016
Charli D'amelio pov's
Los Angeles - Califórnia
Logo chegamos na empresa de Heitor. Era tão grande que provavelment
e se eu me soltasse de Chase eu me perderia. Fomos direto para o escritório do Heitor.
— Oi Malu, meu pai já está ai? – Chase pergunta para a secretária.
— Está sim! – ela respondeu simpática.
— Obrigado. – ele respondeu e me puxou pela mão. Bateu na porta e entramos. Heitor estava no telefone e assim que nos viu desligou.
— Charli, que prazer recebê-la! Como vai? – me deu dois beijos no rosto – Sentem-se! – nós nos sentamos a sua frente.
— Estou bem obrigada! E o senhor?
— Muito bem. O que devo a honra da visita de vocês? Principalmente a do Chase, que só aparece quando quer! – jogou um olhar para Chase.
— A Charli quer ver o contrato e eu também.
— Tudo bem, mas antes tenho que chamar meu advogado.
— Tudo bem. – respondi. Ele se levantou e saiu da sala. Ficamos em silêncio por um tempo até que Heitor aparece com outro homem.
— Charli, esse é o Ricardo meu advogado.
— Prazer!
— O prazer é meu! – ele sorri apertando minha mão. – Chase! – o comprimentou.
— E ai? – Chase respondeu informalmente.
— Bom, Ricardo a Charli e o Chase querem ver o contrato.
— Ah, claro! – pegou sua pasta e a abriu tirando um papel – Aqui está. – me entregou.
— Acredito que vocês dois vão querer ler em paz. Nós vamos deixa-los a vontade para ler com calma, vamos Ricardo! – os dois saíram da sala deixando eu e Chase sozinhos. Eu comecei a ler o Contrato.
— Faz um resumo? Eu estou com preguiça de ler. – Chase pede e reviro os olhos continuando a ler. No fim eu suspiro pesadamente e o encaro – Terminou?
— Sim. Aqui diz que em determinados seis meses nós devemos permanecer casados. Eu viverei esse tempo na sua casa. Se o contrato for quebrado antes de seis meses por qualquer um dos dois terá que ser pago uma multa no valor de um milhão de reais para o outro. O contrato não nos impede de... de ter qualquer tipo de relaçao mas isso não é algo a ser pensado então não me olhe assim! – digo a ele que está me encarando com as sobrancelhas arqueadas. – Até o fim do casamento será pago em torno de seis milhões de dólares para eu e meu pai e isso é muito! – soltei um suspiro indignado.
— Ainda vai querer assinar isso ai? – ele questiona e dou de ombros.
— Eu não sei! – digo sincera – Eu estava levando tudo isso só na teoria, até eu ver esse contrato e perceber que sim tudo isso é real.
— Eu também. – suspirou. – Mas eu não tenho escolha, se não for você meu pai vai arranjar outra mlher e vai me obrigar a casar! - o encaro e ele está a encarar o chão.
— Acho que nenhum dos dois tem muito a escolher.
— Nunca me disseram o porquê de você e seu pai precisarem de dinheiro. – lhe olhei surpresa.
— Nunca? – ele negou. – Minha última madrasta roubou tudo de nós! Desviou dinheiro da empresa e deixou a gente totalmente sem grana.
— Antiga namorada do seu pai?
— Sim, a Britanie. Ela desapareceu do mapa com o amante e nosso dinheiro.
— E por que não gosta da Vanessa?
— Porque ela é outra rapariga que só quer o dinheiro do meu pai. Ela me ameaçou dizendo que se eu não deixasse ela em paz com o meu pai ela ia sujar nossa imagem e outras coisas.
— E você ficou com medo?
— Não! Mas eu sei que se eu for falar para o meu pai ele não vai acreditar. Na verdade eu lavo minhas mãos para isso, meu pai é maior de idade, não é mais uma criança de oito anos que você precisa ficar falando o que deve ou não fazer. – bufei e senti meus olhos começarem a marejar – Tudo seria tão diferente se minha mãe estivesse aqui. – enxugo uma lágrima prestes a cair.
— É, elas fazem falta! – ele diz fitando o chão.
— A sua mãe também...?
— Não, ela está viva. Na verdade, muito bem viva. – riu sem humor – Ela mora em Portugal com o meu padrasto, ela e meu pai se separaram quando eu tinha uns quatro anos. Dois anos depois eles tiveram um rolo e ai eu ganhei uma irmã.
— Você tem uma irmã?
— Tenho, ela mora na Itália. Ela cresceu um tanto, revoltada com a vida e ela mesma quis ir para um colégio interno quando tinha uns dez anos. E bom... ela mora lá desde então. – escutei tudo boquiaberta. Não sabia que Chase tinha uma irmã.
— Por essa eu não esperava.
— Pois é! – me encarou, e assim ficamos nos encarando. Vi algo em seus olhos que não consegui decifrar. Era diferente. Muito diferente!
A porta se abre mostrando que Heitor e Ricardo estavam de volta.
— Tudo bem? Leram tudo? – Heitor nos questiona e afirmamos. – Querem mudar algo?
— Eu sim! O valor, seis milhões é muito. – digo.
— Desculpe Charli, mais o valor não podemos mudar por ordens do seu pai. – o encaro.
— O que? Meu pai deu ordens?
— Sim.
Como ele ousa?
— Certo. – entreguei o papel – Nós vamos assinar no dia do casamento? – mudei de assunto.
— Não, um dia antes. No dia do casamento será só a Cerimônia. Só para ninguém desconfiar já que o nome de vocês anda na mídia.
— Certo. – suspirei. – Mas, e os preparativos, meu vestido, o lugar, convidados. Eu não deveria estar a par disto tudo?
— Eu estou tomando conta de tudo, está tudo sobre controle. Mas se quiser me mandar lista de convidados ou o que você prefere para a festa é só me dizer, ou se você tiver idéias em mente.
— Não, tá tudo bem.
— Calma ai, é só ela que vai casar aqui? – Chase protesta. – Ninguém se importa com o que eu quero? Eu sou o noivo também! – Heitor revirou os olhos.
— O que você quer Chase? Me diz que eu farei do seu jeito.
— Que tal um juíz...
— Nunca! – Heitor diz lhe cortando. – Já disse que nada de juíz Chewbacca!
— Juíz Chewbacca? – questiono sem entender.
— Esse é o tipo de pessoa que você vai se casar, as vezes tenho dúvidas se é realmente meu filho mas fazer o que? Presente de Deus que fala né? – Heitor da de ombros. – Mas voltando ao assunto Charli, vou deixar para que Alexandra, minha esposa te ajude com o vestido e qualquer outra coisa que você desejar. Ela entende dessas coisas melhor do que eu, vai saber o que fazer.
— Ahm, tudo bem. Era só isso mesmo, muito obrigada Heitor! – agradeci.
— Por nada querida! – deu um beijo em meu rosto.
— Pai, eu ainda acho que um juíz Chewbacca fará a diferença. – Chase insiste.
— Chase, nem começa. Disse que não, é não! – Chase bufou como uma criança birrenta.
— Tchau pai! – diz mal humorado e se aproximando da porta.
— Tchau, e não se esqueça das suas obrigações! – o encarou.
— Amanhã eu não posso vir! – coçou a nuca.
— Novamente. – Heitor suspirou cansado. – Qual é a desculpa da vez?
— A Charli vai se mudar lá para casa e amanhã eu tenho que ajudar ela com as coisas. – Heitor nos olha e sorri.
— Tudo bem, pela Charli!
— Agora vai ser tudo pela Charli? Não sou mais seu filho não? Tudo Charli, Charli. Nunca vi tamanha ingratidão por alguém que sempre te deu amor. – diz fazendo o maior drama.
— Drama é a especialidade dele, saiba disso. – Heitor me avisou.
— Lembrarei disso, tchau Heitor, tchau Ricardo! – apertei a mão dele – Foi um prazer!
— O prazer foi meu! – Ricardo diz.
Saímos da sala de Heitor e nos dirijimos até o elevador.
— Que história é essa de juíz Chewbacca? – questionei assim que o elevador parou no estacionamento da empresa.
— Queria um juíz Chewbacca, sou muito fã de Star Wars. – suspirou. – Se isso vai ser de mentira eu queria ao menos uma coisinha minha nele.
— Coisinha? Um juíz Chewbacca não é uma coisinha. – digo rindo e ele dá de ombros. Entramos no carro.
— Você ficou chateada né? – perguntou quando já estamos em movimento.
— Com o que?
— Seu pai dar ordens sobre o dinheiro.
— Chateada não, mas irritada sim. Já não basta eu ter que assinar esse contrato, me casar praticamente obrigada, ele quer mandar! Eu já cansei de tentar ajudar ele e me ferrar no final! É sempre assim. Agora ele me arrumar essa... mulher que só quer o dinheiro dele. E o que vai acontecer? Todo o dinheiro que ele ganhar ela vai roubar! E o que vai acontecer depois? Nós vamos ficar falidos de novo e eu não vou me casar de novo porque eu vou deixar ele se ferrar! – digo de uma vez só.
— Respira mulher! Vai ter um ataque desse jeito.
— Eu... já... cansei! – meus olhos marejaram. Não dava para esperar chegar em casa não Charli?
— Não chora Charli, se seu pai quer entrar nessa furada deixa ele entrar. Você fez sua parte! – eu o encaro. Ele estava fazendo aquilo mesmo? Tentando me Consolar?
— Para onde vamos? – mudei de assunto.
— Almoçar, pois eu estou morto de fome.
— Eu também! – concordei. Seguimos a caminho de um restaurante. Ao chegar lá fomos muito bem recebidos. Nos sentamos e o garçom nos deu o cardápio e se retirou – Por favor me diz que hoje não vai ter guerrinha de comida! –ele me olha rindo.
— Não vai ter, relaxa.
— Ótimo. – voltei a ler o cardápio e resolvi pedir um Bife com batata frita e ele também. O garçom pegou nosso pedido e se retirou – Eu estou seriamente preocupada com você, você não me atazanou até agora.
— É que eu to meio cansado.
— Cansado? O que tanto fez que te deixou cansado?
— Eu estou cansado de não fazer nada.
— Será que não é hora do Senhor Hudson ai começar a ter responsabilidade? Afinal, esse casamento é para isso. – ele me encara.
— Ser responsável é tão chato! – reviro os olhos.
— Não é não. E no final você sai ganhando. – ele franze o cenho em me encara – Que foi?
— É que, sei lá. Isso está meio estranho.
— Isso o que?
— Eu e você. Sem brigas. Não é possível que eu esteja com tanta preguiça assim!
— Eu acho isso bom. Afinal, isso realmente não vai dar certo se a gente não parar de brigar.
— Talvez, mas eu amo te irritar. Não sei se consigo!
— Você é um mala sem alça!
— Obrigado! – nossa comida chegou e logo começamos a comer. Por íncrivel que pareça estavamos realmente nos dando bem. O que é estranho. MUITO estranho.
Terminamos o almoço e Chase pediu a conta e logo fomos embora.
Kisses, Karol
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