27 - Frio e doloroso.

"Chame todos seus amigos
E diga a eles que você nunca mais vai voltar
Porque esse é o fim
Finja que você quer
E não reaja." 
Losing Your Memory do Ryan Star

Minha mãe, pensava que nunca iria conhecê-la, ou seja, estou me sentindo perdido com a morte dela tão iminente. O almoço de ontem foi meio estranho e mesmo sentindo um aperto no coração, desejo tanto que ela não morra. Porém nem mesmo os medicamentos poderiam ajuda-la agora, acho que o Ônyx já sabe e está desolado com isso. Lembro-me vagamente quando perdemos um amigo em comum, ele era mais próximo e sentiu a perda dele. Acabou se isolando dos outros e só voltou semanas depois do ocorrido, torço que não seja isso que o mesmo faça.

A duas semanas depois do almoço ela me convido para ir à casa dela, assim como convidou meu irmão também e estou me preparando mentalmente para ouvir de sua boca sobre a doença dela. Minha panterinha tentou me animar depois da saída das duas de nossa casa. O dia tinha começado lindo e acabou trágico para me, tirando a parte que meus pequenos estavam em meus braços e se algum dia estivesse no lugar da minha mãe para contar algo de grande importância, talvez faria o mesmo que ela.

— Cariño? –Minha panterinha me chama e eu me viro para ela.

— Sim. –Digo voltando a brincar com os pequenos arteiros.

— Justice acabou de chegar e está a sua espera no escritório. –Fala apreensiva.

— Ok, fique aqui com as crianças e eu vou la ver o que chato deseja. –Digo e ela veem na minha direção e me rouba um beijo.

— Vai lar e não demore, lembre-se da calma amor. –Diz fazendo carinho no meu rosto.

— Pode ter certa que terei pode ficar tranquila! –Digo saindo de seus braços e segui para o escritório.

Havia saído do quarto deles e segui para onde o pé no saco se encontra, entro sem bater e o mesmo esta sentando na minha cadeira com um semblante sério demais para meu gosto.

— Olá, mano. –Digo e ele em encara. — O que veio fazer aqui? –Pergunto estranhando ele ter chegado tão cedo assim.

Ainda são por volta das oito e ele avisou a mamãe que chegaria la pelas cinco da tarde, será que ele já ficou sabendo por alguém? Não, deve ser outra coisa e ele está aqui deve ser isso.

— Oi, para você também moleque. –Diz. — Vim mais cedo devido a uma boa notícia, mas para dar certo precisar da colaboração de nossas fêmeas. –Disse. — Aproveitei que já estava por aqui e vim te ver, já que teremos uma conversa com nossa mãe e pelo visto você já sabe sobre o conteúdo dela, não é? –Ah, porra o que eu digo?

— Não sei do que você está falando, Justice. –Digo para o mesmo mantendo o olha firme.

Não se desvia o olha de uma oponente, muito menos ele sendo seu irmão mais velho que pode te pegar na mentira, mas vamos continuar com minha atuação antes que ele perceba mais coisas.

— Vai ser mesmo assim, maninho? – Cacete, onde eu fui me enfiar sozinho com ele.

— Justice nem vem, não vou falar algo que não e da minha conta. –Porra, não era para sair isso!

— E seria da conta de quem em fedelho? –Diz. — Já que não quer me contar vamos logo, quero acabar logo com isso. –Fala se levantando e indo para porta.

Justice para ao meu lado e com cara de poucos amigos fala.

— E alias fedelho, serei pai em breve! –Diz sorrindo e quase me soco, por que ele e a Jess merecem ter filhotes.

— Porra, serio isso. –Falo o encarando feliz.

— Sim, ela ficou no dormitório das fêmeas e logo que terminamos essa conversa com nossa mãe irei buscar ela. –Diz ao sair do escritório.

— Que porra! –Digo esfregando meu rosto e saindo atrás dele.

Saio rápido para alcançar o apressado, passei pelo quarto e falei com a minha panterinha onde iria. Ela desejou boa sorte e que dali a alguns minutos a minha sogra chegaria com Stick, já que o infeliz estava morrendo de saudades dos pequenos. Deus ajude nossa mãe na hora de contar a ele, como eu ele vai sofrer e talvez sua reação não seja a melhor do mundo.

— Ei vai com calma, papa-léguas. –Digo chegando ao seu lado.

— Estou andando normal. –Diz. — Talvez você tenha perdido um pouco do seu condicionamento físico. –Debocha de me e dou um soco em seu ombro.

— Teu rabo que eu perdi. –Digo e ele um cascudo na cabeça. — Porra, quer rachar minha cabeça seu merda! –Rosno.

— Me bata de novo e sua fêmea ficara sem um companheiro! –Rosno e nem vi que estamos à frente da casa da mamãe.

— Cuzão. –Rosno e antes que saíssemos no braço, Ônix rosna e veio aparta a briga.

— Parem os dois, cacete. –Rosno empurrando cada uma para um lado. — Tem o ringue que os dois podem lutar, mas aqui não! –Parei e tente me acalmar, para não parti para cima.

— Esse fedelho ainda vai perde uns dentes. –Rosna. — Onde está minha mãe? Preciso logo conversa com ela. –Fala.

— Esperem na sala e não se matem. –Diz dando as costas para nós. — Ela ainda estar dormindo, irei chamar ela e se comportem! –Ônix some no corredor.

Eu e o bastardo nos sentamos esperando por ela, duas semanas atrás ela estava tão bem e antes de ir em bora quase não a soltei ela de meus braços. Quero ter ela ao meu lado enquanto e possível, meu irmão também vai querer isso. Não demora muito e os dois estão de volta a sala, mamãe estar um pouco pálida e se senta ao meu lado. Ônyx se sentou na poltrona e suspirou como se isso fosse alivia alguma coisa, mas não vai alivia nada e a única coisa agora será nós manter firmes enquanto ela fala a notícia.

— Bom dia, meus meninos. –Fala dando um beijo em minha bochecha e depois Justice vem para receber o beijo dele.

Ele volta a se sentar no sofá na minha frente, seu olha cai sobre a mamãe esperando ela falar o motivo dessa conversa. Conto os minutos para ouvir ela falar e olho para eu amigo que se encontra perdido em pensamentos.

— Queridos eu odeio enrolar e já deixei para fala isso a algumas semanas, porém agora tive coragem para dizer. –Fala meio nervosa e por impulso seguro sua mão. — Eu tenho câncer. –Diz de uma vez e vejo Justice empalidecer, olho para minhas mãos, mesmo já sabendo da doença dela meu coração dói.

— Como assim? –Fala sem credita no que acabou de ouvir.

— Que é eu estou doente. –Diz mais uma vez.

— Não tem uma cura para isso ou um tratamento. –Diz apavorado.

Ônyx parecer estar em outro lugar, Deus!

— Acho que o tratamento não vai adiantar. –Digo e o mesmo me olha.

— Não, tem que a ver uma forma. –Diz já chorando.

— O tratamento não faz mais efeito, já havia ido atrás do mesmo e acabei recebendo esse diagnóstico. –Diz mamãe já com os olhos banhados em lagrimas.

Passamos as próximas horas panejando, cada momento que iriamos ter ao seu lado e até mesmo Ônyx reagiu melhor quando dissermos que em breve ela ficaria um tempo com Justice e depois seria minha vez. Ele ficaria a todo momento ao lado dela, via meu amigo com os olhos tristes e assim que terminamos não queiramos sair de perto dela.

Mas ali deixei minha mãe aos cuidados do meu irmão Ônyx e segui para casa onde uma pequena tropa me esperava, assim como a minha doce panterinha e só queria seu consolo agora. Justice está tão ou mais fodido do que eu, fodido por saber que em poucos meses ou até menos iremos perde-la e estou me preparando para o pior.

Em algum lugar no Oceano...

Instalação Poseidon.

Frio e doloroso. Era isso que senti desde o momento que nasci, fui projetada para se a melhor e assim sou! Independente da missão ela será feita sem ressentimento, sem dó, sem compaixão e só mais uma que tenho que fazer. Viver desta forma e horrível além, claro, que estou nas mãos dos malditos. Minha última missão e me infiltrar na Casa Branca, coisa que não foi fácil, porém não foi impossível de se conseguir.

Acabar com os filhos do presidente em algum momento, mas ainda assim me pego pensando como seria viver como eles e até já sonhei com isso, Pena que sonho não combina comigo e não quero machucar o fedelho caçula que sempre fica no meu pé. Sou tirada do meu momento de reflexão por Ammys, uma agente forte e que está tão presa quanto eu nessa merda.

— Zen, achei você! –Diz Ammys vindo em minha direção.

— Por que estava atrás de me, afinal? -Pergunto tirando mês olhos do oceano infinito.

— Estão chamando você na área de recreação, precisam que você de um correto em um N.E que não obedece. –Diz e sinto irradiar de se corpo raiva.

— O que esse N.E. fez para merecer um corretivo? –Digo já me animando.

— Defendeu uma das fêmeas presentes de se violada pelo chefe. –Diz com desprezo, sei bem o por que a Ammys continua aqui.

— Hum, que cavaleiro. –Digo debochando do mesmo. — Não se preocupe querida Ammys, ele não vai morre! –Falo passando por ela e continuo. — Só irei quebrar alguns ossos dele. –Deu para ouvir o coração dela batendo forte no peito, quero ver como ela vai se comporta vendo ele sofrer.

Meu sorriso quase rasga meu rosto, preciso ouvir gritos de dor e será com esse infeliz que isso acontecera. Passo por alguns corredores até chegar a ala onde aplicarei o corretivo nele. Ao passar por um dos guardas ouvi seus pensamentos nojento ao meu respeito e como resposta o fiz perde o ar até morrer, ouvir já longe dele o infeliz entrando em colapso e foi divino. Já estou entrando no local quando o chefe me para, sei que o maldito ira me ordena alguma merda.

— Agente 777, espere um momento! –Diz com sua voz asquerosa.

— Sim, senhor. –Digo me virando em sua direção.

— Não e para matar o infeliz, quero que o deixe fora do ar por algum tempo. –Diz ajeitando a gravata.

— Ok, senhor. –Digo em um resmungo a entrar na sala.

Não estou nem aí se não ouvi o resto da baboseira dele, o maldito N.E estava sentando sobre as pernas com o rosto baixo, suas mãos estão amarradas para trás e quando ele levanta a cabeça e me ver em sua frente. Seus olhos de um âmbar misturado com verde me encaram, ele sabe que irei quebra-lo um pouco e se prepara para a surra que será aplicada.

— Preparado para ter alguns ossos quebrados, cachorrinho. –Digo e ele rosna baixo.

Sei que muitos deles odeiam ser comparados a animais, mas é fofo ver eles rosnando e querendo arrancar a jugular dos outros. Isso me faz lembrar de um deles em especifico, o que matou sem pestanejar cinco técnicos e ainda está fora de se em fúria. Olhando para o 099 vejo muito dele no mesmo, porém está na hora de ensina o bonitão que não deve se meter nas merdas daquele homem asqueroso.

— Venha. –Rosnou se curvando para frente.

Quando ele pensou em me atacar eu já o tinha derrubado, quebrei com um soco seu maxilar o ouvindo urrar de dor e agonia. A dor dele logo vai passar e em breve teremos mais bebês, já que o mesmo e um ótimo reprodutor.

— Vamos la, bonitão. –Digo o jogando na parede. — Me mostre sua raiva e talvez seu filho com a Ammys não seja vendido a algum bastardo nojento. –Pronto ele simplesmente vem para cima de me e derruba no chão com um soco no rosto.

— Desgraçada! -Diz antes de cair de olhos e seus olhos revirarem.

— Pense bem antes de me bater, bonitão! –Digo limpando com o dorso da mão o sangue da minha boca. — Calma que logo vai acabar e tudo vai ficar bem de novo. –Debocho.

Olho para cima e vejo os olhos arregalados de Ammys, sim e como se fosse um observatório. E ali que os cientistas ou melhor dizendo os filhos da puta doentes, olham as mulheres sendo violentadas por alguns guardas e em ocasiões pelos próprios de sua espécie. Ammys parece fora de si, e o chefe a trouxe ali para ameaça-la, dessa vez ele quer que ela lhe de um bebê ou o amado dela morre.

— 777 pode sair daí, -Diz e continua. — Os medico já estão indo socorrer esse animal. –Sua voz nojenta sai pelos alto falantes da sala.

Sai dali antes de bater de frente com algum medico, odeio eles profundamente e acho que os mataria sem pestanejar. Volto para meu alojamento exclusivo para me, onde tenho uma vista linda do fundo do oceano e isso me deixa tranquila, me deito e olha a janela feita especialmente para me.

— Um dia ainda irei acabar com todos vocês, seus merdas! –Resmungo quase inaudível aos receptores do alojamento.

Capítulo 4 da maratona

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