𓇬   ݀ ̫ Point of View ˎˊ˗
.  ˇ𓂃 𖥻 Josh Beauchamp ⸼ 𓏲 ꕤ᎐݊

Seguimos para casa e eu fiquei pensando se meu pai realmente deixaria eu morar com eles… embora seja na casa da frente, ele tem lá suas preocupações.

...

Chegamos em casa e Any resolveu me acompanhar. Eu estava nervoso, não vou negar, e eu tenho quase certeza de que ela está sentindo minha aura...

— Oi filho. — disse meu pai vindo na minha direção. — Não vai me dizer que Any já te contou tudo?

— Tudo o que? — disse Any se fazendo de desentendida e eu ri.

— Sim, ela contou. — digo olhando ele. — Fico feliz pela sua decisão. — sorriu.

— O senhor poderia deixar ele ir morar com a gente, né? — disse Any me abraçando de lado.

— O quê? — ele disse assustado e Any riu.

— Por favor? — disse ela me fazendo rir.

— Ela realmente tem um problema pai. — digo e ela me olha. — Mas eu realmente gostaria de ficar lá, não seria morar, mas acho que ficaria mais lá do que cá. — ele cruzou os braços e ficou pensando

— Não sei porque inventa de fazer suspense. — olhamos Any. — Até parece que esquece que sou bruxa. — soltamos uma risada.

— Você é impossível Gabrielly. — fez cócegas nela. — Por mim tudo bem filho, como Any disse, será bom um pouco de privacidade. — Any e eu sorrimos de canto. — Não nesse sentindo seus pervertidos. — Any e eu começamos a rir.

— Eu vou tomar um banho e depois arrumo minhas coisas. — digo e saio indo em direção ao quarto.

𓇬   ݀ ̫ Point of View ˎˊ˗
.  ˇ𓂃 𖥻 Any Gabrielly ⸼ 𓏲 ꕤ᎐݊

Josh sumiu nas escadas e eu segui Erick até a cozinha.

Fiquei batendo minhas unhas no balcão e segurei minha vontade de sorrir ao pensar em algo.

Eu tenho certeza de que ele vai ficar sem graça e nervoso… mas na minha cabeça isso vai ser tão divertido.

— Erick, queria falar com você. — ele pegou um copo de água e me entregou outro.

— Sobre? — levou o copo na boca.

— Sexo. — levei o meu copo na boca e ele cuspiu sua água de uma vez.

Erick começou a tossir e eu mantive meu olhar sério, apenas esperando ele se acalmar.

— Você está brincando? — neguei com um bico nos lábios. — Por que quer falar disso comigo? Seu pai está aí, sua tia, sua mãe. — cruzei os braços em cima do balcão.

— Porque é com o seu filho. — digo com toda a naturalidade do mundo e ele fica me encarando.

— Muito bem. — ele se sentou na minha frente. — O que quer saber?

— Não sei, nunca fiz isso. — encolhi os ombros.

— Está com medo? — comecei a encarar minha mão e refiz essa pergunta na minha cabeça.

Eu acho que é uma junção de sentimentos. Eu nunca nem pensei nisso, até porque nunca me interessei por ninguém. Só que o fato de Josh ser tão safado me fez questionar certas coisas…

— E se alguma coisa der errado? — voltei a olhar ele.

— Olha, eu sei que Josh não é virgem, até porque ele veio conversar comigo. — soltei uma risada fraca. — Mas se nota que ele gosta e muito de você, tenho certeza de que ele vai fazer de tudo para você se sentir confortável e tudo sair certo. — torci o lábio.

— Conversei com ele sobre o fato de eu ser. — suspirei. — Às vezes eu não gosto de usar isso a favor, mas eu senti que ele ficou nervoso, sei lá. Acho que o fato de eu perder com ele, talvez tenha dado um peso maior. — abaixei o olhar.

— Devo admitir que quando tive a minha primeira vez eu fiquei bem nervoso, não só pelo fato de ser a minha primeira vez, mas também pelo fato de ser a dela. — riu fraco. — Éramos dois adolescentes que não sabíamos de nada. — ri. — Mas a gente se amava, e quando um sentimento maior te guia, não tem como dar errado. — sorri.

— Essa mulher era a mãe do Josh? — ele assentiu.

— Se te conforta saber, tenho absoluta certeza de que meu filho saberá respeitar seu tempo e ser cuidadoso. Aquele garoto te ama demais. — abri um sorriso.

— E eu amo ele. — digo olhando meu anel.

Dá pra acreditar que eu realmente tive essa conversa com ele? O que eu deveria achar engraçado, acabou sendo aliviador... Ele ficou bem nervoso no começo, mas agora no fim ele se sentiu bem à vontade.

— Obrigada Erick. — digo com um sorriso. — Já conversei disso com a minha mãe, mas queria a opinião de um homem que não fosse adolescente. — ele arqueou uma sobrancelha. — Iria conversar com Peter, mas ele não está, e se eu falasse com meu pai, era capaz dele surtar. — rimos.

— Então obrigada por confiar em mim. — ri.

— Eu só queria ver sua cara para falar nesse assunto. — me levantei. — O senhor até que mandou bem, leva jeito pra ser pai mesmo. — ele deu risada.

— Bem, eu vou sair com Alexa hoje, jantar e dormir fora. — a olhei desconfiada. — Se quiser um local para conversar com ele sobre isso sozinha e sem ninguém por perto, a casa estará livre. — gargalhei alto após ele piscar.

— Você não vale nada Erick. — deixei a cozinha ainda rindo e subi para o quarto de Josh.

Fechei a porta e me joguei de barriga pra baixo ali. Peguei seu celular que estava jogado ali e entrei nas suas redes sociais.

Fiquei rodando aquela lista de seguidores e cada um que passava era uma careta diferente. Por que ele segue esse tanto de galinha? Não, nem pensar.

Sai clicando em todos e dando unfollow em um monte de menina. Estou com ciúmes mesmo e não estou nem aí.

Ouvi a porta do banheiro abrir e saí do seu perfil rapidamente. Fiquei rolando aquele feed para disfarçar, até que senti um peso sobre mim.

Josh começou a beijar meu pescoço e eu fechei os olhos deixando o celular de lado.

— Está fuçando minhas coisas Gabrielly? — perguntou sussurrando no meu ouvido.

— Talvez. — sorri me virando e encarei seu rosto. — Você gosta de ficar sem camisa em. — digo e ele ri selando nossos lábios.

Passei minha mão em seu cabelo molhado e suspirei quando ele apertou minha bunda.

— Seu pai está em casa Joshua. — ele me deu um selinho.

— Eu sei. — sorriu. — Quer sair hoje? — perguntou indo até o guarda roupas.

Fiquei encarando aquele teto e pensei em considerar a ideia de Erick. Não sei se realmente vai rolar algo, mas eu realmente preciso falar com ele.

— Não estou muito afim de sair hoje. — digo me sentando na cama.

— Você está bem? — colocou a camisa e caminhou na minha direção.

— Estou. — se ajoelhou na minha frente. — É falta de vontade mesmo. — Josh ficou me olhando e eu notei a preocupação crescer nele. — Podemos ir comer? — digo para mudar logo de assunto.

— Claro. — segurei seu rosto e dei um selinho nele.

Josh se levantou e nós saímos do quarto.