𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 54

Eu preciso que você me mostre amor
Porque eu estou ficando entorpecido ao sentimento, sim
Minha tolerância está subindo
E eu estou ficando entorpecido ao sentimento

Chase Atlantic

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AVISO : Peço que leiam com atenção, que entendam tudo o que está sendo passado aqui, para que não aja julgamentos desnecessários.
Caso aja comentário ofensivo ou distorcido dos fatos em questão, será apagado.

                        Boa leitura ...

— Finalmente estou livre. — Millenna suspira abandonando o leito de hospital. 

Dante estava atônito, ainda não conversara com sua esposa sobre tudo o que está acontecendo, e o   que irá acontecer em breve; estava de fato sem dormir a dois dias, procurando meios de encontrar Pietro, não obtendo resposta, destruiu todo o escritório, proferindo maldições e chorando copiosamente, sentia que seu amado estava sofrendo e isso lhe doía a alma, causava-lhe uma angústia infinita e desespero por demorar mais a encontrá-lo. — todavia, seus planos haviam por fim se encaixado, claro que na prática tudo poderia ser diferente, o moreno tampouco se importa, com tanto que salve Pietro, o restante não importa. 

— Dan. 

— Sim?

Os lumes azuis focaram na mulher diante de si, já totalmente vestida e pronta para ir. Grecco tentava esconder os problemas, esconder sua dor, porém, Millenna sabia, compreendia que algo estava fugindo de seu conhecimento e iria procurar saber. 

— Vamos? Temos que conversar e não adianta me dizer que tudo está sob controle, porque sei que não está. — avisou. 

O homem não discutiu, apenas concordou em silêncio e pegou a bolsa que estava em cima da cama; juntos saíram do pequeno quarto rumo ao elevador, os exames foram feitos, a cirurgia pode ser adiada, pois Millenna estava nervosa sem a presença de Pietro, por isso, conversou com o médico responsável pelo seu tratamento, Maurizio lhe receitou medicamentos que iram ajudar com as dores que com certeza a morena viria a sentir, mas a advertiu para que voltasse o quanto antes. —seu útero estava comprometido, infelizmente teria que ser removido antes que algo pior aconteça.

Já no carro, o silêncio continuou, a mulher encarava as ruas perdida em pensamentos, pois seu coração doía pela ausência do ex loiro, assim como o coração de Dante, ambos sentiam falta, sentiam preocupação e acima disso, sentiam um medo avassalador de ser tarde demais. — a mansão negra já estava à vista, Grecco conduziu o carro até a garagem, desligou e ficou parado, encarando as mãos sobre o volante. 

— Joseph está com Pietro. — a voz rouca finalmente preencheu o silêncio. — Estou tentando acha-lo mas não consigo. — a dor era tão visível que Millenna começou a chorar. 

— Ele descobriu. — afirmou. 

Não era necessário ser um gênio para compreender a razão do desaparecimento de Bianchi. 

— Meu corpo todo dói. — o timbre que lhe era tão presente, agora, não passava de um mero sussurro. 

Dante possuía uma presença intimidadora, digno de um verdadeiro chefe. Um alfa. Diante a tais circunstâncias, tudo isso caiu por Terra, mostrando o quão vulnerável e debilitado estava. 

— Venha. Irei cuidar de você Dan. — as mãos alheias lhe seguram o rosto, limpando as lágrimas que escorriam. — Iremos encontrá-lo. Prometo a você que iremos encontrá-lo. E todos que estiverem contra nós, irão morrer. — a promessa de um massacre se fixou tanto na voz da mulher, quanto em sua expressão. — Não só você irá se vingar, como eu também irei. 

Ninguém machuca Pietro e sai ileso. 

Dante ficou estático, Millenna desafivelou o cinto e foi a primeira a sair, dando a volta e abrindo a porta do motorista, fez o mesmo com Grecco, por fim guardou a chave do veículo no bolso da jaqueta e o segurou pela mão, rebocando-o para fora. — adentraram a mansão, rumo ao quarto, o tatuado não prestava atenção em nada, estava alheio a tudo, o medo o entorpece, a vulnerabilidade derrubou-o de um modo que para se erguer, precisaria de um choque de realidade. 

Ainda sem uma palavra dita, entraram no quarto onde haviam passado noites incríveis junto a Pietro, a porta do enorme banheiro estava aberta, a mulher o conduziu até lá, enquanto a banheira enchia, a morena tomou a liberdade de despir seu marido. — o vapor da água quente os envolvia, aquecendo-os, aliviando um pouco da tensão que exalava de ambos. 

Já nú, Millenna o ajudou a entrar na banheira, o corpo forte, alto, musculoso e glorioso estava quase sem vida, não havia mais o brilho em Grecco, a deprimencia tirou o brilho de seus olhos, o brilho de suas tatuagens, era como se o homem imponente, houvesse mergulhado em um imenso preto e preto. Vazio. Escuro. E completamente sem um resquício de vida. — afim de acompanhá-lo, Millenna tirou rápido suas roupas e entrou na banheira, pegando o sabonete líquido com cheiro de ervas e começou a banhar seu marido, fazendo massagem, acariciando os fios negros já úmidos. O choro baixinho pode ser ouvido pela mulher, que continuou a fazer carinho, a ninar o moreno, deixando que ele chorasse que liberasse a angústia como ela fazia.

Nesse momento, quem tinha que ser forte não era ele, e sim ela. — Millenna compreendia a situação e por isso, tentava a todo custo se manter firme, não podia desmoronar quando um já estava. 

— Meu amor. — murmurou próxima aos lábios vermelhos de Dante. — Precisa descansar, para que salvemos Pietro. Ele vai estar vivo, não pense o pior querido. 

 Grecco a encarou como se tivesse por fim notado sua presença, puxou-a para que se sentasse em seu colo, as mãos apertavam a cintura alheia, Dante temia que Millenna não estivesse ali de fato, que fosse apenas uma alucinação, uma ilusão criado por sua mente instável. Mas ela estava. E estaria ali para sempre. E Pietro logo estará também.

Ali, com a água quente os cobrindo um pouco acima da cintura, os dois permaneceram abraçados, concentrados na respiração um do outro, no bater dos corações e nas promessas que faziam mentalmente. Cada um com seu modo particular para se vingar de todos. 

— Dan. — o tom aveludado da voz da mulher soou como uma advertência, pois o moreno mordia seu pescoço molhado enquanto movia o quadril. — Não está em condições para isso ago… 

A própria não conseguiu completar a frase, pois Grecco estava duro, um rosnado conta seu pescoço a fez tremer. 

Pela primeira vez sentiu medo de seu marido. 

— Preciso de você. — um selar foi depositado no queixo alheio. — Millenna. Me ajude per favore. 

Não consigo pensar, não consigo descansar, estou apavorado. — o pânico soava a cada palavra proferida. — Cuide de mim amore mio. Aiutami.  Per favore ti prego.  lasciamelo fare ( Me ajude. Por favor, eu imploro. Me deixe fazer isso ) 

Dito isso, Dante não esperou que sua esposa dissesse algo, apenas a beijou, forçando passagem, a tomando com uma possessão que jamais viu. Millenna tremeu, fechando os olhos e o segurando contra si. — não tardou para que o membro a invadissem, um gemido alto veio da mulher, Grecco grunhiu, segurando-a pela cintura. 

—Fai l'amore con me.  Calmami per favore.  Mi sento solo, sono agonizzante con questa dannata sensazione nel mio petto. (Faça amor comigo. Me acalme por favor. Me sinto sozinho, estou agoniado com essa sensação maldita em meu peito. )

A resposta veio num ósculo lento. Millenna bebia dos lábios alheios, gemendo contra a boca do marido, movendo-se para cima e para baixo. Ambos gemiam entre beijos, o som da água se movendo ao redor os levavam a continuar com o ato desesperado por um mínimo de alívio. 

Após chegarem no ápice do prazer, Millenna encostou sua testa contra a do moreno, ambas mãos descansando no pescoço do mais velho. 

— Ficará tudo bem amor. Você verá. — prometeu. — Confie em mim. Confie em Pietro. Ele é forte, estará vivo. O encontraremos logo. 

Grecco concordou cansado. 

Millenna sorriu levemente e o beijou de novo. 

[...]

Demorou algumas horas para o remédio fazer efeito, Grecco nem sequer desconfiou do suco que lhe foi entregue, se a morena dissesse que havia calmante ali, ele não tomaria com certeza. — o mesmo estava pálido, abatido e precisava descansar. Saindo do quarto sem fazer barulhos, Millenna trocou de roupa e foi até a academia que obviamente tinha ali, só precisava procurar. 

Era um pouco menor que na outra mansão, mas tinha tudo que fosse necessário; sem esperar mais um segundo, se aprontou e começou a se exercitar. 

Às sete da noite, já estava vestida, as roupas negras eram estratégicas para ajudar com o movimento, havia ligado para Natasha no final da tarde, pedindo instruções sobre como agir com prudência para que nada errado aconteça. — as armas estavam carregadas sobre a mesinha de vidro, o notebook ligado, esperando que rastreasse uma pessoa na qual tanto quis quebrar na porrada.

Pois um soco não foi o suficiente.

Já havia tomado remédios prescritos pelo médico, Dante ainda estava apagado, o que era bom, pois se soubesse o que estava prestes a fazer não permitiria. Não há tempo para planejar, é hora de agir não importa como, e se for preciso matar para isso, que seja. 

Atenta, Millenna sorriu quando o endereço surgiu na tela, anotou no celular e desligou antes que descobrissem sobre a invasão no sistema. Sempre fora boa com tecnologias e isso foi finalmente posto a prova; por anos foi subjulgada, humilhada, agredida em níveis completamente desumanos. 

Isso acabou no minuto em que conheceu Dante e Pietro. Cuidaram de si, a ajudaram e ainda ajudam a superar seus traumas. 

E está na hora de retribuir. Confiava em si para isso.

Já na garagem, a mulher procurou pelas chaves de uma linda kawazaki ninja preto fosco, ao achar, colocou o capacete com cuidado, as armas estavam no cós da calça jeans escura; montada na moto, a mesma saiu da garagem e não exitou ao acelerar, os pneus marcaram o piso de cor acizentada. — por anos não pode fazer nada para se proteger ou proteger alguém, nunca pensou que conseguiria sentir poder, e agora sentia. 

Cerca de vinte minutos a mulher parou a moto uma quadra de seu suposto destino, caminhou pela calçada até a entrada de um prédio luxuoso, ajeitou os cabelos, a destra coberta por uma luva de couro segurava o capacete. 

— Buona Notte.  Sto cercando un ospite. ( Boa noite. Estou procurando uma hóspede ) — anunciou com um sorriso meigo. 

O homem desviou o olhar no computador e a encarou com atenção. 

— Posso sapere il motivo? ( Posso saber o motivo? )

Millenna passou as mãos pelos cabelos sedosos e sorriu largo. 

— Sì. Sono stato richiesto dalla signora Ferrari.  Mi chiamo Giulia Valente. ( Sim. Fui requisitada pela senhora Ferrari. Me chamo Giulia Valente. )  

Para seu alívio, havia conseguido o nome da garota de programa que foi pega, pois pelo que conseguiu descobrir, haveria uma festa particular na cobertura de Irina. Teve tempo o suficiente para calcular tudo o que faria. E faria muito bem. 

— Solo un minuto. ( Só um minuto ) 

A morena concordou e esperou, mesmo que estivesse plena, por dentro morria de ansiedade, medo de tudo dar errado, cerca de segundos o telefone foi desligado, o homem sorriu, entregando um cartão dourado. 

— Può salire.  Ti stanno aspettando. ( Pode subir. Estão a esperando ) — avisou com um sorriso malicioso. 

E por isso, Millenna teve uma ideia ainda melhor.

— Grazie.  Ho bisogno di una stanza, devo vestirmi di conseguenza, e questi vestiti non corrispondono alle richieste della signora Ferrari. ( Obrigada. Preciso de um quarto, preciso me vestir de acordo e essas roupas não condizem com as exigências da senhora Ferrari. )  

O homem cujo nome é Alonzo, não exitou em lhe dar uma chave de um dos quartos, fez alguns comentários sobre querer os serviços, o que a morena prontamente sorriu de um jeito sensual e lhe passou um número qualquer. — No elevador, a mesma soltou o ar que nem percebeu ter segurado, olhou-se no espelho que ali havia e prometeu novamente que nada sairia errado. 

Teria respostas essa noite. Teria o paradeiro de Pietro para enfim salvá-lo. 

O quarto que pegou era modesto, para não perder tempo, colocou a mochila que trouxe em cima da cama bem arrumada e se despiu rápido, colocando um conjunto de langerie vermelha, a meia ⅞ da mesma cor deslizou por sua perna até a coxa, prendeu numa cinta liga, os saltos de quinze centímetros deu o acabamento perfeito, os cabelos longos estavam soltos e cacheados, a maquiagem era bem carregada nos olhos, os lábios no mesmo tom das peças sensuais. — antes de sair, colocou um sobretudo e a máscara de couro negro que cobria apenas seus olhos, para dar um ar misterioso. 

Dante irá matá-la por isso. Ou não.  Com um sorriso demoníaco nos lábios belos e convidativos, a mulher saiu do quarto, mas não antes de esconder uma arma no sobretudo. Não iria precisar, mas era bom ter uma proteção extra. 

Caminhando pelo corredor da cobertura, caminhou até a porta preta, dando leves batidas, não tardou para que fosse aberta, uma música ambiente ecoava pelo interior, a anfitriã sorriu ao vê-la, contendo a repulsa, Millenna sorriu. 

— Venha. Quero você dançando para mim. —Irina ordenava, segurando uma taça de vinho.

Na sala principal haviam alguns homens, onde a morena identificou um sendo Enzo, que a fitava com uma luxúria sombria; conteve o susto ao ver Joseph ali, seu estômago se contorceu de nojo. 

— Misterioso ma con uno sguardo innocente.  Mi è piaciuto.  buona scelta Irina ( Misteriosa mas com um olhar inocente. Gostei. Boa escolha Irina ) — Joseph comenta sorridente. 

Velho maldito. Pensou a morena sem alterar a expressão calma e serena. Aprendera isso durante os anos em que foi dançarina.

— Nos entretenha. — Irina ordena, a voz era erótica e o olhar sensual quase penetrava sua pele.

Quem diria que a mulher que chegou do nada, fosse do vale, debochou Millenna, caminhando até o pole dance posto no centro da sala. 

Uma música sensual começou a tocar, a luz de led vermelha foi o acabamento perfeito para que a identidade da morena fosse mantida oculta. — com sensualidade, desafivelou o cinto que rodeava sua cintura, abriu o sobretudo e deixou que caísse aos seus pés. Todos ali presentes aplaudiram ao ver o corpo deslumbrante da mulher. 

— Che donna meravigliosa.  Sembra un angelo. ( Que mulher maravilhosa. Parece um anjo ) — Joseph comentou enquanto outros concordavam.

Irina quase salivava ao ver o corpo escultural de Millenna. 


Você escolheu dançar com o diabo e teve sorte

A frase ecoou pelo espaço junto a batida, Millenna dançava como nunca, o corpo esguio se movia eroticamente pelo pole, o corpo enrolado como uma cobra, os lumes sem desviar um segundo de Irina. Ela é seu alvo principal. Pois com certeza ela sabia onde Pietro estava, Enzo também, porém aquele ali, por hora, era melhor manter-se distante.

Descendo com graciosidade, Millenna caminhou até Irina, a mulher usava um terno preto um pouco justo, o olhar se perdeu quando Millenna se sentou em seu colo, levando consigo todos os olhares. 

— Essa não foi sua ordem, Giulia. — Irina advertiu, mas no fundo agradecia. 

Os lábios vermelhos de Millenna roçaram o pescoço da mulher, precisou se segurar para não morder até que sangue jorrasse. Era um bom plano, mas não o mais perfeito então Millenna tinha duas opções : 1 - Ou esse joguete da certo. 2 - Ou seria descoberta e morta ali mesmo.

Das duas opções a primeira era a mais viável.

Num sorriso largo, Millenna mordeu o lóbulo da orelha esquerda e murmurou em seguida. 

— Gosto de surpreender. E a senhora merece toda a minha atenção. — uma rebolada lenta foi feita, enquanto Irina suspirava surpresa, os homens encaravam a cena como lobos famintos. — Sei que me quer mommy. — a última foi dita quase como um choramingo desesperado. — Então me tome para si, como sei que quer fazer. 

Concluindo, a morena saiu do colo de Irina e voltou ao pole. Plena como uma rainha. 

— Dannazione.  Se non vuoi Irina.  Posso divertirmi al tuo posto. ( Porra. Se não quiser Irina. Posso me divertir em seu lugar. ) — Enzo desafiou com um sorriso ladino. 

Millenna ouvia e continha o enjôo.

Isso tudo tem que valer a pena, implorou mentalmente. 

Enquanto dançava, ouvia tudo que lhe cujasse preciso, e em momento algum citaram Pietro, ódio se findou nos lumes da morena, entretanto continuou, torcendo para Irina morder a isca. 

Ao ver a mafiosa levantar do sofá e caminhar até si, sorriu e agradeceu. 

— Venha comigo. 

Os homens comentavam coisas que nem valia a pena ouvir, era nojento, repulsivo. Millenna seguiu Irina pelo corredor até um cômodo que com certeza era o quarto. 

— Seus convidados não ficaram chateados ? — perguntou numa falsa preocupação.

— Eu mando princesa. Não se preocupe, eles já estavam para ir. — a porta foi fechada e Irina não perdeu tempo antes de puxar Millenna para perto e tomar seus lábios num beijo afoito. — Você é só minha e quero que dance para mim. Só para mim. — a ordem era intensa assim como o olhar. 

Millenna sorriu, empurrando Irina para a cama. 

— Como preferir, mommy.  — concordou com um sorriso maldito. 

Um sorriso que deixava claro as intenções, mas Irina estava num mar de desejo que não percebia.

A morena se sentou novamente no colo da mafiosa, abrindo os botões da camisa social, revelando o sutiã preto de renda. 

Essa noite. Farei com que seja o melhor de sua vida mommy.— prometeu.

E promessa é dívida. 

Ela tem dançado com o diabo a noite toda
É como se o inferno fosse onde ela quer estar

Eu amo ver ela dançar
Quando as luzes se apagam, sua emoção aparece
Eu amo ver ela dançar
Parece que a tragédia é tudo que ela conhece


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Ate o próximo cap ...

Músicas usadas no cap : Chase Atlantic : Dance In The Dark
Swin
Numb To The Feeling

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