Quarenta

Flora chorou copiosamente durante os primeiros 15 minutos dentro da carruagem, ignorando completamente a presença da mulher que havia sido escolhida para ser sua dama de companhia, cuja expressão variava entre preocupação e constrangimento devido ao estado emocional da princesa. Mas não pense que tal circunstância fora desencadeada por causa da repentina mudança para Or ou pela perspectiva de um futuro ao lado de Philip. Tal comoção era apenas sintomas da saudade e da realidade brusca que a abateu quando se deu conta de que seria obrigada a manter distância das pessoas a quem ela tanto amava. E não, não estava me referindo ao rei, embora obviamente a falta do pai em algum momento seria sentida.

Tudo aconteceu de uma só vez, com uma grande descoberta que causou um grande impacto na vida da princesa, cujos sentimentos e emoções foram os mais variados possíveis. De estupefata, alegrou-se intensamente, para, então, se encontrar em um misto de miséria e felicidade.

Não havia sequer cogitado a ideia de que Amelie diria não ao seu pedido para partir com ela para seu novo lar. Claro, Flora fez questão de deixar explícito que levaria a senhora Darcy e cuidaria de seus interesses como fazia até então, além de garantir uma vaga para Adrey no exército de Or, algo proposto pelo próprio Philip. Contudo, quando os olhos de sua amiga se encheram de lágrimas e ela caiu em uma das poltronas cobrindo o rosto com as mãos enquanto lamentava sua miséria, Flora concluiu que talvez as coisas não saíssem exatamente como o planejado.

Ainda podia se recordar da fala sem nexo de Amelie, balbuciando que não era justo precisar fazer uma escolha tão séria, tendo como consequência ser obrigada a se distanciar de uma das pessoas a quem ela mais amava. De certo, nem mesmo Ame havia pensado na partida de sua querida amiga quando comemorou o afastamento de Henry e o aparecimento de Philip, por quem a princesa já tinha deixado claros sinais de nutrir sentimentos da mais profunda admiração.

Flora só compreendeu exatamente a que miséria sua amiga e criada se referia quando Fergie adentrou no quarto e com um único olhar deixou tudo claro para a irmã. Não foi difícil ler naqueles olhos tão conhecidos os sentimentos presentes.

Por mil pastos! Como ela nunca tinha percebido? Fergie e Amelie? Seu irmão estabelecera um noivado as escondidas com sua melhor amiga e ela sequer havia desconfiado! Bem, depois da revelação, algumas pequenas pistas começaram a clarear sua mente e aos poucos pode ver que estivera cega demais — e fora extremamente egoísta — pensando em si mesma e em seu futuro que sequer fez questão de dar mais atenção às pequenas demonstrações dos sentimentos dos dois quando estavam por perto.

Como começou? Desde quando? O que pretendiam fazer? Ora, papai nunca aprovaria aquele relacionamento!

Todas as dúvidas aos poucos foram sanadas numa longa conversa regada a muitas fungadas, narizes assoados, lenços e lágrimas, e um príncipe acostumado a esconder suas emoções precisando relatar sobre como os sentimentos dele haviam migrado em direção a jovem amiga de sua irmã.

A história não é muito diferente das peculiares histórias de amor. Embora se conhecessem desde criança, quando Amelie tornou-se mulher, viu-se sendo objeto de admiração do príncipe que não se rendeu apenas à beleza da jovem, mas ao seu caráter, postura firme e lealdade demonstrada para com Flora. Obviamente, um amor proibido, embora correspondido. Proibido porque o rei era orgulhoso demais para aceitar a união de seu herdeiro com uma criada, principalmente quando essa criada era a filha da mulher que serviu a sua esposa e fora responsável por espalhar fofocas de sua infidelidade e acusá-lo abertamente de ter sido o causador da profunda tristeza que levara a rainha a cometer o mais terrível dos atentados — ainda que a senhora Darcy tenha feito todas essas alegações num visível estado mental atormentado, como era conhecimento de todos.

— Mas esperarei quanto tempo necessário. Quando papai não puder mais me impedir, nos casaremos e Amelie será minha rainha — afirmou Fergie, tão seguro de seu amor que emocionou Flora.

E foi assim que a princesa precisou partir, deixando para trás seu irmão, sua amiga, a senhora Darcy, Adrey e um pedaço de seu coração.

— Alteza, a senhorita tem certeza de que está bem? — perguntou insegura a mulher encarregada de proteger a honra da donzela, viajando ao seu lado em meio a tantos homens, entre eles o noivo. Ela estendeu mais um lenço quando percebeu que aquele nas mãos de Flora estava num estado deplorável. — Talvez fosse melhor fazermos uma parada para respirar um pouco de ar puro.

— Não! — Flora proferiu de súbito e assou o nariz uma última vez no lenço velho antes de descartá-lo para aceitar o novo. — Não pretendo permitir que Philip me veja nesse estado.

Munida pela sensibilidade feminina, a mulher compreendeu prontamente os temores de Flora, principalmente porque ela podia ver com clareza os olhos inchados, o nariz vermelho e as demais marcas da tristeza estampada no rosto da princesa. Qual jovem se colocaria em uma situação tão constrangedora diante do seu futuro marido? De certo deveria manter a sua imagem imaculada.

— Eu estou bem — Flora alegou, mais para si mesma do que para a mulher. — Isso logo passará. Só preciso de um tempo para me acostumar com a ideia da partida.

E, como o leitor já deve ter tido uma boa impressão da personalidade de Flora, compreende que de fato em pouco tempo o choro cessou e a atenção dela foi desviando-se para a estrada, depois para a expectativa de conhecer Or e por fim para seu casamento.

O fato é que, quando pararam pela primeira vez numa pequena estalagem para uma reforçada refeição, ela desceu da carruagem com um sorriso no rosto e um comportamento completamente distinto dos primeiros minutos de viagem. Philip, que viajava a cavalo acompanhando o transporte da noiva, apenas notou em sua face um leve sinal de choro manifesto em olhos ligeiramente inchados, o que lhe causou um pouco de desconforto.

— Mal posso esperar para chegarmos a Or — Flora declarou animada, aceitando o braço oferecido por ele como apoio. — Fecho meus olhos a todo o momento e tento imaginar as paisagens exatamente como você descreveu, Philip.

Aliviado com a demonstração da real expectativa e um tanto apaixonado, ele sorriu, tocando levemente na mão dela apoiada em seu braço. Em seguida, conduziu a princesa pelo caminho que os levaria até uma sala reservada para se alimentarem resguardados de olhos alheios, tendo como companhia apenas a mulher designada para cuidar da honra de Flora.

— Chegaremos apenas amanhã, como já lhe informei. Passaremos a noite em uma hospedaria bem próximos da fronteira e pela manhã entraremos nas terras de sua majestade.

— E eu conhecerei meu novo reino! — Flora retribuiu o noivo com um sorriso sincero que exalava sua ansiedade.

Depois de passar pela recepção, foram levados pelo dono, um senhor de cabelos grisalhos empolgado com a visita ilustre a seu humilde estabelecimento, até uma saleta pequena, mas aconchegante, onde Philip acomodou Flora na central mesa de madeira redonda. Ela se agradou do jarro de flores silvestres disposto em cima de um forro de tom púrpura e esperou Philip conversar brevemente com o homem que se encarregou em oferecer o melhor serviço da região.

Quando Phil assumiu seu lugar a frente dela, ajeitando a capa de viagem sobre as costas, Flora lembrou-se prontamente da responsabilidade de que havia incumbido a si mesma.

— Como está seu braço?

— Perfeitamente bem, doutora — ele respondeu com graça, já acostumado a ouvir aquela pergunta diversas vezes nos últimos dias.

— Não sentiu nenhuma dor com o esforço? — Flora olhou em direção ao braço machucado, como se seus olhos pudessem ver além das roupas que escondiam a ferida tão bem cuidada. — Ainda acho que deveria viajar na carruagem. Há bastante espaço.

— Devo tranquilizá-la. Senti apenas um leve desconforto na ocasião de algum movimento brusco, mas devo isso a minha própria conduta descuidada. Não gosto de me sentir como um inválido e faço pouco caso do ferimento. — Phil observou com cuidado o olhar perscrutador de sua noiva e sorriu ao perceber como ela o analisava. — Além do mais, ainda prefiro viajar ao ar livre, embora a sua companhia me seja muito agradável. A senhorita sabe muito bem como eu e Ezer nos damos bem na estrada e seria um desalento para meu cavalo se eu o deixasse trotar só.

Flora olhou rapidamente em direção à sua dama de companhia sentada em uma pequena mesa em uma das extremidades da sala, e tentando manter naturalidade, voltou-se a Philip.

— Quanto a isso devo confessar minha inveja por sua avantajada condição. A viagem está sendo extremamente cansativa e quando olho pela janela, lembro-me de quando pude fazer trajeto semelhante como você, ao ar livre, em cima de um cavalo, sentindo a brisa e o cheiro da terra misturada com o das flores da estrada.

Philip olhou de soslaio para a companheira de viagem de Flora e um sorriso de lado surgiu em seus lábios.

— Não está viajando em boa companhia? — ele indagou sem desviar os olhos dela.

— Completamente tediosa! Não consegue dizer uma palavra interessante além de tecer elogios prontos sobre a natureza visível pela janela da carruagem. Oh! Como eu gostaria que fosse Amelie a viajar comigo! Teríamos tanto a falar! Passaríamos horas e horas apenas divagando como seria a minha nova vida, o palácio de Or, o meu futuro lar... Oh, Philip! Como sou a mulher mais infeliz mesmo sendo a mais feliz do mundo nesse momento!

Philip ouviu com atenção cada palavra dita por Flora e apesar de sentir pela dor de sua noiva, não pode deixar de perceber a menção da expectativa do que o futuro lhe reservava. Porém, ele ainda não havia aprendido a ter tato em situações como aquelas e não sabia quais palavras poderia oferecer para reconfortar a princesa. Sem poder dizer muito, apenas estendeu sua mão em cima da mesa esperando que ela compreendesse sua intenção.

Flora compreendeu, claro. Sem pensar duas vezes, repousou a própria mão sobre a dele, sentindo um conforto diferente quando os dedos de Philip se fecharam sobre sua pele e apertaram suavemente num gesto de carinho que era ainda muito novo para ela. Contudo, o momento mágico não durou muito, uma vez que foram interrompidos com a chegada da refeição. O contato foi desfeito e eles agradeceram gentilmente a funcionária encarregada de servi-los.

Depois de um momento silencioso, quando apenas um ou outro comentário positivo sobre a sopa foi tecido, Philip, após passar por profunda reflexão se deveria ou não mencionar um dos assuntos referidos por Flora, resolveu que talvez fosse a hora de abordar a questão.

— Penso que você gostará de Zerarov, cujas terras são férteis. Embora as acomodações da casa principal estejam distantes do luxo do palácio, acredito que não a decepcionará. — Ele sorriu quando ela o encarou curiosa. — Minha mãe sempre dizia que não compreendia a necessidade de uma casa com tantos cômodos, se podemos apenas desfrutar de um de cada vez — Philip falou, não percebendo o quanto aquele assunto o emocionou. Ele mal parava para pensar sobre o passado, falar sobre ele, sobretudo sobre seus pais, era ainda mais incomum. — Ela fazia questão apenas que a sua sala pessoal estivesse constantemente impecável para receber todas as suas visitas. Nossa casa estava sempre cheia de amigos ou pessoas carentes de alguma necessidade, buscando conforto na caridade de minha mãe.

— A Sra. De Baruch me parece ter sido uma mulher incrível, Philip. Sinto muito não ter tido a oportunidade de conhecê-la — Flora declarou com sinceridade e sentiu-se levemente constrangida por ter a certeza de que nunca seria uma Sra. De Baruch como sua falecida sogra um dia fora. Ela não se passava de uma jovem mimada criada trancada e bem distante da realidade da vida. Mas, decidiu em seu coração, se esforçaria para ser uma boa esposa para o homem a sua frente.

— Tenho certeza de que ela teria grande prazer em recebê-la, aprovaria minha escolha e não esconderia a felicidade por saber que eu encontrei a minha futura e preciosa Sra. De Baruch. — Phil arriscou demonstrar um pouco de afeto com aquelas palavras e não soube se sentia mais um estranho prazer ou um pequeno arrependimento quando notou as bochechas de Flora tornarem-se levemente rubras. Continuou a falar rapidamente, evitando que o silêncio a deixasse mais constrangida. — Khaterine nunca fez nenhuma mudança depois que assumiu as responsabilidades do lar. Ficará a seu cargo e escolha lidar com a casa, desde a troca dos móveis até a nova decoração. Temo que tudo esteja um tanto quanto ultrapassado. E, se eu não estiver errado, temo que sua sala pessoal, assim como de minha mãe, esteja sempre cheia, mas, dessa vez, com feridos e doentes em busca de suas habilidades medicinais.

Flora, sentindo o coração aquecido, ainda um tanto envergonhada com aquela conversa tão franca, sorriu. Tentou dizer que era exagero da parte dele, mas Philip não permitiu que ela continuasse.

— Quando souberem que a nova Sra. De Barcuh domina a arte das ervas medicinais, estaremos perdidos!

— Oh, Philip, não é para tanto! — Flora declarou sorrindo e deu um gole em sua taça de água. Depois, desviou o olhar para seu prato de comida e assumiu um tom natural. — Além do mais, penso que não estarei com tanta frequência disponível em minha sala pessoal, uma vez que pretendo acompanhá-lo em suas viagens.

Ela ergueu os olhos e encontrou a expressão surpresa e divertida de seu noivo.

— Pensou que eu ficaria de fora da diversão? — Flora indagou sentindo-se vitoriosa por pegá-lo de surpresa. — Jasper, inclusive, já se dispôs a me ensinar como manusear uma espada e me guiar pelas estrelas.

— E desde quando Jasper está em condições de decidir o que minha noiva deve ou não aprender? Aliás, quando vocês tiveram essa conversa? — Phil perguntou erguendo uma das sobrancelhas tentando parecer mais autoritário, embora tenha falhado nisso.

— Serei uma companheira muito útil, deve admitir. — Ela não se intimidou nenhum pouco com a postura dele. — Livrei você de enrascadas e ainda pude cuidar de suas feridas e amenizar suas dores em nossa última viagem.

— Ainda tenho dúvidas se você me livrou ou me colocou mais em enrascadas, Flora — ele replicou num tom provocativo.

— Ora, não seja tolo! Se não fosse por mim, teria sido obrigado a se casar com uma daquelas ousadas jovens da vila das virgens. Sendo assim, qualquer enrascada que eu porventura tenha o colocado, não se compara a tamanho livramento. — Sabendo que conseguira vencer a discussão, ela sorriu sem se dar conta do quanto ele apreciava a imagem de seu rosto sorridente. — Você pensou que eu ficaria em casa aguardando seu retorno enquanto você e Jasper vivem as mais emocionantes aventuras? Além do mais, a senhora Darcy sempre me disse que uma mulher não deve permanecer muito tempo longe de seu marido.

Philip ainda não havia conversado com Flora sobre o quanto pensava em abdicar de seus serviços em viagem, uma vez que não pretendia abandonar sua família sozinha por longos períodos. Estava ciente de que escolhendo o casamento, deveria encontrar uma maneira de conciliar seu trabalho e seu lar e pensava nas possibilidades existentes para não deixar de cumprir o seu dever para com o rei nem para com sua esposa e futuros filhos. Mas o comentário de Flora fora pertinente e por um momento resolveu esquecer aquela ideia e imaginar sua futura mulher viajando com ele, deixando os dias na estrada mais belos e divertidos.

Ao menos até vir o primeiro filho, talvez fosse possível..

— A senhora Darcy é uma mulher muito sábia. Tem toda a minha consideração, se quer saber.

Flora suspirou. A menção trouxe as lembranças da saudade mais uma vez. Philip percebeu a mudança brusca de atitude e reconheceu a tristeza de sua noiva. Novamente viu-se sem saber as palavras certas para usar e teria segurado sua mão mais uma vez, se os pratos em cima da mesa não tivessem sido um empecilho em seu caminho.

— Sinto muito por sua perda — Philip lamentou.

Flora reagiu de imediato ao tom de voz do guerreiro. Não poderia deixar uma má impressão.

— Oh, não pense, Philip, que estou infeliz por ter partido. Eu não estou! Eu quero, de verdade, eu quero... Quero me casar com você. Você me deu uma linda oportunidade e eu sei que estou fazendo a escolha certa. Mas, não posso deixar de sentir o quanto será duro manter-me distante de Fergie e Amelie, principalmente. Até hoje toda a minha vida eles foram presentes e... Bem, eu tinha Ame e meu irmão para tudo e agora... Agora eu sinto como se estivesse faltando algo.

— Flora, agora você terá a mim, a minha família e ao meu povo. Não quero parecer insensível a sua dor, mas gostaria de dizer que você não estará nunca sozinha.

Uma lágrima solitária e teimosa escorreu pela face da princesa. Novamente sentia-se a mais infeliz e feliz de todas as mulheres. Ela perdera, mas também ganhara. Havia deixado para trás pessoas que amava, mas via à frente pessoas que amaria. Abriu mão de uma vida inteira vivida de uma maneira para encontrar uma nova maneira de viver. Era como morrer e viver de novo. Sentia como se vivesse o luto, mas alegrava-se como se houvesse também um novo nascimento porvir.

— Obrigada — ela agradeceu com sinceridade tanto pelo lenço oferecido por ele, quanto pelas palavras de consolo.

Sem mais palavras, os dois continuaram a apreciar suas refeições e em pouco tempo Flora já tinha retomado seu espírito alegre e juvenil e discutia com seu noivo sobre suas fantasias em relação as aventuras vindouras, encontrando nele um ouvinte atencioso e divertido. Daquela maneira era mais fácil sobreviver à ansiedade pelo tempo que ainda faltava para chegarem a Or e preencher sua mente com algo melhor do que a dor da saudade.

Philip, embora ainda fosse um aprendiz em relação à sua futura mulher, percebeu o quanto ela se distraia ao seu lado e sentiu-se particularmente feliz com isso. Ponderou o quanto o sentimento dos dois amadureceria rapidamente e como seus dias seriam sempre intensos, mas alegres, tendo Flora ao seu lado. Foi pensando nisso que, após terminarem suas refeições e descansarem um pouco, quando ele ofereceu o braço para guia-la até o lado de fora, fez a pergunta que irradiou luz em todo o rosto de Flora.

— Você, por acaso, tem uma boa roupa de montaria em um de seus baús? — indagou ele com calma, atento as reações que se seguiriam.

— Mas é claro que sim! Fiz questão de separar várias delas! — ela respondeu tentando não demonstrar tanto sua empolgação caso estivesse certa do que significava aquela pergunta.

— Bem, nesse caso, pedirei para o estalajadeiro providenciar um quarto aonde você poderá se trocar e acredito que sua dama de companhia lhe ajudará a se vestir. — Ele sorriu, segurou a mão dela que antes estava apoiada em seu braço e deixou um beijo no dorso. — Enquanto isso providenciarei um cavalo para você.

— Oh, Philip... — Flora murmurou apaixonada.

......

Senhoritas e senhoras, o livro não acabou. Deixo claro que ainda teremos alguns capítulos e serão notificadas com uma nota de "FIM" quando tal fato acontecer. Informo também que teremos epílogo, por isso, aguardem o final com um pouco de paciência.

No mais, embora eu tenha estado em falta em relação a postagem dos capítulos, eu finalizarei o livro e entregarei a vocês a estória completa o mais rápido possível segundo a minha realidade pessoal.

Espero poder concluir em breve, se o Senhor assim me permitir.

Para alegrar vocês, darei um pequeno spoiler do próximo capítulo: Flora finalmente chegará a Or!

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