Prólogo: Livre
"Recomponha-me ou separe a pele dos ossos
Deixe-me todo em pedaços
Então, você pode me deixar sozinho
Diga-me que a realidade é melhor do que o sonho
Mas descobri da maneira mais difícil
Nada é o que parece." Duality do Slipknot
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Boa Noite, aqui como avisa dito. Meu presente de Natal e o presente de ano Novo será um capítulo de Prisioneira dele, aprecie com moderação e até breve!
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Uma semana antes.
Centro de Detenção Vision, Carolina do Sul.
- Se levanta seu lixo! Vamos, que está na hora da Doutora te usar, sua besta imprestável!?.-Os gritos que ele sempre ouviu, sua vontade era simplesmente de arrancar sua cabeça. - Vamos logo! Não tenho o dia inteiro, para a princesa ficar fazendo doce.- Antes que ele pudesse continuar com sua gritaria, 1005 o silenciou.
Lembrava do último centro onde ficou, ali ele era treinado para matar sem remorso algum. Porém estava sendo treinado para matar o seu povo, ele sem ter como negar teve que seguir até o fim com o treinamento. Depois que os malditos virão que não cooperaria, mandou-o para esse último local. Aqui o inferno no seu ver ficou menos pior, as drogas e procriação eram diferente agora, antes ela poderia matar um humano, hoje isso não acontece. Passou pouco mais de vinte minutos ali olhando o corpo morto, 1005 podia escutar as vozes alteradas dos outros guardas.
Os passos cada vez mais perto junto da voz irritante da Doutora Moon, ele a odiava por sempre o colocar em uma cela dopado com drogas de reprodução, ainda se lembrava da última fêmea que matou sem querer.A porta é aberta com força, guardas entram no pequeno quarto o cercando. Todos ali com seus cassetetes prontos para dar uma boa surra, ele sabia muito bem o que lhe esperava ou a Doutora iria o prender junto de mais alguma pobre fêmea. Para castigá-lo por mais uma morte de seus queridos guardinhas, queria entender esse ódio que todos têm por sua espécie e entender o porque a Dra. Moon tinha tanta raiva do mesmo.
- Que merda, esse animal fez agora?-Diz um dos guardas para a mulher que olhava com nojo o corpo estirado ao chão.
- Guarda Roots, não seja idiota. Está vendo que ele, matou o Guarda Veets? Então pegue o corpo e jogue em algum lugar!-Olhou para o nova espécie sentado ao canto da parede sem tirar os olhos dos outros 4 homens.
- Tudo bem Doutora, irei leva o corpo para alguma das valas abertas no fundo.-Vira as costas para os três que ainda cercavam 1005, pegando o corpo morto saindo da sala.
- Agora é com vocês rapazes, espero que vocês não matem ele, queridos-Disse antes de sair da sala o deixando ali para ser espancado.
- Infelizmente não poderemos te quebrar muito, só uma surra já basta.
Os três atacaram 1005 sem piedade alguma, deram uma surra que o deixou quase inconsciente no chão. Ele não havia reagido aos golpes, que para o mesmo não doía como antes, os guardas só pararam quando a doutora veio até a saleta, onde eles o mantiveram por alguns meses. Doutora Ellen olhava para o mesmo deitado, respirando lento. Ela queria entender como esses animais, não morriam depois de uma surra dessas.
- Bom, fizeram um excelente trabalho rapazes. Agora irei aplicar a nova droga de reprodução, espero que ele não mate essa vadia como fez com as outras duas.-Pegou uma seringa e aplicou de qualquer jeito.
- Ok, Doutora já podemos sair? -Ela se vira para o mesmo e diz.
- Sim, podem ir, irei conversar com ele um pouco.
- Ok, Dr. Moom quando terminar nós chame!-Quando os três saíram deixando ambos só, Ellen se voltou ao mesmo que começava a sentir o corpo pega fogo.
- Sim, eu chamo.- e começou a falar.- Você meu caro, foi o melhor experimento ou melhor dizendo. Você foi a cobaia que mais deu resultados para eliminar a sua espécie de merda.
Quanto mais ela falava o nova espécie se contorcia de dor e agonia no chão, os machucados não existiam mas e seu corpo agora estava entrando em um estado de excitação constantemente doloroso. 1005 não conseguia mais pensar e seu lado animal está a tomar posse de seu corpo.
- Sua mãezinha pensa que o bebê dela morreu no parto, pena que eu o transformei em um monstro, querido!- Sua voz ficava cada vez mais longe e ele por um momento parou de se contorcer ao ouvir isso saindo dos lábios de sua algoz.
Isso queria dizer que ele tem uma mãe viva, porém para ela seu filho estava morto a muito tempo. 1005 iria matá-la por tê-lo privado de tudo que o mesmo sonhou a anos preso dentro de uma jaula, mas o som da porta sendo quebrada e o cheio de outros iguais a si tirou sua atenção da Dr. Moon.
- Parada ai, você esta presa!
Ele viu o mesmo a pegando e colocando algemas iguais a que ele usava, seu corpo ao poucos cedeu de vez no chão, sua respiração estava começando a ficar falha até seus olhos se fecharem se entregando a escuridão. A ONE descobriu essa instalação a pouco mais de uma semana e assim que conseguiram as plantas, fizeram um plano de tomada do local e acharam cinco novas espécies. Sendo eles três machos e duas fêmeas, e o que deixou toda equipe sem chão em uma pequena incubadora, todos que estavam ali fizeram o possível para chegar o mais rápido ao hospital de Homeland.
Foram quase cinco hora de voo com os resgatados e mais vinte minutos de carro, entraram e foram recebidos pelos médicos plantonistas deste horário. Os machos que aparentavam ser caninos foram levados para sala de cirurgia, as fêmeas foram com outros dois médicos para outra sala. O macho maior que ainda estava inconsciente, foi levado para o segunda sala de cirurgia devido a quantidade de sangue que havia perdido. Na sala de espera Tim Oberto e Trey Roberts esperando o Dr. Lion para saber do N.E que tinha menos machucados.
- Essa merda nunca acaba, quando não e esses loucos, são os anti-Nova Espécie que fodem pro nosso lado.-Tim passa nervosamente a mão direita nos cabelos.
- Espero que um dia isso acabe, pois quem começou essa merda foram nós mesmo. Tem cada ser humano que só Deus na causa.-Trey se encontrou na cadeira deixando seu corpo caído.
- Nem me diga uma porra dessas, saber que tinha um bebê lá e ainda por cima abaixo do peso ideal.
- Eu ainda quero entender o por que as indústrias Mercile ainda tentam fazer algo contra nós.
- Eles são uns doentes Trey!
- Me perdoe se estou atrapalhando, mas o paciente acordou e por incrível que pareça está muito bem.
- Você está brincando, né?
- Não senhor Roberts, ele está bem lúcido e o mesmo dá medo só de olhar.
- Deixa de ser frouxo Dr. e só um N.E que não sabe de nada além do que lhes foi passado nas selas.
- Vamos ver o que ele sabe Tim antes de falar assim.
- Então os senhores irão vê-lo agora?
- Sim!-Responderam ambos.
Os dois seguiram para o quarto que ele foi mandado logo após ser examinado, ao entrar se depararam com um homem muito mais parecido um humano do que um N.E, seus traços eram bem leves diferentes dos outros e podia se ver as diferenças até ele esboçar um sorriso.
- Olá, vão ficar me encarando assim?
- Você fala ?-Trey quebrou o silêncio e o 1005 quase gargalhou da pergunta dele.
- Trey! Deixa de ser retardado não está vendo que ele fala.-Tim quase meteu um cascudo em seu colega.
- Me perdoe, mas muitos que saíram dos centros mal falam com conosco ou com os psiquiatras.
- Bom, esse retardado e Trey Roberts meu braço direito nas missões de resgate dos novas espécies. Me Chamo Tim Oberto e qual é o seu nome jovem.
- Não possuo um nome e sim uma numeração. Todos na instalação me conhecem por 1005 ou por estripador, você escolhe.-Tim mesmo depois de tanto tempo salvando eles ainda não acreditava em tanta merda que esses imbecis faziam a eles.
- Bom você poderá escolher um nome que lhe agrade.-Diz Trey
- Hum, não sei que nome escolher.
- Terá tempo para escolher e até lá nós iremos ajudá-lo!
8 meses mais tarde.
Reserva dos Novas Espécies.
- Puta que pariu!-Diz ao sentir o cheiro que sai da fralda do pequeno filhote, que ri da cara de nojo do pai. - Filhote que diabos eu estou dando para você? Não me lembro de ter dado carniça nas suas refeições.
- Se acalme homem, ele fedem assim mesmo.-Diz Fury entrando em seu quarto.
- Demorei tanto assim?
- Sim, você demorou. Os outros pensaram que você tinha matado o bebê ou se matado.-Fala zuando a cara dele.
- Vai se ferra Fury, isso não tem graça nenhuma!
- Claro que tem, Sneaky você é considerado um dos melhores entre nós. Mas apanha para um bebê por causa da sujeira dele.
- Estou na merda, literalmente. A Ellie não poderia me ajudar ?
- Pode até pode, melhor limpar ele e deixamos o pequeno em minha casa.
- Ai que alívio, preciso de uma babá para esse moleque.
- Babá não é a solução, você precisa é de uma fêmea!
- Pera ai Fury, não e para tanto.
- Deixa de ser frouxo, nem parece o N.E que colocou cinco de meus melhores agentes do chão.
Depois de mais vinte minutos eles saíram em direção a casa de Fury onde deixaram o bebê, voltando para irem a HomeLand. Pois teriam que fazer uma patrulha nos muros devido a uma parte dele ter sido derrubada e ainda não terem arrumado, Sneaky ficaria encarregado de verificar se tinha algum cheiro diferente do normal. O tempo foi passando e a hora do almoço chegou mas antes apareceu um Fury pálido, coisa que não era normal de se ver.
- Você está bem Fury?-Disse Stick um nova N.E de cabelos ruivos que foram resgatados junto com Sneaky.
- Estou, mas tenho certeza que minha notícia não será boa.-Isso deixou os três ali sentado apreensivos, os humanos que estavam no refeitório não prestavam muita atenção na conversa.
- Como assim Fury?-Sneaky perguntei sentindo um aperto no coração.
- Bom, preciso que você me acompanhe até um local mais reservado Sneaky.
- Ok, vamos. Pois estou curioso para saber, o que e essa notícia Fury.-Os dois saíram do território em direção ao escritório de Fury, onde eles poderiam conversar sem ser ouvidos.
- Isso deve ser algo muito grave-Diz Stick.
- Dever ser mesmo, Fury não viria pessoalmente aqui. Mandaria outro de nossos irmão para falar essa notícia.
- Vamos voltar a comer Cross, depois perguntaremos o que e para o próprio Sneaky.-Diz e o outro concorda com um leve menear de cabeça.
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Escritório do Fury
- Aqui estamos meu amigo, o que aconteceu?
- Espero que você fique calmo!
- Hum estou calmo, mas falando assim parece que levaram meu filhote.-Diz isso e Fury o olha com pesar.
- Me perdoei, irmão. Mas ele foi levado e não sabemos como foi isso, Ellie está desolada com isso.-Sneaky ao ouvir que seu pequeno, sem pensar muito arremessou a cadeira de rodas na outra parede.
- Não, isso não pode esta acontecendo comigo.-Diz passando as mãos nos cabelos curtos em desespero.
- Agora nós temos que ter cautela e achar pistas que nos leve até ele.
- Vamos fazer isso logo, eles podem tê-lo levado para um centro, aqueles malditos e...-Sua voz some ao lembrar as merdas que foi submetido durante anos.
- Se acalme, nós iremos achar ele!
- Assim espero.
Todos da força tarefa estavam sabendo e agindo na procura do filhote sequestrado, os dias vinham rápido e passavam lentamente. Foram várias ligações falsas de pistas que não deram em lugar nenhum e Sneaky já estava saturado de preocupação, andando de um lado para o outro dentro da sala sem saber onde poderia achar mais informações só que verdadeiras.
- Ainda nada?-Perguntou Stick.
- Não, nada nós leva para perto dele.
- Que inferno, como eles conseguem fazer isso.
- Conseguimos pegar duas enfermeiras que ajudarem em tudo, porém a terceira que elas mencionaram saiu com ele e ninguém viu.
- Que merda, espero que tu de certo e alguém diga onde eles esta.
- Também espero por isso!
1 semana depois, Filadélfia- Overbrook.
23:00 p.m.
As ruas a essa hora eram iluminadas pelos portes em determinado local, para Ârtemys era normal sair nesse horário. Desde seus dezoito anos que trabalhava no Beens'Bar e Restaurante, não se arrependeu de ter casado nova e muito menos de ter engravidado a um ano e meio. Seu único arrependimento não foi ter notado que seu marido era um viciado, chorou muito quando descobri naquele fatídico dia que foi a morte dele. Hoje em especial a noite estava fria e começava a nevar um pouco, mas algo lhe chamou a atenção no lixo do Hipermercado onde fazia suas compras mensais.
Como se fosse um imã segui até lá. Assim que se aproximou do lixo o mesmo se mexeu como se tivesse um gato ou coisa parecida presa, sem pensar dua vezes o abriu. Para seu espanto era um bebê muito diferente do que já tinha visto, seu coração batia forte e para se prevenir olhou de um lado para o outro. Tentado ver mais alguém por ali, pegou o pequeno o pondo dentro do sobretudo e saiu quase que correndo para sua casa. Apesar daquela região ser deserta a essa hora preferiu não arriscar, entrou com tudo em casa fechando a porta rápido. Sabia que sua mãe estava dormindo e seus anjinhos também, agora seria só ela e esse pequeno milagre em seus braços.
- Ârtemys, o que e isso em seu sobretudo ?
- Oi, mamãe. Ainda acordada e?
- Não se faça de trouxa! O que tem ai mocinha?
- Mamãe, eu não podia deixá-lo lá.
- Vai me dizer que é outro gato?-Agnys não gostava muito deles, porém sua filha tinha uma paixão que lhe rendeu quase quinze gatos quando ela era criança.
- Não mamãe!
- Então e o que? Ele ta se mexendo isso ta me parecendo...-Sua voz some quando o pequeno põe o rosto para fora e seus olhos de cor exótica a deixa perplexa.
- Eu não podia deixar esse bebezinho naquele frio, então eu o trousse.
- Tudo bem meu amor, sei que você não o deixaria lá.
- Mas terei que entrar em contato com a ONE, eles ainda não sabem sobre o bebê.
- Vamos fazer isso amanhã, se esqueceu que hoje foi seu último dia e agora está de férias querida!
- Nossa, fiquei tão preocupada com o bebê que acabei esquecendo. Mamãe a senhora poderia pegar uma muda de roupa para ele? Vou dar um banho nele e depois me ajeitar para dormir.
- Tudo bem meu amor, irei e assim que possível entraremos em contato. Espero que tudo dê certo.
Ali vendo aquele pequeno milagre em seus braços, imagina como a mãe dele e pai devem esta preocupados ou se o pequeno e órfão. O achou a coisa mais linda com seus cabelinhos loiros, com sua pele dourada meio rose e seus olhos semelhantes a de um gato, o pequeno solta seu peito e olha para ela.
- Então meu pequeno.-Ele abre um sorriso meio banguela, pois tinha dois dentinhos na parte superior e inferior da boca. Mas o que a deixou maravilhada foi o ronronar que saiu dele,quando ela passou delicadamente a mão em seus cabelos sedosos.
- O meu Deus, que bebê mais fofo!
- Amor, peguei as roupas para ele. Pera ele ronronou?
- Sim, não e legal!
- Com certeza sim, agora banho para o mocinho e para você!
Ârtemys deu um bom banho no pequeno. Depois de seco e vestido em uma roupa quentinha ela o pôs para dormir, assim que saiu do quarto onde dividia com seu amores entrou no banheiro pequeno mas bem organizado e tomou seu banho. Devidamente seca ela veste seu pijama e volta para seu quarto, antes de se aceitar olha para os três pequenos corpos dormindo tranquilamente no grande berço.
- Que Deus nos ajude!-Ela nem imaginava que seus problemas estavam prestes a acontecer.
Espero que esse capítulo tenha sido satisfatório, como eu tinha dito antes. Não tenho uma data para começa-lo, pois estou com três livros para finalizar e assim que conseguir começo os novos. Obrigada pela atenção e ate breve!
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