𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 21

Estou prestes a levá-la de volta à Igreja
(De volta à Igreja, querida)
Bem, faça suas confissões, querida, qual é a pior, sim
(Sim, qual é a pior)
Batizo nas suas coxas até doer
(Você sabe que dói)
Porque estou prestes a levá-la de volta à Igreja
(Oh, oh, sim)

Chase Atlantic - Church

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𝑀𝑖𝑙𝑙𝑒𝑛𝑛𝑎 𝐴𝑙𝑏𝑢𝑞𝑢𝑒𝑟𝑞𝑢𝑒

[ CAPITULO HOT + 18 🔥👹]

A música estava extremamente alta, as luzes psicodélicas, coloridas, pessoas aos montes dançando, o cheiro de bebida e cigarro era a única coisa que havia me causando certo incômodo . Dante e Pietro pareciam impedir até que alguém encostasse em mim, fomos até o bar e deixamos que o tatuado  fizesse os pedidos pra nós; conversar estava fora de cogitação, o barulho não permitia, então me aproximei muito mais do que deveria se Pietro e o avisei que iria dançar, mesmo com a luz sendo quase nula, pude notar um leve brilho nos olhos do loiro, não sei nem mas é um brilho uma sensação muito diferente, mais intensa, eufórica por assim dizer.

Tirei a jaqueta a deixando no encosto da cadeira e fui até a pista de dança. 

Fechei meus olhos e deixei que o embalo das batidas me carregasse até que meu corpo fosse apenas movimentos, sentia falta disso, nossa nunca pensei que sentia falta. Era difícil quando eu dançava apenas por vontade e não pra entreter homens nojentos e miseráveis que não me respeitavam. Em alguns minutos senti alguém tocar em mim, pensei que seria Dante ou Pietro mas acontece que não era nenhum dos dois.  

— LASCIAMI ANDARE.  ( ME SOLTA ) —gritei para que pudesse ouvir e o empurrei com toda força que tinha.

O cara parecia bêbado demais e não se importava com minha recusa, então me puxou tentando me beijar e foi nisso que o cara foi jogado no chão por Dante, o mesmo se levantou um pouco atordoado e saiu sem dizer uma só palavra, outras pessoas pararam para ver o que estava acontecendo, e para evitar ainda mais olhares curiosos, puxei Dante pela mão até o bar.  

—Desculpa. Eu juro que não o vi Dante. —comecei a me explicar um pouco, quase chorando.

—Millenna. A culpa não foi sua , eu vi quando ele se aproximou de você.Ei. Não peça desculpas por conta da burrice de terceiros. 

Assenti mesmo em choque, a vontade que eu tinha era de pedir que fossemos embora, me lembrei do que Anna havia dito, e pensei também que todas as minhas ações eram movidas ao medo, era reflexo de tudo o que passei nas mãos de Vincent. Não queria isso. Quero fazer o que quero fazer e foda-se o trauma .  Peguei a cerveja e tomei um gole, senti meu interior se acalmar para enfim eu voltar a razão.  

Só espero não me arrepender do que acontecer essa noite, eu preciso permitir ao menos uma vez só pra ter certeza de que não vou me ferrar por isso. —não lembro nem quando foi que tive um momento prazeroso que me foi proporcionado. Acho que nunca, fiquei tantos anos com aquele cretino miserável que não faço ideia de como é querer mesmo uma coisa e controlar, principalmente não sei como é ter meus gostos e pensamentos totalmente respeitados. E isso é uma droga.  

Pegamos uma mesa e começamos a beber, eu mais do que eles, visto que Pietro estava dirigindo e Dante por precaução decidiu beber pouco, em um momento ou outro o copo foi tirado das minhas mãos, olhei com raiva tentando pegar de volta, o moreno não quis devolver nem por um decreto. 

—Quero dançar de novo.  —digo já ficando de pé. 

—Calma. Você está bêbada Millenna. 

—Ih daí ? Todo mundo está. —argumento quase aos gritos por conta da música alta. 

—Não faça besteira. Por favor. 

—A única besteira que quero fazer, não posso. —digo sem pensar.

Meu corpo estava um pouco mais leve, ao ponto de não conseguir controlar muito minhas ações ou minhas palavras. Dante sorriu me puxando contra si.

—E o que deseja? Diga e faço acontecer bambina. —sua voz grossa me fazia querer ceder bem ali, ou implorar para que me fodesse. 

—E-eu ...—as palavras se misturavam em minha mente, entre a razão e emoção, queria muito mandar as emoções para o inferno. 

Pietro sorria como se soubesse o que eu queria, francamente não precisava ler mentes para saber. Porra. Vou me arrepender pra caralho tenho certeza. 

—Fala para nós o que deseja cara mia. —diz Pietro afastando meus cabelos do pescoço, deixando-o livre para depositar um beijo leve, úmido, e frio.  

Meu Deus. 

—Eu quero vocês dois. 

Com tantas pessoas à nossa volta, seria um tanto complicado para nós, principalmente porque não podíamos ser vistos de maneira pecaminosa, por mais que ambos sejam da máfia, e eu a noiva de um deles, o que aconteceria precisava ser o mais sigiloso possível. Dante segurou minha mão, me conduzindo para sei lá onde, Pietro afastava qualquer um que ousasse tocar em mim, passamos pela pista de dança, seguindo pra um corredor um pouco escuro, mesmo um pouco bêbada eu sabia exatamente o que iríamos fazer, lembraria disso no dia seguinte então não tinha como ser algo que não pude ter controle. Porque tenho total controle e estava excitada pra um santo caralho só de imaginar.  Uma porta escura foi aberta, revelando um banheiro enorme e espaçoso, a porta foi trancada e mesmo assim podíamos ouvir a música estourando do lado de fora, um calor infernal reverberou por meu corpo, umedeci os lábios quase em desespero e um pouco ansiosa. 

—Tem certeza disso ? Hum? —pergunta Dante já vindo até mim como se eu fosse a melhor coisa que poderia ter essa noite. 

—Tenho.

Tirei minha jaqueta o jogando em cima da pia, Pietro fez o mesmo, seu corpo atrás do meu em uma pressão gostosa, seus beijos por meu pescoço era uma delícia, a cada toque, me causava uma sensação diferente. Dante tomou meus lábios com força, sua língua bifurcada passeava pela minha em um beijo gostoso, bruto e cheio de dominação. 

Desejava transar com eles, porém sentia um bloqueio, uma trava que me impedia.  

—Acho melhor não.  Eu sei que queria mas não sei se consigo.—falei ofegante. 

—Relaxa. Nossa intenção é te fazer gozar bem gostoso. —Dante mordeu meu lábio inferior o puxando em seguida. 

Pietro tomou meus lábios, seus dedos ágeis desabotoavam minha calça, nossas respirações já estavam entrecortadas, meus gemidos eram abafados pelo beijo gostoso do loiro. Os beijos eram diferentes, enquanto um era bruto e outro era repleto de submissão.

—Por favor. Me chupa.  —pedi entre os lábios de Pietro. 

—Você que manda. —responde malicioso.

Minha regata foi retirada e jogada em qualquer lugar, Dante e Pietro se livraram da camisa e isso levou minha sanidade junto, em instantes já estava completamente nua, Dante voltou a me beijar, senti a língua de Pietro em meu seio esquerdo enquanto a destra tocou minha intimidade, um formigamento surgiu em meu ventre. Porra não acreditava que isso estava acontecendo, porém agradeci e senti que precisava aproveitar e me deixar levar.  

—Está tão molhada para nós. Deliciosa. —sussurrou Pietro em meu ouvido.  

—Não a torture gatinho. Vamos dar a ela um orgasmo digno dessa noite. —diz Dante dando leves mordidas em meu pescoço enquanto ditava ordens a Pietro. 

—Chupa ela bem gostoso amor. —ordena Dante.

Sua mão se fechou em meu pescoço, me mantendo imóvel, não contive o gemido ao sentir a língua de Pietro tocar meu clitóris, o mesmo lambia devagar, saboreando meu gosto. A cada chupada meu corpo tremia, nossos gemidos estavam mais altos, quem passasse do lado de fora, com certeza nos ouviria. O álcool pareceu fugir, dando lugar ao prazer e desejos que eu jamais pensei que poderia ter. 

—A língua dele é gostosa, não é? Ele chupa tão gostoso.Meu pau está duro só de vê-la à nossa mercê Millenna. —a voz de Dante soava como música em meus ouvidos, seu membro duro contra minha bunda. 

—Mete os dedos nessa buceta gostosa gatinho. Ela está quase lá. 

Os comandos vindo do moreno quase me fizeram chorar de tesão, sua mão apertava e massageava meu seio, trazendo ainda mais aquele frio gostoso seguido de arrepios.

—Continua.Não para. Por favor. —pedi 

Queria segurar o orgasmo o máximo possível, mas não pude, estávamos em uma redoma sexual impossível de se conter, os grunhidos graves de Dante em meu ouvido, sussurrando palavras sensuais, movi meu quadril contra a língua quente de Pietro, agarrei seus cabelos loiros o guiando até meu prazer ser atingido.  Gemi manhoso ao sentir o orgasmo me levar ao delírio, Pietro continuou chupando metendo os dedos gemendo de satisfação. 

—Gostosa.—grunhiu Dante. 

Pietro ficou de pé, lambendo os dedos e olhando intensamente para mim, não demorou para que Dante o beijasse com voracidade, sentindo meu gosto na língua alheia. 

—Muito bem gatinho.  —elogia.

—Me deixa sentir o gosto de vocês. 

Me ajoelhei sob o chão frio, Dante desafivelou o cinto, abrindo o zíper da calça, seu membro duro estava marcado na boxer preta, Pietro fez o mesmo, passei a língua pela extensão ainda coberta, antes de baixar sua cueca, o pau já expelia pré-gozo. 

—Chupa bem gostoso bebê. 

Abocanhei o membro duro e grosso do moreno, chupando a cabeça já vermelha e inchada, nisso comecei a massagear o membro de Pietro que pulsava em minha mão, nisso intercalei entre ambos, seus gemidos me causava uma nova onda de excitação, a destra do tatuado se fechou em meus cabelos, controlando cada movimento que fazia. Porra. Ver os dois se beijando enquanto minha boca estava sentindo seus gostos era uma dádiva,  nunca esqueceria de um momento como esse . 

—Caralho! Que boca gostosa. Isso. Ah isso, engole esse pau, você merece bebê. Ele é todo seu. —diz Pietro entre gemidos e arfadas longas. 

Não demorou para que ambos gozassem, a porra escorria entre meus lábios, passei o dedo e chupando sorrindo satisfeita. 

—Você é perfeita pra caralho.Adoraríamos te comer bem gostoso. Infelizmente isso ficará para outro momento.

Antes de sairmos do banheiro, nos vestimos e nos beijamos, senti meu corpo um pouco amolecido mas nada que uma bebida não resolvesse, ao menos por agora. Olhares foram direcionados a nós quando saímos do banheiro, não me importei, até porque não ligo para o que dizem, não os conheço mesmo. 

As horas avançavam, bebíamos e conversávamos sobre assuntos aleatórios, pude conhecê-los um pouco mais, o que era muito bom; queria ficar entre os dois, porém diante aos olhares, achei melhor ficar mais próxima de Dante, afinal sou a noiva dele. 

—Vamos pra casa baby. Está tarde. —comunica Dante. 

Pietro assentiu, me ajudando a ficar de pé, Dante pagou a conta e saímos da boate,  o carro estava no estacionamento, o vento um pouco frio, não fazia ideia do horário, e nem queria saber, estava cansada e queria dormir logo.  Pela primeira vez pude fazer algo que tive vontade, sem receber ofensas ou ameaças e me senti muito bem.  

Vocês pediram d eu finalmente trouxe o hot que tanto queriam.
Isso foi o início galera.
Os melhores viram em breve ...

Espero que tenham gostado 🔥👹

Até a próxima att 🔥

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