Se Gosta Tem Que Tentar
×Visão de Finn
– Finn... – Emma me chama. Eu estava no meu quarto olhando uma revista com conteúdos automobilísticos e ela estava na sala, aparentemente assistindo televisão.
– Oi, Emma... –Respondo sem me mover.
– Vem aqui. – ordena e eu me levanto da minha cama, indo até onde Emma estava.
Quando chego na sala, o governador McDevitt está sentado no sofá e me olha. Ele solta um leve sorriso ao ver a minha cara de preocupação.
– Oi, Finn. – me cumprimenta.
– Oi, senhor. – digo, andando em passos curtos e lentos até ele.
– Podemos dar uma volta? – ele pergunta, ficando em pé. Emma repete seu ato, ficando de pé ao lado dele.
– Claro. Seu carro está lá fora? – ele sorri mais uma vez, sinalizando um "não" com a cabeça.
– Não, queria que você dirigisse. – eu o encaro, confirmando com a cabeça.
– Emma, já volto. – ela concorda. Emma estava séria, também estava tensa com aquela aparição surpresa. Era domingo e eu estava em casa apenas curtindo meu tédio, enquanto Aaron lidava com os problemas sobre a prisão de Mitchell.
– Foi um prazer. – o pai de Aaron fala, cumprimentando Emma que o cumprimenta de volta e logo saímos.
Entramos no meu carro e durante os primeiros minutos ele não disse nada, por isso eu tive que perguntar logo o que ele queria.
– E então? – falo, ansioso.
– Eu soube que você e o Aaron foram separados pela minha esposa. – James comenta. Eu olhava o tempo inteiro pra estrada, mas sabia que ele mantinha o olhar fixo em mim.
– É, fomos.
– Eu, depois de pensar bastante, comecei a refletir se ela estava certa. – aproveito que já estávamos próximos a um parque e estaciono o carro. – Minha mulher tem medo de que Aaron comece a usar coisas, como Mitchell.
– Tudo bem, se você quer falar que eu já usei drogas e tá com medo de que eu influencie Aaron, quero dizer que está errado. – rebato de forma direta e ele parece surpreso.
– Estou?
– Está. Eu conheci o Aaron, porque ele estava dentro do apartamento do traficante que fez o Mitchell se viciar. – respondo, convicto, eu consigo olhar nos olhos de James e não paro, enquanto falo. – Sei que ele já tinha oferecido drogas ao seu filho e eu sei que em algum momento ele conseguiria convencê-lo, como fez comigo.
– Finn, estamos assustados. Mais da metade do time foi pego usando drogas pesadas. – James fala. Eu entendia seu medo, mas ele tinha que saber que eu não era uma ameaça a integridade de Aaron, muito pelo contrário.
– Eu sei. E eu quero te dizer que eu gosto do seu filho, jamais falaria pra ele usar qualquer coisa. – respiro fundo, olhando para baixo. – Eu tirei o Aaron daquele lugar, antes que ele fosse corrompido. Eu não quero seu filho metido com coisas ilegais.
– A imprensa não sai do pé dele. Eu tô tentando cuidar para que ela dê um descanso, mas não acontece.
– E nem precisa, o Aaron não fez nem faz nada de errado.
– Vocês vão se ver amanhã? – James pergunta.
– Talvez, na escola. Mas se o senhor achar melhor, eu não vou. –Digo.
– Pode ir, eu só quero ver meu filho feliz. – James fala e eu seguro um sorriso que ia se formar no meu rosto.
– Você queria proibir que nós nos víssemos pra... – começo, mas James me interrompe.
– Evitar o escândalo. Eu não queria proibir vocês de viver esse romance, eu só queria que o Aaron não fosse vítima da exposição exagerada, como acabou sendo. – ele explica.
– Eu sinto muito. – digo, em baixo tom.
– Agora já aconteceu e não importa mais. Só não entendo o que a minha esposa quer fazer, porque ser tão dura com isso tudo... – James parece resmungar aquilo.
– Só posso te assegurar que eu vou cuidar do seu filho. Eu vou cuidar dele, como cuido de todos que amo. – ele me olha, confirmando o que eu acabei de dizer.
– Só mais uma coisa... – ele fala, quando ligo o carro novamente.
– O que?
– O pessoal daquela revista quer fazer a entrevista com você e o Aaron, não só com ele.
– Eu... – tento falar, mas estava sem o que dizer.
– Você tá pronto pra se tornar uma pessoa pública? – James pergunta e me faz refletir.
×°×
– Meu pai me disse que você aceitou fazer a entrevista comigo... – Aaron fala.
Estávamos deitados na cama dele juntos, desde segunda-feira eu estava indo para a casa dele depois do trabalho, já que ele não podia sair desse perímetro por recomendações do pai. Aaron estava agarrado na minha cintura e eu lhe fazia cafuné, estávamos sem blusa, eu de bermuda e ele de calça.
– É, todo mundo já sabe quem eu sou, mas pelo o que a justiça fala e não pelo o que eu sou de verdade. É hora de me defender dos achismos alheios. Acha que eles vão gostar de mim? – Aaron me olha por alguns segundos.
– Como que não gostariam? – ele pergunta, se aproximando.
Aaron me dá mais um beijo lento e enquanto isso passa a mão pela minha barriga. Eu já estava me excitando, mas foi aí que a campainha da casa tocou. Aaron ficou alerta e me deu mais um selinho, antes de colocar uma blusa.
– Aonde você vai? – pergunto.
– Vou ver quem é, geralmente não tocam na nossa campainha. – ele fala e eu vou atrás.
– Acho melhor você esperar a Lisa descobrir quem é e perguntar, se for algum paparazzo tentando descobrir onde é a sua casa, vai dar um escândalo ainda maior que os últimos. – falo e ele confirma com a cabeça.
– Quem é, Lisa? – pergunta, enquanto estamos indo até a cozinha.
– Uma garota, se chama Amber. – Aaron sorri.
– É minha amiga, pode deixar ela entrar. – ele fala empolgado.
– Sim, senhor. – Lisa confirma.
Saímos andando até o portão e quando nos aproximamos, Amber entrou na casa.
– Olha, eu sei que provavelmente vocês estavam se pegando, mas eu preciso de ajuda pro meu aniversário. – Amber fala e eu não entendo metade do que ela disse, por isso apenas assisto.
– É sério? – Aaron pergunta, aparentemente sem acreditar.
– Claro, eu, Alec e a minha mãe estávamos comprando tudo pra festa, mas aí estávamos muito indecisos, se o casal teen aí puder me ajudar, ficarei muito feliz. – Amber explica. Vejo que ela ainda passa os olhos pelo meu corpo, afinal eu estava sem camisa.
– Quem mais estava com você? – Aaron pergunta, impaciente.
– Eu já falei... o Alec, mas ele é mais indeciso que minha mãe e eu juntas, então não rola. – Amber cruza os braços. Eu continuava assistindo o diálogo dos dois sem dizer nada.
– Tá, nós vamos. – Aaron conclui e Amber comemora. – Tudo bem pra você? – ele me pergunta a eu confirmo com a cabeça.
Antes de sairmos com Amber, ligamos para o pai de Aaron, para saber se poderíamos mesmo e tudo mais – ele vinha nos apoiando bastante e não queríamos estragar tudo. Depois de certificarmos que não iríamos a qualquer lugar estranho ou mal visto pela mídia, ele deixou que fôssemos, afinal não seria legal privar o Aaron da vida dele inteira por causa de erros de outros jogadores.
Na rua, Aaron não soltou minha mão em nenhum momento. Enquanto estávamos fazendo as compras e nos divertindo com Amber, a mãe dela e Alec, ele deixava nossos dedos entrelaçados. Aaron ainda estava de calça, mas agora completava ela com uma blusa cinza, óculos escuros e tênis.
Digamos que depois do nosso primeiro beijo público segunda-feira, ele estava mais descontraído e nem ligava mais para as câmeras. Eu estava de bermuda, blusa regata branca, tênis e meu óculos escuro estava em cima cabeça. Aaron brincou com muitas coisas de decoração de festas e me arrancou diversos sorrisos. Ele não ficou com vergonha de me beijar ou de ser carinhoso na rua e tenho que dizer que ainda achava isso estranho.
Há alguns dias estávamos nos escondendo do mundo e hoje sequer precisávamos nos importar com quem estava nos vendo.
– Aaron McDevitt? – uma garota com mais duas amigas fala, parando diante de nós.
– Sim, sou eu. – Aaron responde.
– E você é o Finn Longford? – ela pergunta, apontando pra mim. Ela estava claramente bem animada.
– Sim? – respondo, totalmente desconfiado.
– Vocês podem tirar uma foto com a gente? Meu nome é Kalyssa, eu sou a dona do seu fã clube do Instagram. – ela fala e Aaron me encara.
– Qual deles? – ele pergunta, olhando para ela novamente.
– LoveAaron. – ela fala.
– Eu sigo você! – Aaron fala e sorri. – O Instagram dela é um dos maiores de fã clube meu... Você quer tirar a foto? – dou de ombros, não vendo problema algum.
– Quero sim. – falo e as meninas se empolgam ainda mais.
Tiramos uma foto com cada uma delas e depois com as três juntas. Aaron e eu abraçamos cada uma delas e percebemos que Kalyssa tremia de tão nervosa. Depois delas, mais algumas meninas e rapazes vieram falar conosco, o que fez formar uma pequena multidão no meio do shopping. Aos poucos o Denver Pavilions pareceu ficar pequeno com a comoção que causamos, mas no fim tudo deu certo.
– Obrigada por nos ajudar. – Amber fala, enquanto estávamos na saída da grande confusão. Mesmo com os imprevistos conseguimos ajudar e resolver o que precisávamos.
– Sim, muito obrigada e foi um prazer conhecer vocês. – a mãe de Amber fala de forma simpática.
– Você precisa de carona, Alec? – pergunto a ele, que estava com cara de cansado, sentado no carro da mãe de Amber.
– Nós vamos deixar ele em casa. – Amber fala e Alec sinaliza com um "beleza", confirmando. Ele estava respirando fundo, tentando se recuperar do cansaço.
– Então tudo bem. – Aaron fala.
– Até mais, Finn, até amanhã na escola, Aaron. – Amber fala, puxando a porta da frente de carro de sua mãe para entrar nele.
– Até. – Aaron fala e vamos até meu carro.
Fomos em direção à casa de Aaron novamente. Dentro do carro, Aaron se manteve mais calado que o comum e isso me preocupou. Eu sabia que ele me olhava e me examinava, enquanto eu dirigia e isso me deixava ainda mais nervoso.
– Aconteceu algo? – pergunto, lhe olhando rapidamente.
– Eu já falei que você tá ficando bem bonito com essa barba? – sorrio.
– Já, mas faz tempo.
– Ela me dá tanto tesão. – ele se aproxima de mim.
– Eu tô dirigindo... – ele começa a me beijar mesmo assim.
– Pode dirigir. – rebate, descendo o beijo pelo meu pescoço.
– Aaron, você tá me excitando. – ele suspira.
– Pode me chamar de amor. – desce ainda mais seus beijos pelo meu corpo.
Aaron desabotoa minha bermuda e puxa minha cueca, quando sinto sua boca no meu pau, reviro os olhos. Aaron começou a me chupar, brincando com todo o meu pênis duro. Eu acabei não entrando na rua dele ainda, queria curtir um pouco mais aquilo e por isso continuei dirigindo pela cidade.
Os vidros estavam fechados e o ar condicionado estava no máximo, por isso eu conseguia sentir a diferença de temperatura do meu corpo pra boca de Aaron. Em certo momento, ele pediu uma das minhas mãos que estavam no volante e eu dei, ele então a apoiou atrás de sua cabeça, pedindo para que eu lhe empurrasse e foi o que fiz.
Aaron se engasgou de propósito, apenas pra me arrancar um gemido mais alto do que os que eu vinha soltando e quando fiz, ele me olhou e sorriu, me masturbando em seguida. Às vezes, Aaron passava a língua por cima da minha glande, brincando com toda a superfície dela e eram nesses momentos que eu empurrava mais sua cabeça.
Por mais que eu tivesse medo que alguém nos visse, era como se ele arrancasse isso do meu corpo quando começava a me satisfazer e por isso, depois de alguns minutos acabei ejaculando. Quando aconteceu, Aaron arrumou tudo novamente, abotoando minha bermuda e me dando alguns beijos pelo corpo. Eu o olhava como se estivesse perdido, ainda sem acreditar nas coisas que Aaron fazia às vezes.
– Por que você..? – pergunto sem entender.
– Eu tava com saudade de chupar você. – ele responde, passando a língua pelo lábio superior.
– E o que mais você tem saudade? – pergunto.
– Na verdade eu tenho vontade. – Aaron fala.
– De que? – ele se aproxima muito de mim.
– De sentar bastante em você, nesse banco aí mesmo. – ele responde sussurrando e me olha. Aaron tinha um olhar fixo, que não deixava com que eu parasse de observá-lo. – Mas por enquanto, eu quero mesmo é ir lanchar. – ele conclui, sentando-se novamente direito em seu banco.
– Depois disso? – pergunto, olhando pro meu corpo e ele sorri.
– Claro, por mais que você tenha um gosto excelente, eu preciso me alimentar com comida. – começo a rir.
– Tenho que começar a te falar quando não entendo algo que você fala. – falo, voltando minha atenção completa para a estrada. Tudo estava vazio, parecia um dia de domingo a tarde.
– Ia ser legal... vou te dar uma aula básica de coisas consideradas safadas, tudo bem?
– Tudo.
– Foder significa transar, quando alguém fala "me fode" você tem que ir com mais força... – Aaron fala e só aí eu entendo de fato e claramente o que ele tinha dito outro dia.
– Eu fiz isso aquele dia que você pediu.
– Exatamente, mas você sabia o que queria dizer? – pergunta e eu sorrio.
– Não, fui na sorte. – ele começa a rir.
– Então... – Aaron fala. – Boquete é sexo oral, bater punheta você conhece?
– Sim, esse outra pessoa já me apresentou. – respondo e ele cruza os braços, ficando emburrado no mesmo segundo.
– Não quero mais brincar. – sorrio.
– Vamos, Aaron... – ele me encara.
– Não Só quero saber se você consegue entender mais uma coisa. – ele comenta e eu o observo. – Quando eu falo que quero namorar com você... – me encara. Eu percebo que ele fica sério, esperando que eu completasse.
– Espera...
– Finn, namora comigo? – Aaron pergunta e eu intercalo meus olhares entre a pista e ele.
– Mas já nos beijamos e transamos sem precisar desse rótulo...
– É, mas eu quero te chamar de meu namorado, quero que você me acompanhe, quero que você ande do meu lado sempre, quero fazer coisas cafonas e usar a desculpa que é pro meu amorzinho... quero falar abertamente o quanto eu gosto de você o tempo inteiro até alguém dizer "tudo bem, Aaron, a gente sabe que ele é seu namoradinho". Quero admirar minha aliança, usar roupas combinando... – Aaron fala e eu respiro fundo.
– Aaron... – digo, pensando na resposta.
Eu gostava do Aaron, eu gostava dele como nunca tinha gostado de ninguém, mas não sabia se iria gostar de namorar abertamente com uma pessoa pública. Ele continuou me olhando, esperando a minha resposta. Seus olhos castanhos claros me encaravam, esperando alguma palavra minha.
– Finn?
Estaciono meu carro em uma das ruas próximas a casa dele e o encaro por alguns segundos. Meus olhos observaram bem aquela pele preta lisa, sobrancelha bem feita e olhos levemente puxados. Coloquei a mão no rosto de Aaron, que sentiu meu toque, fechando os olhos devagar e abrindo mais devagar ainda.
– Aceito, meu amor. – ele sorri suavemente, me beijando.
×°×
– Emma? – falo, chegando em casa depois de deixar Aaron.
– Oi... – ela diz, ficando de pé. Ao lado dela um rapazinho e uma senhora.
– Olá? –me aproximo deles.
– Finn, esse é o Ivan e essa é a mãe dele, Soraia.
– Olá, Finn. É um prazer te conhecer. Sua irmã me falou bastante de você. – Soraia fala e eu a cumprimento, desconfiado.
– Legal. – falo, me agachando. – E você? Tudo bem? – questiono o garotinho que confirma com a cabeça.
Emma me explicou que acabou fazendo amizade com a mãe de Ivan e tudo mais. Ele brincava bastante de carrinhos e a mãe dele me explicou que ele sempre gostou. Foi aí que eu achei uma forma de me aproximar dele.
– Vem... – falo, estendendo a mão pra ele. Ivan por algum motivo aceitou e veio comigo.
No meu quarto, abri uma das gavetas do meu armário e peguei dois carrinhos, dois exemplares de colecionador que eu ganhei da minha mãe, mas que vê-los só me fazia mal. Vi os olhos de Ivan brilhando quando lhe entreguei os carrinhos, mas ainda assim ele não me disse nada, Ivan apenas veio até mim e me abraçou forte.
Durante o resto do tempo em que ficaram ali, conversamos e eu vi Ivan brincar com os carrinhos que um dia eu já tinha brincado na sala, totalmente entretido. Ele estava fascinado como eu sempre fui e por diversas vezes me fez brincar com ele. Quando foram embora, Emma me olhou e se aproximou, passando a mão no meu rosto e me olhando nos olhos.
– Eu te amo tanto... – ela fala, suavemente.
– Eu também te amo, Emma.
– Finn... – ela respira fundo. – Você é a minha vida. Desde que nossos pais se foram, prometi a mim mesma que ia cuidar de você, que ia fazer de tudo pra te proteger e tudo isso sem ser uma chata insuportável. – eu a abraço.
– Você tá fazendo do jeito certo. O Aaron me pediu em namoro hoje. – digo, quando nos soltamos.
– E você aceitou? – Emma pergunta.
– Sim... – sorrio.
– Parabéns! – Emma fala animada e eu estranho aquilo.
– Pelo o que?
– Agora você tá namorando... – levanto minhas sobrancelhas, esperando que ela me explique o motivo pelo qual eu estou de parabéns por estar namorando.
– Mas não é meu aniversário pra você me dar parabéns. Não faz sentido, eu só estou em um relacionamento sério agora.
– Então...
– Não deseje nada. – ela estranha. – Desejos não se realizam só porque desejamos, as coisas se realizam quando lutamos para que elas se realizem.
Tomei mais um banho aquele dia e me joguei na minha cama. Eu estava cansado, mas pelo menos o dia tinha sido bom. Eu gostava de estar em casa, mas sentia fala de Aaron quando estava distante dele.
Peguei meu celular e fui olhar se tinha alguma novidade. Para variar eu estava nas notícias com Aaron novamente, mais uma vez entre uma reportagem grande e chamativa intitulada: O amor é real! Aaron McDevitt está mesmo junto de Finn Longford.
Desde segunda feira, quando foram flagrados aos beijos em público, Aaron e Finn não esconderam mais um relacionamento amoroso. Hoje, foram vistos com Alec Georgio e mais algumas pessoas no movimentado Denver Pavilions de mãos dadas, como um verdadeiro e assumido casal.
Eles não esconderam os carinhos e os cuidados, como pode-se ver nas imagens. Os fãs clubes de Aaron já se adaptaram ao novo casal e toda a polêmica do início de toda a história pareceu acabar ou se converter em ataques de amores por ambos. Embora algumas pessoas ainda digam que Finn está coma Aaron pelo dinheiro, fãs que conheceram os dois hoje no centro de compras defenderam o casal.
"Eles são lindos juntos e pelo o que eu percebi os sorrisos de Aaron para Finn eram extremamente sinceros e vice-versa. Eles parecem ter uma linguagem de carinho e compaixão única e isso me faz shippar ainda mais." – Kalyssa, dona de um dos maiores fãs clubes de Aaron, que já passa dos 300 mil seguidores.
Não é novidade que a campanha de James McDevitt não chamou muito atenção da juventude no início, até seu filho aparecer pela primeira vez e reter toda atenção. Na época, a beleza do jovem rapaz chamou atenção, principalmente, das jovens e quando McDevitt foi eleito, Aaron fez um agradecimento especial em suas redes sociais. Com isso, o número de fãs do rapaz aumentou e o carinho dele por eles também.
Atualmente, se espera uma confirmação de Aaron ou de Finn sobre o relacionamento, mas com ela ou sem, o que todos desejamos é felicidades.
– Tá lendo o que? – Emma fala, parando na minha porta.
– A matéria sobre hoje no shopping. – ela parece já conhecer.
– Você tá preparado pra isso? – ela pergunta, se aproximando e se sentando na beira da minha cama.
– Não. Mas eu gosto dele, Emma, tenho que ficar perto dele.
– Eu apoio vocês se for o que você quer de verdade... – sorrio, agradecendo a compreensão.
– Eu quero o Aaron e se essa fama idiota vier junto, eu vou ter que suportar pra ficar perto dele.
– Então tá na hora de você criar redes sociais. O Aaron é produto da mídia e ele é uma pessoa pública dentro da internet. – faço sinal de desdém com a mão.
– Eu vou criar, mas depois de conversar com ele.
– Seja lá o que você fizer, eu te apoio. – Emma fala. – Posso dormir aqui hoje?
– Pode sim... – ela se deita ao meu lado.
Minha irmã se agarra em mim como sempre fez e ali ela dorme. Mesmo minha cabeça estando inquieta, eu felizmente consigo dormir também.
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