Elizabeth

Quando acordei no outro dia, aconteceu exatamente o que eu esperava. Tinham rosas ao meu lado na cama e um bilhete.

"Se arruma e me encontra daqui 15 minutos na cozinha, espero que tenha gostado das rosas.

com amor,
Klaus"

Se isso for um sonho, que ninguém me acorde agora. Levantei da cama o mais rápido que pude e fui correndo me arrumar, e como sempre, o look marca registrada dos Mikaelson, calça de couro, jaqueta de couro e no meu caso uma bota de salto. Não me julguem.

[...]

Desci até a cozinha e me deparei com o que acho que com certeza deve ser a confirmação de que tudo isso era um sonho. Klaus Mikaelson está cozinhando

Elizabeth - eu realmente devo estar sonhando, nunca achei que viveria para ver isso - falei encostada no batente da porta e ele me olhou com um sorriso no rosto - bom dia - fui até ele e o abracei, eu iria lhe dar um beijo na bochecha, porém ao invés disso, um selinho foi roubado. - EI!

Klaus - bom dia!

Elizabeth - vejo que está de bom humor. - me sentei na mesa e ele me acompanhou - uau! Devo admitir, estou MUITO surpresa. Você que fez tudo isso?! - vocês não estão entendendo, na minha frente tinha um café da manhã digno de um resort de luxo!

Klaus - maior parte. - arqueei a sobrancelha - Tá bom, só fiz as panquecas - dei um sorrisinho de lado.

Elizabeth - okay então. O que o nosso dia inclui?

Klaus - o que você quiser. - deu de ombros

Elizabeth - sendo assim, então eu quero pintar, fazer um piquenique no jardim e talvez ver um filme. O que acha? - tem que achar nada, quem manda sou eu

Klaus - bem clichê, mas acho ótimo.

[...]

E a primeira coisa do nosso cronograma foi feita com sucesso. Fomos pra sala de artes, e acabou que nós dois viramos a arte. Por culpa de uma pequena alfinetada sobre qual quadro era melhor, acabou que uma pincelada de azul no rosto virou baldes de tinta sendo atirados pela sala atingindo um ao outro. No final, parecia que nos dois tínhamos saído de um quadro. Quando a gente se tocou da bagunça, a única reação foi rir do que a gente fez.

Subimos pro quarto dele depois de dar uma amenizada na bagunça, e fomos tomar banho. Tive que lavar o cabelo pra tirar a tinta dele, e quando saímos eu me sentei na cama.

Klaus - eu queria saber se eu podia... É- Se eu... - bufou - deixa pra lá - tá certo, EU TO NUM PROGRAMA DE TV

Elizabeth - pode falar pra mim - me virei, focando toda a atenção nele

Klaus - eu queria saber se eu... podia secar o seu cabelo. - tá bem, isso é um daqueles programas de pegadinha né?!

Elizabeth - claro que pode - respondi completamente surpresa com a pergunta. Ele se sentou atrás de mim na cama, ligou o secador e começou com a maior delicadeza do mundo. Quando acabou ele deu beijo na minha bochecha e foi levar nossas roupas na lavanderia enquanto eu fui me trocar. E foi aí que um sentimento estranho me invadiu, sabe quando tá tudo bom demais pra ser verdade? Pois é, acreditar é difícil depois de tudo o que aconteceu

[...]

Fizemos o nosso piquenique e foi até que engraçado, ficamos conversando e brincando igual crianças.

Klaus - você foi uma das mulheres mais ricas e influentes em Nova Orleans naquela época.

Elizabeth - eu não era tão influente assim... - era sim.

Klaus - você foi a única de nós que se aproximou de Viviane - não disse que tava tudo muito perfeito?

Elizabeth - é... e você tinha que que acabar com o clima falando dela né?

Klaus - me desculpe - vi o arrependimento instantâneo em sei olhar

Elizabeth - tudo bem - suspirei pesado - até porque, se não fosse ela sendo idiota a gente não teria visto aquela cidade crescer.

Klaus - teve um lado bom - ele olhou pra mim e sorriu e eu instantaneamente retribui - você tinha me dito que queria assistir um filme.

Elizabeth - talvez mais tarde. O que você sugere fazer agoora?

Klaus - que tal... irmos planejar nossa viagem a Grécia?

Elizabeth - sério?! - tá legal, alguma coisa tá muito errada

Klaus - sim, se você quiser, nós vamos ainda essa semana

Elizabeth - por mim tá ótimo! - eu tava com um sorriso de orelha a orelha, não vou negar - podemos entrar? - ele levantou e estendeu a mão pra eu pegar, entramos, porém alguém tocava a campainha freneticamente. - vai você vai.

Klaus - vamos os dois logo - abri a porta e era a Caroline - Caroline.

Elizabeth - é, tava perfeito demais mesmo - resmunguei pra mim mesma esfregando as têmporas

Caroline - o que?

Elizabeth - nada. O que você quer ein honey?

Caroline - na verdade, eu queria falar com você Liza. - oi?! Eu?! Confesso, fiquei surpresa.

Elizabeth - ahh... claro! Klaus, vaza.

Klaus - tá bem, vou te esperar - deu um beijo na minha bochecha e entrou, mas não passou despercebido o olhar que mandou pra Caroline, safado.

Elizabeth - então, sobre o que você quer falar comigo?

Caroline - a primeira coisa é que, eu goato muito de você e não quero que fique com raiva de mim ou brava por conta do Klaus, ele é doido por você, acho que até é obcecado - fez uma careta ao dizer isso e não pude deixar de achar graça - todas as vezes que estivemos juntos, ele não sabia falar de outra pessoa que não fosse você. Ele não sabe quem é sem você Liza, é a estrela que ele orbita. E segundo que eu não gosto dele, e só realmente aceitei ir com ele porquê tava usando ele pra fazer o Tyler ficar com raiva.

Elizabeth - eu não tava com raiva de você. - ela me olhou com cara de tédio - ok, talvez um pouco, mas é porquê é difícil você ver quem você amou a vida toda lhe deixando por outra pessoa.

Caroline - ufa, que bom! Será que eu...

Elizabeth - vem logo - a abracei - fico que feliz que fizemos as pazes e que talvez possamos ser boas amigas.

Caroline - já somos! Ahh tem duas coisinhas - me separei pra ouví-la - a primeira é que, por mais doloroso que seja, não se prive de conhecer outras pessoas por conta de um amor que não vem florescendo mais o seu jardim. - ela pegou minhas mãos - Liza, não se prenda a coisas ruins por conta dos momentos bons, se ver que realmente não posso é isso que merece, espere alguém que esteja disposto a lhe dar mais do que você merece - assenti, ela tinha razão - e a outra é que... o Damon, acho que era uma boa você falar com ele, ele não anda tão bem e ainda tem os problemas do Ric estar ficando louco. Era bom você conversar com ele.

Elizabeth - Okay. Vou seguir o que falou - a abracei de novo - obrigado, e quanto ao Damon, vou lá assim que puder.

Caroline - entendi... Boa sorte então, qualquer coisa você tem meu número - nos despedimos e eu entrei, me deparando com a surpresa de um monte de pétalas de rosas indo em direção ao quarto do Klaus. Ai meu deus, que coisa cafona

Fui seguindo o caminho de pétalas e quando entrei no quarto a TV tava ligada na capa de Titanic e tinham várias velas, outro buquê de rosas encima da cama e um Klaus nervoso encostado no batente da porta do banheiro. Pelo amor de Deus, isso é meloso demais até pra mim

Elizabeth - uau... eu não sei o que dizer... - ele veio até mim - tá tudo tão clichê, clichêao ponto de ser cafona. Não acredito que você fez tudo isso.

Klaus - se for pra te ter comigo de novo, vale a pena - ele me abraçou. Ai não.

[...]

Já era tarde da noite mas ainda estávamos largados na cama conversando e comendo pizza enquanto eu vestia uma de suas blusas e ficava igual um vestido e ele só de calça de moletom. E não tarados de plantão, não fizemos vuco vuco

Acho que já tinha se passado uns 5 filmes, o Klaus até já tinha feito uma dancinha constrangedora com uma das músicas atuais. Embora também tenha me arrastado para dançar jazz juntos e depois ficamos ouvindo algumas músicas legais. E como a paz é temporária, esmurraram a porta do quarto e uma Rebekah irritada apareceu.

Rebekah - Nik você não vai acreditar- - ela parou e prestou atenção ao redor - não acredito que estavam tendo uma festinha sem mim! - sério isso?

Klaus - não era uma festinha Rebekah. - disse já irritado

Rebekah - seja lá o que isso for. Tá acontecendo muita coisa lá fora, a Elena fez besteira e agora está sem amiguinhas e os Salvatores estão estranhos

Elizabeth - uau, que fofoca ein... quer pizza? - o clima de filme meloso já tinha ido embora, o que eu podia fazer?!

Rebekah - quero. - pegou a caixa, filha da mãe - eu vou pro meu quarto, cuidado vocês dois. Liza Liza - fez aquela cara maliciosa que eu odeio.

Elizabeth - até amanhã Rebekah. - ela saiu do quarto - da próxima vez, é bom trancar a porta. 

Klaus - anotado.

Voltamos a conversar e acabou que eu dormi depois da terceira garrafas de vinho e de um cafuné bem gostoso.

Tinha que aproveitar o paraíso já que amanhã nós iríamos voltar pra realidade. E antes que me xinguem, sei que a essa altura do campeonato eu já deveria estar na lua, mas...

(...)
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(CAPÍTULO REVISADO)