Olá, Vida Adulta (Último Capítulo Part I)

×Visão de Finn

– Aaron McDevitt está imbatível em seu primeiro jogo! – um dos comentaristas fala. Eu assistia ao jogo no estádio da NFL, mas estava com a transmissão ao vivo aberta e acompanhava por ela também no meu celular.

– É claro, Aaron foi muito bem treinado no seu campeonato estudantil, Bruno. – outro comentarista responde.

– Sem contar que o Patriots comemorou a conquista do Aaron essa semana inteira, Alisson. De um jogador inicialmente recusado pelo esporte, ele se tornou o mais disputado entre times. – Bruno fala para Alisson.

– É uma boa lição para o início do respeito ao próximo em campo e fora dele, quem sabe da próxima vez o Redskins aprende a ficar calado... – Alisson responde.

– Esperamos isso, Alisson. E o jogo continua... – Bruno continuou comentando sobre o jogo enquanto ele acontecia.

Aaron estava jogando no primeiro jogo na nova temporada da NFL e estava indo muito bem. O time dele vencia o time de Tom com uma diferença de 10 pontos e caminhava para o final. Não preciso nem dizer que o time dele acabou ganhando, afinal Aaron tinha passado a última semana inteira treinando bastante para conseguir dar o máximo em campo. Eu também estava treinando todos os dias com a minha equipe, mas é claro que não iria perder o primeiro jogo do meu noivo, por isso pedi a Mercedes que me permitisse assistir.

No fim do jogo, Aaron foi embora com seu time e eu acabei me encontrando com ele no hotel onde nos encontrávamos para comemorarmos sua vitória.

– Oi meu amor. – falo e ele sorri, me beijando em seguida.

– Que delícia de boca. – ele fala, depois de me dar uma mordida e entrar no quarto me empurrando pra trás e ignorando o meu "olá". 

Já faziam semanas desde a última vez que nos vimos e é claro que a saudade batia forte – até porque durante meus treinos não tinha tempo pra conversar com ele, então além de não podermos nos tocar, também quase não conseguíamos nos falar.

Aaron joga sua bolsa no canto do quarto e já entra tirando sua camisa e tênis, fechando a porta do quarto em seguida voltando a me beijar depois disso. Ele estava molhado, então provavelmente tinha tomado banho depois do jogo, no vestiário, antes de vir. Ele vai tirando minha roupa e fomos andando até a cama, me sento nela e Aaron sobre no meu colo, continuando seus beijos pelo meu pescoço.

Ao que parecia o meu objetivo de parabenizá-lo foi deixado de lado para o desejo de transar comigo naquele momento, o que tive que respeitar e deixar que rolasse, afinal ele merecia e eu também queria bastante. Eu peguei Aaron pelos braços e joguei ele de costas na cama, puxando sua calça com cueca pra baixo e segurando seu membro com cuidado, enquanto lhe beijava.

Quando vi que o membro de Aaron estava duro na minha mão, fui até ele e comecei a chupá-lo. Aaron, por sua vez, me olhou por alguns segundos, até deixar que seu corpo relaxasse recebendo meu oral. Depois de estimulá-lo por algum tempo, ele se levantou e fez com que eu ficasse de pé também.

Em seguida ele se ajoelhou e começou a me chupar, enquanto estava de joelhos no chão. Eu algumas vezes segurei meu membro e bati com ele no rosto de Aaron, que sorriu e voltou a me chupar em seguida. Aproveitando o lubrificante natural da saliva dele, eu o puxei, para que ele me beijasse e enquanto nos beijávamos eu introduzia meus dedos em sua bunda.

Quando enfim comecei a penetrá-lo, Aaron estava apoiado na mesa média que tinha no quarto, recebendo a cada penetrada minha com uma respiração ofegante e bem marcante, que me deixava cada vez mais excitado.

×°×

– Amber quer jantar conosco hoje. – ele fala e eu o encaro por alguns segundos.

– Você tá animado pra sair? – pergunto, puxando ele para mais perto e beijando-o em seguida.

– Você não? Acabamos de transar. – Aaron fala e eu acabo sorrindo, a naturalidade dele para lidar com algo verdadeiramente natural me encantava.

– Por isso mesmo, pensei que fôssemos ficar agarrados a noite inteira, comigo beijando seu pescoço o tempo inteiro. – falo e Aaron parece ficar indeciso.

– Amor, para... assim fico mesmo aqui com você o tempo inteiro. – responde, beijando meu pescoço e descendo os beijos pela minha clavícula.

– Mas é pra ficar mesmo... – digo e ele sorri, voltando os beijos pelo meu pescoço e meu queixo.

– Faz muito tempo que não vejo a Amber. – ele me olha nos olhos. – Conversar todos os dias por chamada de vídeo traz saudade. – entendo seu ponto de vista.

– Tá, tudo bem.

– Se vir tomar banho comigo, fico agradecido. – fala, se levantando. Eu a primeiro momento fico indeciso, mas bastou vê-lo andando de costas pra eu logo trocar de próteses e ir atrás dele.

Tomei banho com Aaron aquela noite e em seguida nos arrumamos juntos para o jantar com Amber, que estava fazendo faculdade em Harvard de direito e aparentemente estava bastante feliz e realizada por isso. Aaron e eu fomos até o local de carro. Era um restaurante famoso de Massachusetts em que iam diversas pessoas importantes, por isso fomos bem vestidos.

Chegando no lugar, tivemos a surpresa de encontrar Alec e Mitchell também, além de Amber, na mesa.

– O que vocês... – Aaron fala, se aproximando e os três se levantam. Alec estende a mão para Aaron, cumprimentando-o e fazendo o mesmo comigo em seguida.

– Eu tô lançando meu livro aqui essa semana. – Alec explica e Aaron olha pra Mitchell.

– E você, Mitchell? – Aaron pergunta, enquanto o cumprimenta e depois abraça Amber.

– Tô fazendo trabalho como modelo, posso não ter me tornado jogador profissional de futebol, mas me tornei modelo. 

– São loucos, você é bem esquisito. 

– É, o que é beleza, Aaron? – Mitchell pergunta. Por Mitchell ser um belo rapaz, tinha quase certeza que eles dois estavam apenas brincando um com o outro, como sempre faziam.

– Beleza é a gente acordar todos os dias. – Aaron fala, se sentando. Naquele dia, ele se sentou ao lado de Amber, eu me sentei ao lado de Alec e Mitchell na ponta da mesa.

– Beleza é o nosso casamento estar próximo. – falo e Aaron me olha, confirmando com a cabeça.

– Fala sério! Marcaram pra quando? – Amber pergunta.

– Meio do ano que vem. 

– E não nos contaram por quê? – Alec pergunta.

– Íamos contar pra Amber hoje e pra vocês também, quando chegássemos em casa, mas já que estão aqui... surpresa! – Aaron fala.

– Ridículos. – Mitchell fala, chamando o garçom.

– E os padrinhos? – Alec pergunta.

– Então, esse era o próximo assunto, obrigado, Alec. – falo e ele sorri.

– Ah, de nada.

– Vocês querem ser nossos padrinhos? – Aaron pergunta.

– O que? – os três nos olham.

– É sério, Finn e eu já temos uma lista de padrinhos e madrinhas. Queremos que vocês sejam nossos padrinhos e madrinha, apenas aceitem... é mais fácil assim. – Aaron fala, olhando para cada um na mesa. – Amber... – pergunta, passando a mão nas costas dela. – Porque você tá chorando?

– Porque é lindo. – ela fala, vermelha, limpando suas lágrimas do rosto.

– O que? Eu só... – Aaron começa a falar, mas ela o interrompe.

– Eu quero. 

– Eu também aceito. – Mitchell fala depois de fazer o pedido de algo ao garçom.

– E você, Alec? – pergunto.

– É claro que eu aceito, mas não tem problema o fato de que eu sou transgênero? – Alec pergunta, um pouco preocupado.

– Alec... que bom que aceitou, é o que importa. – Aaron conclui. O garçom acaba voltando depois de alguns segundos com um champanhe.

– Bom, então um brinde aos noivos... – Alec fala, enquanto o garçom nos serve e acabamos rindo, pegando as taças em seguida e brindando.

Naquela noite, conversamos sobre o jogo de Aaron, sobre a faculdade de Amber e o lançamento do livro de Alec, que vinha sendo um sucesso entre adolescentes do mundo inteiro. Fora outros assuntos, que nem estavam em plano de ser conversado, mas aconteceu.

– E o novo carro da Mercedes? – Mitchell pergunta.

– Vai apresentar agora em fevereiro de 2019, espero que seja tão bonito quanto o último. – falo. Todos da equipe Mercedes estavam com ansiosos para o lançamento do carro, principalmente Hamilton e eu, que o pilotaríamos naquele ano.

– E a primeira corrida, é quando? – Alec pergunta.

– Em março. – falo. – Felizmente a Mercedes é bem tranquila e o Hamilton me ajuda bastante no quesito correr...

– E você, Aaron... – Amber começa.

– Não corro. – ele fala e todos acabam rindo.

– Engraçadinho... – Amber rebate e toma mais um gole de bebida. Já tínhamos jantado e agora nos mantínhamos em uma conversa agradável. – Você tem ido ver a Elaine?

– Página virada. – Aaron fala e me olha, eu sabia que ele ainda ficava chateado com essa história, por isso não falei nada.

– E sua mãe? – Amber pergunta.

– Tô em duvida se convido ela pro meu casamento ou não.

– Eu não convidaria. – Amber diz e Alec encara ela.

– Ninguém pediu sua opinião. – Alec fala e Aaron o encara.

– Nossa, que grosseria. – Amber fala, mostrando claramente ter ficado chateada com o que Alec disse.

– É verdade, Alec. – Aaron diz e Alec sorri, percebendo que errou na frase.

– Desculpa, Amberzinha. – ele fala, pegando na mão dela.

– Desculpo, dessa vez apenas.

– De qualquer forma eu ainda não decidi. Ela nem fala mais comigo... – Aaron explica. Eu sabia que esse assunto da mãe dele também o deixava chateado, por isso não ajudei o assunto a prosseguir.

– O Wes ele... – Alec começa, mas eu o interrompo.

– Vai ser convidado, na verdade o Wes é um dos padrinhos. Ele vai cuidar do Buffet do casamento inteiro.

– Ele deve estar animado... – Alec fala. Eles dois namoravam, mas Alec viajava demais e Wes cuidava do seu restaurante, então acredito que regrediram na relação e se tornaram mais amigos que ficam às vezes que namorados.

– Bastante, vai ser o primeiro trabalho dele com festa de casamento e você conhece seu namoramigo. – Aaron fala.

– Conheço sim... ele tá se dando super bem com essa coisa de trabalhar com a Lisa. 

– E quem vai levar vocês ao altar? – Amber pergunta. Mitchell estava no celular, provavelmente conversando com Rachel.

– No meu caso, é a Lisa, no caso do Finn, é o Dolan. – Aaron fala.

– O cara da Mercedes? – Mitchell pergunta, colocando o celular de lado.

– O cara que construiu a minha carreira e melhorou a minha vida no quesito profissional. Ele é como um pai pra mim, um mentor, não posso esquecer disso. Sou totalmente fiel às pessoas que foram e são fiéis a mim. – explico.

– E a Emma? – Amber pergunta.

– Madrinha. – falo.

– Ah, claro...

– Eu já tô muito ansioso pra isso... – Alec fala.

– Nós também. – falo e olho pra Aaron, que sorri.

As semanas foram passando e eu fui convidado para ser, junto com Hamilton, o garoto propaganda do Pegasus, o carro do ano 2019 da Mercedes. A festa foi imensa e mais uma vez uma grande parte dos flashes foram pra Aaron e eu, já que estávamos juntos e isso quase não acontecia mais em eventos, a menos que o evento fosse importantíssimo, como aquele era.

Naquele dia, eu estava com terno preto e Aaron com terno cinza. Tivemos que tirar várias fotos dentro do evento para minha empresa e para nossas redes sociais. Eles também mostravam a versão do Pegasus para o meu uso, adaptado para que eu pudesse correr no primeiro circuito da corrida. A Mercedes nunca tinha virado as costas pra mim, desde que me descobriram e eu era muito grato a isso, principalmente ao Dolan, que continuava me acompanhando para todos os lugares.

Por isso teve uma mudança no nosso plano de casamento. Acabei por convidar o Dolan para ser meu padrinho e ele, claro, aceitou. Acabei chamando Helen, minha fisioterapeuta (que ainda trabalhava comigo, depois que comecei a correr) para me levar ao altar.

Aaron e eu estudamos algumas possibilidades e acabamos por comprar um apartamento em Massachusetts, já que ele tinha se fixado muito bem no Patriots e eu estava treinando em uma pista de Nova York para a corrida que aconteceria em março na Austrália, no caso a minha primeira corrida oficial na equipe da Mercedes.

Aaron decidiu adotar um cachorro, que ganhou o nome de Pegasus em homenagem ao carro da Mercedes que foi lançado naquele mesmo ano que tomamos a decisão de tê-lo. Ele era um Golden Retriever que quando filhote mais parecia uma bola de pelos e era totalmente destrambelhado, tanto que ele esbarrava em tudo no apartamento quando andava rápido, porque deslizava facilmente sobre o piso.

Em março, corri pela primeira vez em uma F1. Foi a coisa que mais me trouxe adrenalina em anos, e eu consegui ficar em 3 lugar na minha primeira corrida, com Hamilton ficando em primeiro lugar. É claro que tiveram jantares de comemoração por conta da minha façanha e eu ganhei novos patrocinadores. O meu salário a cada dia aumentava mais e a minha carreira se inflava, junto com a de Aaron.

Éramos vistos como o casal de ouro, possuindo patrimônios altos com o passar do tempo – e confesso que isso acontecia, principalmente porque chegou um patamar em que não precisava mais gastar dinheiro com nada. Acabei por me tornar um dos embaixadores de várias marcas de vestimentas de luxo, assim como Aaron – o que fez com que não gastasse dinheiro nem com roupa mais.

Aaron e eu conversamos sobre a adoção de uma criança, mas chegamos a conclusão que ter um filho agora não seria o momento, por isso ter o Pegasus como nosso animal de estimação era uma opção melhor para nos fazer companhia e alegrar nossa casa, que acreditem ou não... deu muito certo.

É claro que Aaron e eu mudamos nossas agendas por causa do Pegasus. Começamos a ficar mais em casa, sem falar que eu o levava para os meus treinos e Aaron para os treinos dele sempre, pra não deixá-lo sozinho – mas quando era extremamente impossível levá-lo conosco, ele ficava em um hotel para cães, com seus amigos. A presença dele nos nossos treinos se tornou tão recorrente, no entanto, que ele era o mascote do time de Aaron e da minha equipe, que treinava junto comigo para as demais corridas da temporada 2019.

Por outro lado, não preciso nem dizer que por inúmeras vezes eu recebi ligações irritadas de Aaron e tive que largar meu treino para ir vê-lo, o motivo? Bom...

– Oi, amor... – falo, atendendo o celular.

– Vem pra cá. Agora! –Aaron grita, ele parecia estar bem furioso e eu já conhecia o motivo.

– O que foi? – falo, torcendo para que não fosse o que estava imaginando que seria.

– Você vai levar o Pegasus pra casa. – Aaron fala e eu acabo rindo, olhando pra pista que estava movimentada e voltando minha atenção para o celular.

– O que ele fez? – pergunto, me esforçando para escutá-lo, afinal os carros que estavam ligados e andando faziam barulho.

– Ele se soltou mais uma vez e comeu toda a bola do treino, amor...

– Tudo bem, estou indo... – digo, andando até a saída da área onde estavam outros rapazes da minha equipe e indo até meu carro.

– Finn... – Dolan me chama e eu o olho, tirando o celular do ouvido.

– É o Pegasus, se eu não for o Aaron vai acabar enlouquecendo. – falo, dando uma desculpa para Dolan que simplesmente faz sinal de desdém com a mão, me deixando sair.

Pego o meu carro e saio, indo até nossa casa e trocando de roupa lá, para ir buscar Pegasus no treino de Aaron. Eu era acostumado a dirigir bastante e bem rápido, por isso esse pequeno trajeto de Albany, em Nova York para Cambridge, em Massachusetts era um trajeto fácil pra mim. O trajeto deveria dar 2 horas, mas com a velocidade em que eu ia, em menos de 1 hora eu estava lá, vendo Aaron vir em minha direção com Pegasus na coleira, segurando-o.

– Segura seu filho. – Aaron fala, me entregando ele. Eu já tinha me acostumado com o Aaron me falando que eu era o pai mais paciente do Pegasus, por isso já estava acostumado com essa colocação.

– Oi Pegasus, quem é meu garotão? – pergunto, brincando com ele e Aaron sai, furioso. – Amor... – o chamo. Ele ainda estava treinando, por isso estava com o uniforme do time e todo o equipamento. Eu já tinha passado em casa, então estava de bermuda e tênis, com camisa regata.

– O que? 

– Ele é novinho, precisa de paciência com ele. – falo e Aaron se vira, com raiva e continua andando. Acabo rindo com essa mania dele de se irritar por conta de um cachorro que estava saindo da infância agora.

Abro a porta do meu carro e deixo que ele entre. Pegasus adorava entrar no carro e colocar a cabeça pra fora do vidro, sentindo o vento em seu rosto, mesmo que ele ainda estivesse em um tamanho não muito favorável pra isso e tivesse dificuldades para alcançar a janela de fato. Ele estava com alguns meses já, crescia cada dia mais e isso fazia com que ele comesse tudo o que via pela frente também, provocando ainda mais a ira de Aaron, principalmente quando ele ia procurar suas ombreiras para treinar.

Por mais que nosso apartamento fosse grande e ele estivesse passando por um processo de adestramento, parecia levar tudo na brincadeira e preciso dizer que eu também levaria, afinal ele ainda era um filhote e tinha energia pra brincar o tempo inteiro com tudo o que encontrava pela frente.

Naquele dia, acabei o levando para brincar no parque, jogando disco e fazendo com que ele fosse buscar. O único problema é que ele também é louco por água, por isso quando joguei o disco longe demais e ele viu que estava próximo do lago do parque e se jogou na água.

Eu corri até ele, mas quando vi já era tarde demais... Pegasus estava dentro do lago, nadando com toda a classe que sua raça lhe permitia ter.

– Eu não acredito! – falo com ele que me olha e continua nadando pra longe e me ignorando completamente.

– Pelo visto ele tomou rumo na vida. – uma moça fala se aproximando de mim alguns minutos depois. – A Lola também é assim, se eu soltar ela, com certeza vai pra água. – comenta e eu olho para baixo, vendo que a moça esta com outro Golden Retriever. Deveria ter entre 2 ou 3 meses, como Pegasus.

– Ela é linda. – falo e a moça me olha.

A cadela então dá um latido e Pegasus olha pra ela, latindo de volta e voltando pra beira, saindo da água em seguida. Naquele dia, enquanto conversei com a moça que era bastante simpática, Pegasus pareceu fazer uma nova paixão, mas ficou triste quanto estávamos voltando pra casa.

– É complicado, né? – falo e ele me olha. – Vai se acostumando com os relacionamentos nada duradouros que a vida nos dá. – ele Pegasus late, como se entendesse bem o que eu estava dizendo e acabo rindo daquilo.

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