V


- Mãe esse esta lindo. Pega logo e paga. - Disse Zendaya impaciente.

- Calma. Achei que ficou folgado nas mangas e tenha calma você veio me ajudar não me apressar.

- Mas mãe esse é o quinto vestido que experimenta, fora as blusas e calças. Estamos nesse shopping à quase três horas. Estou com fome.

- Você esta sempre com fome Zendaya. Ta ok, ok só mais um e vamos comer. Cadê sua tia?

- Esta lá olhando umas camisas.

Elizabth experimentou o último vestido e se agradou, era um na cor vinho, traspassado na frente e um leve decote nas costas, cintura acentuada e o caimento a deixava mais exuberante.

- Nossa mãe, é esse. Leve esse, ficou magnífico.

- Certo. Vou me trocar, chame a Katia e vamos.

As três sairam da loja e sentaram-se na praça de alimentação.

- Nossa o que vamos comer? - Disse Katia.

- Aqui tem tantas coisas gostosas. Fica difícil escolher. - Continuou Elizabeth.

- Eu vou pedir um hamburguer e um suco, saudades de comer besteiras. - Disse Zen.

- Eu acho que vou comer um sanduíche de frango. - Katia falou.

- Eu vou comer uma mini pizza. - Elizabeth decidiu.

Cada uma foi até o local para pedir seu alimento, a fila de Elizabeth estava grande então ela demorou para voltar.
Dando tempo para Katia e Zendaya conversarem.

- Então... Como vai a faculdade?

- Ótima tia. Quase formada.

- Que maravilha, isso me dá um orgulho danado.

- Muito obrigada.

- Sobre hoje mais cedo filha. Eu sou mais tranquila, mas sei como sua mãe surtaria se imaginasse que alguma coisas estivesse acontecendo entre você e o Tom.

- Não tia. Não esta acontecendo nada, eu juro.- Fala nervosa.

- Eu sei querida. Mas poderia ter acontecido, eu já avisei ao Tom sobre aa consequências disso. Então pensem, vocês são jovens, a um mundo de gente lá fora para vocês. Não queremos brigas na família.

- Eu sei tia. Me desculpa, não irá acontecer nada, acho que foi só impulso.

- Imagina se sua mãe descobre que eu não falei nada para ela?

- Descobrir o que? - Disse Elizabeth, dando um susto nas duas.

- Descobrir...descobrir... Descobrir que tenho alguém para lhe apresentar nesse coquitel.

- Ai Katia, sabe que eu não quero e nem gosto que faça isso de encontros às escuras.

- Eu sei mana. Você só conversa com quem você quiser.

- Ótimo.

Katia olhou para Zen e suspirou, os pedidos chegaram e elas comeram, deram mais umas voltas nas lojas e voltaram para casa, perto das seis e meia da tarde.

- Nossa Beth estamos super atrasadas, vamos nos arrumar o motorista vai chegar logo. - Disse Katia e as duas correram para seus quartos.

- Eai. - Disse Tom para Zen.

- Oi.

- Estamos com net em casa novamente... - Ele puxou assunto.

- Nossa que rápido que eles arrumaram os fios. - Ela sorriu.

- Meu pai conhece algumas pessoas...

- Isso é bom.

Eles trocaram apenas essas palavras e cada um foi para um canto, o clima não estava propenso a conversas. As mulheres se aprontaram e desceram, George esperava por elas na porta.

- Andem logo, não quero chegar no final do discurso. - Chamou.

- Beijos crianças. - Disseram, os três correram para o carro e partiram. A neve lá fora estava forte, Tom acendeu a lareira da sala e foi até a cozinha preparar algo para comer.
Zen deitou-se no sofá e cobriu-se com uma coberta, colocou Stranger Things e começou a olhar.

Tom voltou e a encontrou hipnotizada , olhos fixos na televisão, mal respirava.

- Chocolate? - Falou.

- Nossa que susto, não ouvi você chegar. Quero, obrigada. - Pegou a xícara de sua mão.

- Posso? - Apontou para o local vago no sofá.

-Claro.

Os dois assitiram dois episódios juntos e em silêncio.

- Podemos trocar? - Disse Tom.

- Claro.

Tom escolheu e escolheu, até decidir por um de terror, Scream.

- Tom eu tenho medo. - Disse brava.

- É só um seriado Zendaya. - Riu debochado.

Ela ficou quieta, encolheu-se mais ainda dentro do cobertor e ficou assistindo, cada susto era um pulo e Tom ria dela.

- Preciso ir no banheiro. - Disse ela, no meio do terceiro episódio.
Mas Tom nem deu ouvidos. - Ei. Preciso mesmo ir ao banheiro. - Cutucou ele.

- Ué vai.

- Não sozinha.

- Quer que o papai te leve? O bebê esta com medo? - Riu mais ainda.

- Deixa de ser otário. Sobe comigo e espera na porta. Por favor Tom.- Suplicou.

- Isso é sério? - Ele disse pausando o seriado e a encarando.

- Sim. Sabe que você é a última pessoa do mundo que eu pediria ajuda. - Levantou, estava vestindo um minúsculo shortinho de moletom e por cima uma flanela azul. - Por favor?.

- Ta bom, ta bom. Ninguém vai te matar hoje Zendaya. - Riu enquanto caminhavam até o banheiro.

Ela entrou e ele ficou na porta.

- Deu. - Disse ela saindo do banheiro.

- Que rápido.

- Nossa como escureceu rápido. - Disse olhando para a janela.
A noite havia chegado e com ela uma forte tempestade de neve e vento.

- Eu nem percebi. Espero que eles cheguem logo, a tempestade vai trancar as estradas.

- Nossa que hora dever ser agora?

- Deixa eu ver. - Tirou o celular do bolso. - Nove e quinze.

- Nossa como passou rápido, eles mal sairam daqui.

Desceram as escadas e o telefone fixo tocou, dando um susto em Zendaya, que pulou para perto de Tom.

- Quem será? - Perguntou nervosa.

- Se você soltar meu braço, eu descubro. - Disse olhando para ela, que agarrava seu braço com força.

- Desculpa.

- Alô?

- Oi filho.

- Oi mãe, esta tudo bem?

- Sim, sim. Só liguei para avisar que desmorou um morro na estrada que liga até ai, não podemos passar.

- E vocês estão bem?

- Sim querido. Mas vamos ter que ficar por aqui, George conseguiu dois quartos num dos hoteis aqui perto. Amanhã de manhã acredito que já vai estar limpo e dai iremos para casa.

- Ta bom mãe. Se cuidem por favor, qualquer coisa liga na hora.

- E vocês estão bem?

- Estamos sim mãe. Fica tranquila. Te amo.

- Também te amo. Amo vocês dois. Tchau.

- Tchau mãe.

Ele desligou o telefone e virou-se encontrando uma Zendaya de olhos arregalados e roendo as unhas de nervosa.
Ele contou tudo e ela ficou mais aliviada.

- Fome? - Perguntou ele.

- Pouquinho.

- Vou fazer pipoca então.

Fez a pipoca e voltou ao seu lugar, Zendaya estava espremida no cantinho do sofá só com os olhos para fora.
Ele ofereceu o balde com a pipoca e ela aceitou, ele sentou-se mais perto dela.

Tom pegou a coberta e tapou-se junto, o vento forte fazia as árvores baterem nas janelas, dando sustos nela que já estava apavorada.

- Fica calma é só uma tempestade. Essa ainda é pequena perto das outras que tivemos mês passado. - Tom tentava acalma-la.

- Eu não estou muito acostumada com essa ventania e neve toda. - Disse.

- Eu imagino. - Ele sorriu.

Assistiram mais alguns episódios do seriado e Zen pegou no sono.

Tom levantou a coberta e viu o corpo maravilhoso de sua prima, ali encostadinho nele, seu desejo por ela foi aumentando e a vontade de tocar em toda ela era grande.
Passou delicadamente seus dedos nas coxas dela, fazendo-a se arrepiar com os seus dedos gelados.

- Tom? - Disse abrindo os olhos.

- Oi. - Disse tirando rapidamente sua mão.

Ela virou-se e encarou seu primo,  viu o quanto ele estava nervoso, viu seu peito subir e descer.

- Desculpe. - Disse ele, assim que a  notou.

- Tudo bem. - Ela sorriu. - Acho que vou subir, esta frio e eu estou caindo de sono.

- Vou subir também... Só vou desligar aqui. - Disse sem graça.

Zen subiu as escadas rapidamente, entrou em seu quarto e atirou-se em suas cobertas quente.
Tom demorou um pouco mais, depois subiu até o seu quarto e deitou-se, pegou o celular e ficou mexendo até pegar no sono.

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