Após chegarem no hotel em que estava hospedada, Sakura conversou com sua chefe e contou o que houve, pediu também para que todos os seus compromissos fossem adiados pois não iria poder voltar naquela noite a Paris.

- Mamãe – a mais velha a olhou. – Falou sério mesmo sobre me deixar ver o senhor Sasuke outras vezes?

- Sim, apesar de não confiar nele.

- Ele é legal, só não sabe se expressar melhor. – Sakura sorriu ao ver os olhos de sua filha brilhando ao falar do pai.

- Você gostou mesmo dele?

- Uhum, no começo não foi como eu esperava mas parece que agora ele gosta de mim.

- Não tem como não gostarem de você - ela acaricia a bochecha da menor. - Me desculpe Sarada. - seu olhar ficou triste.

- Pelo o que?

- Por não te dar a atenção que merecia, não fui uma boa mãe e maior parte da culpa de você ter fugido foi minha.

- Tá tudo bem agora mamãe, você veio me buscar então o resto não importa mais. - Sakura sorriu e ambas se abraçaram.

- Bom, que tal passarmos um tempinho juntas até a hora de sair hm?

- Uma ótima ideia!

☆

Como combinado, Sakura levou Sarada até o centro da cidade e aguardou paciente a chegada do Uchiha mais novo.

- Sarada? – a menor ouviu ele chama-la e se afastou rapidamente da mãe.

- Está tudo tão bonito.

- É... – ele olha para Sakura que parecia estar fitando-o, acenou para ela com um maneio de cabeça e ela fez o mesmo.

- Então essa é a Sarada, é mais bonita que seu pai como pode isso? – Naruto diz sorridente o que faz a menor rir tímida.

- Naruto vai assustar a garota – Hinata se aproxima e se abaixa para ficar da altura da menina. – Prazer Sarada, me chamo Uzumaki Hinata, esse é meu esposo, Naruto, perdoe-o, as vezes ele parece uma criança.

- Sem problemas. – ela diz com as bochechas coradas enquanto coça a nuca. 

- Vem Sarada! Hora de dar atenção ao melhor tio do mundo, venha. – Itachi segura na mão dela e a leva para uma área aberta onde outras pessoas brincavam de guerra de bola de neve. Sakura não deixou de se preocupar e ficou observando-os.

- Fique tranquila querida, eles não faram mal a ela. – Mikoto se aproxima com seu costumeiro sorriso gentil e a rosada ri sem graça.

- Desculpe é que... 

- Eu entendo, pessoas desconhecidas brincando com sua filha, isso é normal, mas saiba que todos estão felizes de conhecê-la, até Sasuke e olha que ele nunca foi de se apegar a ninguém.

- Acha que fiz mal em esconder?

- Você teve suas razões, não sou ninguém para te julgar. Só não a afaste de nós agora que ela conquistou nosso carinho. – ambas sorriram.

- Eu não queria que ele pensasse que estava atrás de seu dinheiro, foi uma das razões pela qual escondi. Mas se ela está feliz com vocês, não tem porque afasta-la. Ela me deu um grande susto.

- Quando Sasuke tinha a idade dela, levou uma bronca daquelas de Fugaku então, com raiva ele fugiu de casa e eu fiquei desesperada o procurando por todos os lados mas no fim descobri que ele se quer tinha dado vinte passos pra longe de casa, se escondeu na casa de seu amigo.

A Haruno riu junto a Mikoto o que chamou a atenção de Sasuke.

- Bom eu vou tentar me divertir com minha neta antes que aquele pessoal a babem demais. – a mais velha se afasta e em segundos seu filho se aproxima.

- O que ela queria? 

- Você é curioso – ele ergueu a sobrancelha. – Só estávamos conversando.

- Hm. – o moreno ficou atento aos outros que se divertiam e achando um absurdo seu irmão e amigo agindo como crianças na frente de todos.

Seus olhos seguiram para a imensa árvore de Natal que brilhava intensamente com suas luzes de diversas cores. Curiosamente olhou de esgueira para a garota ao seu lado a olhando dos pés a cabeça.

- Cuidado Uchiha, da última vez que fez isso uma filha nasceu. – ele não conseguiu conter o sorriso ladino e a garota sorriu com isso. - É muito bonita. – se referia a árvore.

- Sim – ele confirma porém olhando para ela que percebe e cora no mesmo instante.

- Ai estão vocês, venha brincar comigo senhor Sasuke!

- Eu? Não, não, eu não levo jeito pra isso.

- Vamos por favor. – ela o olha com olhos pidões.

- Usando de uma artimanha dessas comigo?

- Eu não vou parar até vir brincar comigo. – ele se abaixou em sua frente.

- Com uma condição.

- Qual?

- Pare de me chamar de “senhor Sasuke” e me chame de pai, pode ser? – a menor formou um perfeito “o” em seus lábios pela surpresa e assentiu mesmo envergonhada. – Vamos.

A Haruno observou sua filha correr até os outros com o pai e não pôde deixar de achar a cena fofa. Balançou a cabeça em negação para afastar qualquer ideia de sua mente, não iria alimentar fantasias, só ver a Sarada feliz já era o bastante.

Após horas se divertindo na rua, todos retornaram para o apartamento afim de iniciar o jantar.

Ainda que se sentisse deslocada, Sakura ajudou Mikoto, Izumi e Hinata a por o jantar na mesa. 

- É impressão minha ou você está de olho na rosada faz um tempo? – Naruto diz para Sasuke já que o flagrou olhando várias vezes para a Haruno.

- De onde tirou essa ideia idiota? 

- Até eu percebi – Itachi concorda. – Cuidado irmãozinho, ela pode acabar notando.

- Me deixem em paz, estão totalmente enganados. – diz e se afasta dos dois que riem dele.

Sarada observou todos arrumando ou ajudando em algo e ficou feliz com aquilo, desejou que fosse sempre assim mas sabia que não poderia sonhar tão alto. Seus olhos correram até o sofá onde Fugaku estava sentado de braços cruzados e olhos fechados, ela engoliu seco, tomou coragem e caminhou em sua direção sentando-se ao lado dele, o mais velho abriu um dos olhos e a observou por breves segundos.

- O que deseja?

- Eu... hã... nada, só queria saber se precisa de algo.

- Não.

- Ok. – mesmo com essa curta e grossa conversa ela não saiu dali, estava com medo mas não iria mostrar fraqueza, era seu pensamento.

- Meu sogro não parece ter aceitado ainda. – Izumi comenta baixinho e Mikoto olha de relance para os dois no sofá.

- Ele aceitou, só não se abriu ainda pra ela, espera só o tempo passar. Aposto que daqui um tempo ele vai estar babando pela Sarada como todo mundo. – as duas riem.

- O jantar está servido, venham. – Hinata avisa e os demais se sentam a mesa, se servem e começam a conversar coisas aleatórias, até mesmo a Haruno que no começo estava tímida se soltou um pouco.

☆

Pouco a pouco os demais se recolhiam para dormir. Naruto e Hinata voltaram para sua casa. Sakura ainda não havia ido embora, estava aguardando Sarada para isso então esperou na varanda do apartamento.

- Ela acabou dormindo – Sasuke diz ao se aproximar. – Não quis acordar.

- Tudo bem, ela deve estar esgotada. Eu vou voltar, você poderia levá-la para o hotel amanhã?

- Não acha que está tarde demais? – ela deu de ombros. – Pode ficar e dormir com ela se quiser, não me importo.

- Não quero incomodar.

- Não incomoda. – houve um breve silêncio de ambas as partes.

- Você tinha razão – ele a olha incrédulo. – Modelos são um problema. – o moreno acabou rindo soprado.

- Eu avisei.

- Continua me achando um problema Uchiha? – eles se olham por um tempo.

- Um grande problema – fez uma pausa. – Mas passaria outra vez.

Aquela troca de olhar era familiar, um filme retornava em suas mentes. 

Sasuke agarrou a cintura da Haruno deixando seus corpos colados, sem se conter mais a garota toma a iniciativa do beijo. Sua mão desliza para a nuca do moreno e sobe até seus fios negros emaranhando seus dedos ali, Sasuke apertou a fina cintura. Que se dane suas regras, ele a queria outra vez.

Os dois saíram da varanda ainda aos beijos, a mulher tentava controlar seus risos. Caminharam até o quarto do Uchiha fazendo o mínimo de barulho possível.

A Haruno o empurrou na cama e ficou por cima. Ela sorriu maliciosa enquanto mordia seu lábio.

- Essa cena não me é estranha. – ele diz com um sorriso sacana nos lábios.

- Jura? Não me recordo.

- Quer que eu te lembre?

- Faça melhor – ela se inclinou até o ouvido dele. – Me mostre. – sussurrou e mordeu o lóbulo de sua orelha.

Sasuke inverteu as posições, inclinou seu corpo e distribuiu selares molhados pelo pescoço da rosada. Sem quebrar o contato visual ele começou a desabotoar a blusa social vermelha da Haruno. Ao abrir encarou seu busto farto, se aproximou e a beijou outra vez porém um beijo lento enquanto abria a calça dela. Sakura o ajudou a se livrar de suas roupas, foi questão de segundos até que ambos já estavam despidos.

Por um momento Sasuke parou tudo que estava fazendo para encara-la.

Sakura fez o mesmo mas logo o despertou com um selinho o qual o Uchiha continuou com uma trilha desde os lábios até abaixo. Se aproximou da região íntima da Haruno e começou a instiga-la ainda mais com sua língua.

Ela mordeu seu lábio para reprimir o gemido, agarrou os fios negros com força. Segurou uma das almofadas com a mão livre e a apertou com força. Se esforçou para gemer o mais baixo que podia. Sasuke atingiu seu ponto G a fazendo liberar seu primeiro orgasmo.

- Se contenha Haruno. – ele sorriu ladino pela careta de reprovação dela. A beijou com desejo.

Sua mão deslizou pelas coxas fartas da rosada, ele se posicionou em sua entrada e começou a penetra-la devagar para provoca-la.

- Você me paga Uchiha. – sussurrou com um sorriso malicioso.

Assim que ele enfim se encaixou na mulher iniciou movimentos lentos e precisos a fazendo entrar em delírio de prazer, os movimentos ficaram mais fortes e rápidos, para abafar os gemidos de ambos, Sasuke a beijou.

- Minha vez. – ela diz invertendo suas posições.

Recuperou seu fôlego e sorriu para o Uchiha que a olhava intensamente. Começou a subir e descer lentamente retribuindo as provocações de Sasuke amando seus gemidos roucos e baixos.

Ele estava quase lá e pelo que podia ver a mulher também, inverteu novamente as posições e beijou o pescoço da Haruno. Aumentou a velocidade dos movimentos o que causou o orgasmo de Sakura primeiro, o seu veio em seguida porém ele saiu de dentro dela antes, deitou-se ao lado dela. Ambos ofegantes encarando o teto.

- Não suma dessa vez – ele diz e a mesma parece não entender. – Não quero só a Sarada em minha vida – ele a olha. – Você está proibida de sair da minha vida... Uchiha Sakura.

Os olhos esverdeados se arregalam pela forma como ele a chamou e o moreno sorri, se vira para ela e beija sua testa. Ela se aninhou ao corpo do maior e por mais que tentasse conter seu enorme sorriso não conseguia de tanta felicidade.

E foi com a chegada de uma filha que se quer Sasuke conhecia, que ele aprendeu a demonstrar seus afeto – mesmo que poucas vezes – para os de sua volta.

Aeroporto...

- Sakura não esqueça de nos mandar uma mensagem avisando que chegou bem. – Izumi diz.

- Pode deixar.

- E por favor arrume um tempo para nos visitar. – Mikoto pede.

- Prometo. – diz sorrindo.

- Sarada, se comporte está bem, nada de fugir. – Sasuke alerta a menor que confirma e o abraça forte.

- Vou sentir sua falta papai. – ele não pôde deixar de se sentir quente por dentro ao ouvi-la chama-lo de pai.

Ele se aproxima de Sakura enquanto Sarada se despede dos demais.

- Vai voltar não vai?

- Você fica uma gracinha assim sabia? – ele revira os olhos. – Vou sim.

- Fique preparada.

- Para que?

- Nosso casamento.

- Casamento? Mas nós-

Ele não a deixa terminar pois a beijou e isso não passou despercebido pelos outros, como esperado, Itachi e Naruto começaram a gritar no meio do aeroporto chamando a atenção de todos que passavam.

- Vocês dois parem com isso, Sarada está olhando. – Fugaku diz enquanto tapa os olhos da menor.

Os dois se separam com um sorriso nos lábios de ambos.

- Vamos Sarada? – a garota segura na mão de Sakura e ambas se afastam dos outros.

- Pra quando é o casório? – Itachi diz enquanto apoia o braço nos ombros do irmão.

- Em breve – ele olha para Fugaku. – Se não houver objeções.

O mais velho dá as costas sem dizer nada no momento.

- Se está feliz então case. – deu de ombros e continuou a caminhar para fora do local seguido de sua esposa e nora. Um sorriso se formou em seu rosto.

Apesar de Sakura ter retornando a Paris com Sarada, assim que seus três meses de trabalho passaram ela cumpriu sua promessa de voltar a Los Angeles, passou dias com Sasuke e Sarada.

E mesmo que o Uchiha a tenha assustado por falar em casamento, o mesmo aconteceu um tempo depois e fora realizado no Japão por desejo dos dois realizarem no país em que nasceram.

E mesmo que as coisas não tenham saído como um conto de fadas para Sarada, ver a união de seus pais firmada fora a melhor coisa que lhe acontecerá e quem podia imaginar que sua fuga iria resultar no casamento dos dois meses depois de tudo.

E chegamos ao último capítulo dessa fic curtinha kkk não me matem.

Não sei se o último foi do agrado de todos, não quis deixar uma coisa muito melosa já que nem todo mundo gosta.

Agradeço a todas(os) que acompanharam e quero ver vocês ainda em Conquistando um Amor.

Super beijo meus amores ❤