𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 43

Eu encontrei uma razão para eu
Mudar quem eu costumava ser
Uma razão para começar de novo
E a razão é você

The Reason - Hoobastank

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[ +18 🔥 ]

𝐴𝑙𝑔𝑢𝑛𝑠 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠
 

— Para onde estamos indo Dan ? — Pietro perguntou contendo o riso.

— Você já irá descobrir amore mio. — respondeu animado.

O moreno puxava as pressas o loiro, por um corredor longo todo de pedra em tom de amarelo queimado. Fazia certas semanas que não puderam ficar a sós, por isso, o mais velho procurou meios para tal, então decidiu fazer uma surpresa um pouco romântica.

Dante parou diante de uma porta de madeira envernizada. 

— Feche os olhos gatinho. — pediu . 

Pietro sorriu ladino e acatou ao pedido. 

A porta foi aberta e com cuidado, o moreno o puxou com carinho, fechou a parta atrás de si e ficou atrás do menor, puxando pela cintura e depositando um selar na nuca alheia. 

— Pode abrir. 

Bianchi abriu os lumes, o sorriso se tornou largo, quase não lhe cabia nos lábios um tanto fartos e avermelhados. Diante de si, havia uma toalha vermelha estendida no chão, duas taças junto ao vinho tinto Petrus 1981 posto ao lado,uma pequena cesta se encontrava no centro da toalha, o loiro podia sentir o cheiro gostoso de geleia de cereja, queijos e frutas. Não era o que Dante queria, sua intenção era levá-lo a um campo florido, o dia estava fresco e belo; porém, infelizmente não tinham liberdade, Grecco se odiava por isso e se culpava muito. 

— È così bello.  Come hai trovato questo posto? ( Está tão lindo. Como encontrou este lugar ? ) — o mesmo se virou, fitando as orbes azul de seu chefe, passando o polegar pelos lábios finos e sorrindo por ter tanta sorte em tê-lo. 

— Avevo bisogno di fare una scansione per conoscere meglio i punti strategici della villa.  Quindi.  Ho trovato questa stanza vuota.  E ho pensato di portarlo qui. ( Precisei fazer uma varredura para conhecer melhor os pontos estratégicos da mansão. Então. Eu encontrei essa sala vazia. E pensei em trazê-lo aqui. ) — Grecco se inclinou para beijar os lábios do mais novo, iniciando um ósculo rápido e cheio de saudades . — Perdonami per non poterti portare in un luogo adatto a questo mio amore. ( Perdoe-me por não poder levá-lo a um lugar propício para isso, meu amor. ) — o timbre denunciava sua mágoa, sua insatisfação.

Pietro sentia o quanto o homem diante de si se esforçava para trazer felicidades para si, ambos compreendiam suas posições. E também a injustiça que os cercam todos os dias. Doía e muito.

Só que não havia o que ser feito para mudar.

— Amavo l'angelo.  Non preoccuparti per il posto.  L'importante è che siamo qui. ( Eu amei anjo. Não se preocupe com o lugar. Só o que importa é que estamos aqui. ) — uma mordida foi depositada no pescoço tatuado do maior. — Insieme ( Juntos ) — outra mordida, e desta vez arrancou um gemido rouco do moreno . — e solo ( E sozinhos ) — completou mordendo no mesmo lugar com mais força.

As mãos tatuadas apertaram a cintura fina do loiro, prensando seu corpo alto e musculoso no de seu homem, arrancando um gemido manhoso e um sorriso malicioso. 

— Ti amo tanto . ( Eu te amo tanto ) — a voz grossa e presente, reverberou pelo corpo belo e escultural do menor, causando suspiros ansiosos. 

— Ti amo anche io, mio ​​angelo.  Il mio guerriero ( Também o amo meu anjo . Meu guerreiro ) 

Dante se sentou sobre a toalha e Pietro se acomodou no colo do próprio, as taças foram preenchidas com o líquido rubro do vinho. Uma foi entregue ao loiro, que bebericou o líquido e gemeu numa satisfação intensa. Adorava está safra. 

— Petrus é o nome maior numa constelação de estrela de Bordéus. Situado na margem direita de bordéus na pequena "Apellation" de "Pomero"l, onde a casta Merlot é rainha. Até 1945 este vinho encontrava-se no chamado "segredo dos deuses". Na posse da Madame Loubat, à qual se juntou Jean Pierre Moueix. O vinho começou a ser desvendado, ou não fosse o vinho de eleição de nomes como os Kennedy ou a Rainha Isabel de Inglaterra. — comentou Bianchi. 

— Jura? Interessante. 

— Uhum. 

Grecco sorriu apaixonado, pegou uma cereja passando pelo lábio alheio, Pietro sorriu com a intenção do homem e abriu os lábios, permitindo que Dante colocasse a fruta dentro de sua boca, a língua quente e úmida envolveu a cereja; antes que o tatuado se afastasse, Pietro chupou e mordeu o dedo um pouco gelido por conta do vinho. 

— Gosta de me provocar não é? 

— Eu amo. Senti muito a sua falta. 

— Sei disso. Eu também amor. 

Outro beijo se iniciou, o gosto do vinho em ambas línguas deu um toque erótico e gostoso, Dante gemeu ao sentir o gosto da cereja, segurando o pescoço do loiro, beijou-o com mais afinco. — o ósculo era bruto, sensual, Grecco depositou a taça na toalha vermelha, afastou-se apenas para pegar a outra e deixar junto a sua. 

— Venha. Sente-se em meu colo babe. — ordenou.

Pietro se acomodou nas coxas grossas do moreno, uma perna posta de cada lado, os dedos magros e longos abriram os botões da camisa social azul de seu chefe, se movendo lentamente no colo do mais velho, arrancando suspiros que faziam seu corpo queimar de dentro pra fora. Desejando-o de um modo quase psicótico, obsessivo. 

— Fai l'amore con me Dan. Amami come solo tu sai fare.  Toccami, fammi tuo amore mio.  Per favore.  Fammi tuo.  Ricorda al mio corpo che solo tu hai potere su di esso. (  Faça amor comigo Dan. Me ame do jeito que só você sabe. Me toque, me faça teu meu amor. Por favor. Me faça teu. Relembre meu corpo de que só você tem poder sobre ele. ) — a voz manhosa sussurrada no ouvido alheio, desesperado. Pietro por pouco não choraminga sobre o colo de seu senhor. 

A posição foi invertida. Dante deitou Pietro na toalha, passando a destra no rosto belo do homem que jurou amar por toda a eternidade, os dedos cobertos por tatuagens escuras desceu até o pescoço, fechando-se ali, tirando do menor um gemido ansioso.

— O quanto me quer ? 

— Não caberia em palavras meu senhor. — Pietro gemeu baixinho, arqueando o corpo pelo contato dos lábios alheios, gelidos, deslizando em seu pomo de adão. — Por favor. Me tome para si agora. 

Grecco gemeu com o pedido, seu membro duro deixou sua cabeça jeans escura apertada; sorriu como o diabo, moveu seu corpo sobre o do loiro, a fricção de ambos membros duros trouxe gemidos afoitos, e mais pedidos para que Grecco fizesse logo.

— Tire as roupas para mim anjo. — a língua bifurcada do maior fez um trajeto reto do pescoço até os lábios do loiro, se fixando ali, mordendo o lábio inferior e o apertando. 

— S-sim meu senhor. 

Um pouco desajeitado, Bianchi se pôs de pé, pegou sua taça, bebendo o restante do vinho. Primeiro desabotoou a camisa social branca, sem desviar as orbes de seu homem, que o encarava como se visse um deus em carne e osso diante de si com toda sua glória. Logo a camisa foi tirada, e jogada no tatuado, o tronco despido do loiro era uma visão instigante, o abdômen trincado, a cintura fina fez quase Dante grunhir como um lobo alfa, desesperado por seu ômega, para toma-lo a fazerte seu em todas as posições possíveis.

— Quer me torturar assim ? Gattino.  non essere cattivo ( Gatinho. Não seja malvado ) 

— Ma a te piace così tanto quando lo faccio, mio ​​signore... Il modo in cui mi tolgo i vestiti, spogliandomi solo per te.  Vuoi che ti cavalchi così tanto?  Hmm?  Dimmi amore della mia vita. ( Mas você gosta tanto quando faço isso meu senhor...A forma como eu retiro minhas roupas, ficando nu apenas para ti. Quer tanto que eu cavalgue em ti? hum? Diga-me amor da minha vida. ) — o timbre de Pietro era um deleite sem rédeas. 

O loiro sabia como seu dominador gostava, era raro as vezes em que podia, e quando ele lhe dá tal poder, procurava apreciar ao máximo. Pietro amava o olhar de luxúria emanar dos lumes azuis de Dante, gemia contido ao ver o fogo queimar nas orbes alheias, o modo como a destra enorme e tatuava apertava o pau ainda coberto, a maneira que proferia ordens e palavreados que o amoleciam, pois podia gozar só ouvindo Grecco ditar o que faria consigo. 

 As roupas foram deixadas próximo a toalha, Pietro ficou apenas de boxer branca, o pré-gozo umedeceu a cueca. Dante salivou ainda mais faminto. 

— Porra! — murmurou. — Fique de joelhos, coloque as mãos sobre as coxas. 

— Sim senhor. 

Grecco se levantou, era um homem preparado, então pegou a bolsa pequena que havia deixado ao lado da porta, abrindo-a e tirando dali a coleira de Bianchi, o couro sintético branco tomava toda a coleira, havia alguns detalhes em ouro; junto a guia feita do mesmo couro da coleira, Dante se aproximou de seu submisso, aganhando-se por trás, colocando o objeto em volta do pescoço já um pouco avermelhado. Com a guia posta, ficou de frente, olhando Pietro de cima, amando como o mesmo de submetia para agrada-lo, e também para ser recompensado.

— Olhe para mim. 

Os lumes azuis se voltaram para os seus.

— Gosta do que vê?

— Sim senhor. Gosto muito. 

 Um sorriso satisfeito se findou nos lábios do futuro chefe.

— Gosta de me agradar porque? Hum? — puxou um pouco a coleira, fazendo o corpo alheio arquear um pouco. 

— Porque eu te amo. E o quero satisfeito sempre. — respondeu trêmulo .

A canhota afagou os cabelos loiros, um ronronado soou de Pietro, era um gatinho obediente. Seu gatinho, pensou Dante. 

Apenas seu e de mais ninguém . 

— Tire minhas roupas gatinho. — ordenou segurando a guia. 

Bianchi ficou de pé, tirou a camisa de seu dominador, passando as mãos pelo peito quente e duro, a pele macia coberta por tatuagens; os dedos ágeis tiraram o cinto, jogando no chão junto a camisa. Tremeu ao baixar o zíper da calça, o caralho grande e grosso estava marcado na boxer preta, e sem demora, Pietro tirou a calça de Dante. 

— 'Tão obediente. — sussurrou orgulhoso. 

Dante se sentou numa única cadeira que ali havia, retirou sua cueca, revelando o pau úmido de pré gozo. 

— Tire a cueca amor. — ordenou. — E venha sentar gostoso no seu homem. 

Pietro choramingou, retirando a cueca. Grecco puxou a guia para que viesse logo. 

— Antes. Vá pegar o lubrificante. Vou prepara-lo. 

Em todos os momentos que podiam, Dante o olhava apaixonado, o via do mesmo jeito como da primeira vez. Seu coração martelava no peito, o frio se mantinha em seu estômago, sentia que faria de tudo pelo loiro, que daria sua vida por ele. Não importa qual o preço. Dante o faria, se fosse para fazê-lo feliz.  — lhe foi entregue o lubrificante, junto a camisinha. 

— Fique de costas para mim. — assim foi feito. 

Dante despejou um pouco de lubrificante, lambuzando dois dedos, que deslizou pela carne farta de macia. 

— Se abre para mim. — ordenou novamente, e desta vez, a voz estava pesada e ofegante.

Pietro mordeu o lábio ao sentir os dedos deslizando por sua área sensível, massageando o buraquinho que já pulsava para ter o pau socado até o talo. Um dedo foi penetrado devagar, depois o outro. 

— Está esmagando meus dedos. — gemeu quase num uivo. 

— Dan. — implorou . 

Um tapa forte foi desferido na nádega esquerda.

— Não é assim que se fala bebê. — o repreendeu .

— Desculpe senhor. 

Um movimento lento de vai e vem se iniciou, Grecco fodia Pietro com os dedos, intensificando a excitação alheia, deliciando-se com os gemidos manhosos e contidos de seu garoto. 

— Está pronto para mim ? Hum? 

Outro tapa no mesmo lugar, a pele de Pietro é tão pálida que logo estava marcado com a palma enorme do moreno . 

— Venha.

Dante despejou lubrificante no seu caralho, massageando a cabecinha inchada. 

— Senta. — ordenou, pegando a guia. 

O menor se acomodou sobre o corpo imenso, segurou o pau rente a sua entrada, fechou os olhos e sentou lentamente, sentindo o cacete lhe invadir; Dante gemeu agudo, segurando a guia com mais força. 

— Você me engole tão bem. Porra. — outro tapa foi desperido, desta vez do lado direito. — Isso. Ah. — rosnou. — Está doendo? — perguntou ao vez o semblante franzido. 

— Um pouco. 

— Relaxe amor. Não estamos numa sessão então relaxe. Me toque. E me ame. Assim como eu irei ama-lo. 

— Me beije, meu guerreiro. — pediu sofrego.

Grecco avançou nos lábios fartos do loiro, bebendo do gemido alheio, invadindo a boca com sua língua, chupando, mordendo o lábio até que ficasse num tom mais vivido de vermelho.  

— Se mova. Cavalgue em mim . Cavalga gostoso. Se foda nesse pau que é só seu meu amor. 

Pietro chorou ao se mover, subindo e descendo, as mãos agarradas nos ombros de Dante, beijando com saudade, com amor, com tudo o que sentia. 

Ali, numa sala esquecida, Dante e Pietro se amaram de todos os modos possíveis, gemendo juntos, atingindo o prazer intenso desfrutando daquele sentimento genuíno que fazia morada em ambos corações que batiam como um só. 

A luz se apaixonou pela escuridão, assim como a escuridão se apaixonou pela luz. Uma reciprocidade sem tamanho, sem começo ou um fim, era apenas eles. 

Fazendo amor, sendo o próprio amor. 

E não havia nada que fosse mais genuíno. 

O suor escorria de ambos os corpos, Dante atingia a próstata do loiro devagar, massageando a região sensível enquanto segurava a guia; o loiro estava de quatro, rebolando no pau alheio, gemendo enquanto lágrimas de prazer escorriam por seu rosto misturando-se ao suor. 

— Não para. Vou gozar. — Dante rosnou inclinando-se, lambendo o ombro do loiro, mordendo o pescoço com força, pois sabia que ele adorava sentir dor quando estava prestes a gozar. 

— Tira. Amor tira. Quero sentir você. — pediu ofegante .

— Certeza?

— Sim.

O membro foi retirado da entrada dilatada, com rapidez, Grecco tirou a camisinha, e voltou a penetrar com força, arrando um gritinho de seu amado. 

— Goza dentro de mim amor. Por favor. Faça isso por mim. 

A guia foi solta, as mãos seguraram o quadril alheio; o barulho erótico do quadril se chocando contra a bunda avermelhada do loiro era delicioso em seu sentido mais literal. Dante fodia com força enquanto Pietro gemia manhoso, agarrado a toalha vermelha.

— Caralho! — ouviu seu senhor grunhir.

— Me fode assim . Tão duro. Tão gostoso Dan. — ronronou exausto, massageando o pau negligenciado.

Assim, os dois atingiram no mesmo minuto o prazer intenso, o líquido quente e branco jorrou contra a toalha. Dante gozou dentro do loiro assim como o mesmo havia ordenado, e para estender seu prazer, continuou se movendo, num ritmo mais lento, não tardou para retirar seu pau e ver seu gozo escorrer pelo buraquinho molhado e dilatado. 

— Vou cuidar de você meu amor. — avisou.

Grecco limpou a região sensível com um lenço úmido, pegou um creme anestésico, massageando a bunda do loiro com carinho, beijando-o, murmurando o quanto o ama. 

O amor era belo. 

É um sentimento único. Sentido por pessoas únicas. 

— Eu te amo. 

— Também o amo Dan. Amo para todo o sempre. 

[...]

Antes do anoitecer, haviam voltado para seus postos, Dante rumou para seu quarto, tomando um banho rápido para o jantar. Pietro havia feito o mesmo, porém em outro quarto disposto para si no andar inferior. 

A mesa estava farta, diversas especiarias, os empregados arrumaram tudo como Joseph gostava . — o velho se acomodou em seu lugar de sempre. Servindo de conhaque e o bebendo com satisfação surreal. 

Dante apareceu pedindo desculpas pelo atraso e se sentou em uma das cadeiras acolchoadas. 

— Andato per l'intero pomeriggio.  Dov'era Dante? ( Sumiu por toda a tarde. Onde esteve Dante ? ) — o homem questiona num tom brando .

— papà di allenamento. ( Treinando pai ) — respondeu antes de tomar o vinho seco. 

Joseph franziu o cenho, não acreditando nas palavras do filho, conhecia-o bem, então sabia que estava mentindo. 

Com certeza estava com alguma vagabunda, pensou o velho. 

— Enzo.  vai a chiamare Pietro. — ordenou.

Dante congelou. 

— Si. Signore. ( Sim. Senhor ) — seu fiel empregado murmurou, saindo da sala. 

Dante sentiu o sangue sumir de seu rosto e o coração maltratar o peito. Estava com medo.

Medo de seu pai ter descoberto. 

Não tardou para que Enzo voltasse com Pietro ao seu lado, o loiro olhou rápido para o moreno e desviou rumo a feição envelhecida do dono da máfia. 

—Buona notte Signore. ( Boa noite senhor ) — saudou . 

— Siediti e cena con noi.  Dobbiamo parlare. ( Sente-se e jante conosco. Precisamos conversar . ) — avisou num tom atípico. 

Pietro acatou a ordem, estava nervoso assim como Dante estava. 

— È successo qualcosa ? ( Aconteceu algo? ) — perguntou sem tocar nos talheres, muito menos na taça de vinho seco que lhe foi servido por uma empregada. 

Sua pergunta de início não foi respondida, pois outro homem adentrou a sala de jantar e se sentou na mesa, numa cadeira de frente para o loiro. 

Era seu pai. 

Samuel Bianchi. 

— Ciao figlio. ( Olá filho ) — saudou.

— Ciao papa. ( Olá pai ) — devolveu baixando o olhar. 

O loiro temia o pai. Temia tanto que sustentar o olhar do homem era quase impossível. 

— Prima che me lo chiedi.  Sono tornato stamattina in Italia figliolo.  E con buone notizie. ( Antes que me pergunte. Voltei hoje de manhã para Itália filho. E com uma boa notícia. ) — explicou numa falsa modéstia. 

Samuel era melhor amigo de Joseph, eram como colunas de um império. Firmes e frias. Impiedosa e sanguinária.

— Che notizie papà? ( Que notícia pai ? ) — perguntou temendo a resposta. 

— Sposerà.  Con la figlia di Daniel. ( Irá se casar. Com a filha de Daniel ) — respondeu sorrindo. Um sorriso demoníaco. 

Pietro estremeceu.

E junto consigo. 

Dante também estremeceu.

Com toda dificuldade que o casal lutava contra. Surgiu mais um que abalou o amor que tanto buscam manter de pé. 

Sempre houve obstáculos. 

Mas este. Foi o único que não puderam prever. 

Pietro sem seu consentimento foi prometido a filha de Daniel. 

Dante baixou as orbes para que seu espanto não fosse captado pro seu pai, cerrou os punhos por debaixo da mesa, engolindo em seco e tentando manter a postura. 

Já Pietro.

Encarou seu pai com espanto. Com nojo. 

Enquanto Samuel sentia orgulho pelo feito. 

Seu filho gritava por dentro. Chorando em desespero e padecendo por novamente não poder fazer o que queria. 

Que era ficar para sempre com Dante Grecco.

O destino tinha um senso de humor sombrio. 

E Dante e Pietro estavam provando disso mais uma vez. 

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O vinho tinto petrus 1981  mencionado custa 28.699,00 .

Mas eles são os patrões então tá tudo bem kkkkk...

Boa noite gente. Espero que tenham gostado do cap ...

E sei que podem estar confusas porém logo tudo fica as claras. Kkk.

Até o próximo cap e perdão pelos erros ortográficos ..

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