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Tipo, vocês podem comentar bastante?
Boa leitura 📖
Quarta-feira.
Bem, no fim das contas consegui enganar minha mãe para não ter que ir a escola hoje, foi bem fácil, simplesmente decidi fingir estar gripado, meu pai ficou meio desconfiado, mas acho que ele acreditou em mim.
Pelo menos eu espero.
Não quero ter que encontrar Su-hyeok hoje e muitos ter que enfrentar o pessoal daquela escola, sei que talvez eu esteja sendo muito covarde, mas ao menos consegui um tempo para pensar no que fazer enquanto fico aqui em casa em minha cama quentinha e totalmente confortável enquanto o pessoal deve estar estipulando um milhão de coisas sobre a foto de ontem.
Será que Su-hyeok tá bravo comigo?
Tipo, não acho que ele esteja bravo, não tive culpa no que aconteceu.
Ele sabe que não tenho culpa de nada, por mais que a gente ficasse implicando um com o outro as vezes, nunca faria uma coisa absurda dessas.
— Aish, por quê tô pensando tanto nele agora? — pergunto em voz baixa. — Ok, calma Cheong, assistir um pouco de tv com certeza vai ajudar — digo me descobrindo e me sentando na cama, pego meu celular encima da escrivaninha e vejo que são nove e meia da manhã.
Havia várias mensagens das meninas, de Gyeong e do... Su-hyeok, minha nossa, agora que eu tô lascado mesmo, fodeu.
— Calma, deixa eu ver o que ele mandou — digo para mim mesmo.
Número desconhecido.
Ontem.
Oi, aqui é o Su-hyeok.
21:30
Então, com certeza você deve ter visto a foto de nós dois, que agora deve tá rodando a escola inteira.
21:30
Acho que você deve tá dormindo não é mesmo? Tipo, sei lá, não sei a hora que você costuma dormir.
21:32
Porra, Cheong por favor me responde!
21:52
É uma questão de morte!
21:52
Ok, acho que você deve tá dormindo mesmo.
22:00
Hoje.
Bom dia, senhor sumido, olha, algo me diz que você não veio pra escola por conta do que aconteceu ontem.
06:59
Possivelmente você deve tá dormindo, bom, só avisando que depois eu vou pegar o seu endereço com a On-jo e vou passar ai na sua casa :)
07:00
Nessas horas queria muito que um raio acertasse a minha cabeça, puta que pariu, o cara vai vim aqui em casa, On-jo que não se atreva a contar onde eu moro, ela não é nem doida de fazer uma palhaçada dessas comigo.
— Calma Cheong, tenho certeza que ele está blefando, apenas isso — digo a mim mesmo.
Solto um suspiro e então abro a porta do meu quarto e ando até a cozinha para procurar algo bom para comer. Mas não tem muita coisa na geladeira, com certeza minha mãe precisa ir no mercado urgentemente para comprar algumas coisas, bom, ao menos ainda tem um pouco do meu cereal, e um pouco de leite, então, dá pra me alimentar bem.
Depois apenas me sento no sofá enquanto vou comendo o meu cereal, e ligo a tv para ver se acho algo de interessante para assistir. O lado bom, é que consegui ficar um pouco mais calmo em relação a toda essa confusão, no fim das contas a melhor opção é simplesmente deixar pra lá e seguir em frente, deixa as pessoas falarem o que quiserem, ninguém tem nada haver com a sexualidade do colega.
Mas, acho que Su-hyeok com certeza não vai deixar isso pra lá, e se souber que foi o Gwi-nam que aprontou aquilo, e tenho certeza que ele sabe disso, a situação não vai acabar de um jeito muito legal, claramente vai acabar direto na delegacia.
Su-hyeok as vezes pode ser muito pavio curto, então com certeza tenho que ficar de olho para evitar que ele faça alguma besteira. Mas agora acho melhor eu parar de ficar pensando nisso, e relaxar um pouco, On-jo que não se atreva a passar o meu endereço.
Ela não é doida a esse ponto.
Voltei a comer meu cereal e depois deixei a tigela encima da mesinha no centro da sala, as horas foram passando e quando me dou conta, já era hora do almoço. Escuto alguém batendo na porta, me levanto com muito custo e vou até a porta para dar uma olhada no olho mágico. Era o meu pai.
— Sua mãe falou pra te trazer essa sopa aqui — diz assim que abro a porta, mostrando uma sacola.
— Adoro as sopas que ela faz — digo e o mesmo passa por mim.
— Cheong, quantas vezes eu já te falei pra não deixar copos, pratos ou tigelas encima da mesinha — diz apontando para a tigela.
— Eu esqueci — digo.
— Você em — Me olha. — Bom, vai tomar a sua sopa — Entrega a sacola para mim.
— Ok, o senhor que manda — digo indo até a cozinha, pegando uma colher e me sentando à mesa.
Ass que abro a sacola e destampo a pequena tigela em que minha mãe havia colocado a sopa, o cheiro era maravilhoso. Sempre que fico resfriado, a minha mãe faz uma Samgyetang para mim.
— Bom, depois preciso voltar ao trabalho — meu pai fala aparecendo na cozinha e deixando a tigela que estava na sala na pia.
O mesmo andou até mim e então colocou a mão em minha testa para ver a minha temperatura, olho em sua direção, ele suspira e se senta na cadeira do meu lado.
— Então, por quê não me conta o que tá acontecendo? — pergunta.
Fico em silêncio por alguns segundos e desvio o meu olhar para a sopa, por mais que meu pai super me dado apoio quando me declarei bissexual, ainda era meio estranho falar com ele sobre isso ainda.
Sei lá.
— Por quê acha que tá acontecendo alguma coisa? — indago.
— Cheong, sou seu pai — Coloca a mão no meu ombro. — Sei quando está fingindo estar gripado, ou quando está acontecendo alguma coisa.
— O senhor me conhece tão bem — resmungo.
— Exato — diz.
— Mas não tá acontecendo nada mesmo, não tem com o que se preocupar — Levo a colher com um pouco de sopa em direção a boca.
Meu pai me olhou com uma cara desconfiada.
— Alguém tá mexendo com você? — indaga. — Se tiver me fala que eu a sua mãe vamos lá e resolvemos tudo — fala.
Talvez, devesse contar o que tá acontecendo, mas ai com certeza Gwi-nam acabaria fazendo algo bem pior.
— Não, só não tava afim de ir a escola hoje.
— Não acredito nisso, mas se você diz — Se levanta. — Bom, agora tenho que voltar para o restaurante, como tudo direitinho ok?
— Pode deixar — respondo e o mesmo deposita um beijo no topo da minha cabeça.
— E quando quiser falar o que aconteceu, vou estar aqui para ouvir — diz.
Minha relação com os meus pais é ótima, óbvio que as vezes tem seus momentos ruins, o que é normal em qualquer relação, minha mãe é maravilhosa, fofa, compreensiva e as vezes meio cabeça quente, mas em geral é um amor de pessoa.
Volto a atenção para a minha sopa, pois queria tirar um cochilo, as vezes sou bastante preguiçoso, mas em minha defesa tirar um cochilo a tarde é tão gostoso e revigorante. Depois de terminar a minha sopa, coloco a tigela na pia e então vou em direção ao meu quarto tirar um cochilo.
Tá, talvez não seja exatamente um cochilo já que geralmente quando durmo em uma tarde de sábado acabo acordando as na hora do jantar, e hoje não foi muito diferente, tirando o fato de que era quarta-feira.
Quando acordei, eram cinco horas, iria ficar deitado por mais alguns segundos, mas ai escuto alguém batendo na porta. Me levanto rapidamente, e saio do meu quarto para ir abrir a bendita porta, quando a abri, tomei um verdadeiro susto.
— Não vai me convidar para entrar? — Su-hyeok estava parado em frente a porta do meu apartamento.
— O que tá fazendo aqui?
— Bom, acho que temos que conversar não é mesmo — responde. — Você sabe muito bem sobre o que é — diz.
Acho melhor deixar ele entrar, quero resolver essa situação o mais rápido possível.
— Ok, entra — digo me afastando um pouco.
Su-hyeok passa por mim e olha tudo ao redor, como se estivesse gravando tudo em sua mente. Solto um suspiro, e logo em seguida fecho a porta.
— Bom, vamos até a sala — digo chamando a sua atenção.
— Ok.
Su-hyeok se senta em um sofá e eu me sento em outro, o silêncio predomina o ambiente.
— É, o dia hoje foi bem agitado — Su-hyeok quebra o silêncio. — Não se fala em outra coisa, nosso "namoro" — Fez aspas na palavra namoro — , é o assunto do momento — diz.
— Sei disso, por isso não quis ir a escola hoje — digo cruzando os braços. — Não estou nenhum um pouco afim de encarar o pessoal agora — resmungo.
— Fugir da situação, não é exatamente uma solução — Franzi o cenho.
— Eu sei, só que não quero ser o centro das atenções — Su-hyeok se levanta do sofá e anda até o que estou, sentando bem do meu lado.
— Também não quero, embora seja difícil já que sou muito lindo — Reviro os olhos. — Enfim, não estou nenhum pouco preocupado com o que as pessoas pensam ou deixam de pensar de mim — diz.
— Ok, mas você ainda não falou, em como vamos ajeitar toda essa situação — digo.
— Bom, acho que não tem lá muito o que podemos fazer — diz. — Mas, acho que tenho uma possível solução para os nossos problemas.
— E qual seria?
— Acho, que podemos ajudar um ao outro meu querido Cheong — Su-hyeok estava me assustando.
— Aish, fala logo — resmungo.
— Bom, que tal fingirmos um namoro? — Arregalo os olhos e me levanto do sofá.
— Você deve estar brincando — Pela cara dele, isso não era brincadeira.
Ele estava falando sério?
— Não, olha, deixa eu explicar primeiro, e depois você fala — fala.
— Ok, fala vai — murmuro.
— Bom, preciso de ajuda com as matérias, e sei que você é um dos alunos mais inteligentes da escola — diz se levantando. — É bem simples, fingimos namorar até o final desse semestre, você me ajuda a estudar...— O interrompo.
— E depois? — indago.
— Bom, a gente inventa alguma coisa, que a gente não estava dando certo e tal, e ai "terminamos" — diz. — Até lá, a galera já vai ter se esquecido completamente disso — fala. — Mas, preciso saber a sua resposta.
— Bom, acho que...
Continua...
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