𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 42

O cais em torno do meu corpo esmagando cada pedaço de osso
O sal, ele se infiltra através dos poros da minha pele aberta
Eu espero por você no fundo do profundo mar azul

Botton Of The Deep Blue Sea - Missio

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O cigarro queimava no cinzeiro, a fumaça azul subia lentamente, evaporando enquanto outras surgiam da brasa; o copo que continha um pouco de vodka se manteve intocado, próximo ao cinzeiro. A única iluminação vinha da enorme janela, Grecco suspirou cansado, jogando os papéis em cima da mesa de madeira negra. 

Fazia certos dias desde que o ataque aconteceu, ainda sim, o tatuado estava num alerta constante, bebendo mais que o necessário e se privando de uma boa noite de sono. — Em algumas noites, ficava sentado na poltrona, velando o sono da morena enquanto o celular se mantinha ligado, se contendo ao máximo para não ligar para o ex loiro. Por mais que ambos tivessem lhe dito que estavam bem, Grecco não acreditava, não conseguia, pois sua mente o fazia pensar que era uma ilusão, que tudo era fruto de sua paranóia.

Mas não era. Estavam de fato bem. Porém, precisavam provar só chefe, porque para o moreno, palavras não bastavam e Pietro sabia muito bem disso. 

A porta foi aberta e Millenna adentrou o escritório, segurando uma xícara fumegante de café, a camisola preta de alças finas lhe caiam tão bem, que Dante ficou fascinado por alguns segundos. 

— Beba. — ordenou serena, colocando a xícara mais perto do mesmo. — Faz alguma noção do horário?

— Não. Porque?

— São seis da manhã Dante. Está bebendo a dias, fumando compulsivamente, não sai deste escritório por nada. — exclamou preocupada. — Me deixe cuidar de ti. Per favore. ( Por favor )

Grecco abandonou o álcool e bebeu um gole do café fresco, o calor da bebida pareceu aquecê-lo de dentro para fora, as orbes azul despertaram um pouco, o cansaço foi contido por fim, trazendo um pouco de realidade ao homem. 

—  Sto bene, amore. ( Estou bem, amor )

— Não está. E sabe bem disso. — Millenna caminhou até Grecco, dando a volta na mesa e sem aviso, se sentou sobre as coxas grossas e musculosas do moreno. — Deixe-me cuidar de ti.

O azul dos olhos alheios clarearam ainda mais devido ao filete de luz, as mãos enormes e firmes seguraram a cintura fina da mulher, sentindo o cetim da camisola, deslizando os dedos devagar até as coxas, a maciez e o cheiro delicioso de laranjeiras pareceu acalmar o mais velho, levando-o a encostar o rosto na curvatura do pescoço alheio e sentir ainda mais o cheiro, o calor e a prender a si por mais alguns minutos. 

— Ho bisogno di te così tanto.  Ho tanto bisogno di Pietro. ( Preciso tanto de você. Preciso tanto do Pietro. ) — choramingou baixinho. 

Millenna passou os dedos pelos cabelos negros e sedosos de seu marido, fazendo um cafuné lento e mergulhado em sentimentos. — ultimamente as coisas não têm sido fáceis para nenhum deles. 

A mulher treinava até a exaustão, escondendo dos mafiosos as mensagens que Vincent a mandava, as imagens de sua amiga machucada; queria ser forte, ser independente, não suportava a fragilidade na qual se encontrava. Sempre procurando um porto seguro, quando ela mesma poderia ser o seu próprio, por isso, descontava toda sua raiva e frustração no treinamento. 

Pietro procurava por tudo que pudesse sobre Vincent, descobriu muitas coisas, mas nenhum era bom o suficiente para ser usado como plano. Visto que a ideia de Millenna ainda estava pendente, pois precisavam se certificar antes de colocar em ação. Agora. Dante. Bom. Ele sentia-se perdido.

Deslocado. Nervoso e acuado. 

— Sei que precisa. Nós iremos cuidar de você, só precisa nos deixar fazer isso. — a morena murmurou.

— Eu deixo. 

— Então venha comigo. 

A morena saiu do colo do marido e o puxou delicadamente para que fosse consigo, a porta foi fechada e juntos caminharam pelo corredor luxuoso até o quarto que compartilhavam. Sua surpresa foi ver Pietro ali, parado perto da varanda, tomando cuidado para não ser visto por outros seguranças, afinal, havia um de olho em si. E era com aquele que precisava se preocupar. 

— Dan. — Pietro o chamou quase como um alívio.

— O que faz aqui? Pensei que estivesse em seu apartamento. 

— Passei a noite toda fazendo uma espécie de patrulha pelos arredores. — explicou com um sorriso contido. — Sei que está fugindo de nós. Sempre o faz quando se sente vulnerável, mas entenda amor. Ci prenderemo cura di te, anche se non ammetti di averne bisogno. ( Nós cuidaremos de você, mesmo que não admita que precisa. ) — o relembrou sem receio. 

Bianchi se aproximou com cuidado, depositou um beijo casto nos lábios alheios, Millenna sorria vendo ambos em seu próprio mundo particular, que agora também fazia parte. 

— Venha. Vamos lhe fazer relaxar. — avisou.

Os três adentraram o banheiro imenso, Millenna deixou a banheira enchendo, colocando sais de banho, e ervas que ajudavam com a tensão muscular. 

Dante não se moveu quando o ex- loiro começou a tirar suas roupas, beijando seu pescoço, passando os dedos longos e magros por seu peito e abdômen. Millenna não tardou para se juntar aos dois, seus lumes foram fixados no menor, tirou suas roupas da mesma forma que o mesmo havia feito com Grecco.  

— Está tenso demais Dan. Vamos resolver isso . — o timbre manhoso ecoou aos ouvidos do maior, causando arrepios e quase um grunhido desesperado. 

— Entre na banheira amor. — quem ordenou foi a mulher de longos cabelos negros. 

Grecco não pestanejou, se livrou da boxer azul e entrou primeiro, quase gemendo de satisfação ao sentir a água quente o ninando, o cheiro gostoso quase anestésico. 

— O que você quer, meu senhor ?  — perguntou Pietro com um olhar malicioso. 

 — Quero que entrem aqui comigo . Agora . — ordenou sério. 

Era bom ver seu submisso se render facilmente aos seus comandos, já sua esposa sorria, como quem queria discutir e negar tal ordem. Para o alívio de Dante, não recusou, concordou serena e retirou a camisola, o corpo era uma obra de arte, uma tela que Pietro e Grecco faziam questão de pintar nas cores mais bonitas que pudessem encontrar. — A banheira era grande e espaçosa o suficiente para receber os três. 

— Tem algo que queira me contar ? — a pergunta foi direcionada a mulher. 

— Não? 

— Sabemos que esconde algo bebê . Só por favor, compartilhe conosco. Não carregue tudo sozinha. — Pietro comentou puxando-a para mais perto de si e depositando um selar no ombro alheio. 

— Temos problemas demais. E as provocações de Vincent não são importantes. — a voz era carregada de presunção.

Dante olhava os dois com fascínio, os braços apoiados na beirada na banheira,  mesmo cansado queria ao menos focar em tal momento que era raro. — todavia, o tatuado tinha pontos fracos, e estavam bem diante de seus olhos, nada além lhe colocava medo do que a ideia remota de perdê-los.

— Pietro. — a voz rouca e grossa se fez presente. 

E Bianchi sabia. Que ali. Quem falava era seu mestre e seu senhor. Seu dominador. 

— Sim ? Meu senhor. 

— Quero vê-los. — disse num tom enigmático.

Pietro sorriu assentindo, Millenna não havia entendido o que seu marido havia dito, então o ex loiro mordiscou o pescoço alheio, passando as mãos na cintura e subindo até os seios da mesma.

— Ele quer me ver com você. — a língua quente e molhada desligou pelo pescoço alheio novamente, fazendo uma trilha até o queixo. — Você quer ? Hum? Vamos mostrar ao Dante como somos quando ele não pode estar presente amore mio. — a voz rouca fez a mulher gemer baixinho, o sotaque italiano era de fato erótico e carregado de luxúria. 

Os lábios de Bianchi puxaram os da mulher para si, iniciando um ósculo lento, molhado e delicioso; ambas línguas se moviam em perfeita sincronia, as mãos ansiosas da mulher foram até o pescoço úmido do homem, puxando para mais perto, os dentes rasparam contra o lábio inferior, chupando e bebendo do gemido rouco que veio em seguida.

Dante massageava o membro já desperto, se deleitou com a excitação e o calor que irradiou como um choque por todo o corpo .

— Porra! — grunhiu, mordendo o lábio com força.

A água se movia ao redor dos três, o cheiro doce de cereja junto a morango emanou por todo o banheiro, levando os três a um nível extremo de apetite sexual. — Pietro se afastou dos lábios de Millenna, indo em direção ao pescoço, enquanto a destra massageava o seio esquerdo, apertando o biquinho já duro com o indicador e o polegar, o gemido manhoso fez os homens a quererem ainda mais. 

— Pietro. Ela está pronta para nós. Faça as honras amor.  — Grecco avisou com um sorriso largo.

— O que você quer babe? — perguntou num arrastado, apertando a cintura da mulher com certa brutalidade.

—Diga a ele o que você quer. Ele quer ouvir. — incitou o ex loiro, chupando o pescoço alheio e mordendo com força moderada. 

Ele soube de imediato que Millenna se excitava ainda mais quando sentia dor. Quando era forçada a se submeter. 

— Me deixa te chupar Dan. Enquanto Pietro me fode. — a resposta veio seguido de um arfar longo e necessitado. 

Grecco fez um gesto para que viesse até si, a banheira só estava cheia pela metade, o mais velho se sentou num degrau acima da água, o pau já duro, pulsando para sentir a língua alheia. 

— Chupa bem gostoso. Quero encher essa sua boquinha de porra. — grunhiu. 

Millenna ficou se ajoelhou, segurou o membro de seu marido, passando a língua por toda a extensão, sentindo as veias enrijecidas, subindo até a glande vermelha e inchada, que há expelia pré gozo. Pietro segurou a cintura da mulher, fazendo com que fique um pouco suspensa para se encaixar abaixo, segurando o pau duro, pincelou na buceta, pressionando o clitóris, arrancando um gemido abafado, o sorriso de satisfação não passou despercebido por Grecco. 

— Fode ela amor. Fode devagar. — ordenou .

Millenna soltou um gritinho ao sentir o cacete a invadindo lentamente. 

Os três gemeram na mesma frequência. Pietro a fodia devagar, enquanto Dante fodia a boca gostosa de sua esposa. Uma sincronia perfeita. 

A cada suspirar, gemer e estocada, Millenna gemia contra o caralho de seu marido, a canhota do homem segurou firme os cabelos longos já molhados pela água; com firmeza, Grecco moveu seu quadril de encontro a boca levemente carnuda, fodendo sem descanso, gemendo ao ver os lumes marejados. Se não tivesse controle poderia gozar só com a visão de Millenna se engasgando no seu cacete enquanto era fodida por Pietro. 

— Caralho! — esbravejou rouco. 

Pietro não aguentava mais se mover devagar, sem a ordem de seu dominador, começou a estocar com mais força, seu quadril se chocando contra a bunda da mulher, as mãos apertando a carne, para que ficasse a marca perfeita de seus dedos .

— Goza no meu pau. Me deixa sentir seu orgasmo no meu caralho. — rosnou em êxtase.

Não demorou para que Dante gozasse forte na boca de sua mulher, a porra escorria pelo canto do lábio repuxado num sorriso satisfeito.

— Engula tudo. Você merece. — ordenou afoito.

Bianchi estava quase chegando em seu ápice, porém parou, arrancando um gemido de insatisfação da morena, o homem queria o orgasmo dela, então segurou firme os quadris, pressionando, rebolando vendo seu caralho enterrado na buceta molhada, que contraia esmagando seu cacete bem gostoso. 

— Não contrai a-sssim. P-porra. 

Grecco segurou o pescoço da morena, lambendo o lábio e mordendo o inferior.

— Goza pro meu gatinho amor. Lambuza este pau duro enterrado em você. — o timbre rouco e arrastado do homem a deixou prestes a chorar de tesão.

— Fode gatinho. Fode até gozar. É uma ordem. 

Pietro choramingou retirando seu pau, depois a penetrando de novo, de novo, e de novo . Fodendo rápido e lento, a mulher gemia em busca de seu prazer e Pietro rugia se empenhando para dá-lo a ela; não tardou para que o corpo de Millenna tremesse, o orgasmo a invadindo, sua buceta apertando ainda mais o caralho alheio, Bianchi rosnou retirando seu pau rápido e gozando na bunda da garota, punhetando até todo líquido expelir, escorrendo por seu pau. Dante selou seus lábios nos de sua esposa e depois puxou Pietro para fazer o mesmo . 

Pela primeira vez desde que se comprometeram a um poliamor, jamais haviam feito algo juntos; e ao fazer, a satisfação e a felicidade de que os sentimentos que os cercam eram iguais...O amor antigo renasceu para algo novo, genuíno .

Pois o desconhecido era interessante, tentador. Mesmo sentindo que os corações batem como um, Millenna, Pietro e Dante amavam como um só corpo, mas ainda não perceberam isso, entretanto no fundo sentiam-se gratos por finalmente tudo estar engatando do jeito que deveria ter sido anos antes da mulher aparecer em ambas vidas. 

Sendo errado ou não.

Esse amor precisa prevalecer. 

Custe o que custar. 

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Bom domingo a vocês ... Espero que tenham gostado do cap ... Decidi  mimar vocês um pouco e aliviar a tensão dos cap anteriores.
Mas não se animem.
Alegria boa dura pouco 👹😜

Fuiiii

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