𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 2
E eles sempre fazem perguntas sobre o meu rosto, não me identifico
Olhei para a porra do meu reflexo, quebrei um espelho outro dia
Passei por um monte de merdas que vou levar para o meu túmulo
Tenho a porra de um encontro com a Morte, em prisão domiciliar até a data do julgamento
...
Então eu pego o vinho tinto em dias de chuva, e então, derramo
Porque eu vou envelhecer mais mil dias num piscar de olhos
Yeah, vou gastá-los todos dentro de casa, desperdiçando meu tempo enquanto estou deslizando
Mas eu adoro quando chove porque eu sou agorafóbico
Corpse - Agoraphobic
[ Aviso ]
Este capítulo contém cena +18🔥 homosexual.
Se não curte conteúdos assim, dentre todos os assuntos que será abordado nessa obra.
Sugiro que não leia. E se ler evite comentários ofensivos e maldosos.
Respeitem o gosto de terceiros.
Enfim. Boa leitura 🔥.
Deixem seus votinhos e comentários. Obrigada desde já . 🔥
Bem vindas ( os ). Ao
Amor Entre Correntes.
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Época Atual.
Itália.
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—Isso...Porra. —gemeu Pietro ao sentir o membro rígido o invadindo com toda força.
Suor escorria de ambos os corpos, gemidos e respirações entrecortadas poderia ser ouvido em alto e bom som por quem passasse no corredor. Estava bem tarde, quando Dante e Pietro estavam bebendo e conversando no quarto luxuoso da mansão, o álcool já havia se dissipado e o sexo era o meio perfeito de encerrarem uma noite que há horas antes havia sido um tremendo inferno.
—Rebola no meu pau minha putinha. —grunhiu Dante ao pressionar os dedos na cintura de seu companheiro.
Tapas eram desferindo de forma moderada no loiro, o calor, o cheiro de sexo impegnava todo o ambiente o deixando em uma redoma constante de puro prazer e luxúria.
Dante puxou a corrente da coleira que estava sob o pescoço de Pietro fazendo-o arquear o corpo para trás, as investidas eram mais lentas, torturantes para o loiro que mordera o lábio inferior, sentindo o ar faltando em seus pulmões. Seu dominador meteu rápido, seu quadril se chocando contra a bunda do loiro, ambos não se importavam com nada além dos prazeres e erotismo que se iniciava, o prazer estava sendo alcançado pela quinta vez naquela noite. Pietro sentiu seu corpo tremer, a respiração se tornar quase nula e o prazer dominando cada centímetro de si o deixando em um frenesi delicioso.
—Gostoso do caralho. Me chupa bem gostoso. Quero gozar na sua boca. — ordenou seu dominador com a destra segurando a corrente.
—Sim senhor.
Um sorriso malicioso se formou nós lábios do loiro ao se virar ainda de quatro, o caralho do moreno ainda pulsava duro como pedra, Pietro umedeceu os lábios, salivando ao ver o caralho enorme e grosso de seu dono, com a destra segurou o membro lambendo toda sua extensão, um gemido sôfrego veio de Dante que sentía seu corpo arrepiado com o mínimo toque, a cada lambida e chupada, o moreno proferida obscenidades e palavrões, o próprio soltou a corrente para segurar os cabelos de seu submisso, fodendo a garganta do loiro até que seu prazer fosse atingido e inundasse a boca do mais novo com porra.
—Engole até a última gota putinha. —ordenou novamente.
O relógio marcava quase cinco da manhã, os dois se deitaram na cama ofegantes e exaustos, Dante beijou Pietro em um gesto carinhoso, quem os olhava viam dois homens impiedosos e sanguinários, porém, entre quatro paredes era de forma sádica, masoquista e no fim do ato, ambos trocavam caricias e palavras melosas.
Dante estava prestes a assumir o império de Joseph, seu pai adotivo, sua promessa estava marcada com ferro e brasa em sua mente, jamais se esqueceria do que lhe aconteceu, também não poderia, não quando sua vida virou cinzas em apenas uma noite.
— Feliz Aniversário. —parabenizou Pietro dando um beijo leve no pescoço de Dante.
—Sabe que não gosto disso. —resmungou Dante se levantando da cama pegando uma toalha que estava no encosto da cadeira e a enrolando na cintura.
Mesmo na luz crepuscular, as inúmeras tatuagens espalhadas pelo corpo de Dante eram visíveis, era uma linda visão para o loiro, mesmo compartilhando a cama por certos anos, a admiração continua permanecendo igual. Ambos não se amavam, não exista nada tão profundamente sentimental de ambas as partes, mesmo assim, tudo funciona perfeitamente bem. Pietro se levantou aínda nu e se aproximou do moreno que estava servindo mais uma dose de bebida.
—Eu sei que detesta seu aniversário, e também sabe que mesmo assim eu o parabenizo. —sussurrou o loiro ao abraçá-lo por trás.
Dante tomou a bebida em apenas um gole e se virou fitando o homem a sua frente, Pietro é um homem lindo, feições delicadas, e totalmente cruel, um sorriso se formou no rosto do moreno, até porque, era o único no qual Dante não sente ódio.
Nessa madrugada, o moreno completa trinta anos, de anos atrás até esse privilégio momento, o homem que faz qualquer um implorar por perdão e chorar diante a própria morte, repudiava tudo a sua volta.
Dante se adaptou ao Inferno. E agora está pronto para assumi-lo.
Sua sexualidade foi algo que ao descobrir, deixou Dante confuso, até um pouco receoso, mas aceitou de bom grado, de tantas coisas horríveis que faz e que lhe fora feito, a bissexualidade não era nada comparado a nada disso. Conhecer Pietro tornou o inferno mais suportável para o moreno, o interesse partiu dos dois e partir disso, eram inseparáveis, claramente a organização não fazia ideia desse lado do novo chefe, e mesmo se soubessem não teriam coragem para enfrentá-lo, a dor, a morte e o caos o acompanha, e quem adentra seu caminho, não permanece vivo para contar histórias.
—Quero você ao meu lado durante a cerimônia. —tais palavras deveriam ter soado como ordem, no fundo, o loiro sabe que aquilo era um pedido.
—Vou estar. Cuidaremos para que ninguém interfira. É um momento importante para você. Será ótimo. -indagou Pietro, dando um leve selar nos lábios róseos do futuro chefe.
—Venha. Vamos tomar um banho.
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O salão estava repleto de mafiosos, gângsters e entre outros criminosos milionários. Joseph conversava seriamente com alguns, Dante permanecia distante da maioria, observando todos atentamente, sempre esperando o pior dentre o pior, enquanto do outro lado do salão, Pietro estava sério, olhando da mesma forma e vez ou outra falava algo com outros seguranças que fazia a supervisão e a proteção do local. Todavia, a máfia italiana era bem respeitada, principalmente Joseph que comandou por anos e anos, sempre do seu feito frio e narcisista. Os murmúrios cessaram no primeiro tintilar da taça de champanhe que estava nas mãos do chefe.
—Benvenuti a tutti. ( Sejam todos bem vindos. ) —saudou Joseph, a voz grossa e cansada, o rosto enrugado mostrando o peso da idade sobre si.
Dante enrijeceu o corpo ao ouvir a voz de seu pai, ansioso pela suposta troca de posto, o moreno tatuado ajeitou o paletó negro e se manteve ereto com a expressão vazia.
—Il momento tanto atteso è arrivato. Il tempo per trasmettere la mia eredità a mio figlio. ( Chegou o tão esperado momento. O momento de passar o meu legado para meu filho. ) —dito isso, uma salva de palmas ecoou por todo o salão, e os olhares foram direcionados a Dante.
O mesmo sorriu forçado e erguei a taça em direção ao seu pai, como um cumprimento.
—La mia vita è stata segnata da innumerevoli perdite, comprese quelle di mia moglie. E poiché non avevo eredi, ho scelto di adottare, ed è stata la scelta migliore che potessi fare. Dante mi ha portato molto orgoglio, mi ha portato innumerevoli risultati e ne sarò per sempre grato. ( Minha vida foi marcada por inúmeras perdas, incluindo de minha esposa. E por não ter tido nenhum herdeiro, optei por adotar, e foi a melhor escolha que pude fazer. Dante me trouxe muito orgulho, me trouxe inúmeras conquistas e sou eternamente grato. ) —continuou Joseph, com seu discurso totalmente falso e ensaiado.
Casa palavra, atingia Dante com tanta raiva que precisou pedir algo mais forte que um simples champanhe, seu coração apertada, sentia vontade de desmentir tudo o que o velho havia dito. Sempre ouvia do idoso, o quanto deveria se sentir grato por ter sido salvo.
Salvo? Eu troquei um inferno por outro.
Pensou Dante arqueando a sobrancelha, o próprio bebeu o líquido ambar e olhou para Pietro que já o estava encarando com a feição como quem pedia para se controlar que tudo acabaria em breve.
—Senza ulteriori indugi. Andiamo a questo ... Vieni qui, figliolo. ( Sem mais delongas. Vamos para isso ... Venha aqui, filho. ). —o chamou com um sorriso que usou para matar e torturar seus inimigos.
Dante colocou o copo em qualquer lugar e foi de encontro ao seu pai. Joseph o puxou para um abraço, se afastou olhando-lo com firmeza, e nisso, o tatuado tentou com todas as suas forças para não encolher de medo.
Era sim, um homem, cresceu, evoluiu, e se tornou tudo aquilo que Joseph quis, porém não impedia de sentir medo do causador de seu sofrimento.
—Sono molto orgoglioso di te, Dante, e sono sicuro che sarai un capo ancora migliore di quanto non sia mai stato. E spero che continui a portarmi orgoglio e nuovi traguardi. Buon compleanno figlio mio. (Sinto muito orgulho de você Dante, e tenho certeza de que será um chefe ainda melhor do que já fui. E espero que continue me trazendo orgulho e novas conquistas. Feliz Aniversário meu filho. ).
—Grazie papà. ( obrigado pai. ). —agradeceu Dante, após o breve discurso enfadonho.
—Ecco il nuovo capo della mafia calabrese. Dante Greco. ( Contemplem o novo chefe da máfia Calábria. Dante Greco. ).
Novos aplausos surgiram, Dante agradeceu a todos de forma firme, mas sentia tédio e preguiça disso tudo, preferia mil vezes a ação do que lidar com toda a política que envolvia essa merda. O moreno torcia para que tudo aquilo acabasse, para que apreciasse o silêncio de seu quarto, deitado sob os lençóis negros com seu companheiro.
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