EPÍLOGO

 EPÍLOGO.

Terceira Pessoa, horário não identificado.

FICHA TÉCNICA, PACIENTE:

FUGITIVO PERIGOSO.

ANDREW BLACKBURN FEDOROV DUSKIN

IDADE: 32 ANOS.

INÍCIO: 15 ANOS.

NÚMEROS DE MORTOS: 54.

PARENTES: NÃO IDENTIFICADOS.

RELATÓRIO, Nº 122 — Cyzarine Morozov Petrovich, PSICÓLOGA:

"Para os médicos psiquiatras, a psicopatia não é uma doença mental tampouco os psicopatas não são denominados loucos, haja vista não apresentarem características convencionais dos portadores de personalidade anti social tais como: desorientação ou qualquer tipo de perda da consciência, delírios ou alucinações, sofrimento mental ou emocional, etc. Pelo contrário, os chamados psicopatas são pessoas que se relacionam extremamente bem, são articulados e convincentes em suas falas e possuem um raciocínio frio e calculista que se alia a uma incapacidade de tratar as pessoas que os rodeiam como seres humanos pensantes e portadores de vontade própria."

"Um psicopata é uma pessoa com inteligência acima da média, eles têm perspicácia aguçada e altíssima capacidade de conseguirem o que querem por meio da sedução e do convencimento. Os psicopatas são incapazes de sentir compaixão por outras pessoas, tendo emoções superficiais. Contudo, engana-se quem pensa que um psicopata é uma pessoa que não demonstra afeto. Pelo contrário, eles são inteiramente capazes de demonstrar amizade, consideração, carinho, pois aprenderam a imitar as pessoas normais, a se fazerem de ingênuos e inocentes. Adquirem facilmente a simpatia e o carisma das pessoas, mas tudo isso é teatral, falso, superficial, apenas um meio, como a mentira e a capacidade de sedução, do qual ele se utiliza para atrair e manipular sua vítima."

RELATÓRIO JURÍDICO:

"Assim, se declarado incapaz, os atos praticados pelo privado de discernimento serão nulos, não se aceitando a tentativa de demonstrar que, naquele momento, encontrava-se lúcido. É que a incapacidade mental é considerada um estado permanente e contínuo."

AGORA, 17h00

Após conseguir despistar Blackburn, Corinne, sentia-se mentalmente e fisicamente exausta de fugir. Com a fraqueza nítida, seu corpo despenca caindo na neve, sentindo o ar faltar. Patrick com medo de morrer, decide pegá-la no colo, e volta a correr, sem olhar para trás, sem saber que o homem desistira de ir atrás dos dois.

Voltando para cabana, Andrew, frustrado por não ter conseguido dizer tudo o que queria para sua amada, e, sabendo que ela não iria mais acreditar em si, depois do que assistir. Burro. Inútil. O plano não estava sendo como ele imagina ser. O começo era capaz de mudar tudo. Poderia aparecer fazendo-se de herói e matando a todos depois de dopar Cori, mas o plano iria dar errado. Afinal, Andrew Blackburn, nunca foi um herói de verdade, nem mesmo para si como pessoa humana. Nunca foi capaz de amar ninguém, como estar amando Corinne. A garota bronzeada que mora na Rússia.

Andrew, seria apto para dizer toda a verdade? A verdade que faria a garota morrer. Não... Ele é apenas um psicopata doente, atrás de uma vítima. O homem só não esperava que, Schneider, fosse uma pessoa forte e capacitada para fugir dele. E, nem mesmo, Shields, conseguiu sobreviver das garras dele.

Com seu jeito príncipe, ao longo dos anos, já matou milhares de mulheres: burras, em seu vocabulário. Mas, não Corinne... Ela não é superficial como as outras.

OUTRO LADO DA FLORESTA — HORÁRIO NÃO IDENTIFICADO.

O grupo sem saber o que fazer, qual atitude tomar, após a fala de Aisha. Mantiveram-se sentados por alguns minutos, até que Salena, decide pronunciar-se.

— Vamos nos dividir... Ou uma pessoa tenta achar a estrada, não sei! — treme a cada palavra dita.

— Certo, concordo com você, Salena. — Mia, levanta-se, cruzando os braços, olhando ao redor.

— Pode ser bobeira, mas, uma pessoa poderia decorar o número desse celular, e, assim que encontrar alguém, pedir para rastrear... — murmura, Grizz, olhando para a menor.

— Eu vou! Aisha não pode por ser policial. Mia, única professora viva. Seria melhor deixar todos os meninos juntos, força; olá machismo. — riu, irônica. — Vocês seguem o sangue e assim encontrariam, Corinne. Viva ou morta.

— Beleza. — Aisha, a olha orgulhosa, mesmo sabendo que existe um ódio entre as duas. — Decore o máximo que conseguir. Tome cuidado, principalmente, no chão. Não sabemos o que ele fez. Marque o local da saída assim que encontrar alguém, para não esquecer de qual parte da floresta veio. Com sangue seria o ideal.

— E se sentir que a pessoa não é confiável, corra. — Gareth, fala. — Pode ser um cúmplice dele. Caso, a pessoa dizer que é melhor ir pela floresta, fuja. Você sabe correr e decorar, não erre. Salena, nossas vidas está em suas mãos agora.

A menor concorda, mesmo sabendo que pode morrer. Ela daria a vida para conseguir ao menos um telefone. Abraçando os colegas, decide partir, para ganhar mais tempo.

— Acha que ela irá conseguir? — Mia, questiona, os olhando.

— Sim.

E, assim decidem que era a hora de partir em busca de Schneider.

OUTRA PARTE DA FLORESTA — HORÁRIO NÃO IDENTIFICADO.

Patrick, coloca a jovem no chão, suspirando fracamente, por ter carregando-a na neve densa. Fechando os olhos por meros segundos, as lágrimas caem minuciosamente por seu rosto, sentindo o medo corroer o corpo, não se importa com os soluços altos. O rapaz não aguentava mais correr sem saber para onde ir. Sempre temendo pelo pior, imaginando ser os únicos vivos. Se perguntava porquê concordou ir para esse passeio maldito, achando que seria melhor espairecer um pouco, dos pensamentos suicidas que a cada segundo aparecia em sua mente.

Refletindo o porquê do homem querer matar todos e ter desistido de avançar até ambos. Sentindo Corinne, se mexer, abre os olhos, vendo-a sentar-se ao seu lado, confusa.

— O que aconteceu? — a menina, questiona, o garoto.

— Você ficou fraca e acabou por desmaiar. — ela arregala os olhos. — Relaxa, ele não veio atrás de nós.

— Eu desisto. — molha os lábios totalmente ressecado.

— Não podemos! Acredito que alguém ainda esteja vivo e conseguirá encontrar ajuda. — nem ele mesmo acreditava nisso, mas precisava fazê-la acreditar, para também se manter lúcido.

— Quem irá nos ajudar? Mia, Aisha, Salena, Gareth e Grizz, estão sem nenhuma comunicação, Patrick! Estamos no meio do nada, caso não percebeu, amado.

— Precisamos tentar. — continua a dizer.

— Agora o que nos resta, é alguém vir até nós. — ela olha para o lado.

— Pode ser maluquice... Se ele se escondia na cabana, é sinal que tem armas por lá...

— Você não quer fazer isso... — Schneider, aperta as mãos, olhando-o com o cenho franzido.

— É o único jeito, Corinne! Ou eles nos acha ou achamos ele, e o matamos.

— Vá sozinho, por quê não vou me arriscar ir até cabana, só para tentar achar alguma arma. Aliás, e se encontrar, né. — explica, calando-se em seguida.

— Certo. Também não irei sozinho para o matadouro. — ele riu debochado, mas não recebe nenhuma resposta.

— Por quê a nossa faculdade? — Cori, torna a olhá-lo, dessa vez confusa. — Era só ter explodido o ônibus. Isso para ele é um jogo psicológico, onde todos tentam salvar a si mesmo, sem pensar no próximo. E acabam por terem feito a própria cova. Foi tudo arquitetado, planejado. E, escrupulosamente, conseguiu convencer, Martina, aquela vagabunda. Não consigo entender... O que ela ganharia com isso?

— Não sei. — suspira, receoso. — Eu, realmente, não sei lhe dizer. Mas, o plano inicial, nitidamente, não era esse, de fato. Ele a enganou, e caiu feito pato.

LOCAL NÃO IDENTIFICADO

Salena, encontrava-se assustada, olhando sempre ao redor, com medo de não conseguir ajuda para seus colegas. Se perguntando se é capacitada para ter feito a proposta de ir em busca de alguém. Suspirava a cada passo que dava, tremendo de frio, já que suas vestes, aparentava estar, completamente, molhada pela neve. Tentando ao máximo enxergar ao menos uma estrada.

Andando mais um pouco, teve o vislumbre de avistar um carro. Correndo mais rápido, ela chora de alegria, ao perceber que era um automóvel da polícia.

Deus, obrigada! — pensou, a jovem.

Caminhando até o mesmo, ela encontra dois policiais dentro, mortos, com uma bala na cabeça e outro sem os olhos, enquanto a cabeça pressionava a buzina. Pensa, pensa... Tirando força do além, a menor, consegue retirar os dois corpos, os jogando no chão, pedindo desculpa a Deus por tal ato. Era sobreviver ou morrer. Olhando o interior da viatura, notou a falta das armas dos homens pelo local.

Ele passou por aqui. — pensará.

Entrando no veículo, fechou a porta, agora, procurando as chaves. Após, achá-la, posicionou-a na direção. Respirou fundo, agradecendo mais uma vez. Tocando o rádio, tentava lembrar como o objeto ligava, assim que lembrou, acionou a polícia:

— Olá, aqui é Salena Chuchnova, estamos perdidos com um psicopata que matou metade dos alunos. Precisamos de ajuda, por favor... Quem estiver escutando, venha. — fala, trêmula, não recebendo nenhuma resposta. Mexeu nos outros botões, ouvindo barulhos e vozes. Deus! — Câmbio, aqui é Salena Chuchnova, estamos perdidos com um psicopata, que está matando alunos em uma floresta. Por favor, se alguém estiver do outro lado, diga ao menos "ok".

Câmbio, estamos na escuta.

— Jesus Cristo! Por favor, ele vai nos matar. Ele está perseguindo Corinne Schneider pela floresta. Estamos com a policial Aisha Schmidt. Viemos a um passeio junto com a faculdade. O ônibus foi explodido por ele. Nos ajude ou iremos morrer em breve. — resume tudo. — O nome dele é Andrew Blackburn. — ele não escuta muito bem.

Agente Aisha Schmidt, está com você nesse momento?

— Não, alguém matou os dois policiais... Moço, pelo amor, de Deus, apenas rastreia essa viatura! Rápido. — explode, temendo pelo pior.

Procure pela identidade deles, por favor. — pede. — Já estamos rastreando, Senhorita Salena.

Abrindo alguns compartimentos, ela encontra uma identidade.

— Certo, Yerik Gusyeva. — encostando-se no banco, ela respira aliviada. — Moço do céu!

Conseguimos rastrear-lo, Senhorita. Não se preocupe, estamos a caminho.

— Mande reforços. Uma viatura não irá dar conta dele. — fala, reparando ter alguém atrás de uma árvore.

Vocês estão há mais de uma semana desaparecidos. — ela arregala os olhos.

— Policial, se eu mover o carro, vocês perdem o rastreio? — pergunta, vendo o tal homem ergue um rifle.

Não, por quê? — confuso, o rapaz questiona.

— Ele está agora apontando um rifle maior que a perna na minha direção. Eu espero, realmente, que vocês tenham conseguindo. — Salena, liga o carro, olhando para trás. Era a única opção. — Diga a todos que eu tentei.

Senhorita, cal... — o rádio desliga.

O som do disparo é escutado de longe. Corinne, Patrick, Aisha, Mia, Grizz e Gareth, escutam, e começam a correr. Chuchnova, dá ré, sem olhar para trás, apenas o olhando, e o vendo atirar mais uma vez, sentindo a bala passar perto de seu ouvido.

Salena, não perceberá, que o rapaz, não estava mandando reforços. Ele não acreditou, pois eles já os consideravam mortos. Mas, o policial, está prestes acreditar. Todas as delegacias se uniram para achá-lo. Andrew Blackburn Fedorov Duskin, estava sendo procurado há mais de 18 anos. O delegado Allarick, esperava encontrar algo a mais.

Blackburn, desiste de continuar atirando na menina, assim que a perde de vista. De onde estava, retira o pequeno controle, sorrindo para si mesmo. O show começou.

Um. Ela me ama.

Dois. Ficarei com ela para sempre.

Três. É o fim deles.

O país da Rússia escutou o som das explosões. O caos começa. O medo aparece. Eles temem pelo pior, crendo ser uma guerra. Mas, afinal... Agora, a polícia, acredita na menina Salena? O próprio presidente, decide pedir informações de que lugar surgiu a explosão. E é nesse momento, que o delegado, é surpreendido pelo policial, ofegante.

— Esse nome te lembra alguém? Aisha Schmidt?

— Minha filha, Soldado. — ele ergue-se, esperando.

— Uma aluna, Salena Chuchnova, nos comunicou. Rastreamos, mas, eu, não acreditei... A explosão veio da mesma localização que a achamos.

— Você é um incompetente! Se mais alguém morrer, haverá consequências para o seu lado. Lembre-se disso. — pegando o telefone, mas fica abismado ao atender uma ligação. Presidente da Rússia. — Senhor, Presidente, ao seu comando.

Preciso que seu batalhão vá de encontro a explosão.

— Senhor, lembra-se do ônibus de passeio que saiu da faculdade e está desaparecido há uma semana? — o homem, concorda, pedindo para que continue. — Alguns alunos encontram-se vivos...

Ele é interrompido, pelo jovem policial, ao colocar a ligação no viva-voz.

— Senhor, presidente, sei que sou um mero Soldado. Mas, esses alunos, estão correndo grande risco de vida. Um homem está matando todos no local. O nome dele é Andrew Blackburn, consegui entender isso. E ele tentou matá-la. E, provavelmente, ele esteja fazendo isso, Senhor. — ele respira fundo, recebendo o olhar furioso do Delegado. — Fui imprudente em não acredita-lá, mas irei aceite, prontamente, as consequências. Mas, eu lhe disse que mandei reforços. A jovem pediu mais de uma viatura.

Mande a localização. Mandaremos todos os batalhões atrás deles. Quero que cerque a floresta inteira.

A ligação cai.

— Você o escutou.

FLORESTA IDENTIFICADA. JÁ LOCALIZADA.

Após as bombas serem acionadas, todos correm, deixando Gareth, sem perceber, perto de uma estrada, repleta de neve. Os estilhaços estavam em sua perna. Ao longe, ele pôde avistar carros e alguns homens de pretos saltando deles, indo para cima, do rapaz, que chorando, mas não pela dor e sim por saber que estaria vivo e salvo.

— Nome.

— Gareth. — ele é erguido, sendo carregado, até um dos carros e agasalhado por dois cobertores.

— Onde estão os outros? — um homem sem máscara aparece, oferecendo uma touca.

— Assim que escutamos correndo, mas acabei sendo ferido. — responde, com medo. — Salena, acionou vocês, correto?

— Sim, garoto. Agora preciso que fale os nomes de seus colegas vivos.

— Salena, Mia, Aisha, Grizz... Acho que Patrick e Corinne, estão vivos. Mas, não sei bem. Na verdade, se os dois estiverem juntos, estarão.

— Explique.

— Isso só está acontecendo porque Andrew Blackburn quer Corinne. É ele quem está matando todos. — explicou, respirando fundo.

— Certo. Você ficará aqui, vamos atrás deles.

Que eles os encontrem o mais rápido possível. — pensará, o adolescente.

— Ele está sozinho? — o delegado o questiona.

— Parece que ele matou todos que estavam o ajudando. — o mais velha arqueia a sobrancelha. — Não lembro-me agora, desculpe.

— Não peça desculpa por algo que não fez, meu jovem. — concordando, ele respira, mais uma vez, aliviado.

ALGUM LUGAR DA FLORESTA.

Aisha, Grizz e Mia, encontravam-se ofegantes, diante de tanto barulho. Estavam longe de encontrar Corinne, mas perto suficiente de bater de frente com Andrew Blackburn, que os observava atrás de uma árvore e escutando tudo.

— Será que Salena conseguiu? — Mia, pergunta, olhando os alunos aflitos.

— Creio que s... Estão ouvindo? — Aisha, se interrompe, rindo.

— Não acredito! Porra! Finalmente vamos dar o fora daqui, pessoal! — Grizz, grita, abraçando as duas.

Blackburn, também escutará a sirene, aproximando-se cada vez mais do local. Assim que o barulho sumiu, é a hora dele atacar.

— Achei vocês! — ele fala alto, chamando a atenção deles, que separam-se para olhar o homem armado.

— Seu merda! Andrew, você vai morrer, desgraçado. — Aisha, grita. — É o seu fim, babaca incompetente.

— Como sabem meu nome? — Drew, questiona, rude. Recebendo gargalhadas deles, deixando-o mais furioso com tal descoberta.

A policial apenas balança o celular, sorrindo sínica.

— Isso não é nada, perto do que está pra acontecer. — ele ri. — Matei metade dos alunos... Já encontrei minha namorada.

— Namorada? Seria esse o termo correto, para alguém que a perseguiu? Psicopata. — Mia, fala, sem medo de morrer.

Coitada...

— Ela foi embora.

Um tiro é o suficiente para eles calarem a boca. Mente a mil.

— Ela não poderia ter ido embora! Corinne é minha. Minha. Minha. Ela não devia! Não mesmo. — atordoado, ele aponta a arma na direção de Grizz, que fica alarmado.

Deve matá-la.

Esse não é o plano.

Faça isso... Ela mentiu para você, Andrew...

Não posso. Eu a amo.

Não a ama. Ela quer matar você. Mate-a primeiro.

Concordando para o nada. Ele virou-se caminhando para longe, deixando os três confusos.

— O que foi isso? — Mia, pergunta para Aisha.

— Não sei.

— Tem alguém por aqui? — eles começam a escutar passos próximos, e travam no mesmo instante. — É a polícia!

— Aqui! — ambos gritam. — Finalmente.

— Estão todos bem?

— Sim. Na verdade não. Precisam achar Corinne o mais rápido possível. Andrew vai matá-la se a encontrar. Por favor. — Aisha, implora.

— Senhorita, estamos fazendo o po...

— Deixem-me ir junto. Eu o conheço. — Schmidt, novamente, tenta, o persuadir.

— Não podemos deixar. Sinto muito.

A jovem concorda, sendo abraçada por Grizz e Mia. Sentiam-se aliviados por estar seguros.

PRÓXIMOS A CABANA.

Corinne e Patrick, decidiram voltar à cabana e refazer o caminho dos corpos mortos. Ambos pensará ser a melhor opção. Afinal, que pessoa voltaria para o mesmo local onde matou as vítimas? Andrew Blackburn, seria capaz disso. Tanto que mesmo dentro da cabana, ele os observava percorrer em sua direção.

Eu observo você, Corinne.

— Sabe, Patrick, sinto falta de casa... — Cori, o olha, sorrindo em meio ao caos.

Ela só pode sorrir para mim.

Correto. Mate-a da melhor forma.

— Também sinto, Cori. — abraçando a menor, trêmulo, já pelo frio.

Retirando a mascara que cobria seu rosto, Blackburn, aproxima-se da porta, segurando seu facão, totalmente, afiado.

— Você namora, né? — o mais velho a interroga, risonho.

— Sim. Ele é estranho. — ela ri.

— Ama?

— Muito. — o homem atrás dentro da cabana, abre seu melhor sorriso, abrindo a porta, dando de cara com Corinne Schneider.

— É ele.

— É o meu namorado, Patrick. — a morena, olhou novamente, para frente, afirmando ser ele. E confusa com a reação do colega.

Andando para trás, Patrick, tenta puxá-la, mas Drew é mais rápido, dando um abraço longo, sorrindo macabro para o garoto.

— Corinne, saia de perto dele, por favor. — tentando mais uma vez, chamar a garota, ela desfaz o abraço, voltando seu olhar para adolescente.

— Eu mandei nossa localização para ele. Calma. Ele com toda certeza chamou ajuda. — ela andou até o mesmo, notando o olhar de desespero e vazio. — Está bem? Respire fundo.

— Foi ele que matou todos. — ele sussurra, tremendo. — Se ele está aqui. Cadê a ajuda?

— Não é possível.

— Acho melhor você soltá-la. — Andrew, se pronuncia, próximo de sua amada.

O menor, sem pensar, puxa a menina. Sorrindo largo, Blackburn agarra o cabelo dela, a puxando para trás, fazendo-a cair no chão, chorando alto.

— Corre, Patrick! Corre! — gritando, ele apenas concorda, sabendo que fez o maior erro da sua vida, deixando-a para morrer.

— Amor... Eu e ele não temos nada... Vamos para nossa casa, tá bom? — Corinne, tenta manipular o homem.

Eles tem sim. Mate-a. Schneider traiu sua confiança. Mate-a.

Ela me ama.

— Eu te amo, babe. — murmurando, próxima a ele, após ser puxada pelo cabelo, com os rostos colados.

Ela é só mais uma. Não o ama de verdade.

— Abaixa isso, por favor. — novamente, tenta.

Mate-a. Mate-a. E ache sua próxima vítima.

Deixando a boca, próximo ao ouvido da amada. Ele sussurra, sorrindo:

Assegurarei em ser o seu melhor e mais amargo pesadelo.

Enfiou o facão em sua barriga, ouvindo-a gritar e jorrar sangue, deixando-a cair no chão.

As extensas seis horas de viagem não a desanimou em chegar até aqui; posso constatar a adrenalina fluindo em seu corpo ao adentrar a profundeza da floresta, sem pressupor a penumbra escura que a perseguia entre o matagal e as colinas compridas. Você esperava somente uma simples excursão da universidade, assim como os demais alunos estúpidos, no entanto, você irá encontrar alguém tenebroso o bastante a ponto de fazer sua alma retorcer-se em pavor. — pensará o homem.

Novamente, ele crava o objeto, girando-o lentamente, observando a quantidade excessiva de sangue espalhar pela neve, tornando-a vermelha como uma bela rosa. Corinne é como uma rosa, sem os espinhos é apenas uma rose sensível, e assim é com a menina sem ninguém. Enfraquecendo aos poucos, tentará em entender o motivo de tanta dor e raiva nos olhos do amado. Escuros como a morte; sem vida ou brilho com antes. Era tudo uma farsa? Nunca houve amor?

Acariciando o rosto da morena, os olhos perdendo o lindo brilho que antes tinha, toda vez que a olhava pela tela.

Termine e fuja.

Pegando uma pequena faca; começa retirando os olhos tão belos como o sol, escutando-a resmungar de dor. Para, ele, é uma orquestra. Isso era amor. Assim, Schneider, nunca poderia olhar para mais ninguém, nem mesmo para ele. Seus lábios tão convidativos. O homem sem nojo algum, selou lentamente, o lábio sujo de sangue. Doce como mel. Logo, cortando-o em seguida. A jovem já sem vida, estava com os braços em torno do corpo, banhado em sangue.

Morta.

Erguendo-se e analisando seu trabalho, ele larga os dois objetos usado para matá-la ao seu lado, sem ligar para suas digitais que encontrava-se no cabo. Virou-se, saindo do local, deixando o cadáver estirado, para os policiais encontrá-la.

Mais uma vez, seu trabalho estava feito. Um dia ainda irão encontrá-lo? Vivo ou morto? Essa é uma questão que nem mesmo o próprio presidente pode saber. Afinal, Andrew Blackburn Fedorov Duskin, está foragido há anos e até hoje nunca o encontraram. Ele é capaz de se esconder, camuflar a si mesmo, para continuar com sua mera vingança.

Psicopatas nunca amam. Apenas finge para capturar sua isca. Ou melhor, a próxima vítima. e ele está indo atrás da seguinte vítima.

Fuja.

Corra.

Ele vai te encontrar. E prepare-se, será um inferno. Nem mesmo Deus, te salvará dele. O próprio Diabo.


GALERA!!! TALVEZ, esse não seja o melhor capítulo para vocês. Mas, eu amei e estou amando a forma como acabou a história. Afinal, psicopatas não amam nem a si mesmo, quem dirá uma pessoa. Isso só mostra que qualquer ser humano é capaz de fazer tal ato. Massacres planejados. Mortes inesperadas. Corinne Schneider é uma vítima, que, uma hora ou outra, iria saber da verdade. Sendo boa ou ruim.


Espero que, vocês, realmente, tenham gostado do capítulo, assim como da história. Foi um imenso prazer escrever essa maravilha!! Deixem nos comentários suas indignações...Amo vocês.

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