SONS DE PASSOS

AVISO: A história é de terror e horror. Sim, havera muitas cenas de mortes, então se não gosta não leia. O VOTO E COMENTÁRIO, é muito motivador, então, ajude-me, coleguinhas. Será tudo em terceira pessoa, pode ter sim um capítulo, sem ser 3 pessoa.

SONS DE PASSOS

Terceira Pessoa, 07h10

Paige senta-se no tronco de árvore caída, olhando ao redor, lembrando-se do motivo de estar nesse plano que matara muitos de seus colegas de classe. Mas, ela não poderia de forma alguma, sair, sabendo de tudo que aconteceu. Blackburn a mataria sem pensar. Ela, de fato, não liga para quem irá morrer, contanto que fique ao lado do homem que ama.

Ele não está para brincadeiras e Paige está mexendo com fogo.

Escutando seu celular tocar, estranhou por um momento, e lembra-se que o amado enviaria uma mensagem dando mais detalhes.

"Não brinque comigo ou será a próxima. Vire-se para direita." Blackburn.

Confusa, ela virou-se, lentamente, para direita, vendo Logan parado a olhando de longe e mais um pouco para esquerda, encontrou ele, apontando uma arma de porte grande, dando um largo sorriso para ela. Shields, levantou-se rapidamente, ao escutar um tiro sendo disparado em sua direção. Logan, faz o mesmo, mas correndo rumo a ela, que nega, ao ver Blackburn atirando contra ele. O sangue espalhou-se velozmente no chão, deixando-a atônica, atirada no local. O homem saiu da area, lentamente, comprindo mais um objetivo.

— Não... — Paige, sussurra para si, arrastando-se para longe, ficando atrás do tronco. — Não perde a cabeça. É o plano, boba. — limpa as lágrimas com agressividade. — Foca no plano, otaria!

Suspirando fraco, dobra os joelhos, tentando se proteger do vento. Por ser cedo demais, aos poucos o frio ficará mais agressivo, comparado a dois dias atrás. Nenhum dos alunos estavam preparados para ficar fora de suas barracas por tanto tempo, ainda mais por não saber onde estão localizado.

(...)

Shields, leva suas mãos, trêmulas pelo frio intenso que está se formando, até o bolso, para pegar seu celular, lendo a mensagem.

онец ближе, чем вы думаете." Blackburn

Corinne, também receberá a mensagem, acaba por apertar os olhos, sendo consumida pelo medo, mais intenso que o frio da floresta, no momento. O solo coberto pela neve, as árvores longas e folhas que deveriam ser verde, agora brancas, eram algo que mereciam ser apreciados por àquelas pessoas, caso, elas não estivessem tentando salvar às suas próprias vidas de um assassino em série que não hesitava em matar.

Afinal, esse era seu objetivo: matar todos que estavam fazendo parte daquela excursão.

Sons de tiros são ouvidos e todos acabam por correr, temendo por suas vidas, sem saberem que rumo seguir, apenas correndo para tentar se manterem longe o suficiente daquele monstro que estava os aterrorizando.

Os barulhos de passos pela neve densa tornam-se mais altos, concluindo-se que, as pessoas corriam. Com isso Mia, Corinne, Aisha, Salena, Grizz e Gareth acabam indo na mesma direção e encontrando-se subitamente no susto, de ter mais alunos vivos. Os suspiros longos que soltam, de alívio, quase são mais altos que o vento forte que se choca contra o rosto deles, presenteando-os com uma pequena amostra do frio que ainda está por vir.

— Estão bem? — Aisha, pergunta quando todos aproximam-se, não sabendo ao certo, se estão aliviados, por estarem juntos com mais chances de sobreviver, ou, medo por não saberem se, assim, irão facilitar para o assassino acabar com suas vidas.

— Tirando a parte que posso morrer a qualquer momento por um monstro que está à solta... É, acho que posso tentar ficar bem. — Com toda sua ironia, Grizz, diz. Coisa que, ninguém teve cabeça para achar graça, nessa condição que ambos estão.

Contudo, foi apenas uma resposta involuntária. Todos já parecem estar começando agirem, involuntariamente, até nos passos que irão dar, como se aos poucos estivessem perdendo o poder de comandarem seus próprios corpos.

A dor que o frio estava começando a causar em suas peles não agasalhadas corretamente e o medo que sentiam, é a única prova que ainda não estão começando a delirar devido às circunstâncias que estão vivenciando. Todavia, suas mentes continuavam trabalhando para manterem as imagens horríveis, que já presenciaram por conta do trabalho do assassino.

— Ou por uma hipotermia. — Schneider destaca, recebendo um olhar duro por parte de Mia.

— Por favor, não fale isso... — Mia diz, sendo interrompida por Gareth, que curva os lábios ressecados e roxos, devido ao frio, para cima em um sorriso sarcástico.

— Fala sério, olha onde estamos! — Ele ergue os braços, gesticulando ao redor. — Estamos em uma floresta coberta por neve, deve estar fazendo -1 graus e a tendência é ficar pior pela noite. Não temos comida, agasalhos suficientes, o sinal no telefone é difícil e nós nem sabemos como voltar para o ônibus. — riu. — Certo, esqueci da parte em que tem um retardado que está matando nossos colegas, ou seja, morremos de frio, de fome, ou pelas mãos daquele maníaco.

Todos ficam calados, refletindo e sentindo seus corpos tremendo, não só pelo frio, mas também pelo medo.

— Eu não quero morrer. — Cori, murmura, sabendo que ainda havia tantas coisas para viver, ela simplesmente não queria pensar na possibilidade de morrer nas mãos desse doente que, sem dúvidas, tinha se tornado seu pior pesadelo.

— E não vai. Ninguém aqui vai. — Aisha, tenta convencer mais à si mesma, que sua amiga.

— Vamos todos ficar juntos. — Mia, pronuncia-se, tentando pensar em uma melhor forma de tentarem sobreviver.

— Claro, assim facilita muito para o assassino já que ele não vai ter trabalho nenhum em sair procurando, vamos estar todos juntos mesmo. — Gareth, explode, com todo o sarcasmo que consegue tirar de dentro de si.

— Dá para calar a boca? — Aisha questiona, com raiva. — Nós só precisamos encontrar um lugar mais escondido para passar a noite, não podemos ficar aqui.

Todos concordam e eles começam a seguir o caminho que imaginaram ser o melhor e mais seguro, mas no fundo algo dizia para alguns deles que não havia nenhum lugar mais seguro naquela floresta.

— Eu estou com fome. — Salena diz, sentido algo dentro dela se apertar, mais precisamente na região do estômago, parecendo implorar para ela comer alguma coisa já que estava à horas sem colocar nada na boca. — Tipo, muito mesmo.

— Não temos comida.— Grizz, lembra e a garota logo aperta os olhos enquanto respira fundo, tentando se preparar psicologicamente para mais horas de fome já que tinha a certeza que comida era a coisa mais improvável de ser encontrada onde eles estavam.

Enquanto caminhavam, eles já podiam sentir as dores os incomodando, as respirações estavam mais ofegantes e o cansaço tomava conta deles.

— Meu Deus! — Todos ouvem o grito de Schneider, que estava mais a frente, e correm até ela, querendo saber o que estava acontecendo.

Em choque, ela só consegue apontar na direção a frente, aterrorizada demais para falar alguma coisa. Os outros parecem entender o porquê do choque visível.

— São... corpos! — Mia diz, sentindo uma ânsia repentina atingi-la ao ver a neve formando uma crosta pelos cadáveres que estão praticamente congelados.

— Eu acho melhor ficarmos por aqui hoje. — Aisha, começa, mas Corinne já nega.

— Eu não vou ficar aqui vendo esses corpos o tempo todo, não tenho psicológico para isso.

— Pensa bem, o assassino matou essas pessoas aqui, provavelmente ele não voltará para o mesmo lugar. Não agora. — Explica. — É questão de sobrevivência, temos que ser inteligentes.

— Sem falar que estamos cansados e já está anoitecendo, não temos muita escolha. — Gareth completa, e a policial concorda com ele.

Eles conseguem convencer Corinne a ficar, logo todos se juntam, buscando um meio de manterem-se aquecidos o máximo que puderem, temendo que a temperatura de seus corpos baixe drasticamente ao ponto de sofrerem uma hipotermia.

Eles não faziam muita ideia de quando tempo estavam no local, perto um do outro, tentando se livrar do frio que só se tornava mais intenso à medida que o céu escurecia. Ninguém tinha noção que o tempo fosse os torturar tanto como estava fazendo, seus lábios roxos e ressecados, suas peles com tonalidades estranhas e mãos dormentes de tão congeladas, eram a prova que eles talvez não fossem aguentar muito tempo.

Mas eles só precisavam ser fortes o suficiente para conseguirem encontrar um meio de voltarem para casa, vivos.

— Minha pele está parecendo a de um cadáver. — Salena comenta, rindo e analisando as próprias mãos, vendo a tonalidade acinzentada como de cadáveres quando perdem todo o sangue.

Eles tinham a certeza que a situação não poderia piorar, mas tinha alguém na floresta, cruel o suficiente para matar pessoas sem nem hesitar, que tinha planos para fazer da vidas deles um verdadeiro inferno.

Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente. — William Shakespeare

Tradução: 
Конец ближе, чем вы думаете. — O fim está mais perto do que você pensa.

DEUS DO CÉU! Estou extasiada que todos finalmente se encontraram, real. O que vocês acham que vai acontecer agora que estão juntos? ESPERO não demorar muito. Alias, o comentário de vocês é extremamente importante, é motivador, sabe? Espero vê-los abaixo.
Até logo.

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