça tudo aqui dentro você vai morrer esperando.
— Não foi isso que eu quis dizer!
— Mas foi o que pareceu! Não acha que já está na hora de ser mais responsável não?
— Valeu mãe, mais estou bem assim. – reviro os olhos. Isso está se tornando hábito.
— Mãe? Ok! – vou até ele e lhe puxo pela orelha.
— Ai! Ai! Ai! O que você está fazendo? – berrou.
— Vamos ao supermercado!
— E por que eu vou te obedecer?
— Porque segundo você, sou tua mãe não é? E se não obedecer, eu vou lhe arrancar as orelhas!
— Ai! Tudo bem, tudo bem. Desculpe, eu vou com você. Agora solta!
— Vai mesmo?
— Vou! – lhe soltei – Ai! – segurou sua orelha.
— Vou trocar de roupa. – fui até o meu quarto. Peguei uma blusa azul e uma calça jeans. Um tênis Vans azul igual a blusa e sai do quarto voltando a sala onde um Chase carrancudo se encontrava – Pronto! – ele se levantou e não disse nada – O que foi? Tá bravinho é?
— Estou, e dai? – se aproxima da porta e me encara.
— Você é muito chato, foi só uma brincadeira!
— Você quase arrancou minha orelha! – revirei os olhos novamente.
— Não exagera.
— Não exagerar? Sinto que minha orelha pode cair a qualquer momento.
— Chase, já tentou fazer teste para novelas mexicanas? Você teria chances, teus níveis de drama são altos.
— Drama? Você quase quase arrancou minha orelha e eu estou sendo dramático? – pergunta realmente indignado.
— Isso mesmo! Mas, se te consola um pouco eu te peço desculpa se eu quase arranquei sua orelha. – digo debochada recebendo um olhar feio. – Satisfeito? Podemos ir! – caminho até ele que já está na porta.
— Antes eu tenho que fazer uma coisa!
— O que? – ele se aproxima mais de mim, me fazendo encostar na porta. Colando seu corpo no meu. – O-o-o- que está fazendo? – gaguejei com sua aproximidade. Ele não diz nada, e aproxima seu rosto do meu e me olha nos olhos, depois desce o olhar para os meus lábios. Minha respiração se acelera e meu coração parece querer saltar do peito. Em um segundo ele cola seus lábios nos meus. Penso em recuar mas não consigo controlar as ações do meu corpo que se encontra paralizado. E novamente aquele arrepio percorre a minha espinha. Ele separa seus lábios dos meus me deixando meio tonta com a rápidez das ações.
— Isso é por me chamar de frouxo mais cedo, agora vamos! – sem reagir direito ainda eu me afasto da porta e ele a abre saíndo em seguida.
Entramos no elevador e descemos até o estacionamento em silêncio. Eu ainda estou trêmula tentando compreender o que acabou de acontecer.
Entramos no carro e seguimos a caminho do supermercado, eu acho.
— P-por que fez isso? – quebrei o silêncio.
— Isso o que?
— Você sabe, me beijar.
— Estou doando beijos para os necessitados. – sorriu.
— Eu não preciso da sua doação!
— Mas como sabe, eu sou um bom cara e eu gosto de ajudar.
— Você é um idiota, isso sim! Me beija de novo e eu arranho sua cara todinha! – lhe ameacei.
— Eu dúvido! – ele riu.
— Dúvida? Tenta só mais uma vez para você ver, babaca!
— Tá. – ele parou o carro e se inclinou sobre mim. Sem que eu tivesse tempo de protestar, segurou meu rosto com as mãos e me beijou novamente. Dessa vez mais calmo e demorado do que da outra. Cortou o beijo e me olhou nos olhos sorrindo. – Chegamos! – exclamou antes de se soltar do cinto de segurança e se retirar do carro.
Que merda foi essa?
Por que ele tem que ser assim? Custa ser um pouco mais normal e agir conforme deveria agir? Nem eu sei mais como devo agir!
Desci do carro ainda tentando controlar minha respiração, Chase sorri como se nada tivesse acontecido enlaçando sua mão na minha, e entramos no supermercado.
— O que temos que comprar? – ele perguntou.
— Já vou avisando, não é pouca coisa não. Pega o carrinho. – ele soltou minha mão e foi buscá-lo.
— Vai deixar eu dirigir né? – pergunta parecendo uma criança atentada enquanto guiava o carrinho de compras.
— Você já está dirigindo o outro, passa esse para cá! – argumento.
— Ah não, por favor! – quase implorou.
— Para com isso, eu vou levar o carrinho!
— Não vai não! – riu e saiu correndo com o carrinho pelo supermercado quase atropelando as pessoas e outros carrinhos igual uma criança levada.
— Chase! – coloquei as mãos no rosto em vergonha e corri atrás dele, mas ele foi mais rápido.
Resolvo entrar em outro corredor e correr mais rápido. Contorno outro corredor e entro na sua frente.
— Melhor sair da frente gatinha! – avisou.
— Ou o que? Vai me atropelar? – desafiei.
— Quer descobrir?
— Você não é nem maluco de fazer isso! Agora solta o carrinho.
— Deixa vai, só hoje! – implorou.
— O que eu vou ganhar com isso? – cruzei os braços.
— Um beijo!
— Não!
— Pois saiba que outras morreriam por um beijo meu.
— Problema todo delas! – ele bufou.
— O maior pote de Nutella que tiver. – o encarei considerando a oferta.
— Agora estamos falando a mesma língua. O maior?
— O maior!
— Certo, temos um acordo. – ele sorri. – Mas se continuar me fazendo passar vergonha eu vou fingir que não te conheço. – avisei saíndo em sua frente.
Pegamos muitas das coisas que precisávamos. O carrinho já estava cheio quando paramos no corredor dos doces, o meu favorito, é claro. Fui escolher uma caixa de bombons. Eu estava olhando as prateleiras destraida tentando escolher qual levar.
— Charli!!! – ouvi Chase gritar. Desviei meu olhar para olhá-lo e sou atingida por um carrinho de compras desgovernado.
Pelo menos foi o que eu achei.
Desculpa, eu n tinha visto que eu n tinha postado esse
Vou tentar revisar 10 caps e postar, tomara q dê certo
Kisses, Karol
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