𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 27
Whoa me diga o que você sabe sobre o amor
Bebê Whoa
Diga-me o que você sabe sobre o amor
Mostre-lhe mostrar-lhe todo o meu coração
SoMo — TMWYKAL
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[ CAPÍTULO +18 🔥 ]
POR FAVOR LEIAM AS NOTAS FINAIS.
BOA LEITURA.
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𝑀𝑖𝑙𝑙𝑒𝑛𝑛𝑎 𝐴𝑙𝑏𝑢𝑞𝑢𝑒𝑟𝑞𝑢𝑒
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As horas voaram quase na velocidade da luz, despertei por conta da claridade infernal, a madrugada havia sido um castigo, pois acordei inúmeras vezes, sentindo uma inquietação irritante, certa dificuldade para respirar e uma vontade súbita de fugir noite adentro e não aparecer jamais. Cobri a cabeça com o edredom pesado, o dia mal havia se iniciado e eu já o odiava com todas as minhas forças; baixei o edredom apenas para olhar o teto pálido, antes tudo me era tão diferente, preocupante, agora, estou prestes a me casar com o chefe da máfia.
É sobre isso. E não é ao mesmo tempo, a dádiva que me foi dada, é bela e intrigante, entretanto, também era uma maldição, pois me via dividida entre dois homens, porém, também me vejo como uma intrusa, como alguém que não deveria estar onde está.
—Desgraça. —sussurrei para mim mesma, exibindo de modo audível, todo meu desconforto e mal humor .
O dia anterior foi repleto de novas sensações, ser subjugada e dominada por Pietro foi, sendo franca, foi sensacional, sua dominação, a maneira como tocava meu corpo de modo bruto, mas também calmo, como se dedilhasse os dedos em uma pintura antiga e bem feita, foi simplesmente surreal. O momento estava fresco em minha mente, pela dor em meu corpo, tudo havia sido real, posso estar sendo um pouco egoísta, ou até orgulhosa, mas não consigo me ver, vivendo algum momento que Dante e Pietro não estejam comigo, pela primeira vez em anos, consigo sentir paz e proteção em uma relação e não relação com ambos .
Infelizmente não tenho tempo para entrar em crise existencial, tinha muito o que fazer, quer dizer, vou aproveitar ao máximo e foda-se, não é todo dia que serei tratada como realmente mereço. Posso estar vivendo um sonho, mas o espírito ainda é pobre, pobre raiz, diga-se de passagem.
Joguei o edredom pesado para o lado esquerda da cama imensa e me pus de pé, caminhei até o anexo, o banheiro imenso, branco e luxuoso com coisas que só vi pela internet, mas que também não sei nome de nada, óbvio que tem nomes um tanto mais chiques do que aparenta. Me despi preguiçosamente, liguei o registro, gemi de satisfação ao sentir o jato forte de água quente caindo sobre meu corpo, permaneci um tempo parada, apenas desfrutando do calor, agradecendo por tudo ter mudado, tratei de me lavar com os produtos absurdamente caros, com cheiro de frutas vermelhas, lavei os cabelos, massageando o couro lentamente e novamente agradecendo a um ser superior por finalmente meus dias de glória ter chego . Demorou mais chegou .
Não tive notícias de Dante ou Pietro por quase o dia todo, as empregadas cuidaram de mim, odiei a parte da depilação, pareciam que estavam escalpelando uma galinha, tirando isso, o banho na banheira, massagem, foi tudo às mil maravilhas. Para meu alívio, deram-me um certo descanso de toda a atenção, almocei em meu quarto e refleti sobre tudo mesmo não sendo a melhor coisa que ser feita. A ansiedade tomava conta de mim, o ar parecia difícil de se respirar, queria que só menos minha melhor amiga estivesse presente, infelizmente não era possível, fora que não queria arrastá-la para esse círculo perigoso; larguei os talheres após sentir meu estômago se revirar, apertei a faixa do roupão branco e procurei respirar, peguei o celular e chamei Pietro, não conseguiria isso, por Deus isso está completamente errado . É insano .
—Millenna? —chama Pietro, a voz tão grossa que quase não consegui distinguir se era ele ou Dante.
Me apoiei na mesa de vidro, sentindo meu corpo vacilar por um mísero segundo.
—Não consigo fazer isso. Pietro isso não vai dar certo...Eu não vou conseguir. —falei desesperada .
Pietro veio até mim, segurando-me nos braços, sua mão em meu rosto falando algo que não ouvi, um maldito zumbido em meus ouvidos me impediam de entender qualquer coisa .
—Merda! —exclamou Pietro, entendi pelo movimentar de deus lábios rosados.
Fui pega no colo e levada ao banheiro, meu roupão foi tirado e logo senti a água fria me cobrindo.
—Consegue me ouvir? Ei. Millenna.
—Consigo. Eu tô bem. —falei baixo ainda tremendo. —Onde está Dante? —pergunto o olhando.
—Saiu com Joseph. Tem certeza de que está bem? Está pálida.
—Isso tudo está errado, não vou conseguir sustentar isso, caminhar até ele. Vestir aquele maldito vestido de noiva. —exclamo em pavor.
—Olhe para mim.—ordena rude, segurando meu rosto entre as mãos magras e pálidas. —Vai conseguir. Sabe que consegue, não deixe esse medo te confundir. Estaremos lá, Dante estará esperando para segurá-la e eu também estarei para fazer o mesmo. —diz sério, as sobrancelhas franzidas e os olhos azuis quase penetrando minha alma .
—Sinto medo só isso, Pietro. —admito.
Não havia notado que estávamos debaixo do chuveiro e eu completamente nua, o terno antes impecável estava ensopado, a camisa social agarrada em seu peitoral definido.
—Sei disso. Ficará tudo bem...Não está sozinha nisso, lembre-se disso.
—Ta. Desculpe por essa crise de ansiedade Pietro.
—Está tudo bem.
Me encolhi um pouco ao vê-lo se afastar, meu corpo tremia por conta da água gelada, mudei para quente e esperei meu corpo aquecer, fiquei de costas e fechei os olhos. Arfei sentindo um corpo alto pressionar o meu por trás, as mãos apertando minha cintura, Pietro beijava meu pescoço, fazendo uma trilha até meu ombro direito.
—O que está fazendo? Alguém pode entrar aqui. —avisei.
—Tranquei a porta baby, avisei as empregadas que você teve uma crise e precisava descansar antes de se arrumar.—explicou apertando-me contra si, sua canhota subiu devagar, os dedos traçando uma linha imaginária até meu pescoço, se fechando ali. —Relaxa, quero fazê-la gozar bem gostoso, só não faça barulho bebê. —sussurra em meu ouvido, mordiscando o lóbulo.
Pietro sorriu satisfeito, massageando meus seios, mordendo e chupando meu pescoço, mordi o lábio, contendo o gemido, minha respiração descompensada denunciava minha excitação, sem perceber estava rebolando contra a ereção que pressionava minha bunda.
—Caralho! —grunhi Pietro, seu polegar raspava por meu lábio inferior entreaberto, sua canhota ainda em meu pescoço, me mantendo ali. —Chupa.—pede, inserindo o polegar em minha boca.
Pietro gemeu baixo e manhoso ao sentir a sucção, chupei como se fosse seu pau, lambendo, dando uma mordida leve na ponta.
—Estou louco para me enterrar em você, meter com força nessa sua buceta gostosa... Infelizmente nosso tempo não é propício para isso, me contento só em fazê-la gozar. —o timbre de Pietro estava mais afoito, rouco e arrastando, deixando-me ainda mais molhada.
Seus dedos tocaram meu clitóris, mordi o lábio para conter o gemido, mantive-me encostava mais contra seu corpo, queria gritar, implorar pra que me fodesse logo, como ele mesmo havia dito, não tínhamos tempo . Seus dedos moviam-se, fazendo movimentos circulares, enquanto eu mantinha meu gemido, Pietro fazia questão de grunhir e suspirar em meu ouvido, me masturbando lentamente como se quisesse que meu prazer demorasse um pouco a vir.
—Continua. Mete seus dedos em mim. —pedi baixo quase como um sussurro.
Meu pedido foi facilmente acatado, senti dois dedos me invadindo com força, seus lábios em meu pescoço, massageando a região sensível com a língua. Porra. Caralho. Que sensação gostosa, inacreditável a maneira como ele me fazia esquecer do meu surto de pânico a minutos antes.—Pietro metia com mais força, uma mordida foi feita em meu pescoço, causando uma dor gostosa e em instantes senti meu corpo queimar e aliviar ao mesmo tempo, minhas pernas fraquejaram mas o mesmo me segurou com firmeza.
—Que delícia te sentir gozando baby.
Me virei o beijando, sua língua quente contra a minha em um ósculo calmo e gostoso, seu membro estava duro como pedra, visto que ele me dera um orgasmo, e justo que eu faça o mesmo, abri o botão de sua calça social já encharcada por conta da água, abri o zíper e fiquei de joelhos.
—Precisamos ser rápidos baby. Chupa meu caralho bem gostoso, quero gozar na sua boca. —ordena sem receio .
O masturbei com vontade, chupando seu pau duro bem gostoso, sem quebrar contato visual que meu Deus, Pietro era uma visão deliciosa, ainda mais quando estava excitado, não demorou para que o próprio gozasse em minha boca, engoli com um sorriso de satisfação, Pietro me beijou de modo feroz antes de sair do banheiro com uma desculpa de que eu já estava melhor, as empregadas estavam esperando um sinal para que pudesse entrar para continuar me arrumando .
As horas seguintes foram dedicadas para fazer tudo o que haviam feito antes, meus cabelos foram novamente arrumados, escovados e enrolados, a maquiagem pedi que não fizessem muito forte, meus pensamentos se mantiveram em Dante e Pietro, mentalmente eu torcia para que tudo acabasse logo também, detestava ser o centro das atenções. O local onde seria a cerimônia era desconhecido por mim, já que nunca conheci nada, nunca viajei, sinto que estou começando a viver agora, depois de conhecê-los tudo mudou, e pra melhor, só peço a Deus para que permaneça assim.
O vestido de noiva era lindo, estava feliz, mas o medo era maior então voltei a mentalizar um mantra, repetindo várias vezes de que era um acordo, e que não era real, que tudo isso era só uma fachada, felizmente ou infelizmente acabei me envolvendo não com um, mas dois mafiosos. Isso pode ser minha maior conquista ou minha dolorosa ruína. —as empregadas me parabenizaram por estar deslumbrante, realmente eu estava mesmo então agredi sincera, queria ver Dante logo, soube que já estava em algum lugar da mansão mas que sairia primeiro, a porta de meu quarto estava aberta, quase me assustei ao ver Joseph já vestido em um lindo terno, parecia feliz em me ver só espero que suas palavras sejam neutras, apesar de que ele nunca se dirigiu a mim de modo ácido ou ameaçador .
— Sei elegante e molto bella. ( A senhorita está elegante e muito bonita. )—diz adentrando o quarto.
— Grazie. Sei anche molto elegante. ( Obrigada. O senhor também está muito elegante . ) —agradeci um pouco nervosa.
—Ti porto all'altare. Dante mi ha detto che i tuoi genitori sono morti qualche anno fa, mi dispiace per la tua perdita cara. Sicuramente sono orgogliosi di te. ( A levarei ao altar. Dante me disse que seus pais faleceram a alguns anos, sinto muito por sua perda querida. Com certeza eles estão orgulhosos de você. ) —sua voz um tanto envelhecida, esbanjava autoridade, porém foi sincero em suas palavras. Bom. Assim espero .
Agradeci novamente, minha voz já um pouco embargada por lembrar, quis chorar de saudades, mas também de culpa, porque isso tudo era uma mentira muito bem montada, era errado demais. Inferno.
—Non piangere caro. Ti aspetto in macchina, la cerimonia inizia presto, presumo non ti piacciano troppe attenzioni quindi spero che tutto finisca presto, sono troppo vecchio per tanto clamore. ( Não chore querida. A esperarei no carro, a cerimônia começa logo, presumo que não goste de muita atenção então espero que tudo acabe logo, estou velho demais para tanta agitação. ). —Joseph limpou a única lágrima que havia escorrido por meu rosto antes de me dar mais alguns segundos a sós. Assenti novamente, e o agradeci e suspirei.
Me olhei no enorme espelho, ajeitando o vestido que nem precisava, a ansiedade era uma desgraça, meus dedos tremiam, só de pensar de que os convidados são tão perigosos quanto, me faz querer desistir de tudo. Antes de tomar coragem e sair do quarto, Pietro apareceu, o terno impecável e um olhar que fazia minha alma queimar .
—Pronta? Você está maravilhosa. —elogia.
—Obrigada. Digo o mesmo .
—Fique calma. Dará tudo certo, Dante também está nervoso se isso a conforta.
—E você? —pergunto. Era notório seu desconforto e o controle que estava tendo com toda a situação .
—Ótimo. Não é o melhor dia da minha vida, mas não está tão ruim quanto imaginei.
—Me desculpe.
—Não precisa disso. Avançamos muito para que se desculpe, não é?
Arqueei a sobrancelha sem entender o que eu havia dito, não tínhamos tempo para conversar sobre, então apenas fiz um sinal para que fossemos. Pietro me ajudou a descer as escadas, estava nervosa o suficiente para errar um passo e cair . Entrei no carro com o buquê que me foi entregue, Joseph iria no carro atrás do meu, Pietro tomou o assento do motorista e com o último olhar direcionado a mim, ligou o carro.
—Que tudo dê certo. —murmurei para mim mesma, senti um nó na garganta, um arrepio se instalou por meu corpo, me fazendo respirar devagar antes que um novo ataque de pânico surgisse e estragasse tudo.
Boa noite...Sentiram minha falta?. Eu senti a de vocês viu ...
Me desculpem pela demora em atualizar, infelizmente estou passando por uns momentos difíceis e isso causa um bloqueio criativo infernal ... Talvez os próximos também demore, mas vamos torcer para que não tá?...
Espero que gostem do capítulo. Caso aja algum erro ortográfico peço desculpas, não foi revisado .
Beijos até o próximo cap.
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