13- Algumas Verdades.

"Eu não preciso enfrentar meus demônios
Estou com eles o tempo todo
Através do nevoeiro dentro da minha cabeça
Eu vejo o mundo bem
Eu não preciso resolver meus problemas
Eles são a única coisa que é minha
É a mudança que eu tenho medo
A escuridão é benigna, está tudo bem" Demons do Omri

Abro meus olhos e a claridade me incomoda como o inferno, tento lembrar o que aconteceu e quando me lembro meu peito se comprime. Ele e meu primo! Isso não poderia ter acontecido, não mesmo! Estava tudo bom demais para ser verdade e me vem o destino me dando essa rasteira. Meus Deus! Se eu estiver gravida, meus bebês podem nascer com algum tipo de deformação ou pior. Tenho vontade de chorar, ou seja, estou sem saber o que sentir agora. Não me toquei que tem uma pessoa ao meu lado, estou tão distraída com essa descoberta.

- Ainda bem que acordou! -Diz todo sorridente.

- Quem e você mesmo? -Foi mal mais eu esqueci o nome dele.

- Nossa, você já esqueceu de mim? -Diz. - Mas tudo bem, vou me apresentar novamente! -Fala bem-humorado. - Me chamo Cain Myros amigo daquele vira-lata. -Não resisti e ri.

- Por falar nele. -Digo. - Onde ele está agora? -Pergunto.

- Bom, ele foi verificar com os médicos os seus exames. -Hum sei não em.

- E mesmo? -Digo sem acreditar nessa conversa.

- Sim, não precisa ficar desconfiada. -Garante.

- Isso eu não posso dizer! -Falo. - Isso não está me cheirando bem! -Ele me olha e dá uma gargalha.

- Onde que eu arranjo uma como você? -E eu vou saber cara.

- Ah, meu querido. -Rio. - Infelizmente só existe uma e já pertence a outro! -Os olhos deles me olham com orgulho? Ou estou louca.

- Sabia que diria isso Ârtemys!

Conversamos sobre ele e como foi para na ONE, o mesmo disse que foi indicado pelo conselho humano. Mas foi totalmente aceito como um irmão pelo N.E, o mesmo sofre por uma irmã que foi sequestrada ainda criança. Era o sonho da mãe dele a acha antes de morrer, porem a senhora Myros veio a falecer de um câncer no pulmão.

Enquanto ele falava dela e como era uma mãe amorosa, eu chorava que soluçava pela dor sentida por ele e o pai. Mas desejei que ele encontrasse essa mulher e falasse tudo, não sei dizer, mas seus gestos me lembram alguém e não consigo lembrar quem? A conversa está muito boa até a porta ser aberta revelando um Ônyx ranzinza seguido do mi cariño.

- Atrapalho alguma coisa? -Pergunta mi cariño.

- Imagina, estava quase conseguindo tirar a roupa dela! -Cain tem alguma deficiência mental ou quer morrer.

- De novo não! -Resmunga Ônyx, prevendo o soco que Snearky iria dar no Cain.

O mesmo segurou Snearky com força, o N.E parecia possuído pelo capeta! Mas o outro mostrou ser tão forte quanto ele, pois conseguiu o conter e o louco do Cain ri como se fosse algo divertido. Não estou entendendo e porra nenhuma do que está acontecendo aqui? O que cacete ele tem na cabeça?

- Meu irmão e tão esquentadinho! -Ri dando um cascudo nele e aí fodeu.

Jesus Cristo! Sai da cama pôs os infelizes começaram a li a se pegar, Ônyx me puxou para o banheiro e fechou na minha cara. Queria ver o quebra pau deles, pelo menos poço ouvir os dois se matando. Quero dizer se quebrando, isso e bem melhor do que se matar!

- Ai, meu Deus! -Grito quando a porta balança e me afasto. - O que diabos eles estão fazendo?

Minha resposta e logo respondida, ainda bem que vim para o box, vejo Ônyx atravessa a porta para o outro lado do banheiro. Direto no chão próximo da privada e se levanta xingando os dois de bastardos, que briga do caralho e essa? Estou aqui sem saber o que fazer, mas acho melhor espera os três se entenderem antes que eu saia machucada por tentar sai daqui.

Só escuto grunhidos e som de socos sendo disferidos, como o Cain está aguentando esses socos? Deus, será que ele está muito machucado? Por que cacete eu estou preocupada com aquele louco? Claro, mi cariño matar ele o mesmo pode ser preso e ficara longe de mim! E de nosso filhote, isso não pode acontecer. Então o silencio reinou naquele cômodo, mas a voz do Cain foi ouvida e posso dizer que fiquei aliviada, pôs aquele infeliz que é o meu macho não o matou!

- Adoro essas nossas brigas, veado! -Exclama animado, esse otário e louco?

- Humano maldito dos infernos! -Rosna Ônyx zangado.

- Vai querer encarar, maninho? -Pergunta o maluco.

- Nunca mais faça essa merda, seu otário! -Xinga ele que só ri da situação.

- Espero que minha fêmea não tenha ficado assustada! -Falou e o vejo entrando no banheiro.

Sua cara não era uma das melhores e quando olhou para mim, não ficou muito melhor, ou seja, piorou quando olhou para meu braço.

- O que e isso no seu braço? -Rosna a pergunta, aí me toco que arranquei a agulha que estava na minha veia.

- Acho que no susto eu acabei arrancando o soro e me machucando. -Digo olhando o machucado que ficou.

- Que merda! -Diz o mesmo me pegando no colo.

- Cariño eu posso andar! -Reclamo.

- Calada! -Mas que maldito!

Os minutos seguintes foi um Snearky puto com Cain, um Ônyx com cara de quem comeu e não gostou. Chamaram o médico para fazer um curativo em mim, acabou ficando mais do que foi preciso, pois os três estavam machucados e eu pedi encarecidamente que cuidasse deles. Foi engraçado ver os três sendo cuidados pelo Sr. Norman, mas nada me preparou para ver Cain quase desmaiando quando viu uma agulha. Na boa um macho daquele tamanho desmaiando por causa de uma agulhinha? Não me aguentei e ri enquanto ele ficava cada vez mais pálido, Deus!

Ele caiu duro na cama onde eu estava deitada, Snearky gargalhou como uma hiena e Ônyx o repreendia. Posso dizer que nossa família vai se bem estranha, pois sei que minha tia sente algo pelo N.E que cuida da segurança dela, mas não vejo o pôr que dessa negação dela. Assim que saímos do hospital foi informado que mamãe e Stick já tinham ido, pelo menos ela deixou algum aviso. Saímos os quatros dela, Cain foi para a área dos humanos ali dentro de Homeland. Eu e cariño fomos para casa, Ônyx segui para a casa dele.

Não entende foi nada, ele não iria conosco para casa e assim poderia levar minha tia com ele? Entrei em casa e segui para a sala onde encontrei ela ninando Apolo. A mesma perguntou por Ônyx e disse que ele avia ido para a casa dele, titia me deu Apolo nos braços e deu um tchau. Saindo de casa e sei que ela vai tentar falar com o mesmo, ainda não sei como vou contar para ela sobre Snearky.

- Você irá contar para ela? -Pergunto para mi cariño, sua expressão e de dúvida enquanto olha para a porta por onde tia Nora saiu.

- Ainda não sei como contar, panterinha. -Diz me abraçando e dando um beijo na testa do nosso filhote.

- No momento certo, cariño você irá dizer para ela! -Digo, mas sentia que isso seria duro para ambos.

- Eu não sei quando será esse momento. -Diz meio apreensivo.

- Você vai saber quando chegar, além disso eu posso te contar algumas coisas sobre sua mãe! -Ele merece saber que tem outro irmão perdido.

- Vou adorar escutar sobre ela! -Diz um pouco animado. Só não esperava ser surpreendida com a nova descoberta.

Prefiro deixar de lado o ocorrido no hospital, mas se o filho de uma boa mãe do Cain fazer aquela merda de novo, não responderei por mim! Volto minha atenção para minha família, panterinha pegou os nossos filhotes, pois iriamos comer algo, ela havia deixando um lasanha e legumes já prontos na geladeira.

Esquentamos e nos preparamos para comer, como sempre vejo ela dar comida primeiro para os bebês e depois come alguma coisa. Peguei a bagunceira da Gio e comecei a dar comida para ela, Tony gostava que a mãe desse para ele e assim eu fiquei com os dois bagunceiros.

Apolo fazia a festa pegando a comida com as mãos e pondo na boca, tentei repreende-lo e recebo um rosnado dele. Mas que moleque abusado esse! Rosno de volta e o moleque genioso rosna tacando a comida na minha cara, minha vontade e de dar umas boas palmadas nesse moleque.

- Moleque safado! -Rosno e ele gargalha assim como os irmãos dele.

- Pensei que estava dando comida para ele e não tomando banho com ela! -Diz rindo da lambança que ele fez em mim.

- Não tenho culpa, mas ele jogou em mim! -Ela havia se levantado para pegar um pano e me entrega.

- Deixa que eu cuido desses bagunceiros! -Diz ela ajeitando Gio e Apolo.

Enquanto me limpo um pouco antes de pega Tony, irei por ele para dormi. Já que depois de comer eles sempre dormiam até a hora de comer de novo, terminei de me limpar.

- Ok, então eu cuido do Tony! -Falei pegando o mesmo, ele por um lado já estava com a barriguinha cheia. - Vou ajeita-lo para dormir um pouco. -Digo e ela concorda com um aceno de cabeça.

- Boa sorte, mi cariño! -Não entendi essa boa sorte dela?

Olhei para ela sem entender e dei de ombros, levei ele para o quarto e comecei a ninar ele. Seus olhos estavam quase fechando, mas ele não se dava por vencido e dava uma risadinha enquanto continuava a cantiga para o pequeno. Na minha vida nunca que iria pensar na minha mãe, para todo efeito foi me tirado tudo e de repente eu tenho uma.

Assim que sinto seu coração tomar um ritmo mais lento o ponho com cuidado no berço e vendo que ele não iria acorda, foi ajudar minha panterinha. Dava para ouvir os dois pequenos rindo e ela reclamando de algo, entro na cozinha vendo Apollo e Gio sujos de comida. Cacete! Esses dois são fogo, ela reclamando e o dois rindo dela.

- Panterinha? -Chamo ela.

- Sim, cariño! -Responde se levantando do chão.

- Me diz que não foram eles que fizeram isso? -Pergunto vendo ela tirar alguns legumes do cabelo. - Sim, Gio essa porquinha jogou comida no Apolo e começou uma pequena guerra de comida aqui! -Resmunga tirando Gio do cadeirão e eu faço o mesmo com o Apolo.

- Vamos dar um banho nesse porquinho e depois cama apara eles! -Digo e ela sai na minha frente carregando a pequena.

- Que visão linda. -Falo olhando para o traseiro dela.

- Falou alguma coisa, cariño? -Disse entrando no quarto dos bebês.

- Nada não panterinha! -Respondi sem tirar os olhos da bunda dela.

Ela foi para o banheiro para dar banho na Gio primeiro, o que não demorou muito e assim que saiu entrei com o dorminhoco. Ligo a água da banheira e vou para o trocador tirar as roupinhas desse pequeno gatinho, Jesus! Sei que as vezes a merda fede, mas o do meu filhote e fedida ao máximo! Imagina você com um olfato apuradíssimo sentir essa inhaca?

- Santo Deus! Você só está comendo legumes e leite, como fede tanto? -Pergunto limpando ele. - Isso ri mesmo do teu pai! -Ver meu pequeno alegre assim deixa meu peito agitado.

Ligo a banheira e espero ela encher, coloco ele sentadinho e começo a dar banho nele. Dizem que gato não gosta de água, mas me diz uma coisa? Esse daqui está fazendo a maior bagunça, não posso julgar meu pequeno. A primeira coisa que aprendi foi a nadar, lá na reserva e um bom lugar para viver e só vim para cá por causa da força tarefa, massa agora estou pela minha família. Terminei seu banho e pude ver que estou todo molhado, era ele que deveria tomara banho e não eu!

- Panterinha? -Chamo por ela, pois não está no quarto. - Talvez ela foi tomara banho. -Digo.

Faço esse pequeno gatinho dormi e coloco ao lado dos irmãos, sim irmãos. Não sou louco de deixar minha família ir embora da minha vida, agora que tenho tudo que sempre sonhei e irei mantê-los aqui seguros. Quando meu filhote pegou no sono o coloquei próximo dos outros e sai de fininho, fui para o nosso quarto e espero que la esteja lá.

Sai do quarto sem fazer barulho para não acorda os pequenos e entrei rápido no nosso, dava para ouvir o som da água do chuveiro caindo nela. Retiro minhas roupas as colocando no cesto de roupas sujas e entro no banheiro sem fazer barulho, observo ela de costas dentro do box do banheiro. Vou em passos leves e abro o box, entro e quando ela se vira a prenso na parede do banheiro.

- Porra, que me matar do coração? -Rosna as palavras e antes dela me xingar mais, ataquei sua boca, sinto ela me arranhando e gemo.

- Nem pensar, panterinha. -Digo ao soltar seus lábios. - O que quero mesmo te comer, minha panterinha! -Ergo ela do chão, assim a mesma enrola suas pernas em mim.

- Cariño. -Geme quando esfrego meu pau no buceta dela.

- Panterinha! -Rosno e beijo novamente sua boca.

Aproveito e ajeito meu pau na entrada da sua boceta, entro devagar sentindo ela me aperta e geme quando estou completamente dentro dela. Começo a meter nela que geme e me morde o ombro quando as investidas ficam mais rápidas, aperto a bunda dela pôs sua boceta está estrangulando meu pau.

- Panterinha! -Gemo enquanto gozo junte dela.

- Cariño!

Depois de brincarmos por um tempo resolvemos deitar um pouco, já vestidos para dormir me aconchego nela e inevitável pensar na minha mãe. Em tudo que eu poderia ter e fui privado de ter, odeio esses malditos por isso! Minha fêmea se vira para mim, seus olhos negros me analisam e não estou gostando disso.

- Cariño, me tira uma dúvida? -Pergunta.

- Claro, panterinha! -O que ela quer saber?

- Bom, se você e mesmo meu primo. Quer dizer que o seu irmão mais velho pode estar aqui em Homeland? -Merda!

- E uma probabilidade, mas antes que eu te diga algo. -Melhor deixar por último esse tópico. - Você me disse que falaria sobre a minha mãe.

- Ok, depois disso você vai me dizer? -Diz.

- Sim eu digo! -Prometi a ela.

Ela começou falando de quando meus pais se conheceram, parece que meu pai era o desafeto da minha mãe e ri pela forma que ele foi tratado por ela.

- Você está de brincadeira que ela fez isso? -Não estou acreditando.

- Pode ter certeza que sim! -Diz rindo. - Ele era irritante de uma forma que ela acabou sabotando as roupas dele. -Ri que se dobra.

- Ela pôs pó de mico nas roupas dele, isso foi crueldade! -Digo mais não resisto e caiu na risada.

- Crueldade uma ova! -Diz apontando seu pequeno dedo para mim. - Ele mereceu por ter dito merda sobre o trabalho dela, além de jogar na cara dela o fato de ser jovem demais! -Defende a minha mãe.

- Tenho que ter medo do que você tem em mente, caso eu faça uma brincadeirinha de mau gosto? -Pergunto e ela ri.

- Tem que ter sim, mi cariño! Caso contrário acordara em algum dia sem o pau! -Quase senti um frio de gela a coluna.

Ela continuou que eles só foram oficializar quando minha mãe ficou grávida, gravida do meu irmão, ela disse sobre a farsa que fizeram minha mãe acreditar. Que ele estava morto e cinco anos depois ela engravidou novamente, porém só foi saber da minha existência quando meu pai Elijah morreu em um acidente de carro. Desde então ela somente queria cuidar de mim, mas uma vez isso foi tirada dela e sua carreira deslanchou com vários sequestros ou sumiços resolvidos.

Foi aí que ela descobriu sobre seus filhos estrem vivos, mas iria ser complicado de acha-los e então ela passou anos a procura de mim e daquele otário do meu irmão mais velho. Ainda sinto que não é a hora de ir atrás dela, primeiro irei conta para a panterinha sobre Justice e depois eu vejo como vai ser. Aí ela volta para a mesma pergunta de antes e não tem como escapar dessa baixinha.

- Quer mesmo saber disso? -Pergunto para confirmar.

- Sim, pode falar agora! -Diz me dando um beliscão na barriga.

- Justice e meu irmão. -Digo ela se senta na cama e me encara.

- Como é? -Fala não acreditando.

- Isso que você ouviu.-Digo deitado olhando para ela. - Que Justice e meu irmão.

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