transmutação

Chegou o dia esperado, o dia que estava previsto a séculos para acontecer.  Hoje, Austin irá mudar, ele saberá tudo. Será mais forte que todos e eu não terei de me preocupar com a fragilidade dele.  Eu o ensinarei a ser forte, invencível e eu o mostrarei o melhor deste mundo.
   Está de manhã, Austin ainda não comeu nada. A transmutação precisa ocorrer com o estômago vazio, se não, pode haver alterações. Eu imagino o quão ele esteja nervoso, depois que isso acabar, ele terá mudado...  para sempre.

Estou um tanto nervoso, Sophie diz que é normal me sentir assim. Estou vestindo um tipo de jaleco branco, e nada por baixo dele. Sophie me disse que a transmutação acontece em um laboratório. Aqui em Strong Wolrd com certeza, deve ser bem diferente dos outros. Para ser transmutado é necessário passar por um procedimento que garante que o ato será saudável. Esses procedimentos parecem exames ... Já estou no laboratório e comprovo com meus próprios olhos o quão é maravilhoso.  O teto está alguns vinte metros acima de mim. O local é todo branco e contém várias alas de que dividem cada sala. A ala em que  eu estou  tem espaço para uns quatro elefantes. Realmente é muito grande. Sophie me disse que a transmutação deve ocorrer por unidade, por isso temos tantas alas aqui. Todo o laboratório tem com branca e uma tecnologia mega avançada que possuem móveis tecnológicos com pigmentos azuis, em maioria, os equipamentos dos cientistas.
     Depois da série de testes que fizeram em mim, me puseram em uma  cama hospitalar   e enjetaram algum tipo de soro em mim.
  Eu gostaria que Sophie estivesse aqui, mas  mestres de aprendizes não podem entrar.

Eu posso ver o procedimento todo pela sala de observações.  Fazia tempo que não observava Austin por essa tela. Hoje o observo mais inquieta que nunca. Eu realmente estou nervosa. Se algo der errado, Austin pode receber várias reações . Após enjetarem o soro, Austin levemente pega no sono.
   O processo acontece quando os cientistas pegam um frasco transparente que contém uma amostra do nosso DNA. Eles repõem essa amostra em uma seringa e injetam em Austin. Todos os anos nós doamos amostras para o laboratório para essa transmutação. Mas só podemos doar metade, se caso ultrapassarmos retiram toda a nossa magia...

    Depois do procedimento, os transmutados são levados a quartos de repousos, ai podemos visitá - los.
   Estou neste momento observando ele, agora só o verei acordado daqui a três dias
- eu cuidarei de você, moleque!- sussurro bem baixinho no ouvido dele e sorrio.
Depois de algumas horas.  Vitória teve a audácia de aparecer aqui.
- como ele está?- pergunta
- bem.- respondo no meu tom grosseiro
- eu...
- Vitória, não me leve a mal, mas Austin precisa descansar. - a interrompo
- mas eu...
- eu vou como mestre e dona do  coração dele... garanto que ele vai ficar bem. Agora ...- digo indo em direção da porta, abrindo- saia. Ela exita em sair- por favor.- concluo. Então ela sai. Eu reviro os olhos e respiro fundo e volto a direção de Austin.
- essa cobra quer roubar você de mim, mas eu não vou deixar.- digo com um meio sorriso e dou- lhe um selinho.

Um dia depois recebo meu irmão aqui, eu sinceramente não quero vê -lo.
- o que você quer?- pergunto seriamente
- não posso mais falar com você?- David me pergunta- como ele está?- David pergunta se aproximando de Austin
- ah por favor, David, não seja hipócrita.  Você e eu sabemos que você só se importa com a sua maldita guerra!- digo num tom severo, já estou cansada de tanta ironia, realmente cansei.
- Sophia, tudo que faço é para proteger a nossa espécie.
- mas é extremamente errado obrigar as outras raças a se juntarem, na sua guerra!- me altero na última frase, respiro fundo - Austin tem razão, nos aproveitamos do nosso poder para explorar as pessoas, somos monstros!- abaixo o tom num tom decepcionado . David percebe minha decepção e se abaixa em minha frente, ele segura a minha mão
- irmãzinha, acha mesmo que eu quero fazer isso? Sophia, você melhor que ninguém devia saber que eu odeio fazer isso, mas não tenho opção, essa guerra também pode prejudicar os humanos!
- eu sei, mesmo assim, eles devem ter o direito de escolher.
- eu prometo... Quando isso acabar, eu não prenderei você, não te impedirei e você poderá me esquecer!
- irmão... Eu não quero esquecer você!- pela primeira vez em tanto tempo o meu tom com David está doce.

    Não sei porquê todos insistem que eu saia deste quarto, ficarei com Austin, não irei tirar os olhos dele,até  que ele acorde

- Sophie?- Austin diz acordando ainda sonolento. Me impolgo, Austin finalmente acorda
- oi!- sorrio - como se sente?- pergunto
- forte.
- isso é um bom resultado!- respondo
- acho que sim, quando vou poder sair?- Austin diz se sentando um tanto desajeitado na marca, ele fica procurando uma boa posição para se reconfortar
- acho que vão fazer mais alguns testes, se estiver tudo correto, poderá sair em algumas horas.- sorrio.
- que ótimo! Essa cama é muito dura!- Austin brinca.   Nós dois rimos
- Austin, vamos tentar uma coisa...- proponho animada
- que coisa , Sophie?- pergunta desconfiado
- ah seu idiota, não é nada disso!- brinco
- o que é então?
  Movimento as mãos invocando minha magia, invoco as palavras
- Fac simile magicae.
Apoia introduzir essas palavras faíscas de luzes roxas saem dos meus dedos
-  Austin, repita "Fac simile magicae." Movimente as mãos assim.- digo movimentando os dedos lentamente
- Austin repete devagar minhas instruções e se maravilha arregalando os olhos.  Ele acabou de invocar magia pela primeira vez. Seus olhos se encheram d'água
- i-sso é...
- mágica.
- meu Deus! Não posso acreditar! Deu certo! - diz ele gritando de felicidade
- parabéns Austin! Você agora é um feiticeiro!- cumprimento com a cabeça.
Depois de de ter feito os testes, Austin foi liberado, paramos na porta de seu quarto
- bom, tire o resto do dia para descansar, quero vê - lo bem preparado amanhã. - estava saindo quando ele me chamou
- Sophie! Obrigada por ter cuidado de mim, por não ter me deixado sozinho!
- como sabe disto?
- ouvi sua voz e tudo que disse!- diz sorrindo
- você agora... É uma pessoa importante para mim!- trocamos olhares por uns minutos e saí.
    Estou tão feliz! Austin agora não é mais tão indefeso, e meu irmão afirmou minha liberdade sem que eu tenha que lutar com ele para isso! Hoje o dia não poderia estar melhor... daqui há dois dias, haverá o grande torneio, é como se fosse a formatura dos aprendizes recém transmutados. Nós, mestres devemos treina- los até.  Eles lutaram entre si e depois seram oficialmente feiticeiros.
    No dia seguinte encontrei Austin um pouco antes do amanhecer  na arena de treinamento. Chegou a hora dele conhecer  o meu mundo. Nos aproximamos até ficarmos frente à frente
- está pronto para desbravar sua mágica?- pergunto com um sorriso malicioso
- claro- responde confiante, ergo uma das sobrancelhas . Não dou tempo para ele suspirar.  Imediatamente seguro a mão dele o trazendo às alturas
- Sophie... Sophie... Sophia!- grita apavorado com a altura- me solta!- conclui
- ok.- digo o soltando sua mão, o que o faz cair e cair pedindo socorro. Não quero mata- lo, e mesmo que quisesse essa queda não pode mata- lo, se quer arranha- lo. Então finalmente ele cai no chão, fazendo um buraco enorme. Pouso no chão lentamente enquanto Austin levanta do buraco
- isso é impossível! Eu estou vivo!- ele diz incrédulo com os olhos arregalados se tocando pelo corpo para ter certeza de que não há nenhum osso fora do lugar
- Austin, você não é mais humano agora. - sorrio- a propósito, você poderia ter voado...
- você não poderia ter dito?- questiona
- não vou pegar leve com você... no entanto - sorrio e estendo a mão.  Nova mente saímos do chão, dessa vez bem lentamente
- não tenha medo- olho para ele- voaremos juntos!- concluo.  Quando chegamos à uma altura  razoável
- é como andar de bicicleta... pegue auto confiança e você conseguirá.  -  digo. Austin caiu várias e várias vezes... Até que...
- pego a mão dele e lentamente nos deitamos sob o ar, ao perceber que ele tomou a posição solto sua mão lentamente. Depois de muito cair ele finalmente aprendeu a voar. Ficamos nos divertindo nos céus até o anoitecer e encerramos a noite com um beijo nas nuvens, estrelas e lua... dessa vez não houve prazer, houve... amor!

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