• We're Burning •

Hoseok não gostava do sabor que o cigarro deixava em seu paladar, era amargo e tinha gosto de cinzas. Mas a nicotina o acalmava, a nicotina ajudava a amenizar todo o alvoroço contido dentro de si porque, caso não houvesse um cigarro entre seus dedos, o alfa sabia que poderia facilmente perder o controle. Se conhecia bem o suficiente para saber de seus limites e todos eles ficavam muito próximos. Próximos demais.

Estava sentado em seu carro com a suposta namorada debruçada sobre seu colo enquanto fodia seu pau com a boca, era uma boa sensação. A boca dela era quente e os lábios grossos, além disso Dahyun era sempre ótima com as mãos e uma boa garota que adorava engolir suas merdas. Mas, bem, naquele dia o Jung simplesmente não estava muito no clima. Alguma coisa revirava em seu estômago tal como o alien em o oitavo passageiro. Era algo quase vivo, repulsivo o bastante para querer fazê-lo dirigir para o mais longe possível. Mas é claro que ele não faria, não quando tinha todo o peso de dar orgulho à sua família sobre os ombros. Não, não iria a lugar nenhum então tragou mais fundo e deixou a fumaça poluir o espaço fechado do carro. Com os dedos de uma mão entrelaçados nos cabelos da beta, tentou não pensar em quão baixo havia agido algumas horas antes.

Kim cheirava bem, bem demais para ser algo fabricado em grandes corporações. Não, era óbvio que o cheiro de crisântemos era tão natural quanto o de que um ômega deveria ser. Céus, isso explicava tanta coisa. E só piora a outras mais porque ele era a porra de um alfa que havia agido como um animal. Merda, onde estava seu autocontrole? Definitivamente perdido dentro de algum cu em que deixara um nó durante os últimos meses. Porra, ele se sentia completamente patético. E ainda mais perdido, tanto ao ponto de querer gritar todas suas merdas para fora do peito e que o mundo lhe desse as consequências depois.

Porra, o alfa odiava não poder.

Sentiu Dahyun se afastar e o encarar com curiosidade e um pouco de ego ferido porque a porcaria de seu pau ainda não havia reagido. Bem, o que ele mais poderia fazer se sua cabeça estava ocupada demais dando volta nas desgraças da sua vida para poder se concentrar na porra de um boquete no estacionamento da universidade? Ele não sabia, então deu de ombros e ajeitou as calças com o cigarro entre os lábios.

- Você não está bem - a beta falou com a propriedade de quem tinha dois olhos para enxergar. - Quer falar sobre?

Queria? Bem, ele não sabia. Ele não sabia de praticamente nada nos últimos tempos, sua única certeza era que não lhe restava nenhuma. Ele estava fodido e perdido e fodido um pouco mais apenas porque a vida era uma filha da puta cheia de truques sujos.

- Estou bem, doce - falou com a voz cansada e consternada de quem não quer ter que entrar nos pormenores de sua própria vida.

- Hobi, eu sei que você é um alfa e tudo mais - Dahyun se inclinou para frente afim de retocar o batom nos lábios, os olhos fixos no retrovisor. - Mas, sério, você não é do tipo que broxa. Então, me diz o que há, uh?

- Pare de falar como se me conhecesse.

- Eu conheço - deu de ombros enquanto apertava o batom vermelho contra a boca. - Você me fode há meses, querido. E não falhou uma vez sequer.

Era verdade, eles estavam tecnicamente juntos há quase meio ano. Entre idas e vindas, e fodas em banheiros porque Dahyun era gostosa o suficiente. E sim, obviamente era um babaca quando se tratava de sexo mas apenas porque o único em quem ele gostaria verdadeiramente de colocar o pau era apaixonado pelo melhor amigo desde sempre. Suspirou pesadamente antes de olhar para a garota no banco do passageiro tentando entender porque não a amava.

Quer dizer, Dahyun era linda e tinha um ótimo humor. Eles se divertiam para caralho juntos e a foda era boa, sabe, considerando que ela era uma beta. Ainda assim, era boa. Apesar de sua insegurança ocasional, não havia nada para se reclamar. Definitivamente ela era exatamente o tipo de pessoa por quem ele poderia se apaixonar. Bonita, inteligente e divertida. Poderia realmente dizer que gostava dela, gostava de passar um tempo com ela. Gostava das conversas despreocupadas do pós foda e também de simplesmente estar em um silêncio confortável ao seu lado. Então, porra, porque ele não a amava?

- Eu fiz algo ruim hoje - sim, ele havia feito. E, sim, ele estava realmente se odiando por isso. Talvez falar fosse o suficiente.

- Eu devo perguntar o que?

Dahyun parecia indecisa e tudo bem porque nunca havia dito nada semelhante. Eles não eram do tipo que conversavam sobre o universo dentro de suas almas. Não, eles falavam sobre coisas estúpidas e vídeos de gatinhos fofos no youtube. Então, bem, ela tinha o direito de se sentir desconfortável.

- Se estiver disposta a ouvir e apenas ouvir, então provavelmente sim.

Tateou o casaco até achar o maço de cigarros. A nicotina invadiu seus sentidos quando deu o primeiro trago, se o alfa pudesse escolher uma palavra para aquela sensação, ela se chamaria paz.

A beta jogou sua mão na direção do namorado até posicioná-la na nuca do alfa onde começou a brincar com os fios curtos de seu cabelo como se não houvesse uma guerra acontecendo no estômago de Jung Hoseok.

- O que você fez? - perguntou quase que num sussurro, sua voz o mais interessada possível apenas para disfarçar o desinteresse.

- Fui um imbecil com um ômega - falou meio amargo depois de um par de tragadas.

Era verdade, ele havia sido um alfa ridículo com Kim. Mas, não apenas com ele. Se fosse bem sincero consigo mesmo, teria que adicionar uns bons pares de nomes à lista. Tipo, obviamente ele nunca tinha forçado ninguém a nada, mas isso não era a pior coisa que um alfa poderia fazer. E, definitivamente, ele havia aquilo feito muitas vezes. Era só que, inferno, as vezes era tão difícil simplesmente não deixar que seu eu preso dentro de si tomasse o controle. Porra, alguns ômegas cheiravam tão bem.

- Você fodeu algum ômega usando seus feromônios? - Dahyun parecia intrigada, realmente tinha sua atenção no alfa agora. - Sabe, contra o consentimento.

- Não - "mas os fiz querer muito" completou dentro de sua própria cabeça.

A primeira vez não havia sido por mal, sério, ele tinha só quinze e havia essa garota ômega de quem ele realmente estava afim. Ela era linda, mas tinha um gênio terrível. Não era do tipo que gostaria de ter um nó, provavelmente nunca mais teve um depois daquele dia. E, bom, não poderia culpá-la. Ele não usou os feromônios como a maioria dos alfas usam, não foi agressivo, não a fez cair de joelhos com a boca aberta para receber seu pau enquanto seus olhos choravam. Não, ele fez pior. Ele a fez se apaixonar. Hoseok se aproximou com um sorriso cálido e olhos gentis, seus feromônios apenas auxiliando no processo de deixá-lo irresistível. Ele levou flores e convidou para chás em sua casa, fizeram biscoitos de natal juntos e então ele a fodeu na dispensa até ela ter um nó e ele sentir-se extremamente realizado. Ela disse que o amava antes de ir embora naquele dia. Ele disse que era recíproco apenas para agir como se não a conhecesse menos de vinte e quatro horas depois. Descobriu cedo que com um pouco de simpatia e algum feromônio, ele poderia ter qualquer ômega que quisesse. Depois, aprendeu que com betas era ainda mais fácil. Anos depois, lá estava ele com uma lista de fodas mais extensa do que gostaria de admitir.

Era só que ele gostava de transar, mais que isso, ele realmente sentia necessidade. Era quase como a porra de um vício, era como estar viciado em nada específico e em tudo ao mesmo tempo. Ou talvez fosse apenas falta de vergonha na cara em arrumar a porra de um hobbie mais saudável do que seduzir pessoas por aí apenas pelo prazer de ouvir que era amado. De qualquer forma, naquele dia em seu carro com Dahyun o encarando com curiosidade, sentiu-se miserável porque era incapaz de fazer aquele tipo de coisa com a única pessoa que realmente desejava. Não, ele jamais poderia usar de seu sorriso de flerte com ele porque não seria real. Porque aquele sorriso não pertencia ao verdadeiro Jung Hoseok, porque o verdadeiro Jung Hoseok estava escondido em sua própria desgraça.

E tudo o que o alfa queria era algo real, algo real com qualquer pessoa. Algo real com a garota incrível que estava ao seu lado. Algo que real com ele. Porra, algo completamente real com ele. Mas ele estava de joelhos por outro alfa.

A vida era um piada.

Sentiu seu celular vibrar no bolso e bastou uma olhada na tela para que seu corpo todo se acendesse como a porra de uma tocha olímpica. Às vezes ele odiava estar apaixonado e, mais do que às vezes, ele se odiava por deixar as pessoas daquela forma.

- Tenho que ir - jogou a bituca pela janela e destrancou a porta. - Nos vemos depois.

- Achei que íamos sair - a beta fez um biquinho adorável e Hoseok se questionou mais uma vez porque diabos ele não poderia simplesmente amá-la. - Passar um tempo juntos, sei lá, qualquer coisa além de foder por aí.

- Aconteceu uma coisa - deu de ombros porque odiava se justificar.

- Alguma coisa ou alguém?

O alfa encarou Dahyun com uma das sobrancelhas arqueadas porque realmente não sabia o que a beta queria dizer com aquilo. Não precisou perguntar para que ela dissesse tudo o que se passava naquela cabecinha de vento.

- Você poderia, sabe, fingir que não está tão fodidamente na dele - começou enquanto passava os dedos pelos cabelos meio bagunçados. - Sinceramente, querido, às vezes você parece um cachorrinho abanando o rabo em troca de biscoitos. Não combina.

Mas de que porra ela estava falando? A dúvida provavelmente estava estampada em seu rosto porque Dahyun sorriu alto depois de pentear as mechas castanhas da melhor forma possível.

- Eu entendo, Hobi - continuou. - Ele realmente é gostoso para cacete e, ouvi dizer, que cheira como a porra do céu. Mas, anjo, estamos juntos e eu odiaria ter que competir sua atenção com Min Yoongi quando, claramente, eu não tenho chances.

- Ah - deixou escapar entre os lábios, ele dava tão na cara assim? Então isso significava que Min sabia? Inferno, ele simplesmente não poderia saber. - Eu não estou na dele, Dahyun. Somos amigos.

- E amigos fodem - a beta deu de ombros como se não fosse importante. - Eu e Jimin, por exemplo, aconteceu mais do que uma ou duas vezes.

- Wow, eu não sabia.

- Você não sabe nada sobre mim - seus olhos estavam fixos no alfa agora e havia alguma coisa ali próxima à mágoa. - E nem ao menos se esforça para mudar isso.

- Eu... - gostaria de ter algumas desculpas prontas na ponta da língua, mas não tinha porque ele realmente não sentia muito por isso.

- Está tudo bem, Hoseok - a beta sorriu largo antes de alcançar a porta do carro. - Você é ótimo com seus atributos e isso é suficiente para mim, não é como se eu estivesse apaixonada.

Ela estava. Claro que estava, Hoseok era bom em garantir isso. Mas, bem, ela não era uma garota estúpida que estaria implorando por um pouco de atenção naquele exato momento. Não, a garota simplesmente agia como se não se importasse até o ponto de se tornar verdade. Pela enésima vez naquele dia, Jung realmente desejou que pudesse amá-la...

- Nos vemos mais tarde?

- Para uma foda consensual incrivelmente boa? - ela riu enquanto fechava a porta e o olhava através da janela baixa. - Você sabe onde me encontrar, querido. Estarei lá.

Concordou com um de seus sorrisos melosos e deu partida ao ouvir distribuir batidinhas no capô do carro. Ela era incrível.

E ele era miserável.

[...]

Taehyung sentia-se queimar a partir do estômago. Ondas e mais ondas atingiam seu baixo ventre com força de sua natureza em fúria, ele estava lubrificado o suficiente para sua cueca ter sido arruinada e tudo o que ele queria era continuar. Jeon beijava e mordiscava seu pescoço com avidez, a língua quente e úmida causava arrepios incomparáveis em sua pele conforme apoiava-se na parede para não ceder já que suas pernas haviam resolvido para de fazer a porra do trabalho de mantê-lo em pé.

O cheiro do alfa não tinha absolutamente nada a ver com seus feromônios, sabia que Jungkook jamais os usaria naquela situação. E ele poderia realmente agradecer mas, bem, se fosse ficar de joelhos não ia ser para isso. Escorregou as mãos por todo o abdômen do alfa, sentindo a pele quente sob suas digitais quando se livrou da camisa fina que o alfa usava. Porra, como Jeon achava que tinha o direito de roubar toda a merda da beleza do mundo para si? não sabia, mas foda-se porque naquele momento ele estava ocupado demais traçando um longo caminho do pescoço do alfa até o umbigo para pensar em qualquer outra coisa além do gosto dele em sua língua. Era o gosto do pecado, o gosto de quem sabia exatamente quais promessas fazer e quais cumprir. Era gosto de sexo. Era doce, era a porra do inferno fantasiado de paraíso. E, merda, poderia se afogar nele.

Jeon agarrou seus fios um tanto longos com uma das mãos quando o ômega se colocou devidamente de joelhos diante dele. As mãos macias no quadril do alfa, os dedos apertando a pele branquinha enquanto a língua dançava pecaminosamente pela pele como se para registrar cada pequeno detalhe. Podia sentir o cheiro do pré gozo do alfa bem diante do seu nariz, poderia facilmente apenas se livrar do moletom e colocar a boca aonde mais queria. Merda, como ele queria. Como ele queria provar de Jeon Jungkook, se embebedar em seu gosto enquanto todos seus demônios permanecessem presos do lado de fora daquela bolha que haviam construído. Queria tudo e nada ao mesmo tempo porque realmente não importava desde que fosse com ele.

- Porra - o alfa grunhiu quando o ômega passou a língua por todo seu cumprimento, ainda que por cima do moletom. - Porra, Kim.

Havia tudo naquelas simples palavras mal ditas entre gemidos e suspiros baixos na porcaria da porta de sua casa. No entanto, tipo, ele realmente não tinha a intenção de parar. Não tinha a intenção de absolutamente nada além de provar do alfa, até a maldita última gota e que se fodessem as consequências. Eles já estavam queimando, de qualquer forma.

- Ei, Jeon - falou com os olhos grudados na imensidão negra, ainda de joelhos e ainda com as mãos apertando fortemente as coxas gostosas do outro. - Eu posso te dar um boquete?

- Porra...

Sorriu porque, bom, ele estava sendo a porra de uma puta e não ligava nem um pouco para isso. Não enquanto seu cu piscava se tesão e todos os seus sentidos eram sobrecarregados por Jungkook. O ômega dentro de si sorria em deleite com a porra das pernas abertas, apenas esperando por um nó.

O nó de um alfa.

O nó de Jeon Jungkook.

"Porra", pensou.

- Eu adoraria - o alfa pareceu meio sofrido nas vogais conforme agarrava Taehy pelos braços e o fazia se erguer. - Se você esperar apenas um momento.

Não, não queria esperar a porra de momento nenhum porque se ele esperasse um segundo sequer todas as merdas da sua vida voltariam de uma vez e o obrigaria a encarar a realidade. E, na realidade, Jeon era a porra de uma puta e ele, Taehyung, odiava alfas.

Com a cara de poucos amigos, o ômega se afastou batendo os pés e se jogando no sofá sem precisar olhar para trás para saber que estava sendo seguido pelo alfa que, inferno, se sentou praticamente do outro lado da sala já com sua camisa no lugar e feições calmas no rosto. Feições essas que não combinavam com a porra da ereção nas sua calças. Merda, porque Jeon tinha que ser o caralho de alguém responsável?

- Podemos conversar?

- Não quero conversar - Tae podia ser extremamente birrento quando queria e, naquele momento ele queria demais. - Então se não for fazer o que eu quero que faça, dá o fora.

O alfa bufou e revirou os olhos apenas porque o Kim podia ser mesmo a porra de um pé no saco quando queria mas, ao mesmo, tempo ficava incrivelmente adorável com os braços cruzados na frente do corpo e um biquinho manhoso.

- Não vou te foder na porra de uma parede, Kim.

- Claro que não - deu de ombros com o nariz em pé. - Você vai me foder no meu quarto.

- Não, não vou.

- Idiota - grunhiu irritado.

Queria dizer que o alfa estava sendo exagerado e sem sentido algum, mas na verdade não poderia estar mais agradecido. Quer dizer, seu corpo ainda pedia por um nó e ele queria mesmo ser fodido pelo alfa. Mas, merda, esse era a porra do problema todo. Jungkook era um alfa. E, pior que isso, ele era um alfa decente o suficiente para não se mover além da linha nem um segundo sequer. Não sabia se o mandava à merda ou construía a porra de um pedestal.

- Não podemos fazer isso, Kim - era óbvio que não podiam, tão óbvio quanto o fato de que Tae sabia perfeitamente bem disso. - Não podemos simplesmente sair se comendo pelos cantos como dois bichos no cio.

- Eu estou no cio.

- Não é disso que eu estou falando e você sabe.

- Dane-se - é, o ômega realmente sabia o que fazer para irritar.

- Certo, então concordamos que isso não pode voltar a acontecer? - tinha as mãos em punhos no colo, parecia estar usando de todo o seu autocontrole no momento. - Tipo, nunca mais mesmo?

- Eu posso pagar - praticamente rosnou. - Já que é assim que trabalha.

- Kim.

- Jeon.

O alfa não se moveu e não precisou já que seus feromônios atingiriam Taehyung em qualquer lugar da casa, fazendo-o se sentir meio sufocado. Era a primeira vez que Jeon os usava. Era quase aterrorizante. Não eram feromônios de acasalamento, eram feromônios de submissão. Jeon era a porra de um alfa lúpus e estava deixando isso bem claro naquele momento quem estava no topo ali.

- Você me perguntou porque eu preciso foder ômegas - falou baixo, as palavras arranhando na garganta. - Eu vou te dizer e então te fazer engolir suas palavras de merda.

Taehyung riu alto. Alto e em bom som enquanto seu ômega lutava para não se esconder fundo. Ainda assim não, ele não iria abaixar a cabeça nem naquela noite nem em qualquer outra, nunca e que Jeon se fodesse.

- A única coisa que eu pretendia engolir aqui era a sua porra - falou entre risos. - Agora? Nem isso.

A irritação do alfa era visível e seus feromônios ameaçadores o bastante, mas o Kim não se importava porque ele não tinha medo de alfas. Ele sabia perfeitamente bem do que eles eram capazes, bem o suficiente para o medo dar lugar ao ódio. Então sim, Jungkook poderia exalar seu cheiro sufocante na porra dos quatro ventos que ele estava cagando e andando para isso.

- Você é tão... - reclamou.

- Quando eu quero, sim.

Ainda sentia suas pernas meio trêmulas nos joelhos, mas esse já não era o foco de toda a questão. Talvez ele estivesse ligeiramente agradecido pelo alfa não ter ido adiante, mesmo assim jamais diria isso porque a porcaria do seu ego estava ferido. Ele realmente estava odiando como o alfa do outro lado da sala conseguia se controlar quando tudo o que queria era se perder, se queimar nele.

Quando a vida tinha se tornado tão difícil mesmo?

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