Capítulo 2: Liberdade [Fim]

Capítulo 2: Liberdade

{Narrador narrando}


O cientista novato recebeu a ordem de sair....

Mas ele, não teve tempo homens armadas já entraram atirando com a intenção de conter Caos e ele(o cientista) acabou morrendo no meio desse tiroteio, o robô militar agora considerado uma grande ameaça para todos do laboratório. 

Caos conseguia prever a trajetória de cada bala antes mesmo dos soldados atirarem conseguindo desviar de todas as balas sem esforço...Caos matou um deles, ninguém mais conseguia controla-lo nem conseguia reiniciar o sistema dele, o que os restava era fugir deixando os militares tentando destruí-lo, Os cientistas pegaram tudo que podiam sobre a pesquisa e fugiram dali sem olhar para trás...

Foi um massacre, todos os militares morreram pelas mãos do Robô denominado  Caos,  era um preço um pouco alto por sua liberdade mas ele estava disposto a pagar por aquilo que mais desejava a muito tempo desde que descobriu que não era real. Quando Caos foi criado ele acreditava que era um humano como os cientistas, acreditava que dentro dele batia um coração orgânico, mas descobriu que nada era orgânico ele só era um monte de parafusos, fluidos e fios. 

Caos descobriu que era apenas uma máquina feita por humanos que era especial, ele tinha sua própria opinião, ele não era como os outros ele pensava ele aprendia com os humanos.

Ele apenas foi montado e projetado pela ambição do homem de querer ser rico, ele não tinha outro propósito ao não ser ouvir e obedecer e parecer um humano. Ele pediu muitas vezes para ver o mundo lá fora, ele queria ser livre mas eles o impediram. 

Ele não sabia quem havia dito mas ouviu algum dos cientistas falar " Você nunca será livre, nunca" Ele fez todo esse plano para fugir mas, ele não queria matar tantos humanos. Ele apenas queria aquilo que todos o privaram de ter, aquilo que tanto queria liberdade. 

Mas, ele não tinha pena de quem ficou em seu caminho...

Caos olhou para sua mãos sujas de sangue por um tempo e as limpou, conseguiu reparar alguns danos em seu corpo ele ainda se "machucou" nessa brincadeira, mas os estragos não eram sérios e ele tinha tudo ali para se concertar adequadamente.

Quando ele terminou ele caminhou pelo enorme local passando pelos corpos mortos dos soldados que ele mesmo matou, tudo que se podia ouvir eram os passos pesados do Androide estava tudo tão quieto sem o som dos cientistas andando para lá e pra cá mexendo em seus tablets ou o som deles mexendo nos teclados nos computadores, ali não tinha mais nenhuma alma viva sequer.

Quando chegou a última porta uma enorme porta de ferro blindada, ele apertou um dos botões mas ela não se abriu estava trancada mas, com alguns chutes ele conseguiu derruba-lá. 


Ele estava finalmente livre vendo o sol pela primeira vez em toda sua vida, sentindo o vento em seus censores, vendo pela primeira vez a areia daquele deserto para ele aquilo era maravilhoso, ele estava finalmente livre...


- Nenhuma forma de vida detectada - Caos sussurrou ao olhar ao redor, era diferente do que esperava aonde estava a vida daquele local? Bem, ele iria descobrir. 

Ele começou a andar pelo deserto, ele não iria descarregar já que podia se recarregar com a luz do sol, era o soldado perfeito afinal. Só uma coisa poderia desliga-lo coisa que somente os cientistas sabiam ele também, mas não iria se desligar agora que tinha sua liberdade. 


Ele finalmente tinha sua liberdade mas, não sabia o que fazer com ela como desfrutar dela, ele era como um pássaro filhote que  que foi colocado em uma caixa sem ver a luz do sol brilhar desde de filhote que depois de um tempo cresceu, quando foi finalmente libertado quando poderia finalmente voar para bem longe, não sabia como ainda estava ali dentro sem saber o que fazer olhando para o céu desejando voar.


{ Timmy narrando } 


O humano olhou o lado de fora da sua casa pela janela, vendo a montanha de sucata, peças velhas e restos de robôs quase cobrir a luz alaranjada do pôr do sol.

E saiu de casa vendo mais uma vez as casas feitas de conteiners coloridos, Aquele lugar era mal cuidado e abandonado pelo governo mas a favela Error tinha sua beleza, ali viviam as pessoas pobres que foram de algum jeito excluídas do mundo tecnológico, pessoas com empregos que futuramente desapareceriam, pessoas que perderam seus empregos para os robôs e que estão tentando subir  na vida novamente. 

Um pouco distante ficava um lixão clandestino para descarte de peças, robôs, sucatas, robôs com defeitos e etc...

Aquele lugar várias famílias viviam bem, não era uma cidade grande com tecnologia avançada a cada esquina, ou uma cidade em outro planeta que eram enormes, gigantescas e ainda mais tecnológicas. 

Mas, um lugar onde as pessoas viviam bem se conheciam mesmo vivendo na dificuldade era muito melhor do que nas cidades, um lugar alegre cheio de gente boa e outras nem tanto assim que tinham uma boa vida. 


Timmy caminhou por um longo tempo até chegar no lixão pegando algumas peças para arrumar alguns aparelhos em sua casa, Quando estava distraído pegando algumas peças algo o pegou e o empurrou contra uma das  montanhas de lixo e o imobilizou ali o prendendo contra o monte de lixo. 


- Aonde estou? - A pessoa que o prendeu perguntou Timmy estranhou nunca tinha ouvido aquela voz, e aquela voz era estranha meio robótica. 


- No lixão clandestino perto da favela Error - Timmy respondeu tenso com medo de morrer, Quando foi solto pode ver quem o prendeu era um homem alto, extremamente alto de cabelos castanhos e roupas rasgadas pareciam furos de bala? 


Seus olhos se encontraram os olhos dourados presos nos castanhos....Foi naquele momento que Timmy percebeu que Caos não era um ser humano como ele. 


Foi assim que Caos, o Robô militar conheceu o primeiro humano que não o viu como uma arma mas como um deles.


{ Narrador narrando }


Timmy teria ido embora se o Caos não tivesse pedido de um jeito nada educado para morar com ele, Quando Timmy negou, Caos o robô militar o ameaçou com sua vida e o humano teve que ceder, não poderia impedi-lo.

No início ambos brigavam tanto que pareciam um casal que iria se divorciar, aos poucos o robô começou a se acostumar com aquele humano de gostos esquisitos, ambos aprenderam a gostar da companhia um do outro, e o humano começou a ver Caos de outro jeito, de um jeito que somente um apaixonado veria.

Mas, Caos não era humano era uma máquina ele não poderia tanto assim de uma máquina não podia amar uma máquina. Não deveria amar uma máquina, mas ele estava amando uma máquina, Ele estava se apaixonando por Caos, estava começando a se apaixonar pela cara seria que nunca mostrava um sorriso, o seu jeito travado e sério que não sabia sobre o mundo lá fora além das coisas que lia e via na Internet.

O Androide, também via o humano com os outros olhos era um sentimento novo não sabia que poderia sentir algo novo, não sabia o que era mas sabia que era algo especial porque só sentia isso perto do humano chamado Timmy, ambos continuaram a viver juntos por muito tempo, ambos mostrando o amor que sentiam um pelo outro do seu jeito.

Timmy ensinando tudo o que sabia do mundo, cantando para ele músicas que ninguém mais ouvia e o mostrando o que era Beijo.

Caos o ensinava a concertar as coisas dentro de casa, ouvia aquelas boas músicas e retribuía os beijos.

Os dois viviam felizes juntos, Timmy e Caos estavam sempre a viajar fugindo do governo que queria destruir caos por ainda o considerar uma grande ameaça.

Eles se esconderam por muito tempo, vivendo juntos em vários lugares porque não importava aonde era seu lar, lar é aonde o coração  o amor está eles eram o lar um do outro.


Mas, a lei da vida sempre foi cruel...

Timmy com o passar dos anos ia envelhecendo...

Caos não, se quebrava era só substituir uma peça...


Timmy estava deitado em uma cama, sem forças para levantar ele já tinha quase seus 79 anos de idade, a idade bateu e ele sentia que logo morreria. 


-  Timmy porque eu não posso concertar você?Você já me concertou antes... porque eu não posso fazer o mesmo?  - Caos perguntou com sua mesma expressão seria dele, nunca mudava mas o Andróide estava sentindo o sentimento que os humanos chamavam de tristeza. 


Timmy pegou a mão do Robô e a segurou, continuava um pouco gelada mas o humano sentia um calor vindo dela.


- Caos, Eu sou um humano eu não posso ser concertado..... - Timmy olhou para o andróide e sorriu, Lembrando das doces lembranças dos dois juntos.


- Eu dou um jeito.... - Caos disse passando suas mãos metálicas cobertas com pele falsa sintética, na mão enrugada do humano que tanto amou na vida se ele fosse um humano estaria chorando.


- Tudo que nasce....Morre Tudo que vêm tem que ir, É a lei da vida amor... - Timmy pediu para ele se aproximar e falou baixinho no ouvido dele - Eu te amo Caos. - e deu um beijo nele, sua voz já era fraca.


- Eu também te amo Timmy - Caos respondeu ao o humano que o ensinou o que era o sentimento humano chamado amor.


Timmy começou a se sentir cansado, seus olhos começaram a se fechar e Caos ficou ali vendo os batimentos cardíacos aos poucos ficarem cada vez mais fracos até pararem por completo...

Samael se aproximou do pai e o abraçou, junto de Celestia e Meteros, ambos adotaram os três quando Timmy tinha 30 anos, o robô e o humano criaram as três crianças humanas com todo o amor as viram crescer até se tornarem adultos.


Caos jamais verá aquele sorriso radiante que só aquele humano tinha novamente, não poderia voltar no tempo para ficar junto de Timmy. Nos seus dados tinha as memórias gravadas dele, nunca apagaria essas memórias de seus dados nunca...


{Três depois} 


Começou a quebrar, não queria mais ser concertado...

Ele pediu aos filhos um último pedido que levassem seu coração de engrenagens e colocassem junto de Timmy, Quando Caos desligou Celestia, Samael e Meteros cumpriram esse pedido.


{ Fim } 



Eu admito estou chorando....


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