Capítulo 33
Após o momento tórrido que Ana Elisa e Rodolfo tiveram, eles saíram da cabine de mão dadas, o ambiente agora estava mais intenso que antes, pessoas por todos os lados trocando caricias intensas.
O ambiente cheirava a luxuria, eles desviavam das pessoas que estavam lá, Ana Elisa estava procurando Peter, ela o viu o bar sozinho, Peter estava estranho apesar dela ter uma gratidão por ter ajudado ele. Quando chegaram ao Bar ela deu um beijo no rosto dele, ele não se abalou nisso. Seguia bebendo seu drink forte e tentando entender o que estava lidando.
— Oi casalzinho, tudo bem agora? — Peter disse bebendo.
— Sim, — Ana Elisa sorriu para ele — Cadê a Bruna?
— Em um quarto cheio de gente — Peter disse exasperado, não era uma noite que ele estava afim de se divertir.
— Cara amarrada, o que foi?
— Nada Lili.
Ana Elisa fixou os olhos em Peter, que parecia perdido em pensamentos. Ele hesitou por um momento antes de chamá-la de Lili, um nome que ela não usava há anos. A confusão no rosto dele era evidente, mas ele não tentou corrigir sua escolha de palavras. Mesmo sem trocarem mais nenhuma palavra, Ana Elisa compreendeu o recado. Havia algo naquele nome
Rodolfo a abraçou por trás, envolvendo-a em um abraço caloroso, e beijou suavemente seu pescoço, fazendo-a sorrir.
— Estou feliz por vocês — disse Peter, com um leve sorriso nos lábios.
— Vamos sair pra comer amor.
Ana Elisa concordou, deu um beijo no rosto de Peter e sussurrou — Obrigada, depois me conta o que houve?
Eles trocaram olhares confidentes quando Rodolfo e Ana Elisa saíram. Rodolfo a levou para um hotel de luxo, onde reservaram uma suíte elegante. Após se acomodarem, desfrutaram de um jantar requintado e, em seguida, tomaram um banho juntos, aproveitando cada momento de intimidade.
Exaustos e satisfeitos, ambos se entregaram ao sono nos braços um do outro, encontrando conforto na proximidade.
Pela manha, o telefone de Rodolfo começou a tocar, interrompendo o silêncio. Ele acordou lentamente, estendeu a mão para pegar o aparelho e atendeu a ligação.
— Alo — A voz dele estava cheia de sono e Ana Elisa se ajeitava colada em seu corpo.
— Rodolfo, é a Ângela. A Ana Elisa está com você?
— Sim senhora.
— Ainda bem, está tudo certo com vocês?
Rodolfo sorriu sentindo seu coração em paz e disse — Sim senhora. O Eduardo foi ai?
— Sim Rodolfo, conversamos e eu entendi o que aconteceu.
— Senhora eu não...
— Eu sei filho.
Ana Elisa fez um barulho resmungando — desliga.
— É sua mãe amor.
— desliga
— Senhora logo logo leva ela pra casa.
Rodolfo desligou o telefone e, cuidadosamente, envolveu Ana Elisa nos braços. Sentindo o calor e a segurança de seu abraço, Ana Elisa voltou a dormir, mergulhando novamente em um sono tranquilo.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, Ângela estava sentada à mesa de café com seu marido, Eduardo. Após uma longa conversa, haviam feito as pazes. Eduardo suspirou aliviado, apreciando o momento de reconciliação e a serenidade que voltava a reinar entre eles. Apesar disso saber que ela e Rodolfo estava juntos o deixava um pouco incomodado, sua menininha.
— Eduardo, sua filha é uma mulher adulta. — Ângela disse vendo a careta dele.
— Eu sei — Eduardo pensou que sua menina estava com Rodolfo.
— Ele é um bom rapaz, você não acha? — Ângela segurou a mão de seu marido. — Então meu amor
— Vou confiar em você — Eduardo beijou a mão de Ângela sorrindo — Obrigado por me ouvir
— Ana Elisa chorou por horas por causa do filho de Rodolfo — Ângela suspirou — conversa é sempre a solução. Irei falar com ela.
— Ela puxou ao pai — Eduardo sorriu — o que acha meu anjo, uma grande viagem, uma lua de mel quando a poeira abaixar.
Eduardo havia contado sobre o que seus funcionários fizeram, falaram do problemas com seu amigo e que Rodolfo e ele teriam um plano para resolver tudo.
— Adoraria amor — Ângela se levantou — preciso resolver um problema e vou voltar para o almoço, espero que Ana Elisa já esteja aqui.
— Tudo bem amor, preciso organizar os documentos encontrar advogados, segunda vai ser uma merda.
Ângela foi para o quarto, tomou um banho e escolheu uma roupa, a mais caras. As joias caras dela, dentro do guarda roupa ela puxou uma mala, havia pilhas e mais pilhas de dólares.
Quando pegou sua bolsa e a mala e saiu, seu motorista sabia de seus planos, ele abriu a porta.
— Bom dia Senhora — Disse com um sorriso leve.
— Tem certeza que quer ir comigo?
— Sim senhora.
O terno de motorista levantou suavemente, revelando a arma que estava presa à sua cintura, o que fez Ângela entrar no carro sem hesitar. O veículo seguiu por um longo caminho até chegar ao destino.
Decidida a proteger sua família, Ângela resolveu oferecer dinheiro à mãe de Rodolfo, esperando que ele aceitasse a proposta e fosse embora, deixando sua família em paz.
— Chegamos senhora.
— Será que eles estão prontos?
— Espero que sim,
Ângela entrou na casa, sentindo um calafrio percorrer sua espinha. A mãe de Rodolfo a olhava friamente, com um olhar que causava arrepios. A tensão no ar era palpável enquanto Ângela se preparava para fazer sua oferta, determinada a proteger sua família a qualquer custo.
— Já ligou?
— Bom, Rodolfo tirou a sorte grande não é — A mulher entrou e Ângela acompanhada de seu motorista, ela se sentou na pequena sala.
— Paguei sua estadia, ligue para o advogado pois eu tenho compromisso.
A mãe de Rodolfo, relutante mas pressionada pela oferta de Ângela, cedeu ao pedido. Com mãos trêmulas, ligou para o advogado, instruindo-o a retirar todos os processos e a não seguir com nenhuma ação judicial. Para garantir que tudo fosse feito corretamente, Ângela pediu que ela escrevesse uma carta formalizando a retirada dos processos. Observando cada movimento, Ângela certificou-se de que a carta fosse assinada e datada, assegurando-se de que sua família estaria finalmente a salvo.
— Vamos logo — Ângela disse.
O pai de Milena chegou, e sua presença causou um profundo desconforto em Ângela. Ele e a mãe de Rodolfo pareciam formar um par perfeito de frieza e cálculo.
O motorista de Ângela, percebendo a tensão, discretamente mostrou sua arma, um lembrete silencioso de que estavam preparados para qualquer eventualidade.
Ângela, sentindo-se sufocada naquele ambiente hostil, saiu rapidamente e entrou no carro, acompanhada pelo motorista. Ambos se acomodaram no banco de trás, enquanto Ângela se sentava na frente, ansiosa para deixar aquele lugar.
A viagem foi rápida, e logo chegaram ao algar privativo da família Ravaline, onde finalmente podiam respirar com alívio, longe de toda a tensão e conflito que haviam enfrentado.
— Obrigada por me ajudar — Ela entregou a mala de dinheiro para seu motorista — Deixe eles lá por favor.
O motorista apenas assentiu em silêncio, transmitindo confiança com sua postura firme e profissional.
Ângela ponderou sobre suas ações, incerta se havia feito a escolha certa. No entanto, confiava plenamente em seu motorista, sabendo que ele era um aliado crucial nesta decisão difícil. Assim, partiu com a mãe de Rodolfo e seu marido, retirando-os de circulação.
Após deixá-los em segurança, Ângela pegou um táxi de volta para casa, decidindo deixar o carro para seu motorista retornar. Ao chegar em casa, viu o carro de Rodolfo estacionado lá, o que a fez sorrir. Sabia que sua filha finalmente teria paz, e isso era tudo o que importava para ela.
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