"Quando tudo vem batendo
Fique
Quem você é, não tenha medo
Fique" 
Stay Do The Score

Cinco meses mais tarde

Diferente dos N.E normais os bebês ficaram durante quatro meses e meio, ambos nasceram saldáveis com seus 1,800 kg cada. Ambos eram gêmeos de placentas diferentes, o corpo da panterinha começou a mudar rápido e ela disse que o desconforto e horrível, eu que estava desconfortável só de ficar perto dela. Não foi legal para ela o parto, quase perdi uma mão nesse dia e quase apanhei de meus irmãos. Ônyx veio junto de Nora que parecia meio abatida, além de que o mesmo estava meio estranho e não falou muito naquela ocasião.

Mas tudo deu certo e as três vieram para casa, está sendo meio difícil cuidar das cinco crianças e ter uma panterinha má humorada. Ela tem que entender que temos de dar atenção aos pequenos, ontem ela veio dormir tarde e eu continuei tentando pôr para dormir os pequenos e no final eu consegui. Acabei de acorda com a Gio me mordendo o rosto, ela e os irmão já estavam quase formando frases, vim para a cozinha e a deixei no cercadinho na sala.

Além que quase todos os finais de semanas, minha mãe junta todos para um churrasco e devo admitir que goto muito, daqui duas semanas haverá um e estou cuidado de tudo. Justice me afastou devido ao nascimento das meninas, esse maldito e um tio babão, vive ligando para saber como estão seus sobrinhos.

Justice pôs Ônyx no meu lugar na procura do pai de minha mulher, tenho certeza que ele sabe de muitas coisas, Mercile não era uma indústria pequena e podia muitos aliados ainda escondidos, meu maior medo e eles conseguirem pegarem de novo o nosso povo. Só de imaginar aquele lugar meu coração bate mais rápido, a raiva começa a borbulhar em meu estomago e para assim que sinto pequenas mão em minhas canelas.

— Veio atrás do papai, princesa? –Pergunto pegando Gio nos braços e ela fala algumas palavras estranhas.

—Papai, comer. –Balbucia repetidamente.

— Ok, princesa, papai vai te fazer umas panquecas. –Ela berra batendo as mãozinhas gordas.

Coloco minha menina no cadeirão e cuido em fazer suas panquecas, sua mãe e irmãos ainda estavam dormindo, mas a safadinha fugiu do berço. Em pensar que durante, nos últimos meses, acabamos descobrindo que Mercile tem um grande aliado e o mesmo ainda pode ter alguns de nós em sua posse. Ou pior eles podem ter mais reféns em suas mãos malditas! Faço um café da manhã completo para eles, primeiro dou o café para Gio que se suja toda com a calda das panquecas e ouço os pés pequenos dos meninos vindo para cá.

— Bom dia, cariño. –Diz a minha panterinha entrando na cozinha e vem até onde estou.

— Bom dia, panterinha. –Digo dando um beijo nela. — Já deu de mama para as gêmeas? –Pergunto assim que em afasto.

— Sim, e as duas estão no berço. –Diz saindo de perto de mim para ajudar os dois pequenos.

— Ok, trouxe o rádio da baba eletrônica? –Digo voltando a mesa e pondo os ovos mexidos para todos.

— Sim, cariño. –Ela diz tirando do bolso e pondo em cima da mesa. — Está bem aqui! –Diz.

— Ok, menos mal. –Digo me sentando na banqueta.

As crianças comeram seus cafés das manhas, assim como eu e minha panterinha. Só foi o tempo de comermos e nossas bebezinhas choraram, era a minha vez de dar banho e troca-las. Assim Ârtemys daria o banho nos meninos e depois eu daria o banho da Gio, assim que chego no quarto o chorinho para.

— Mais são duas safadinhas. –Falo me apoiando na grade do berço e elas começa a sorrir. — Sabiam que era o papai, ne meus amores. –Digo pegando Aurora e depois Eva.

As duas eram totalmente diferentes, uma tinha olhos iguais ao meus e a outra tinha os olhos escuros da mãe. O que eu amava mais nelas eram os sorrisos banguelas das duas, os cabelos de ambas tinham mechas e são bem interessantes. Aurora tem fio negros com mechas prateadas, já sua irmã tinha fios claros com mechas pretas. Uma por uma dei um banho gostoso nelas, vesti roupinhas leves nas duas e logo em seguida as levei para fora. Ambas ficariam em um cercadinho dormindo enquanto a panterinha ficava com os pequenos na sala, se não me engano Agnys ficara com os três hoje e isso já ajuda.

Agnys ama os netos e vive roubando eles, Stick não fica atrás quando leva a pequena tropa para sua casa e sei que meu irmão não vê a hora de ter os seus pequenos. Assim que chego na sala Agnys pega Aurora de meus braços, minha panterinha pega a outra enchendo de beijos. Os pequenos vão para cima de suas irmãzinhas sorrindo, seu que os três já amam as pequenas. O tempo que ficarei parado será bem aproveitado, cuidarei de minha família e depois voltarei para o trabalho.

— Ah, querida. –Diz minha mãe. — Olha essa coisa gostosa da vó. –Diz babando na Aurora.

— As duas são gostosas mãe. –Digo dando beijinho na Eva.

Apollo, Toni e Gio estão sentados brincando no chão, tanto eu e minha mãe estamos também sentadas no chão. O tapete fofo onde estamos desde o momento que Stick pediu para conversa a sós com meu cariño. Deve ser algo sério e as vezes Sneaky não suporta me dizer algo que me deixe preocupada, isso me deixa irritada e já brigamos muito por causa disso.

— Mia, sua tia anda estranha. –Diz colocando Aurora no cercadinho e logo em seguida ponho Eva junto dela.

— Reparei isso nas suas últimas visitas. –Digo voltando a me sentar no chão.

— Será o que aconteceu? –Diz preocupada.

— Hum, coisa boa não deve ser. –Tento me lembrar se ela já se comportou assim.

— Quando você ainda era pequena, ela ficou assim e quase temi que ela estivesse com depressão. –Diz pensativa.

— Mas era o que então mãe? –Pergunto e sua expressão me alerta que tia Nora está passando por algo grave.

— Ela estava com câncer. –Diz com voz falha. — Tenho medo da recaída e que ela não resista, já sofri demais com as perdas que tive e essa seria um golpe doloroso. –Só vi minha mãe uma vez chorando e foi quando eu tive os gêmeos.

Diferente dessas duas fofas que tive, eu quase morri no parto e quando acordei depois um mês. Mamãe estava la sentada pálida, quando seus olhos me encararam se encheram de lagrimas e não sabia o motivo ainda estava grogue.

— Espero que não seja mãe, será doloroso tanto para nós como para o Ônyx, se foi isso mesmo. –Digo.

Mamãe suspirou quando descobriu que eu havia quebrado o braço de uma colega meu, ela tinha certeza que eu tinha feito, porem se fazia de boba em não acreditar no ocorrido. Ela tem certeza que minha tia estar sim doente e não quer falar conosco ou com Ônix, vai ser uma merda se ela só falar quando estive quase morta ou pior quando achamos o corpo dela frio.

Não quero pensar que vou perde ela, não quero que isso aconteça logo agora. Sei como ela adora os dois filhos, não consigo imagina ela indo e eles nem poderão curte a mãe que ambos tanto ansiava conhecer. Me peguei olhando para seus cinco amores, não consigo raciocinar se um dia vier a perde um deles e se por acaso isso acontecer, eu surtaria.

Não só eu surtaria, meu cariño e louco pelos filhos e daria sua vida por eles, assim como eu faria sem pensar duas vezes. Ainda não entendo o porquê meu cariño ficou chateado a alguns meses atrás, será que aqueles primeiros exames deram alguma coisa? Só recebi os meus e quando perguntei, a moça só disse que minha tia já tinha levado os resultados dos dela.

— Querida se quiser posso ficar com esse delicias da vovó. –Diz pegando Apollo e o beijando na bochecha.

— Para vovó! –Diz rindo.

Mamãe não para de beija-lo nas bochechas e tanto Toni como Gio vão para cima querendo atenção da vovó, sei que os dois são ciumentos em relação dela a atenção dado para o outro. Me lembro que eu era pior nesse quesito, não gostava de ninguém perto da minha mãe e com o tempo ela foi me amansando assim por dizer. Meu peito aperta e sei que daqui por diante, algo vai acontecer e talvez a grande onda devaste com força minha família.

Deixou esses pensamentos por um momento e foco nos meus pequenos amores, mamãe sempre sonhou em ter muitos filhos. Na palavra dela, diz que tentou como pode e no final só conseguiu ter um filho e depois não conseguiu mais engravidar. Nisso eu queria ter muitos filhos também, mas agora estou pagando pela minha língua e sentar, e aguentar agora.

As horas passaram e nem vê meu cariño, por que a pequena tropa estava com tudo para nós deixar de cabelos em pé, minhas meninas dormiram e acordaram aos berros com fome. Cuidei delas com todo carinho e deixei ela aos cuidados da mamãe, preciso cuidar desse trio parada dura.

Mas o que meu cariño me diria, com toda certeza me deixaria de pernas moles.

Capítulo 1 da maratona