#brutocomoumaflor

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"Seu nome faz jus ao perfume que exala de mel, devido à sua delicadeza e beleza, seu aroma atrai desde crianças a adultos"

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Minha mãe sempre foi e sempre será meu refúgio, desde que eu me conheço por gente sou acudido por ela após decepções. Ela era a única, tirando o Taehyung que conseguia fazer isso. Fiquei meses sem vê-la e não sei como aguentei, senti falta dos seus abraços, seus beijos em minha testa e principalmente, da sua proteção.

— Meu filho, você não vai me dizer por que estava chorando? — Ela pergunta assim que levanto minha cabeça do seu colo. Vim para cá direto do restaurante. Aos prantos.

Eu não poderia dizer que era novamente devido ao mesmo motivo. Era uma humilhação para mim ter que admitir isso em voz alta.

— Mãe eu... — Paro assim que ela me abraça de repente.

Sim, ela sabia.

— Filho você precisa falar com ele, independente do que aconteceu agora.

— Mãe, eu já disse que não é tão simples assim, isso ainda dói. — Finalizei apontando para o meu peito.

— Ele vem aqui todo final de semana, isso desde que você foi para New York. — Ela troca de assunto já em pé indo para a cozinha.

Espera um pouquinho. Ele vem aqui TODO final de semana? Como? O quê?

— Oque mãe? — Fui atrás dela.

— Ele vem aqui filho, nós conversamos e ele sempre faz nosso almoço e uma deliciosa sobremesa. Ele sempre foi bom na cozinha. — Ouvir aquilo sair da boca da minha própria mãe estava me deixando estranho. Por que ele vem aqui? Eu não autorizei ele.

— Não só na cozinha... — Sussurrei me sentando no banco que tinha na frente da bancada assim que lembro do desastre que aconteceu na festa anos atrás. Que porra que eu estava pensando?

— Oque disse filho? — Minha mãe fala rindo. Ela escutou muito bem.

— Eu disse por que ele vem aqui? Deixei bem claro que não queria ele aqui mãe.

— Meu filho, a casa é minha, e antes de vocês terem se desentendido ele era muito frequente aqui, então não é tão fácil assim desacostumar.

— A questão aqui, senhora simpatia é que ele é um babaca, um babaca que machucou seu filho, você não liga? — Falei indignado. Minha própria mãe estava me traindo, onde já se viu?

— Se você sentasse com ele e conversasse tudo o que tem que conversar, iria ver que ele não é tão babaca assim meu amor. — Minha mãe termina rindo, isso só pode ser brincadeira. Meu Deus, por que isso?

Como esqueço aquele cara se nem minha mãe me ajuda?

— Tem um negocinho no seu quarto, se já não estiver sido abduzido só pela sua demora a vir aqui em casa. — A olhei com um olhar confuso. Oque ela aprontou?

Sai correndo da cozinha, a casa ainda era a mesma desde cinco anos atrás. Minha mãe que vinha me ver em NY, porque eu queria mesmo evitar rever certas pessoas. Meus quadros de quando eu era criança ainda decoravam o corredor, segui para a última porta do corredor, meu tão querido quarto, abri a porta branca e vejo que nada mudou desde que fui embora. As paredes com vários tons de azul estava intacta com meus pôsteres e fotos com minhas pessoas preferidas, infelizmente tinha várias com Jungkook.

Foi nesse quarto que tomei a pior decisão da minha vida, a de querer seguir com a ideia de que eu e o Jungkook poderíamos ser mais que amigos. Será que se eu não tivesse feito ou pensado nada disso a situação estaria melhor?

É isso que me pergunto diariamente. Droga que porra que fui fazer?

Me sento na cama, ainda era tão macia. Olho para a minha mesinha no canto do quarto, tinha uma caixinha preta junto da minha bagunça na mesa. Era isso o "negocinho" que minha mãe falou? Procurei por algo diferente no quarto, mas não achei nada fora do normal, só aquela caixinha. Levantei e fui até a mesma. Me sentei na cadeira que tinha na frente da mesa e peguei a caixinha. Isso tinha a cara do meu pai. Meu pai estava sempre me presenteando com coisas estranhas, mas aquilo não parecia estranho. Não mesmo. Abri o objeto e me surpreendo com uma pulseira prata com vários pingentes de flores. Eu estava confuso. Por que minha mãe me daria isso? Isso parecia estar aqui há muito tempo, a caixinha estava com um pouco de pó, mas a pulseira estava intacta. Me aproximei mais da pulseira e vi que tinha algo escrito atrás.

"Minha florzinha"

Agora meu coração não estava normal, meu peito aperta com força e rapidez. Me levantei rápido colocando a mão na boca, eu estava em choque. Que porra é essa?

Jungkook era e sempre foi o único a me chamar assim.

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5 anos atrás

— Eu queria entender essa sua paixão por flores, Ji. — Jungkook olha para mim assim que deitamos na grama do colégio. Era nossa rotina esperar os meninos assim.

— Você não precisa entender nada, senhor Jungkook. — Respondo ele o olhando e rindo.

— Mas quero entender, você por acaso quer ser florista?

— Amo todas as flores e isso já tá em mim desde criança, eu nunca pedia presentes para os meus pais, pedia flores. Geralmente eles me davam lírios por serem minha flor preferida. Quando minha vó morreu ela disse uma frase que nunca esqueci. "Faça sua vida serem iguais flores, as mais doces e coloridas Jimin". Desde então não deixei de amar flores. Elas realmente trazem cores a minha vida. — Terminei sorrindo. Jungkook agora me olhava estranho, isso estava me deixando com vergonha.

— Você é tão lindo sabia? — Jungkook falou e com sua mão direita tirou alguns fios dos meus olhos. Meu corpo estava dormente. Meu coração estava disparado. Eu estava vermelho. Ele não pode brincar assim comigo.

— Para com isso Jungkook. — Desviei meus olhos para o céu azul. Ele sorriu e continuou me olhando. Jungkook estava estranho.

— Agora você é minha florzinha, sempre vou te chamar assim e somente eu posso chamar escutou? — Ri da sua fala. Ele estava brincando né? Ele não iria me chamar de minha florzinha mesmo, certo?

— Vou te chamar de Bad Boy falido, pode ser? — Continuei a brincadeira. Olhei para ele que já me olhava.

— Me chame de seu, eu não me importo. — Senti um choque assim que Jungkook termina a frase, o que ele tá falando? Não consigo dizer nada e dou graças a Deus que os meninos chegaram.

— Vocês viram quem tá grávida? — Taehyung, o fofoqueiro nato, senta em meu lado e se eu estivesse no meu estado normal gostaria de saber com urgência, mas meus olhos ainda estavam em Jungkook, assim como os dele.

Ele estava sorrindo e eu também. Estranho.

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Dias atuais

— Tô te falando que ele quem deu sim. — Taehyung fala assim que deita na minha cama.

Hoje dormiremos aqui na minha mãe. Passei o dia inteiro segurando aquela maldita pulseira. Eu não queria criar expectativas e ilusões de que foi Jungkook mesmo que me deu isso.

— Pode ter sido meu pai Tae. — Falei encarando o objeto pela milésima vez no dia.

— Para de querer acreditar que não foi o Jk, porque foi ele. Ji ele é o único que te chama assim.

— Chamava. — Corrijo Taehyung.

— Você é um bobo mesmo hein. Ele ainda te chama assim tá, só não na sua frente. Ele tem amor a vida dele. — Coloco a mão na boca assim que percebo que ri do que Tae falou.

— Você lembra quando o Taylor começou querer te chamar assim e o Jk logo mandou o papo para ele? Tenho certeza que o Jun iria arrebentar o Taylor. — Falou rindo.

— Jungkook sempre tão imaturo. — Falei e Tae me olha com cara de desânimo.

— Ele gosta e sempre gostou de você, Park Jimin.

— Sabia que mentir é feio, Kim Taehyung? — Falei e joguei um travesseiro nele.

— Não vou me cansar de dizer o quanto você é idiota, Jimin.

— Você já ligou para o Hobi? — Pergunto assim que pego meu celular que estava na minha mesa. Claramente queria trocar o assunto.

— Já, ele disse que ele e o Yoongi iriam para a casa do Jungkook. A sobrinha dele está lá. Ela sempre pergunta de nós, principalmente do Jimi dela. — Ele me encara e sorri por lembrar dela. Uma princesa ela. As circunstâncias fizeram eu nunca mais vê-la e isso dói também.

— Que saudade da princesa. — Taehyung me olha sugestivo. Eu sabia o que ele estava pensando com aquele sorriso.

— Não, eu não vou. — Avisei antes que ele fale algo.

— Nossa, eu não falei nada Ji, eu hein.

— Eu te conheço rapaz, sei bem o que tava pensando. — Taehyung faz aquela cara de sonso.

Quem não conhece Taehyung que o compre.

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Taehyung roncava do meu lado, ele sempre dormia em noites de filmes, e isso nunca mudou. Me assustei com o toque de seu celular sinalizando que alguém mandou mensagem. Me assustei ainda mais quando o telefone dele não parava de apitar. Peguei o mesmo com medo de ser algo grave e vi terem várias notificações de mensagens do Hobi. Eu não iria ler até ver o nome de Jungkook aparecer na última mensagem.

Amor gostoso
| Amor
| Amor
| AMORRR?!?!
| Kim Taehyung
| Porra
| Você nunca demora quando é fofoca, estranho🤔
| Tá foda-se
| Adivinha quem tá apaixonado?
| Ele mesmo
| Jungkook :)

Jungkook estava apaixonado? Ele estava... apaixonado. Por quem? Parando para pensar, na verdade, essa resposta estava clara demais para mim.

Jungkook estava apaixonado por Hyund.

Pelo menos ela conseguiu, não é? A única pessoa que o fez se apaixonar. Ele estava apaixonado. Jungkook. Apaixonado. Que loucura, não? Loucura também estava o aperto em meu peito, sentia a mesma sensação de quando perdi minha vó.

Definitivamente eu havia perdido ele, não que eu não quisesse que isso não acontecesse. Jamais. Agora eu poderia esquecer tudo não é?

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Set Me Freeeeeeeeee
Oiii lindezas. Tudo bem? Espero que sim!
Amanhã tem att novamenteeeeee

O que acharam do capítulo de hoje? Jungkook está apaixonado...
Me desculpem por qualquer erro!!
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Posto videozinhos sobre a fic lá

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@pjmbrutaflor
@jkbrutaflor

Beijos e até o próximo capítulo minhas Álissons🫶🏻.