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Que ele não flop

Boa leitura 📖

Su-hyeok.


Cheong foi para o banheiro tomar banho enquanto eu fiquei no quarto dele, por enquanto pensava em como conseguiria encarar o pai dele e ainda por cima falar que estamos namorando. Pode parecer besteira, mas estou quase me cagando de medo e pensando seriamente em fugir daqui o mais rápido possível, com certeza uma ideia maravilhosa e tentadora.

Mas ai eu lembro que se fizer isso, o Cheong com certeza vai ficar bastante chateado, e também, já avisei aos meus pais que vou jantar aqui e eles estranhariam muito eu voltar para casa, e ai me encheriam de perguntas.

— Calma Su-hyeok, não é o fim do mundo — digo pensando em como falar para o pai de San sobre o nosso namoro.

Será que ele vai gostar de mim e ir com a minha cara? Bom talvez, por mais que eu tenha vindo bastante na casa do Cheong, geralmente os pais deles não estão aqui visto que estão sempre trabalhando no frango frito, hoje em especial a mãe do Cheong não foi trabalhar porque tinha algumas coisas para resolver, porém não esperava que ela fosse chegar tão cedo assim, e ainda mais nos pegaria no flagra, tenho uma incrível habilidade de me meter em situações constrangedoras.

Acho que devo ir até a cozinha e oferecer ajuda para a minha sogra, não quero que ela tenha uma péssima visão de mim, afinal, vou ser o namorado e talvez...Talvez não, com certeza serei o futuro marido do filho dela. Então sai do quarto e fui em direção a cozinha para ver se a minha sogra precisava de ajuda.

Engoli em seco, assim que cheguei ela estava arrumando o jantar cortando algumas verduras.

— Senhora Lee — assim que a chamei a mesma se vira para me olhar, com um sorriso todo bobo no rosto.

— Sim Su-hyeok — ela fala.

— Hm, vim saber se a senhora precisa de ajuda para preparar o jantar — digo.

— É muita gentileza sua Su-hyeok — a mais velha diz. — Mas não precisa se preocupar querido, dou conta sozinha — ela fala.

— Tem certa?

— Tenho querido, pode se sentar na sala se quiser enquanto espera Cheong-san sair do banho — Aponta para o sofá. — Só vou logo avisando que ele costuma demorar — diz.

— Ok então, vou me sentar no sofá — digo.

Andei até o sofá e então me sentei, poderia insistir até deixar ela me ajudar em alguma coisa? Poderia, mas vai que ela fica nervosa e acaba me acertando com alguma panela, acho melhor ficar quietinho aqui esperando meu amorzinho acabar o banho, não sei porque ele não me deixou ir junto, porra sou uma boa companhia ué.

Mas gosto do jeito que ele fica corado as vezes, ele fica uma gracinha, mas se eu disser isso o mesmo joga em mim a primeira coisa que estiver por perto, mas sei que ele me ama muito, do jeitinho dele, mas pelo menos me ama. Desvio minha atenção para porta assim que escuto a mesma sendo aberta, um homem passa por ela e a fecha logo em seguida, sinto meu coração disparar e meu rosto perder a cor.

É o pai do Cheong, meu futuro sogro.

Ele anda até a esposa e da um beijo na bochecha dela, e depois seu olhar para bem em mim me analisando meticulosamente e depois arqueando a sobrancelha.

— Quem é esse? — indaga apontando para mim.

— Esse é o Su-hyeok — senhora Lee responde.

— Amigo do Cheong?

— Não, namorado — senhora Lee responde animadamente, mas depois parece perceber que pode ter se empolgado um pouco demais.

— Como assim namorado?! — ele indaga.

— Nosso filho já está na idade de namorar querido — minha sogra diz.

— Isso eu sei, só não sabia que ele estava namorando e nem ao menos nos avisou — o pai de Cheong diz me encarando. — Qual seu nome garoto? — indaga.

— Su-hyeok — digo me levantando e me curvando um pouco.

— Por favor não vai deixar o menino nervoso! — a mulher fala olhando para o marido.

— Não vou deixar ele nervoso, só quero conhecer melhor o meu genro — o homem fala. — Pode se sentar — Aponta para o sofá.

Então me sentei e ele andou e se sentou bem do meu lado, meu Deus apenas se acalme Su-hyeok por favor, não é hora de surtar agora, apenas mantenha a calma.

— Não precisa ficar nervoso não filho, não sou nenhum monstro não — fala dando uma risada.

— Não estou nervoso, eu nervoso? Não — Mas natural que isso impossível em Su-hyeok.

— É nem parece — ironizou. — Olha rapaz vou te fazer algumas perguntas e eu quero que me responda com sinceridade — diz mudando sua expressão rapidamente e ficando sério.

— Ok — digo.

— Primeiro quero saber de onde você e Cheong se conhecem — ele diz.

— Da escola, somos da mesma turma — digo.

— Você tem quantos anos?

— 16, faço 17 em Novembro — respondo.

Preciso tentar ficar o menos tenso possível para não acabar dando algum passo em falso.

— Você parece ser um bom rapaz Su-hyeok, mas preciso perguntar, qual a sua intenção com o meu filho? — indaga cruzando os braços ainda mantendo seu olhar sério.

— As melhores senhor Lee — respondo deixando meu corpo menos tenso. — Amo seu filho pra valer, sou apaixonado em cada detalhe dele, seu filho é uma obra prima, um ser humano incrível e maravilhoso — Ele continua me olhando em completo silêncio. — Amo o seu filho mais do que tudo no mundo, e o senhor pode ter certeza que vou fazer de tudo para que Cheong seja feliz — assim que termino para trás dele vejo Cheong-san parado ali e me olhando com um sorriso todo bobo no rosto.

Amo quando ele sorri, faz o meu dia ficar muito melhor.

— O quê tá acontecendo? — Cheong indaga chamando a atenção do pai e da mãe.

— Estou apenas conhecendo meu genro — Cheong arregala os olhos e então olha para mim.

— Desculpa filho, acho que acabei falando demais — a senhora Lee diz.

— Até que seu namorado me parece ser um rapaz Cheong — o senhor Lee desvia o olhar para o filho. — Devia ter nos contado antes filho — Voltou a olhar para mim.

— Sei disso pai, mas é que queríamos esperar um pouco para contar — Cheong diz.

— Enfim, Su-hyeok parece ser um bom garoto — Acho que meu sogro gostou de mim no fim das contas.

— Fico feliz que tenha ido com a minha cara — digo tentando ficar mais tranquilo.

— Eu fui com a sua cara sim meu jovem — ele diz ficando com uma expressão mais suave no rosto. — Só espero que não brinque com os sentimentos do meu filho — diz.

— Jamais brincaria com os sentimentos de ninguém senhor Lee, não precisa se preocupar porque vou tomar conta dele direitinho — falei.

Nunca fui de brincar com os sentimentos de ninguém, muito pelo contrário, sempre era sincero quando ficava com alguma garota e falava que não estava afim de um relacionamento sério.

Isso até conhecer um certo baixinho.

— É tão bom ver vocês dois se dando bem — Cheong fala e então se senta no meu colo e me dá um abraço.

— Hm, ainda estamos aqui rapazes — senhor Lee diz.

— Bom ao menos agora vocês se conhecem, mais o menos — Cheong diz.

— Cheong meu bem, pode por favor me ajudar aqui? 

— Já vou mãe — Cheong me olha. — Não foi tão ruim viu — diz sussurando em meu ouvido e me dando um beijo na bochecha.

— Gostei de você em, não vacila com o meu filho — senhor Lee diz.

— Pode deixa senhor, não vou vacilar com ele — digo com a voz firme. 

Ele se levantou do meu colo e então andou em direção a mãe para ajudá-la a arrumar o jantar, no fim das contas não foi tudo tão ruim assim. Quando o jantar ficou pronto todos nós conversamos, os pais de Cheong são maravilhosos, adorei conversar com eles e poder conhecer os meus sogrinhos bem melhor.

Depois eu e Cheong fomos aproveitar um tempo a sós no quarto, com a porta aberta porque o senhor Lee não quer saber de porta fechada quando estivermos a sós no quarto, ele também falou que só vou poder dormir aqui uma vez por semana.

Não é tão ruim assim, ao menos pude dar mais uns beijinhos no meu namorado.

Agora é torcer para tudo continuar dando certo.

Continua....

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