12- Falando Do Passado. Parte III (Final)
"Eu estou tentando fazer algo diferente aqui
Algo que dura
Você está sendo muito ruim" Bad News do Apache
Tento não pensar nas formas que posso matá-lo e depois esconder o corpo dele, maldito gato pulador de cerca! Ele fala que está num tal soro que ajudaria a curar os ferimentos, mas acabou dormindo e quando acordou aquela vagabunda estava tentando beijar ele. Mas como ele disse, rosnou para ela e quando viu eu já estava arrancando ela de perto dele. Sorte que esse abençoado foi rápido nesse caso, pois eu teria castrado aquele lindo pau dele e o empalhado. Ficaria lindo no meu quarto como enfeite!
- Panterinha, você tem que acreditar em mim! -Diz meio tenso, alias a vadia tinha saído quando fui tirada de cima dela.
- Acreditar em você? - Tento não falar merda. - Está meio difícil, depois de ver aquela vaca quase te beijando! -Digo e ele rosna de frustração.
- Eu pensei que era você e não ela! -Diz estranho e estou quase saindo desse quarto. - Deixei bem claro que somente você poderia entrar aqui, mas acordei com aquela maldita tentando me beija! -Isso não está prestando.
- Algo não está certo aí. -Digo. - A tal de Sara da recepção disse que sua fêmea já estava aqui! -Seus olhos ficaram em um tom escuro, quando o som de um rosnado nascia de sua garganta.
- Aquela vadia de merda! -Rosna passando as mãos pelo cabelo. - Vou matar essa maldita imprestável! -Merda, o homem ou melhor dizer N.E esta irritadíssimo.
- Mi cariño, fique calmo! -Falei e o mesmo vem na minha direção.
- Eu estou calmo. -Rosna baixo cheirando o ar, cacete!
Porra, que merda esse soro faz mais? Está deixando ele com raiva ou o que? Antes que eu termine meu raciocínio sou tirada do chão, Santo Cavalo Voador! Sinto ele me segurando em seus braços e outra coisa me cutucando e espero que ele não fique violento ou algo assim.
- Cariño? -Ele me põe na cama e se deita por cima de mim.
- Seu cheiro e tão delicioso! -Ronrona cheirando meu pescoço.
- Cariño, calma que você está ferido ainda. -Seu rosnado me assusta um pouco.
- Não. -Responde. - Já estou muito bem! -Volta a ronronar, lambendo minha orelha.
- Nem pensar, faz poucas horas que você saiu de uma cirurgia e não pode fazer esforços! -Digo mais esse filho de uma boa mãe me ignora.
- Foda-se! -Rosna quando se abaixa no meio das minhas pernas.
- Eu disse não Snearky! -Dou um empurram nele e depois um chute.
- Então quer brincar um pouco? -Sua voz sai rouca, enquanto massageia onde eu chutei ele. - Então vamos brincar, panterinha!
Puta que pariu! Quase cai de cara no chão ao pular da cama, corro para um canto e lá vem ele. Só uma pequena observação, ele não está usando aquela vestimenta que os pacientes usam nos hospitais. No lugar e uma calça de moletom azul pastel, para que diabos ele usa isso? Saio dos meus pensamentos quando sinto ele tentar me pegar e fujo dele, isso vai acabar em merda!
Não disse!? Agora estou eu aqui brigando com ele no chão, tentando não machucara os ferimentos e esse bastardo está pensando em trepa na maior cara dura! Sinto o seu pau me cutucando, enquanto tento não quebrar seu nariz e Deus seja louvado alguém entra bem na hora que ele me imobilizou.
-Cacete! -Acho que é o tal de Cain falou.
- Da para tirar ele de cima de mim? -Falei e o cariño rosna.
- Saia daqui Cain!!? -Grunhi e sei que está fora de si.
- Merda, Snearky! -Diz. - Sai de cima dela ou irei te derrubar! -Diz.
Foi muito rápido, mi cariño saiu de cima de mim e jogou, o pobre Cain para fora do quarto e trancou a porta. Ok, agora eu estou com medo dele! O que tinha no soro que o deixou assim? Ele simplesmente me pega com certa força, me põe na cama e fica entre minhas pernas.
- Cariño, pare! -Digo quase em um sussurro.
- Minha fêmea!? -Rosna antes de me puxar dando um beijo feroz em mim.
Aproveito que ele está entretido me beijando e tento chuta-lo, mas é em vão. Ele prendeu minhas pernas e está se esfregando em mim como se fosse um gato no cio. Rosno para ele e o mesmo devolve, chupando minha língua e apertando minha bunda, seus lábios saem da minha boca e vão para meu pescoço.
- Cariño, por favor! -Gemo quando sinto apertando meu seio esquerdo.
Tenho quase certeza que esse quarto tem câmera de vigilância, mas não consigo dizer isso para esse tarado. Que está tentando tirar minha blusa e não estou deixando, cariño para e rosna para mim, agora é a hora de dizer.
- Cariño, aqui deve ter alguma câmera de vigilância e melhor esperar para quando estivermos em casa. -Digo e o filho de uma pachorra pega o coberto jogando sobre nós.
- Foda-se! -Rosna. - Quero que eles se explodam, eu vou te foder agora! -Diz.
Tarde de mais! Ele arranca a roupa do meu corpo com agilidade, a dele o mesmo já tinha tirado em baixo do edredom. Sinto sua respiração na minha boceta e logo em seguida uma lambida no meu clitóris, não satisfeito mi cariño abocanha com gosto a minha buceta a sugando com fome.
- Mi cariño! -Gemo baixo, enquanto ele começa a ronronar durante as lambidas.
O maldito vai me fazer gritar como uma louca! Sinto seus dedos entrando em mim, estocando cada vez mais rápido e sinto o gozo chegando para mim. Me desmancho em seus dedos, cariño apara de me chupar e volta a me beijar. Sem paciência me penetra com força arrancando um gemido alto, que e abafado pelo beijo dele. Gozo arranhando suas costas e sem querer mordo seu lábio, arrancando um rosnado dele. Ele me virar de costas e ajeita melhor o pano em cima de nós, passa o pau na minha buceta e entra de novo.
- Cariño!? -Gemi e ele morde meu ombro.
Suas investidas ficam mais rápidas e certeira, fazendo ir ao seu e ver todas as estrelas. Gozo e perco as forças, cariño rugi quase me deixando surda. Estou esgotada e pensar que quase perdi mi cariño, apesar que o maldito mesmo ferido não deixa passar uma.
- Panterinha! -Ronrona me puxando para seu corpo.
Nem me preocupei e acabei abraçando seu corpo, ele faz cafune em meus cabelos e meus olhos se fecham. Me entrego para o sono e esperando que quando acordasse, tudo ficasse bem e nada poderia nós separar.
Sinto o cheiro da minha fêmea e abro meus olhos, essas paredes brancas me são familiares? Olho e vejo a minha panterinha agarrada a mim, como eu vim para aqui mesmo? Merda! Aqueles malditos da porra, queriam mesmo me matar. Olho mais uma vez para ela que dorme tranquila em meus braços, que e isso no pescoço dela?
Uma marca de dentes e está bem feia, Deus! Me diz que não fui eu a fazer isso? Não pode ser, nunca morderia para tirar sangue dela e agora parece que queria arrancar um pedaço de carne da panterinha. Sinto o cheiro de uma pessoa bem conhecida do outro lado da porta, por que ele esta aqui? Mesmo que eu seja par da nossa comunidade ele nunca seria assim, por qual motivo será então?
- Até que enfim, acordou. -Diz. - Estou lhe esperando na sala do Dr. Ross. -Sai me deixando com cara de tacho.
- Que maravilha! -Falo mais Cain entra meio que mancando no quarto.
- Mano, você estava muito louco ontem! -Diz dando uma risadinha e geme de dor.
- Como assim eu estava louco? -Meu coração bate mais rápido.
- Bom, você está todo? Como eu posso dizer? -Coça a barba e faz uma careta. - Na boa, você entrou num cio e isso! E me jogou para o lado de fora do quarto, quase que me fez ter costelas quebradas! -Fala como se fosse algo engraçado.
- Merda! Eu fiz mesmo isso? -Pela cara dele teve mais coisa.
- Além da briga da sua fêmea, com a tal de Mirra. -Acho que fiquei pálido.
- Como assim brigaram? -Pergunto.
- Saíram na mão, mas quem bateu com gosto foi a tua panterinha. -Ri da cara de espanto.
- Me diz que aquela porra não machucou a minha fêmea? -Rosno de irritação.
- Não, mano. -Arque-a a sobrancelha. - Quem saiu quase sem cabelo foi a outra, sua mulher e forte para um caralho! -Me senti aliviado.
- Ainda bem. -Digo. - Preciso de algumas mudas de roupas, para mim e minha mulher. -Peço para o mesmo.
- Pode deixar, mano! -Diz ainda da porta. - Daqui uns minutos estarei voltando. -Sai e fecha a porta.
Ainda não digeri a ideia que minha panterinha e na verdade prima minha, será que isso afetaria de alguma forma em nossos futuros filhos? Isso me deixa meio nervoso com essa possibilidade, mal tenho uma fêmea e isso acontece. Saiu de meus pensamentos com Cain voltando com algumas peças de roupas, tanto minha como de minha fêmea. Falei um pouco mais com ele e o mesmo disso que ficariam de guarda na porta até minha volta. Fui tomara um banho e vesti as roupas limpas, já pronto fui para a sala do Dr. Ross. O que Justice queria falar comigo? Ou o que seria o conteúdo dessa conversa?
Antes de sair dou um beijo nos lábios dela, saio deixando Cain protegendo a porta do quarto do hospital. Espero que seja rápido, odeio quando eles usam aquela maldita droga de cura. Ela pode ajudar e muito, porém em mim faz que eu não me lembre do que fiz durante o efeito dela. Ou seja, posso ter sido um filho da puta, mas talvez não. Não sei bem o que aconteceu, e depois de tudo que Cain me disse, tenho quase certeza do ocorrido. Espero que minha panterinha não esteja com raiva de mim, isso eu não aguentaria! Pouco mais de vinte minutos chego a sala, entro e sou recebido por um abraço que me deixa sem jeito. Claro, você entra na sala e ele te abraça como sentisse alivio em me ver bem ou coisa assim. Me sento ele vai para outra poltrona que tem ali.
- O que exatamente quer comigo? -Pergunto.
- Falar a verdade. -Diz mais não me encara. - Só tomei coragem depois de vê-lo quase morrendo ontem. -Ok, o que está acontecendo aqui.
- Do que você está falando? -Meu coração está batendo rápido, será que estou enfartando?
- Se acalme, moleque! -Justice fala e me dá vontade de manda-lo a merda. - Sei que irá achar loucura, mas chegou o momento de lhe contar.
- Me diga logo, estou curioso para saber. -Tento me manter tranquilo, ao ouvi sua resposta.
- Lembra quando chegou aqui? -Fala olhando para as próprias mãos.
- Claro, que me lembro! -Digo e tento me lembrar desse dia.
-Todos foram levados para um checape, para ver se estavam saldáveis. -Me lembro disso.
- Quase matei o enfermeiro Dell, aquele cara nunca mais chegou perto de mim! -Ri só de lembrar.
- Ele e um profissional, pena que morre de medo de nó! -Diz. - Alias as amostras de sangue foram analisadas, para termos uma noção se algum N.E é irmão biólogo um dos outros, como sabe nós fomos concebidos em laboratórios. Mas com amostras de doadores ou não. -Ele para e tenta prosseguir. - Temos a parcial de alguns N.E e da certeza de outros sobre o resultado. -Explica, mas não me diz a verdade!
- Então me diz o que eu tenho haver com isso? -Pergunto e ele fala.
- Descobri a mais ou menos oito meses, que você e meu irmão! -Diz me encarando.
Ok, acha que fui atropelado por uma carreta! Não pode ser verdade isso, quer dizer que ele também e filho da Nora? Acho que estou passando mal, sinto minhas mãos frias e a respiração está um pouco lenta.
- Se acalme, moleque! -Olha quem fala, está pior do que eu.
- Você só pode está de brincadeira comigo! -Falei e minha voz saiu meio como um rosnado.
- Bem que eu queria, mas é a verdade! -Diz zangado.
- E tem mais uma coisa. -Chamei sua atenção. - Dra. Moon disse que minha mãe e a irmã dela gêmea. -Agora e a vez de ele ficar branco, olha que temos um bronzeado natural.
- O que!? -Fala surpreso. - Cain não me passou isso! -Fala baixo.
- Talvez por que ele não quer se meter nisso. -Digo. - Conheço bem ele, o mesmo deixaria para mim mesmo te contar. -Dito isso ele me olha e sem bem o que sente.
Passamos mais alguns minutos conversando, coisa que não só conseguiríamos se fosse outros assuntos. Agora eu tinha um irmão, mãe, tias e uma prima! Eu tinha uma família e estou um pouco fora de órbita com isso, mas tenho que contar para minha panterinha. Assim que terminamos de conversar, meu irmão disse que nós dois iriamos conversa com nossa mãe juntos.
Sai daquela sala sem sentir minhas pernas e fui para o quarto, chegando lá encontro Cain com o olha perdido. Como se lembrar de algo doloroso, ele nunca falou o que aconteceu a sua irmã mais velha. Sempre desconversa e entra em ouro assunto, me despistando pôs não quer falar.
Falo breve com ele e perguntei sobre minha fêmea, o maldito disse que até o momento ela não deu sinal de vida. Entro já desesperado e tranco a porta atrás de mim, vou direto para o banheiro e ganhei um grito de susto dela. Maldita! Me acerta a droga do sabonete na cara, como ela pode fazer isso comigo?
- Droga panterinha!? -Falei e ela dá uma risada.
- Bem feito ninguém mandou me assustar! -Volta a se lavar tranquilamente.
- Não precisava ser tão agressiva assim! -Digo e ela me dá o dedo do meio.
Espero ali ela termina o banho e se secar, Cain esse filhote de satã! Trouxe para ela um vestido solto com aquelas coisas nos seios. Não me lembro o nome? Mas deixa para lá! Mesmo que minha vontade seja matar ele, minha atenção vai toda para ela.
Panterinha já está vestida e agora seca os cabelos tranquilamente, estou indeciso se conto ou não para ela. Se eu não contar ela pode ficar sabendo por outra pessoa, mas eu não sei como vai ser sua reação ao saber de nosso parentesco.
- Panterinha? -Chamo ela, enquanto a mesma seca os cabelos distraidamente.
- Sim, mi cariño? -Diz. - Está se sentindo melhor? E os machucados como estão? -Fala afoita deixando a toalha na poltrona.
- Estou muito bem, panterinha. -Falei. - Mas tenho algo a lhe contar. -Me olha com curiosidade.
- E o que seria, mi cariño? -E agora o momento de dizer.
- Bom acebei sabendo que somos...-Merda, isso está difícil de sair. - Que somos primos! -Falei.
- Como!? -Sussurra pálida como uma vela.
- Que somos primos! -Ok, acabei de faze-la enfarta. Seus lábios tremem e sua respiração está rápida. - Panterinha? -Chamo e ela desmaia.
Antes dela se espatifar no chão pego ela em meus braços, minha panterinha está gelada e muito pálida. Chamo por Cain que entra com tudo, ponho ela na cama e peço para ele chamar um dos médicos. Espero que ela fique bem e tufo que eu penso agora, que a minha fêmea fique bem.
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