Olá pessoas! Escritora falando :D
Então, só queria deixar um pequeno aviso, nada demais. Alguns capítulos da fanfic são em terceira pessoa e outros com a visão dos personagens, então espero que não se confundam! ;3
Agora podem aproveitar a história!

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A aula tinha começado, eu estava fazendo algumas anotações no meu caderno, até que um pequeno papel pousa na minha mesa. Eu o encaro um pouco confuso, depois de alguns instantes eu o pego e começo a ler.

"Olá melhor amigo"

Eu olho para o lado, e lá estava ele... Me olhando com um sorriso simples, esperando que eu o notasse. Eu voltei o meu olhar para o papel, como eu deveria responder isso... Porque eu deveria responder?!

Calma John, você devia esta prestando atenção na aula, não nesse pedaço de papel idiota. Joguei o papel fora e voltei a prestar atenção a aula e minhas anotações. Não passou nem dois minutos e outra mensagem chega na minha mesa, é serio que vou ter que responder? Eu abro o papel.

"É feio jogar papel no chão"

... É melhor eu responder, antes que ele continue. Eu arranco um pedaço de papel do meu caderno e começo a escrever nele, assim que termino, eu jogo o mesmo para a mesa dele.

Ele me encara um pouco surpreso.

"Também é errado irritar as pessoas"

Assim que lê, ele já começa a escrever outra coisa no mesmo papel, logo depois manda o mesmo para mim. Eu olho o papel.

"Mas é errado você ignorar seu melhor amigo!"

Eu revirei os olhos, por que eu fui aceitar ser amigo dele? Eu decidi parar com essa brincadeira logo, mandei outra mensagem e resolvi ignorar se outro desses bilhetes chegassem a minha mesa. Mas parece que não resolveu, durante toda a aula, vieram várias mensagens.

"Você sabe que não pode ignorar"

"Eu posso e vou"

"Ah qual é! Amigos não deveriam fazer essas coisas!"

"Falou a pessoa que tecnicamente me obrigou a ser sua amiga"

"Cruel... E como você chama nossa relação?!"

Que relação? Eu conheci ele hoje, qual é o problema dessa cara?? Porque eu estou respondendo?! Eu deixei os papeis no canto da mesa e ignorei de vez, depois de um tempo ele parou de mandar os papeis.

Ele ficou tão quieto... Eu olhei discretamente para ele, e o mesmo estava... Dormindo?! Como?!

Meus pensamentos foram interrompidos depois que o Sinal tocou. Finalmente, agora eu posso ir para casa e descansar... Se é que eu vou poder mesmo descansar. Eu arrumo meu material e pego minha mochila, no momento que eu coloco os pés fora da sala...

— Ei! Me espera! — falou o moreno correndo em minha direção — Eu vou com você! — Ele fala todo animado e saltitante.

— Você não tem nada melhor para fazer?

— Felizmente, não! Eu vou, você querendo ou não.

— ... Faz o que você quiser — eu saio da sala e me retiro da escola, claro... Com um embuste me seguindo.

* * *

— Então... Até agora eu não sei o seu nome, pode me dizer qual é? — Falava o moreno, com os braços atrás da cabeça.

— Você me persegue o dia todo, me obriga a ser seu amigo, e não sabe meu nome?

— Ok eu admito, eu posso ser um pouco estranho e sem noção às vezes. Mas se você não me contar, eu posso acabar descobrindo de um jeito bem... perturbador. — Falou, dando ênfase na parte "perturbadora"

— John... John William

— Pf! Que nome comum! — Zombou, dando uma leve risada.

— E por acaso o seu nome seria "incomum?" — Falei o encarando, com uma expressão de deboche.

— Matt! Matt Smith! Um nome super incomum!

— Uau! Tão incomum em — Falei em um tom sarcástico, colocando meus fones de ouvido e aumentando para o volume máximo.

O Matt falava de alguma coisa, fazendo varias expressões e movimentos durante o trajeto, mas eu nem prestei atenção.

— John? Você ta me ouvindo?? — Matt me deu um tapinha no ombro.

— ... Sabe o que isso significa? — Eu aponto para o fone de ouvindo — Nunca perturbe uma pessoa quando ela estiver usando.

— Mas eu não estou te... — Ele para de falar por um instante — Ok, talvez eu esteja um pouco. — Matt dá uma risada forçada.

Eu pego meu celular para mudar o volume da música. Quando eu estava prestes a guardar o celular, Matt pega o aparelho e começa a digitar algo no mesmo. Eu apenas o encaro surpreso e sem palavras até ele me devolver.

— ... O que você fez com o meu celular? — eu o encaro com um olhar confuso.

— Apenas coloquei meu telefone, já que somos amigos temos que ter o contato um do outro. — Ele fala em um tom determinado.

Eu vou deixar essa passar, eu posso apagar o número depois mesmo.

Durante o resto do caminho, Matt não falou mais nada. Às vezes ele falava algo bobo ou perguntava da música que eu escutava, depois cada um seguiu seu caminho. O moreno se despediu com um sorriso enorme e acenando para mim.

Ele foi muito irritante o caminho todo, mas sua companhia até que é agradável... Não! Não é nem um pouco agradável! Eu dou alguns tapas na minha cabeça, tenho que parar de pensar essas besteiras sobre ele.

Me aproximo da porta de casa, eu exito por um instante. Eu escuto uma gritaria, não acredito... Esta acontecendo de novo. Eu abro a porta, deixando uma brecha para que eu posso observar o que acontece.

Vejo meu pai discutindo com minha mãe perto da escadaria, ele estava segurando uma garrafa de Vodca e gritando um monte de besteiras. Minha mãe, como sempre, estava implorando pelo seu perdão, por qualquer coisa que ela tenha feito.

Eu não consigo vê isso... Eu não quero vê isso pela milésima vez. E o fato de eu ser um convarde e não conseguir enfrentar esse problema me perturbar mais ainda. Fecho a porta de casa e me sento nos degraus... Quantas vezes eu já vi isso? Quantas vezes eu fingi ignorar isso? O que eu posso fazer? Eu não consigo fazer nada...

Depois de um tempo, os barulhos cessaram. Mas eu não consegui sair de onde estava, eu estou... Com medo?

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Aqui está mais um capítulo! Espero que tenham gostado! Caso queiram expressar sua opinião sobre a história, pode comentar a vontade. As opniões além de serem divertidas de ler, ajudam muito com o desenvolvimento da história.

Até a próxima! ^-^