Capítulo 20


     No momento anterior, os que estavam no laboratório ficaram perplexos com o teor e a insinuação das mensagens entre Expedito e um desconhecido, nem tão desconhecido assim.

- Eu não quero alarmar, mas acho que já entendi. — Disse Rich pegando o tablet com Patterson. — O plano inicial da Lori era você ir com o expedito, e ele não sabia que ela estaria bem na cola de vocês com o chefe não era Zapata?

- Ah meu Deus! A.Z é para agente Zapata. — Patterson estava ficando assustada.

- Então, A.P é para a Lorna? E o #... Gente! — Exclamou a morena— # de xeque-mate dos jogos de xadrez, xeque-mate na agente Prince. Eles vão matar a Lorna, ela está indo para uma armadilha, nós temos que avisá-la. — Concluiu Tasha. — Patterson você tem como rastrear essas mensagens não é?

- Eu não sei se consigo. — Disse ela frustrada. — Já estava tentando mais cedo por conta das ligações, porém tem muitas barreiras até chegar no sinal correto.

- Por favor diga que você consegue? — Insistiu Reade.

A situação já tinha saído do controle, todos estavam tentando não entrar em pânico, mas os nervos estavam a flor da pele, a ideia de que algo ruim poderia acontecer a qualquer momento estavam deixando todos aterrorizados.

- Tasha vamos, eu dirijo! — Reade foi em direção a saída sendo seguido por Tasha. — Patterson quero que tente localizar a Lorna e peça para ela seguir para um local mais seguro onde nós possamos alcançá-la.

Rich tentar falar com a Jane ou Weller, coloquem todos em alertas e deixem os reforços prontos, só tomem cuidado com o Weitz, nada de alarmes.



Os dois seguiram na velocidade acima do permitido, cada segundo que se passava para eles era valioso, não tinham notícias depois que sairiam do SIOC, o celular de Tasha continuava conectado na ligação com Patterson, porém o barulho que vinha de lá os deixavam ainda mais nervosos e em um certo momento ela estava sem contato.



- Vamos Lorna atende esse telefone, por favor! Que não tenha acontecido nada, que não tenha acontecido nada. — Patterson insistia em dizer isso enquanto andava de um lado para o outro, até que as antenas telefônicas se cruzaram permitindo que a chamada fosse completada.

Após o quarto toque Lorna enfim atendeu o telefone. — Lorna onde você está? — Perguntou ela aflita.

- Ainda na estrada, mas estou longe da represa, as estradas estão horríveis por conta da chuva, o sinal telefônico é péssimo, eu perdi o contato com Jane e Kurt. Aquele caminho alternativo não funciona, precisei desviar, avisa a eles por favor.

- Lorna descobrimos algo importante, quem está dirigindo? — Perguntou Patterson.

- Sou eu mesma! Por quê? Algum problema?

- É uma armadilha! — Alertou a loira. — O Expedito está trabalhando supostamente para o Roman e você tinha razão, ele estava trocando algumas mensagens, e eu ainda estou tentando rastrear de onde vem o sinal, mas se tratando dele vai ser bem difícil.

- O que dizia as mensagens Patterson? — Lorna interrompeu. — Vá direto ao assunto!

- Xeque-mate na Prince. — Lorna encarou Expedito ao ouvir isso. — Entendeu? É uma armadilha, sai já daí por favor!

- Conseguiu achar a Tasha e o Reade? — Lorna perguntou antes que a sua mente começasse a trabalhar.

- Sim, estão a caminho! E Lorna outra coisa.

- O que? — Perguntou ela sabendo que não viria boa coisa.

- O jogo está oscilando entre você, Jane ou Kurt.

- Certo. — Ela engoliu a seco. — Sem problemas, pode deixar comigo, eu adoro um jogo que me force a pensar!

- O que você vai ...  — Lorna encerrou a ligação antes que Patterson fizesse a pergunta.



- Algum problema agente Prince? — Ele questionou ao ver que a sua fisionomia mudou durante a ligação.

- Me diga você se temos algum?

- Ficou muda de repente. — Ele observou.

- Estou em alerta com a estrada, nunca gostei de dirigir na chuva. — Explicou ela. — Onde eu morava o inverno era bem rigoroso, tínhamos muitas inundações.

- Onde você morava antes?

- Londres. — Ela respondeu sem tirar os olhos da estrada.

- É um lugar frio. Sua amiga nerd parece não confiar muito em mim. — Ela o encarou por alguns instantes e voltou a olhar pela estrada.

—Viu? Ficou muda novamente. O que ela te falou para deixá-la tão perturbada?

- Nada de mais, ela só queria saber como estávamos. — Ela mentiu.

- Você é uma péssima mentirosa. Posso fazer uma pergunta? — Ela fez sinal para que ele continuasse. — O que rola entre você e a agente Zapata? Vocês estavam bem inseguras no interrogatório e agora ela te deu um bolo. Vocês têm algum problema?

- É impressão sua, somos muito boas no que fazemos.

- São amigas ou mais que isso? — Quis saber ele.

- Somos apenas colegas de trabalho. — Ela falou dando ênfase ao colegas.

- E por que você ficou tão nervosa quando não acharam ela e o outro policial? O seu problema é ela, ou ele? — Ele esperou que ela rebatesse as perguntas, mas foi totalmente inútil. — É ele, não é? O seu chefe, já tiveram algo? Você e o chefe?

- Você tem alguma pergunta de verdade para me fazer? — Ela questionou irritada.

- Você blefa muito bem, mas já me deu as respostas que eu queria, sabe qual é o seu problema? — Perguntou ele sem esperar ela responder. — Os seus movimentos são ótimos no jogo, sabe o que falar e quando falar, mas tem medo de arriscar a jogada mais ofensiva. Volte para o lado obscuro, você não está feliz aqui.

- Como assim? —  Ela questionou intrigada. — O que você acha que sabe sobre mim?

- Você sabe como jogar Lorna, sabe o que fazer para deixar seu oponente nervoso, mas ao invés de atacar você foge Prince.

- Você foi contratado para jogar o que especificamente? — Perguntou Lorna bastante intrigada.

- Me entenda, eu não tenho problemas com você..., mas eu faço bem o meu trabalho e eu arrisco quando necessário.

- Seu problema não é comigo, o seu chefe que deve ter algum problema patológico. Eu já estou entendendo você e esses jogos.

- Você está fazendo mais inimigos do que deveria. Vale a pena se arriscar tanto?

- Talvez você seja tão problemático quanto ele! — Ela alfinetou.

- Se eu fosse não teria medo de andar comigo tão despreparada? Foi bom conhecer você, tenha bons sonhos. — Disse ele por fim.

- Ei o que você está fazendo? — Ela falou ao vê-lo pegar algo no chão do carro. — Ah não faz isso, Expedito não!

Lorna sentiu uma pancada forte na cabeça fazendo com que ela perdesse os sentidos e desmaiasse.

- Es una pena Alli, tener que deshacerse de una chica tan hermosa. (É uma pena Alli, ter que se livrar de uma garota tão bonita).  — Ele sussurrou, ajeitando uma mecha do cabelo dela enquanto ela estava com a cabeça debruçada no volante e com um rastro de sangue.

Assumindo a direção, Expedito Juarez seguia com Lorna inconsciente dentro do carro para a floresta, bem próxima ao local onde tinham marcado o primeiro encontro.

- Agente Patterson temos um problema! — Falou uma das estagiárias do laboratório.

- Pode falar Payton. — A loira já esperava o pior.

- A polícia notificou um acidente gravíssimo com um dos nossos veículos, na estrada que vai para as antigas fábricas.

- Me fale o registro do veículo, preciso saber quais dos meus agentes estavam no carro.

- Agente Patterson, um carro se chocou com o veículo onde estavam o agente Weller e a agente Doe. A polícia está tentando localizar sobreviventes. — Disse ela apreensiva.

- Não! Me diz que essa informação está errada, você não ouviu direito. — Patterson implorou. — Eles precisam estar vivos!

Patterson falou ainda em choque, sendo ajudada por Rich. Após se acalmar a loira ligou imediatamente para Tasha e Reade mas sem falar o que tinha acontecido.

- Eu liguei para a Lorna mas ela não está me atendendo, me digam que vocês estão próximo a represa. — Patterson quase implorou para que algo desse certo naquele momento.

- Pelo gps estamos a menos de cinco minutos do local indicado— Respondeu Tasha.

- Patterson alguma novidade? — Questionou Reade.

- Não só achem a Lorna. — Ela preferiu não entrar em detalhes. — Eu acabei contando sobre as mensagens, e ela agiu de forma muito fria, como se tivesse um plano terrível em mente.

- Não era pra ter dito, ela vai querer resolver essa história por conta própria. — Reade rebateu.

- Eu fiquei assustada com a ideia daquele homem fazer alguma besteira, e também... — Ela não quis continuar.

- Também o que Patterson? — Perguntou Tasha.

- Nada, só achem a Lorna. — Pediu ela.



Patterson precisou desligar antes que acabasse contando o que aconteceu.

Tasha e Reade foram ainda mais rápidos, o tempo estava se tornando inimigo deles. Ao chegarem no local viram que teriam outros problemas, além da chuva o local era pouco iluminado, sem falar que estava muito escorregadio. Existia muito espaço para cobrirem, mas eram apenas os dois.



- Reade vamos nos separar! — Tasha falou assim que desceram do carro.

- Eu não acho uma boa ideia.

- Já viu como é grande esse local? Se ficarmos juntos podemos não dá conta. Eu vou seguir pela trilha do riacho, e você vai por cima, pela mata aberta, quem achar primeiro a Lorna ou o Expedito atira duas vezes para cima. — Tasha explicou seu plano.

- Prefiro que nós dois entremos juntos na mata.

- Reade esse plano é o mais correto. — Ela rebateu.

- E se... — Ele iria falar, mas foi interrompido por Tasha.

- Nós vamos achá-los vivos, os dois me entendeu? — A morena quis passar confiança.

Ele assentiu positivamente, Reade não podia negar que o plano de Tasha lhe dava um arrepio no corpo, e a ideia de um psicopata patológico à solta com Lorna sendo uma possível vítima fazia seu estômago revirar. Ele pensou que poderia ter sido Tasha ali, o fazendo imaginar que a sensação seria bem pior.

- Reade? Tudo bem? — Tasha quis saber, percebeu como ele tinha se distanciado mentalmente.

- Me desculpe! Tasha tome cuidado eu preciso de você viva. — Pediu ele.

- Voltaremos todos vivos! — Ela o abraçou tentando quebrar a tensão que pairava ali. — Vamos?

Expedito tirou Lorna do carro ainda inconsciente, a pancada recebida tinha sido forte, ele seguiu carregando a morena pela floresta, não sabia o que fazer, mas precisava executar a missão ou então alguém pagaria caro por isso.

Lorna despertou lentamente ainda tonta e com muita dor pela pancada deixou cair seu distintivo propositalmente na floresta, precisava deixar algum rastro, ela ouviu passos além dos daquele homem, e torcia para que fosse de alguém do time.

Expedito Juarez decidiu amarrar Lorna que fingia ainda está desmaiada, enquanto ele pensava o que faria para se livrar do corpo dela.



Bem próximo dali uma equipe de resgate ajudava nos dois acidentes que tinham acontecido na pista.

- Agente Halph tenente de resgate do corpo de bombeiros. — O homem se apresentou aos paramédicos.

- Já prestamos atendimento no primeiro acidente, não temos sobreviventes.

- E nesse outro? — Ele perguntou a um dos socorristas.

- Vamos examinar agora! — Respondeu ele.

Eles chegaram ao local com uma certa dificuldade, o carro tinha sido retirado da pista após ter capotado.

- Duas vítimas um homem e uma mulher, pelo carro são agentes do governo.

-  O carro está todo destruído. — O agente de resgate falou.

- Aqui rápido. — Gritou um dos paramédicos. — Ela já tem pulso e está recobrando a consciência! Senhora, senhora se lembra do seu nome? — Insistiu ele.

- Kurt... — Ela falou com dificuldades. — Por favor ajudem ele.

- Senhora nossa equipe já está tentando abrir a porta do outro lado, a senhora consegue sair sozinha?

- Kurt, ele está bem? — Ela insistia.

- Vamos examiná-lo, a senhora vai precisar vim comigo até um pronto socorro. — O homem com dificuldades esticou- se até Kurt, checando as pupilas e os pulsos.

- Ele tem pulso, e as pupilas não estão dilatadas, ele está vivo. — Explicou ele. — Qual o seu nome?

- Jane. — Ela falou bastante abalada sem tirar os olhos de Kurt.

- Então Jane, o Kurt é o seu colega de trabalho? — Ele perguntou tentando distrai-la enquanto trabalhava.

- Não, somos casados. — Ela disse com dificuldades, estava se esforçando para ficar acordada e acompanhar tudo.

- Então nós vamos tirar a senhora primeiro e em seguida o seu esposo. — Falou ele. — Então no três eu vou puxar você para fora do carro para prestar os primeiros socorros.

Com certa dificuldade eles conseguiram tirar Jane do veículo, ela tinha ferimentos superficiais, pois a pancada seria toda do lado do motorista, eles queriam levá-la de imediato, porém ela insistiu que só sairia do local quando Kurt fosse retirado do carro.



No SIOC Patterson estava a par do acidente e estava indo para o local com Rich, a loira não tinha mais notícias sobre Tasha, Reade ou Lorna o que deixava a todos em pânico.

No local do acidente eles trabalhavam contra o relógio para que todos saíssem com vida, mas parece que o tempo não queria se aliar a eles.

- Senhora seu esposo está vivo, tudo indica que ele sofreu alguma lesão na coluna, vamos levar os dois para o hospital agora, tem alguém para quem possamos ligar? Um parente? — Falou uma das médicas no local.

Jane não conseguia pensar em nada no momento, seu mundo se resumia em Kurt e mediante ao acontecido ela estava com o seu mundo em pedaços. Os dois foram levados para o hospital, Jane foi a primeira a ser atendida e não teve nada grave, apenas iria ficar em observação, depois de uma t.c. Kurt foi imediatamente para a sala de cirurgia, seu estado era mais grave.

Logo Patterson chegou ao hospital, ficou com ela até Kurt sair de cirurgia. Todos temiam que ele tivesse sofrido alguma lesão mais severa.

- Patterson notícias deles? — Ela perguntou preocupada.

- Não Jane, Rich está lá fora tentando contato, mas a Lorna está desaparecida com o Expedito. — Disse ela num misto de desânimo e cansaço. — O que sabemos é que Tasha e Reade chegaram até a floresta pois foi a última informação do gps. Mas vai dar tudo certo, não vamos deixá-lo vencer dessa vez.

- Vai ficar tudo bem, com todos nós. — Jane tentou ser positiva mesmo em meio a inferno que estavam passando.

- Ei Jane é bom ver que você está bem. — Rich se aproximou e ela forçou um sorriso. — Posso roubar a Patt um momento? Voltamos logo.



- Me diga que você tem boas notícias? — Pediu Patterson quando se afastaram.

- Eu queria. — Ele mostrou o tablet para a loira. — O jogo voltou a escolher uma nova vítima.

- Está escolhendo entre a Tasha e a Lorna. Que droga! — Reclamou ela batendo numa cadeira próxima.

- Volta para ficar com a Jane e não faz nenhum alarme, eu vou tentar resolver. — Disse Rich assumindo o controle.

Tasha caminhava bem próximo ao lago que cortava toda a floresta, qualquer barulho diferente fazia com que a morena ficasse alerta. Um barulho forte próximo à margem do rio fez Tasha estremecer, era um barulho alto, de algo que foi jogado com bastante força, ela não estava sozinha, tinha mais alguém naquele lugar. O seu cérebro foi o seu pior oponente, queria lhe fazer imaginar coisas que a deixava assustada.

A morena tentou ficar entre as árvores, mas pelo fato do local ser escuro ela mau conseguia enxergar. Logo em seguida os passos foram ficando ainda mais distantes, porém algo a deixava intrigada, ela queria voltar para saber o que foi deixado próximo ao rio, mas logo escutou vozes conhecidas, ela decidiu ir para a parte aberta da floresta.



Reade localizou o carro em que Lorna e Expedito estavam, estava vazio, o vidro do motorista trincado não lhe deixava dúvidas de que uma luta para sobreviver tinha acontecido bem ali, o porta malas aberto mas sem nenhum sinal da agente Prince, apenas o seu casaco estava ali pelo menos não tinha sinal de sangue ali.

Aquilo o fez seguir a trilha, pisadas novas se misturavam com a folhagem aparentemente pisada. Alguns minutos caminhando ele viu algo brilhando no chão, o objeto lhe chamou atenção pois ele o conhecia muito bem, era o distintivo que Lorna usava, ele estava no caminho certo e torcia para que a sua amiga estivesse bem e que ele conseguisse encontrá-la a tempo.



Lorna  tentou se mexer procurando algo em seu corpo.

- Está procurando isso? — Ele sinalizou segurando sua arma. — Não vai mais precisar disso.

- Juarez você não precisa fazer isso, pensa nos seus filhos e na sua noiva. Você vai tirar a minha vida e o que você vai ganhar com isso?

- Cale a boca, estou pensando! É por conta de pessoas manipuladoras como você que eu cheguei até aqui. — Gritou ele.

- Ele não vai te ajudar. Depois que eu estiver morta, a minha equipe vai te encontrar onde você estiver, ele não vai te ajudar. Eu posso ajudar você!

- Ele vai chegar aqui! — Disse ele mostrando nervoso.

- Ele não deveria estar aqui com você?  — Perguntou ela para provocar.

- Cala a boca Alli! — Ele respondeu dando ênfase são último homem.

- Do que você me chamou? — Isso sim deixou Lorna assustada, não era o fato de estar numa floresta amarrada com um maníaco ameaçando lhe matar, mas ele saber o seu nome real, mas alguém ali lhe conhecia e essa pessoa estava viva.

- Alli! Ele me falou muito sobre você, mas eu vou fazer o contrário do que ele me pediu: Faça tudo, mas não a mate! — Falou ele em tom sarcástico. — Eu vou acabar com o brinquedo preferido dele, é por isso que você ainda está viva, e todos que já ficaram entre vocês dois morreram, você nunca parou para pensar nisso?

- Ele não vem! Então acaba logo com isso, ou você atira logo em mim e assina seu passaporte para apodrecer na prisão.

Tasha ouviu vozes um pouco distante de onde ela estava, uma voz mais grave alternava o tom entre uma frase e outra. A outra voz mesmo trêmula permanecia firme, eram eles, e a morena decidiu seguir as vozes.

Com muita dificuldade Tasha chegou a uma outra parte da floresta, a chuva deixou o local totalmente encharcado, tinham marcas grandes de pisadas com certeza Reade tinha passado por ali, isso a deixava mais confiante.



- Eu quero te ajudar, ele não vai conseguir ajudar você agora. Vamos fazer um acordo, imunidade total. — Lorna tentou apelar.

- Não, você quer me manipular igual fez quando me prenderam! Me ofereceu aquele acordo em troca da minha traição, sabia que se eu ajudasse vocês estaria assinando minha sentença de morte. E disso você não iria me ajudar.

Lorna escutou novamente o barulho de alguém próximo ao local, e esse som estava ficando cada vez mais perto, ela torcia para que as pessoas certas achassem o seu distintivo.

- Ei, Expedito? Não vamos ter um acordo?

- Já lhe falei que não!

- Então atira logo!

- Calma preciso pensar. — Disse ele muito perdido.

- ATIRA, ATIRA! — Lorna gritou até ouvir o barulho de um disparo.



Hospital Presbiteriano de NY, 24 horas depois.



- Ei, até que fim você acordou! Como você está se sentindo?

- Como uma pessoa que passou bem perto da morte.


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Mores espero que vocês estejam gostando. Saibam que a cada capítulo eu fico ainda mais empolgada para escrever sobre essa história. Obrigada por acompanharem!!!! 😘

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