Capítulo 22 - Mi Delírio - Parte 2
Sr e Sra Arango - Do RBD até a eternidade
Em entrevista exclusiva para VOGUE, Mia Colucci e Miguel Arango contam detalhes sobre o casamento, dão dicas de como manter um relacionamento duradouro e revelam seus planos para o futuro
Mia Colucci (23) e Miguel Arango (26) viraram o assunto do momento após anunciarem em suas redes sociais que irão oficializar a união de oito anos em breve. Eles se conheceram ainda no colégio e emplacaram um namoro que, após vencer os altos e baixos do início da relação, se tornou mais forte a cada ano. O casal, que ficou famoso mundialmente por cantar na banda RBD, tem uma história de amor que mais parece um conto de fadas moderno e levam os fãs a loucura com suas declarações românticas nas redes sociais. Há cerca de um ano, eles colocaram a carreira musical em pausa para se dedicarem à empresa da família, onde Miguel se tornou um dos diretores executivos e Mia assumiu o lugar que sempre foi seu por direito, o cargo de estilista chefe da empresa Colucci. Com exclusividade para a VOGUE, o casal posa para as nossas câmeras em um ensaio que mescla sensualidade e romance, provando o porquê de serem conhecidos pela química que transmitem. Eles abriram o jogo sobre o início do relacionamento, os planos de casamento e o que esperam para o futuro. Leia a entrevista completa a seguir:
VOGUE: Vocês se conheceram no colégio e logo iniciaram o namoro, podemos dizer que foi amor à primeira vista?
Miguel: Não, acredito que tenha sido desejo à primeira vista (risos). Quando nos vimos pela primeira vez e teve aquela troca de olhares, foi como se uma corrente elétrica literalmente percorresse o nosso corpo. Eu fiquei transtornado, ela era a menina mais linda que eu já havia visto, era inegável que existia química ali, mas quando nos conhecemos melhor éramos iguais a gato e rato, brigávamos por tudo (risos).
Mia: Foi exatamente assim, era um sentimento dúbio que me deixava muito confusa, ao mesmo tempo que eu o queria perto, eu tinha vontade de matá-lo (risos). Levou um tempo até que admitíssemos para nós mesmos que estávamos apaixonados e, até esse momento, vivíamos em pé de guerra.
VOGUE: Como foi que aconteceu o primeiro beijo?
Miguel: Foi no dormitório em meio a uma briga (risos). Mia quando está com raiva desembesta a falar enlouquecidamente, eu queria que ela calasse a boca, então a beijei. A ideia era deixá-la desestabilizada, mas o feitiço virou contra o feiticeiro, porque aquele beijo me deixou louco. Eu só conseguia pensar nisso 24h por dia.
Mia: Foi a sensação mais louca e incrível que eu já havia sentido, eu estava muito confusa com os meus sentimentos. Eu tinha 15 anos na época, praticamente uma criança, ele tinha 18, foi lá e me pegou de jeito (risos). Eu não sabia o que fazer, onde colocar as mãos, como mover a boca. A maneira como ele me beijou, nunca ninguém tinha me beijado assim até então, aquilo me tirou do eixo.
VOGUE: Qual vocês acham que foi o segredo para manter uma relação duradoura?
Miguel: Com certeza o diálogo. Como a Mia falou, no início nós éramos duas crianças imaturas, ficávamos criando teorias, acreditando em fofoquinha e não conversámos sobre o que nos incomodava. O início do namoro foi trágico, nós ficávamos mais brigados do que juntos (risos). Quando aprendemos a conversar e expor nossos sentimentos, tudo melhorou.
Mia: Além do diálogo que é essencial, é necessário também compreender que ninguém é perfeito e que erros vão acontecer. Nós estamos juntos até hoje não porque o nosso relacionamento é perfeito, porque isso não existe. Nós estamos juntos, porque quando as coisas estão complicadas, por mais difícil que seja, nós reconhecemos os nossos erros e escolhemos nos perdoar, lutar por uma segunda chance, lutar pela nossa relação.
VOGUE: Muita gente tem comentado na internet que vocês são loucos por casarem tão novos. O que vocês acham sobre isso?
Miguel: Acho que é uma questão de perspectiva, se formos olhar só a nossa idade e analisar ela como um número isolado, sim, somos muito novos. Principalmente se considerarmos a Mia que é mais nova que eu, parece loucura casar aos 23. Mas analisando o contexto, não tem mais porque esperar. Ela tinha 15 anos quando demos o primeiro beijo, 16 quando começamos a namorar, estamos há mais de 8 anos juntos, nossas carreiras estão encaminhadas... Enfim, a pergunta seria: porque não casar?
VOGUE: Os planos são apenas para casamento ou pretendem aumentar a família?
Mia: Por enquanto é só o casamento (risos). Voltando ao assunto de idade, eu tenho 23 anos, não pretendo engravidar agora. Queremos focar nas nossas carreiras, aproveitar o nosso casamento, conhecer o mundo e, futuramente, daqui há alguns anos aumentar a família. Claro que nós não temos o controle de tudo e, se acontecer, ficaríamos muito felizes, sonhamos em ter uma família grande. Mas, no momento, não seria algo planejado.
VOGUE: Qual foi a maior loucura de amor que vocês já fizeram?
Miguel: No nosso primeiro ano de namoro nós fugimos para Cancún (risos). Minha mãe e Franco ficaram loucos, nós simplesmente dissemos que estávamos voltando para a escola e fomos pra Cancún. Foi uma loucura depois, Mia ficou meses de castigo, mas valeu a pena cada segundo.
VOGUE: Foi por isso que você a pediu em casamento em Cancún?
Miguel: Exatamente. É um lugar especial para nós, representa o nosso começo, duas crianças inconsequentes sonhando com o amor eterno e dispostos a fazer qualquer coisa por isso. Na época, nós visitamos uma ilha chamada "Ilha do amor eterno" e escrevemos nossas iniciais dentro de um coração em uma árvore, quando voltamos dessa vez, as iniciais ainda estavam lá. Pedi Mia em casamento nesse local, foi emocionante.
VOGUE: Quais são os planos para o casamento?
Mia: Bom, vai ser em Cancún (risos). Algo pequeno, apenas com as pessoas que mais importam para nós, na beira do mar durante o pôr-do-sol. A data vai coincidir com a primeira vez que estivemos lá.
VOGUE: A lua-de-mel também vai ser em Cancún?
Mia: Não, vamos passar a noite de núpcias em Cancún, mas na manhã seguinte vamos viajar para Paris. Queremos conhecer o mundo todo juntos e decidimos começar pela cidade dos apaixonados.
VOGUE: Existem boatos de que Sol de La Riva deu uma entrevista dizendo que ela seria a responsável por assinar o seu vestido de noiva. É verdade?
Mia: Quem? Desculpe, mas não conheço essa estilista. Certamente é boato, o meu vestido vai ser assinado por mim, eu já havia desenhado o croqui antes mesmo de ser pedida em casamento (risos). Agora ele já está quase pronto, faltam apenas alguns pequenos ajustes.
VOGUE: Como está sendo para vocês assumirem tão novos posições tão importantes dentro da empresa?
Mia: É algo que viemos nos preparando há muito tempo, não aconteceu de uma hora para outra e sem treinamento. Somos extremamente cientes das responsabilidades que os cargos trazem e jamais aceitaríamos assumir algo se não estivéssemos preparados, afinal, a empresa é responsável pelo sustento de milhares de famílias e é aquilo que iremos deixar para os nossos filhos.
Miguel: Exatamente. Tudo aconteceu no tempo adequado e nenhuma decisão foi tomada de forma imprudente. Eu trabalho na empresa desde o primeiro ano do colégio, antes mesmo de iniciarmos a namorar. Mia iniciou a estagiar bem no início da faculdade, então, ir subindo de cargo na empresa foi algo natural de acontecer e não orquestrado.
POV Mia
Sabe aquele ditado que diz que quanto mais coisa você tem para fazer, mais rápido o tempo passa? É a mais pura verdade. Os último meses simplesmente voaram em meio a milhares de coisas que precisavam ser resolvidas. O casamento, a lua-de-mel, a reforma da casa, as milhares de entrevistas que tínhamos para dar, muitas e muitas coisas para resolver na empresa para que nós pudéssemos tirar folga após o casamento... Enfim, eram tantas tarefas que eu não vi o tempo passar e agora estavamos às vésperas do meu casamento.
Me olho no espelho mais uma vez analisando o look escolhido para a noite, hoje seria o fatídico chá de lingerie que Roberta tinha organizado e eu sinceramente estava com medo do que ela estava aprontando. Minha irmã disse para eu não me preocupar, que seriam apenas meninas conversando sobre sexo, mas me mandou usar uma roupa sexy que agora eu analisava. Estou me achando muito gostosa com ela e, já que Miguel não vai me ver, decido lhe enviar ao menos uma foto para provocá-lo. O vestido tomara que caia roxo grudado ao corpo, deixa pouco para a imaginação e a cinta-liga preta com meia arrastão faz o conjunto parecer sexy pra caralho. Faço uma pose em frente ao espelho de uma maneira que mostre a curvatura da minha bunda marcada pelo vestido, pois sabia que esse era o ponto fraco de Miguel e queria provocá-lo, e o envio no whatsapp.
Minha Vida ❤
O que você acha desse look? 🌝😉👸🙊💃💃💃👯👯👯
Gatito Bebé 😻
Puta merda
Gostosa pra caralho 😈🔥🔥
Isso é covardia
Não vai ter homem nesse lugar não, né?
Se eu que conheço esse corpo de trás pra frente tô de pau duro, não quero nem imaginar o que os outros vão sentir
Sério, Mia
Vou ficar muito puto se tiver homem, se coloca no meu lugar, você também ficaria
Minha Vida ❤
Não vai ter homem 😂😂😂😂
Ao menos foi o que a Roberta disse
Prometo que se tiver eu mando ela expulsar de lá 😇😇😇
Amo você 💙❤💛💗💜💚
Gatito Bebé 😻
Ok, se diverte, meu amor
Quando vocês voltarem me envia a placa do uber e a localização em tempo real
E me avisa quando chegar em casa
Amo você 💙
Roberta havia fechado um pub famoso na CDMX para o meu chá lingerie, ela e Josy tinham saído antes de mim para organizar os últimos detalhes e quando eu adentrei o lugar fiquei vermelha instantaneamente. O ambiente tinha um ar sexy, em meia luz, com diversos puffs vermelhos cor de sangue espalhados em torno de mesas de centro onde havia muita comida e diversos tipos de bebidas, em um dos cantos tinha um pequeno palco com um pole dance, mas não foi isso que me fez corar e sim os diversos pênis de borracha de todos os formatos e tamanhos espalhados pelo ambiente.
-Hey barbie, finalmente chegou! - Roberta surgiu do nada me puxando para os puffs, onde Josy, Lupita, Vick e Celina nos aguardavam. - Pode ficar tranquila, aqui dentro só tem nós e os funcionários que estão sendo extremamente bem pagos para serem discretos! - Me tranquiliza e eu suspiro aliviada. Eu estava ciente do que era um chá de lingerie, sabia que rolaria muita conversa sobre sexo e diversas confissões e tudo que eu menos precisava era que vazasse algo na imprensa.
-Realmente era necessário tudo isso? Ou você fez só pra me constranger? - Pergunto erguendo um pênis de borracha que estava enfiado no meio de um cupcake como se fosse uma vela.
-É claro que era necessário! Eu trouxe um exclusivo pra você. - Diz me entregando um que era cor de rosa com glitter e eu gargalho. - Não é a sua cara? - Foi o que bastou para que todas entrassem no clima.
Nós viramos um shoot de tequila, depois outro e mais outro. Então decidimos tomar um coquetel de frutas e, por fim, brindar ao meu casamento com espumante. Não preciso dizer que, depois dessa quantidade de álcool, qualquer constrangimento ficou para trás, não é?
-Bom meninas, agora nós precisamos fazer o nosso juramento antes de começar as brincadeiras! - Diz Roberta e nós todas unimos uma de nossas mãos no centro da mesa para o juramento. - Vamos lá, repitam comigo: o que acontece no chá de lingerie, fica no chá de lingerie! - Fala e nós repetimos as palavras logo depois.
-Ok, vamos iniciar a primeira brincadeira. - Josy pega uma urna e sacode nos mostrando. - Aqui dentro tem várias imagens, cada uma de nós tira uma por vez e diz se já fez ou não sexo nesse lugar. Se já fez, tem que contar como foi! - Explica, passando a urna para Lupita que sacode antes de retirar uma figurinha.
-É uma cama! - Diz gargalhando. - Óbvio que já fiz em uma cama, né? O que vocês querem que eu fale?
-Conta alguma vez que foi diferente, algo vergonhoso. - Estimula Roberta.
-Bem, teve uma vez que nós fomos visitar uma tia do Santos, era a primeira vez que eu conhecia a mulher. De noite nós fizemos sexo e a porcaria da cama era daquelas antigas, o estrado quebrou e o colchão caiu no chão, foi um barulho absurdo. Toda a casa acordou e foi ver o que estava acontecendo. - Contou e todas nós ríamos enlouquecidamente.
A próxima da fila foi Roberta que tirou a imagem de um elevador e confessou já ter transado no elevador de serviço da empresa.
-Porra, Roberta! - Reclamo. -E você falando de mim porque eu transo na sala do Miguel! Eu nunca transei no elevador!
-Então transa, barbie. Recomendo. - Aconselha e eu gargalho.
Depois disso eu tirei a imagem de uma praia e tive vontade de chorar.
-Sim, eu já transei na praia. Na hora foi maravilhoso, mas depois virou um pesadelo. Peguei uma infecção urinária e uma candidíase infernal e não pude mais transar pelo resto da viagem. Não recomendo. - Reclamei revirando os olhos e estremecendo ao me lembrar da dor infernal que senti, sem contar os dias de celibato obrigatório depois disso e o fato de que precisamos voltar a usar camisinha por um tempo, devido aos inúmeros remédios que eu estava tomando e que poderiam cortar o efeito do anticoncepcional.
-Nem me fale. - Diz Josy. - Já fiz isso e também não foi legal. Depois doía tanto pra transar que parecia que eu tinha voltado a ser virgem. - Relatou e eu assenti em concordância, porque era exatamente essa a sensação que eu tive quando tentei transar com Miguel e não consegui devido a dor.
Ainda saiu inúmeras figurinhas e nós nos divertimos ao descobrir os lugares mais inusitados que já fizemos sexo. Tivemos um ataque de riso quando Vick confessou que foi pega no banheiro de um avião no meio do ato, algo que se acontecesse comigo, eu certamente desmaiaria de vergonha. Celina contou que já havia transado na escada de incêndio do prédio e justificou dizendo que depois de se ter filhos, tinha que se aproveitar para transar em qualquer lugar e hora que desse tempo, pois parecia que eles tinham um radar e sempre choravam no exato momento em que tudo ia acontecer.
Quando terminamos esse jogo, chegou uma professora de pole dance que Roberta tinha contratado, ela nos ensinou a dançar e fazer streap tease e cada uma de nós precisou treinar uma vez. Eu estava tão bêbada que mal conseguia me equilibrar, quanto mais dançar de uma maneira sexy e girar em torno de um poste, mas mesmo assim aproveitei e cantei uma música, Mi Delírio, sensualizando na dança. Roberta filmou do seu celular dizendo que ia mandar para Miguel, eu fiquei constrangida no início, mas depois me soltei sensualizando ainda mais e imaginando a cara dele quando recebesse o vídeo. Assim que a aula terminou, começamos a brincar de 'eu nunca' e a primeira afirmação já gerou polêmica, quando eu confessei que nunca havia feito anal.
-Como assim você nunca fez? - Perguntou Roberta indignada como se eu tivesse acabado de confessar um crime.
-Nunca fiz, ué. Sei lá, nunca surgiu o assunto. - Expliquei meio constrangida.
-Vocês estão juntos há oito anos... Ele nunca tentou? - Questionou Vick e eu neguei com a cabeça. - E você? Não tem vontade?
-Não sei, nunca parei pra pensar muito sobre isso. Miguel nunca introduziu o assunto e ao mesmo tempo que eu tenho curiosidade, tenho medo também. Dizem que dói. - Confessei.
-Não fala bobagem Mia, é igual a perder a virgindade. Dói no começo, mas depois fica uma delícia. - Fala Josy e eu coro.
-Se você fizer da maneira correta não é para doer. - Rebate Lupita e eu arregalo os olhos. Até a Lupita já tinha feito e eu não? Miguel e eu precisaríamos ter uma conversa. - É tudo uma questão de fisiologia. Primeiro, precisa ter muita lubrificação e não pode ser o lubrificante com anestésico, porque ele tira todas as sensações, não só as de dor, como também as de prazer. E ao contrário do que vocês podem pensar, é necessário sentir a dor, porque só assim você vai poder dizer se está machucando ou não, a dor é uma proteção do nosso corpo. Se vocês não sentirem dor, pode acontecer machucados e fissuras bem feias que só vão ser percebidas depois quando o efeito anestésico passar. - Explica calmamente.
-Por acaso isso já aconteceu com você? - Celina pergunta de maneira indiscreta.
-Não. - Lupita responde gargalhando. - Mas eu estudo medicina, já vi vários casos assim.
-Certo, Sra médica. Nos conte mais sobre isso. - Roberta estimula Lupita a continuar.
-Em segundo lugar, não dá para iniciar penetração anal pela primeira vez com o pênis, vai doer muito. Tem que começar aos pouquinhos com coisas menores, brincar com os dedos ou vibradores pequenos. E depois, quando for de fato fazer o anal, primeiro a gente tem que tá bem relaxada, então seria bom ter ao menos um orgasmo antes, mas também tem que escolher a posição correta e é ai que muita gente faz errado. Ao contrário do que todo mundo pensa, a pior posição para começar é de quatro, nós não temos controle nenhum da penetração nessa posição e é muito desconfortável para uma primeira vez. - Ensina e eu presto atenção atentamente, chocada demais em perceber que Lupita estava dando aula de sexo anal. Jamais conseguiria imaginar uma coisa dessas anos atrás.
-Ok, o que mais? - Pergunto interessada e elas riem de mim.
-Bom, a melhor posição para iniciar é de lado, a penetração tem que ser aos poucos, mas jamais ele deve tirar o que já colocou, porque isso só faz doer mais. O canal anal não é um músculo como a vagina e esse tira-coloca faz doer mais. É sempre bom um estímulo no clitóris nesse momento também. Depois disso é só aproveitar. - Conclui e Roberta surge com uma maleta rosa, parecida com aquelas de colocar maquiagem, só que tinha um local de abrir com chave na frente. Ela destrava a fechadura e abre a maleta, revelando diversos objetos no seu interior.
-E olha só como você tem as melhores amigas do mundo! Nós compramos tudo que você vai precisar para fazer anal e realizar qualquer outro fetiche que vocês tenham! - Fala Roberta tirando milhares de coisas de dentro da maleta. Tinha diversos tipos de vibradores, milhares de géis e lubrificantes que eu não fazia ideia para o que serviam e eu corei fortemente quando ela retira um kit com algemas, vendas e um chicote.
-Uau! Eu também quero esse kit para brincar de Christian Grey! - Exclama Vick e todas gargalham.
-Eu já brinquei. Recomendo. - Revela Roberta nos olhando com cara de safada.
Celina aparece com uma sacola de onde tira diversas camisolas, lingeries e fantasias sexys, me entregando e dizendo que é para eu usar com a maleta. Agora que eu estou bêbada, confesso estar muito excitada e curiosa para experimentar coisas novas, mas não consigo nem imaginar em como vou introduzir esse assunto com Miguel. Acho que vou precisar de uma dose de álcool para me dar coragem antes.
Seguimos bebendo e conversando e nem vimos o tempo passar. Dançamos mais um pouco, cantamos karaokê e quando percebemos, já passava das quatro da manhã. Pego os meus presentes e procuro o meu celular para chamar o uber, o combinado era que eu voltasse com as minhas irmãs para a casa do meu pai, mas quando vou selecionar o destino, coloco uma parada no prédio do meu noivo.
-Roberta, vou descer no prédio do Miguel. - Aviso assim que ela percebe o trajeto diferente que o motorista está fazendo.
-Por quê? - Me olha em interrogação.
-Porque toda aquela conversa sobre sexo me deu tesão. - Sussurro baixinho só para elas ouvirem e Roberta gargalha.
-Pobre Miguel. Mais uma noite que o coitado vai passar em claro. - Provoca.
-Pobre nada, porque modéstia a parte, eu tô uma gostosa do caralho. - Rebato e ela ri ainda mais.
O uber para em frente ao prédio dele e eu desço, tentando colocar a minha bolsa e a maleta dentro da sacola das roupas que era maior e, dessa forma, ter menos coisas para carregar. O sacolejar do elevador me deixa levemente enjoada e fecho os meus olhos até ouvir o apito indicando que chegamos ao andar correto. Adentro o apartamento no maior silêncio que eu consigo para não assustar a minha sogra que não me esperava aquela noite, mas meu equilíbrio está um pouco prejudicado e acabo esbarrando em um porta retrato que havia em cima do aparador derrubando-o.
-Merda! - Exclamo me agachando para juntar o objeto e suspiro aliviada ao ver que não havia quebrado. Minha mente bêbada se distrai momentaneamente observando a foto de nós quatro no último natal. Miguel me abraçava de lado, com uma das mãos agarrando possessivamente a minha cintura, enquanto Helena e Lolly o abraçavam do outro lado. Contudo, a distração logo se dissipa quando eu fico novamente consciente do desconforto entre as minhas pernas e meu único foco volta a ser atacar o meu noivo o mais rápido possível.
Retiro o salto e ando na ponta dos pés até o quarto que eu dividia com Miguel, forço a fechadura da porta, rezando para não estar trancada e suspiro aliviada quando ela abre. Largo as minhas coisas no chão e chaveio a porta, observando o meu noivo em um sono pesado, dormindo só de cueca no meio da cama.
Caminho até ele e me ajoelho ao seu lado sobre a cama, sentindo o colchão afundar com o meu peso. Me inclino sobre o seu corpo, beijando o seu rosto e descendo as minhas mãos pelo seu abdômen bem definido.
-Humm, que maneira gostosa de acordar. - Suspira ao me ver ao seu lado, me puxando para cima dele e me fazendo sentar com uma perna de cada lado do seu corpo. - Achei que você ia dormir no seu pai hoje. - Comenta descendo beijos pelo meu pescoço.
-Eu ia. - Respondo. - Mas eu bebi demais e nós conversamos sobre sexo e eu fiquei com muita vontade de transar. - Confesso sem nenhuma vergonha devido ao álcool e Miguel gargalha.
-Uau, tô me sentindo um objeto sexual. Achei que era saudade e você só quer sexo. - Brinca sorrindo.
-Tá reclamando? - Provoco fingindo que vou me levantar e rapidamente ele leva as mãos a minha cintura me prendendo no lugar.
-Nem pensar, fica quietinha aqui. - Diz se sentando na cama e puxando os meus cabelos para expor o pescoço onde ele deixou diversas mordidas. - Você sabia que tá uma gostosa do caralho com essa roupa? - Sussurra no meu ouvido, mordendo o lóbulo na minha orelha e me arrancando um gemido. - Hum? - Puxa mais forte os meus cabelos, inclinando a minha cabeça para trás me instigando a respondê-lo.
-S-sim. - Gaguejo com a voz rouca pela excitação. - Eu escolhi pensando em ti. - Provoco enquanto arranho as suas costas e rebolo no seu colo sentindo seu pau duro em baixo de mim, estranho o fato dele já estar tão excitado sendo que recém cheguei.
-Acho bom que foi pensando em mim, porque a Roberta postou um vídeo teu dançando e você foi parar nos trends topics... - Baixa a parte de cima do meu vestido expondo os meus seios que pulam livres, desesperados pelo seu toque. - Todo mundo babando no teu corpo... Você tem noção de como foi ficar vendo milhares de pessoas te desejando? Desejando tocar no que é meu? - Questiona com a voz áspera e torce um dos meus mamilos em um beliscão que me arranca um arquejo de dor.
-Eles podem desejar o que quiser. - Digo emaranhando meus dedos em seus cabelos e empurrando sua cabeça contra os meus seios em um pedido mudo. - Eu sou só tua. Só você pode me beijar, só você pode me tocar. - Afirmo e Miguel solta um grunhido contra os meus seios, mordendo o local.
-Sim, só eu posso. - Diz autoritário, enfiando a mão dentro da minha calcinha e me masturbando forte, eu gemo alto em uma resposta reflexa. - Eu tô dolorido de tão duro, Mia. Você me deixou assim desde a hora que me enviou aquela maldita foto... Depois eu vi o vídeo e precisei me aliviar no banho, exatamente como no começo do nosso namoro. - Confessa e eu sinto uma fisgada no meio das minhas pernas me deixando ainda mais molhada. Existia coisa mais excitante do que saber que o seu noivo se masturbou porque viu uma foto sua?
-Ah, meu Deus... - Gemo alto sem conseguir me conter, porque Miguel me masturba sem piedade e eu sinto que a qualquer momento posso explodir em torno dos seus dedos. - Por favor... - Choramingo, sabendo que minhas palavras não fazem sentido.
-O que você quer? O que você queria quando veio pra cá? - Questiona chupando o meu pescoço.
-Eu vim porque estava desesperada pra que você me comesse. - Respondo levando a mão a sua ereção e arrancando um rugido de Miguel quando a massageio. - Eu quero que você me coma de quatro, por favor. - Choramingo mais uma vez e um segundo depois ele já inverteu nossas posições, me colocando de quatro.
Miguel ergue a saia do meu vestido que fica completamente emaranhado em torno da minha cintura e me penetra de uma vez só, forte e duro. Eu grito e ele geme alto como se sentisse aliviado.
-Nossa, Mia. Você tá tão quente, melando todo o meu pau. - Fala sem parar de investir contra o meu corpo. - Você sente como eu tô duro pra você? Responde! - Ordena dando um tapa na minha bunda que me arranca outro grito pelo susto.
-Sim, você tá me preenchendo inteira. - Respondo já perdendo a força nas pernas pela intensidade do orgasmo que se aproximava.
-Deita a cabeça no travesseiro. - Ele diz e quando eu obedeço ele emaranha uma de suas mãos no meu cabelo a forçando contra a cama para abafar os meus gritos. - Não vejo a hora de poder te ouvir gritar sem receio. - Comenta e eu não posso concordar mais. Não vejo a hora de poder gemer em paz.
-Puta merda, amor. Eu tô tão perto... - Aviso e Miguel direciona uma das mãos para estimular os meus seios, beliscando novamente os meus mamilos que já estavam sensíveis pelo o que ele tinha feito anteriormente, me arrancando um gemido de dor.
-Isso dói? - Questiona beliscando-os novamente e eu assinto em concordância. - Você quer que eu pare? - Balanço a cabeça em negação e ele ri. - Safada! - Diz desferindo um tapa na minha bunda que me deixa na beira do orgasmo.
-Goza comigo. - Peço e ele aperta tanto a minha cintura que poderia deixar suas impressões digitais ali. - Goza dentro de mim, me preenche inteira com o teu gozo! - Imploro.
-Puta merda! - Exclama se derramando dentro de mim quando explodimos juntos em um orgasmo devastador.
Eu caio mole sobre a cama sem forças para nada, sinto que Miguel está jogado do meu lado e ouço o barulho entrecortado de sua respiração ofegante, mas não consigo sequer reunir energias para me enroscar a ele. Após alguns minutos, começo a sentir frio, mas estamos deitados em cima do edredom e só de pensar em me mexer para puxá-lo me dá preguiça. Sinto a cama se mover do meu lado e o braço de Miguel envolve a minha cintura.
-Tudo bem, meu anjo? - Questiona carinhoso beijando a minha nuca.
-Uhum. - Murmuro preguiçosa.
-Você tá com frio? Tá gelada... - Comenta esfregando os meus braços que estavam arrepiados como se tentasse transmitir calor.
-Uhum. - Afirmo mais uma vez e Miguel ri.
-Estamos monossilábicos por aqui? - Pergunta se apoiando em um dos braços para ver o meu rosto e quando aqueles olhos verdes carinhosos me encaram sinto meu coração errar uma batida. Os cabelos bagunçados, as bochechas ainda vermelhas pela transa, o sorriso de canto e as covinhas me deixavam sem ar. Eu era a porra de uma sortuda.
-Você me deixou sem forças até pra falar. - Reclamo baixinho, porque até a minha garganta doía. A voz rouca era uma prova de que eu não estava exagerando.
-Vem cá, eu vou cuidar de você. - Fala sorrindo, puxando o meu corpo para a beira da cama.
Miguel retira a minha roupa pacientemente, primeiro desembola o vestido que estava enrolado na minha cintura e eu ergo os braços ajudando-o a retirá-lo. Depois, se abaixa na minha frente desprendendo a liga e tirando as meias uma por uma. Quando eu já estou completamente nua, ele me ergue no colo e eu enrosco as pernas na sua cintura, apoiando a minha testa no seu ombro, sem forças sequer para mantê-la erguida. A combinação de álcool com Miguel me deixou extremamente acabada. Meu noivo nos leva para o chuveiro, me deixando em pé em frente ao box, enquanto ajusta a temperatura da água. Faço um coque rápido nos meus cabelos para não molhá-los, pois embora eles estivessem suados, eu não iria lavá-los de madrugada e correr o risco de adoecer depois e, nem que me pagassem, eu ficaria dez minutos usando o secador. Só conseguia pensar em fechar os olhos e dormir.
Miguel teve que manter todo o peso do meu corpo durante o banho, porque parecia que eu iria desmaiar a qualquer segundo. Carinhoso, ele desliza lentamente a esponja repleta de meu sabonete líquido de baunilha pelo meu corpo, enquanto eu apenas me apoio nele. Assim que terminamos me envolvo em uma toalha e quase morro de amor quando Miguel me senta no vaso sanitário e, meio sem jeito, pega um dos meus lenços umedecidos demaquilantes que eu tinha dentro do armário do banheiro, para retirar a minha maquiagem. Não me olhei no espelho, certamente não tinha sido um trabalho exemplar, mas o cuidado e a paciência dele em fazer isso, enquanto eu estava bêbada às cinco da madrugada, me fez ter certeza de que a melhor decisão que eu tinha tomado na minha vida foi casar com Miguel. Ele ainda passa uma de suas camisetas pela minha cabeça e nós dormimos o resto da noite abraçadinhos na sua cama.
POV Miguel
Acordo no outro dia ainda sentindo o corpo de Mia sobre o meu, meu braço estava dormente por termos ficado na mesma posição a noite inteira e me desvencilho dela com cuidado para não acordá-la. Era inviável permanecer deitado com ela, pois minha noiva normalmente já dormia até tarde, imagina pós uma noite de bebedeira em que ela passou em claro, certamente acordaria apenas na metade da tarde. Faço minha higiene, colocando a primeira roupa que acho no armário e me dirijo a cozinha onde encontro a minha mãe preparando café.
-Bom dia! - Desejo com a voz ainda meio rouca pelo sono, beijando o topo da sua cabeça.
-Bom dia, meu filho. Dormiu bem? - Responde servindo uma xícara de café preto e me alcançando enquanto eu sento em uma das cadeiras da mesa.
-Sim. - Assinto e ela senta na minha frente começando a tomar o próprio café. - Mia apareceu aqui de madrugada depois da festa, tá dormindo no quarto. - Conto, levando um pedaço de pão à boca, pois minha mãe também achava que ela dormiria no Franco noite passada.
-Eu sei. Inclusive já até preparei a vitamina de morango que ela gosta. - Responde e eu a olho em interrogação como se perguntasse como ela sabia que Mia estava ali. - Acredite, meu filho, se tem algo que não passa despercebido é quando Mia está nessa casa. - Concluí e eu coro fortemente captando o duplo sentido da fala.
-Deus do céu, sinto muito por isso. - Digo sentindo meu rosto quente. - Mia já não é muito discreta, quando está bêbada então... Por isso que precisamos nos mudar pra nossa casa logo. - Divago enfiando minhas mãos entre os cabelos e minha mãe gargalha.
-Não seja bobo, Miguel. Vocês praticamente moram aqui há cinco anos, além de já estar acostumada, eu comprei um tampão de ouvidos no segundo mês depois que vocês vieram pra cá. - Explica rindo e eu gargalho. - Pra mim não é incomodo nenhum, mas já não posso dizer o mesmo sobre os nossos vizinhos. - Brinca para me provocar.
-Pois então, mais um motivo para nos mudarmos de uma vez. Lá os vizinhos vão ser bem distantes. - Entro na brincadeira tentando esquecer o constrangimento de imaginar a minha mãe nos ouvindo fazer sexo. Óbvio que eu tinha ciência que ela ouvia, mas saber e falar sobre isso é algo bem diferente. Além disso, noite passada nós fomos excepcionalmente mais barulhentos que o normal.
-Falta pouco, daqui alguns dias vocês estarão casados, indo morar na casa de vocês e eu vou sentir falta de ser acordada durante a madrugada. - Fala e inacreditavelmente o seu tom não é mais engraçado, e sim nostálgico, podendo perceber até mesmo uma pontada de emoção em sua voz.
-Nós estaremos há dez minutos daqui, mãe. - Afirmo me compadecendo do seu sentimento. Sei que ela iria sentir falta, não apenas por mim, mas também por Mia que havia se tornado uma filha para ela e que, como ela mesma falou, se fazia ser notada no ambiente.
-Eu sei, meu amor. Estou extremamente feliz por vocês, orgulhosa do futuro que estão construindo juntos. - Diz afagando a minha mão sobre a mesa. - Mas isso não quer dizer que eu não sentirei falta de ter essa casa cheia e barulhenta.
Como se soubesse do que estávamos falando, ouvimos um barulho no corredor e sorrimos cumplices uma para o outro. Jurei que era Lolly acordando, mas minha noiva adentra a cozinha segundos depois me fazendo olhar o relógio e franzir o cenho ao perceber que não eram nem dez da manhã. Mia estava descalça, usando a minha camiseta como camisola e esfregava os olhos com uma das mãos, visivelmente ainda exausta.
-Bom dia, querida. - Fala minha mãe sorrindo ao vê-la sonolenta.
-Bom dia. - Diz com a voz extremamente rouca, beijando a minha mãe no rosto e dando a volta na mesa ao meu encontro. Abro os braços para recebê-la e ela se aconchega no meu colo sem perder tempo, escondendo o rosto no meu pescoço como costumava fazer quando acordava.
-Bom dia, meu anjo. - Digo estreitando os braços ao seu redor e beijando os seus cabelos. - Caiu da cama?
-Quase isso. A minha cabeça tá explodindo. - Choraminga com o rosto ainda escondido contra o meu corpo.
-Você bebeu muito ontem, não é? - Questiono carinhoso e ela assente e eu acaricio levemente a sua coxa tentando consolá-la.
-Querida, toma isso aqui e logo você vai estar melhor. - Fala minha mãe já com um copo de água e um analgésico nas mãos.
-Obrigada, Helena. Você é um anjo na minha vida. - Agradece Mia, aceitando o remédio de bom grado.
-Você que é um anjo nas nossas. - Responde carinhosa. - Tá enjoada também? - Volta a perguntar ao perceber a careta que minha noiva fez quando termina de ingerir a água.
-Um pouco. Eu realmente bebi demais ontem. - Confessa.
-Então toma um plasil também, se não você vai ficar o dia todo enjoada e sem comer. - Orienta já buscando o novo medicamento no armário. - Eu logo vou sair com a Lolly, mas deixei a vitamina que você gosta pronta. Quando estiver se sentindo melhor é pra tomar, não quero saber de passar o dia todo de estômago vazio. - Repreende carinhosamente e Mia assente em concordância, sorrindo. A verdade é que minha mãe havia ficado tão traumatizada quanto eu quando Mia teve problemas com a alimentação, depois disso ela virou praticamente uma fiscal de refeições.
Alguns minutos depois de tomar a medicação, começo a sentir seu corpo amolecer no meu colo e a observo vendo-a com os olhos fechados.
-Tá com sono, amor? - Sussurro baixinho no seu ouvido e ela assente sonolenta. - Por que não deita no quarto para descansar? Você mal dormiu a noite.
-Eu quero ficar com você. - Diz com voz de bebê e eu sorrio.
-Vamos lá, então. Eu deito contigo bem abraçadinho. - Falo me erguendo com seu corpo no colo e ela solta um gritinho pelo susto, arrancando uma risada da minha mãe que ergue as sobrancelhas em minha direção, como se dissesse que era exatamente daquilo que ela sentiria falta.
Fico deitado com Mia no quarto assistindo uma partida de futebol enquanto ela dorme ao meu lado, quando acorda aceita tomar a vitamina que minha mãe deixou preparada, mas se nega a comer algo alegando ainda estar meio enjoada. Não insisto porque pelo estado que ela chegou em casa ontem, sei que bebeu demais e Mia é extremamente frágil para bebida. No momento, estávamos deitados novamente na cama e ela me contava sobre a festa de ontem.
-...então Roberta me disse que ia enviar apenas para você. Eu jamais deixaria filmar se soubesse que ela postaria no twitter. - Reclama sobre o vídeo dela cantando e dançando sensualmente que viralizou na internet. Eu quase tive um colapso quando vi, primeiro porque morri de tesão e precisei literalmente me masturbar porque não houve jeito de desarmar o meu pau de outra forma, e em segundo porque o vídeo que me deixou de pau duro provavelmente estava deixando milhares de outras pessoas de pau duro também. Mandei Roberta apagar, mas é óbvio que ela não obedeceu e agora não existia um site de fofoca que não estivesse falando o quanto minha noiva era gostosa e sensual. Precisei ocultar todo e qualquer comentário sobre isso das minhas redes sociais e bloquiei dezenas de contas, pois estava quase cometendo um assassinado ao ler as ousadias que falavam sobre ela.
-Bem, pelo menos me anima um pouco saber que você estava sensualizando daquele jeito pra mim, mas eu quase infartei. - Brinco e ela ri da minha cara. - Eu tô falando sério, você vai precisar me acalmar se não quiser ficar viúva antes do casamento.
-Não seja bobo! - Me repreende com um tapa no braço que eu me esquivo rindo, mas logo entra na brincadeira. - O que eu posso fazer pra te acalmar?
-Você poderia me mostrar alguma das lingeries que ganhou ontem, tenho certeza que isso me acalmaria bastante. - Sorrio malicioso mordendo sua bochecha e ela se esquiva.
-Vai sonhando. Os presentes são para serem usados na lua de mel. - Rebate corando e eu ergo a sobrancelhas em sua direção por vê-la envergonhada.
-Você não está corando por causa das lingeries, está? - Questiono a conhecendo muito bem para saber que lingeries não a deixavam constrangida há muitos anos.
-É que os presentes não se resumiram apenas a lingeries... - Explica tímida e se transformando em um pimentão.
-Não, é? - Pergunto e ela balança a cabeça. - Quer dizer que nós vamos ter brinquedos eróticos na lua de mel... Agora sim você conseguiu me deixar ainda mais ansioso pra esse casamento! - Exclamo quase entrando em combustão por imaginar Mia e brinquedos sexuais na mesma frase. A verdade é que eu morria de curiosidade de utilizar artigos eróticos, nunca havia usado antes e ainda não me sentia muito à vontade de introduzir o assunto com ela, pois por mais que Mia estivesse completamente solta na cama, ainda existia uma pequena parte que se esquivava de certos assuntos e eu tinha medo de pressioná-la e ela acabar fazendo algo apenas para me agradar.
-Safado. - Reclama ao ver o sorriso malicioso que eu lanço em sua direção, já imaginando tudo que eu gostaria de fazer com ela. - As meninas me encheram de presentes, tem milhares de coisas e eu nem sei para o que metade delas servem. - Confessa e eu sorrio da sua ingenuidade que, milagrosamente, ainda existia no seu interior, mas que se dependesse apenas de mim seria extinta durante a nossa lua de mel.
-Vamos descobrir para o que eles servem juntos, meu anjo. Eu também nunca usei nada parecido. - Digo querendo deixá-la mais a vontade e menos constrangida.
-Sério? - Questiona e eu assinto lhe arrancando um sorriso lindo que se reflete no meu rosto. - Então vamos experimentar juntos. - Fala empolgada.
-Eu mal posso esperar para esse momento. - Digo beijando os seus cabelos, mas para a minha surpresa seu rosto se torna cada vez mais vermelho e eu quase posso ver as engrenagens da sua cabeça funcionando como se ela procurasse a melhor forma de falar algo. - O que foi, meu amor? Por que você tá vermelha desse jeito? Olha, se você não quiser usar os brinquedos, tá tudo certo, eu não quero que você faça nada que não queira e... - Começo a falar interpretando o seu constrangimento da maneira errada.
-Não, não é nada disso. Eu quero usar. - Confessa me cortando, mas permanece um pimentão.
-Ok, então o que você tá querendo me falar que tá te deixando tão envergonhada? - Questiono carinhosamente sorrindo em sua direção e acariciando sua bochecha vermelha que mais parecia que iria pegar fogo.
-Bem... É que ontem na festa eu e as meninas conversamos bastante sobre sexo... - Fala desviando o olhar do meu e mexendo nervosamente as mãos que estavam entrelaçadas sobre o seu colo. Eu apenas permaneço em silêncio acariciando sua coxa e lhe dou um sorriso incentivando-a continuar. - E bem... Teve algo que elas falaram que nós nunca conversamos sobre e... eu fiquei meio curiosa... - Enrola ainda completamente constrangida e minha cabeça da milhões de voltas sobre o assunto.
-Princesa, olha pra mim. - Peço elevando o seu queixo e fixando nosso olhares. -Eu sou completamente enlouquecido por você, se nós ainda não conversamos sobre, provavelmente foi porque eu me senti constrangido em propor algo que poderia não te deixar confortável e não porque eu não sinta desejo... - Explico tentando deixá-la mais a vontade porque eu simplesmente estava enlouquecendo de tesão só de imaginar o que ela poderia propor. - Acho difícil existir algo que eu não queira fazer contigo... Ah, exceto um ménage, isso eu jamais toparia, sou muito ciumento pra te dividir com alguém, mesmo que seja mulher. - Completo brincando para descontrair, porque eu conheço exatamente a noiva que tenho e ela jamais proporia algo assim.
-Amor! Eu jamais iria aceitar te dividir com alguém! - Exclama com os olhos arregalados e eu gargalho da sua cara de pavor apenas de imaginar a cena.
-Eu sei, meu anjo. Tô brincando contigo. - Tranquilizo beijando sua testa ainda sorrindo.
-Nossa, mas como você é bobo! - Exclama caindo na gargalhada junto comigo e era exatamente isso que eu queria, que ela relaxasse e conversasse sem constrangimentos. Quando conseguimos parar de rir, ela respira fundo e solta tudo de uma vez. - Bem, não é ménage, nós falamos sobre sexo anal. Eu não sei se é algo que você queira, eu não sei nem se é algo que eu quero, mas enfim, surgiu o assunto e eu fiquei curiosa. - Completou desviando novamente o olhar do meu.
-Amor, o que você acha? - Questiono com um sorriso de canto, tentando conter as batidas do meu coração que estavam extremamente aceleradas só de me imaginar a comendo por trás e ela me olha sob os cílios ansiosa. - É óbvio que eu tenho vontade, nossa tô morrendo de tesão só de imaginar. - Confessei e ela sorri de canto ao perceber o volume dentro do minha calça de moletom aumentar, satisfeita pelo efeito que causou. - Nunca abordei o assunto contigo por insegurança mesmo, sei que no início do namoro acabei de pressionando algumas vezes pra gente transar e não me orgulho disso, não queria cometer o mesmo erro de novo. Além disso, eu nunca fiz sexo anal, é algo novo pra mim também e eu sei que pode ser desconfortável pra você, tenho medo de te machucar... - Completo expondo também as minhas inseguranças, porque diferente do que a Mia parecia pensar, eu não tinha toda essa experiência que ela imaginava.
-Sério? - Questiona com um sorriso que parecia que iria partir o seu rosto e eu assinto em concordância. - Então se a gente fizer vai ser a sua primeira vez também, vai ser a nossa primeira vez juntos. - Conclui sonhadora e eu sorrio da sua empolgação.
-Sim, meu anjo. Vai ser a nossa primeira vez. - Concordo selando os seus lábios sorridentes, mas que logo ficam sérios novamente.
-Amor, eu não quero te criar falsas expectativas. - Começa me olhando com o semblante sério, o constrangimento inicial totalmente esquecido. - Eu tô curiosa, de verdade, mas também tenho um pouco de medo da dor. As meninas me falaram algumas coisas que devemos fazer pra não ser muito desconfortável, mas eu não sei como eu vou reagir e não quero te decepcionar. - Confessa baixando o olhar.
-Meu anjo, em primeiro lugar você jamais me decepcionaria, ainda mais com sexo. Em segundo lugar, você não tem que fazer nada que não queira e nós temos a vida toda pra tentar, quantas vezes nós quisermos. Me diz quantas vezes nós ficamos no quase até finalmente transarmos pela primeira vez? Muitas, não foi? - Questiono e ela assente lembrando de todas as vezes que eu achei que ia, mas não foi. - Então, não precisamos ir com sede demais ao pote, podemos começar devagarinho, ir vendo o que você gosta, conhecendo o seu corpo... - Explico.
-Sim, as meninas me falaram isso, pra gente ir devagar e não começar de cara com o sexo anal em si. - Responde.
-E o que mais elas falaram? - Questionei interessado, não que eu já não tivesse conversado algumas vezes com os meninos sobre o assunto, mas queria saber o ponto de vista feminino para fazer isso ser o mais prazeroso possível para Mia.
-Falaram pra abusar do lubrificante, pra não fazer a primeira vez de quatro... - Enumerou e eu assenti enquanto tentava controlar os meus olhos que insistiam em desviar dos seus e fixavam nos mamilos intumescidos marcados sob a camiseta branca que ela usava. - Por que você tá me olhando assim? - Pergunta com a testa franzida.
-Você praticamente me pede pra fazer sexo anal, conta que temos brinquedos eróticos pra usar na lua de mel e está com essas pernas deliciosamente nuas em cima de mim, além de que, seus seios parecem estar implorando pela minha boca... Como você quer que eu te olhe? - Rebato já com a voz meio rouca pelo tesão e Mia gargalha esfregando levemente sua coxa sobre o volume na minha calça. - Não me provoca. - Ameaço e ela ri ainda mais, levantando e sentando de frente sobre o meu colo, o encaixe das nossas intimidades ainda sob a roupa, me fazendo ofegar.
-Eu estava pensando... - Começa a dizer rebolando devagar no meu colo e eu levo minhas mãos para as suas coxas apertando-as. - Nós podemos ir treinando por enquanto e fazer pra valer na nossa noite de núpcias... - Comenta infiltrando as mãos delicadas por baixo da minha camisa.
-Você quer perder a sua virgindade anal na noite de núpcias, meu anjo? - Sorrio do seu romantismo, se é que pode ser chamado assim.
-Bem, foi a única que me restou. - Afirma e eu gargalho. - Acho que seria simbólico se nós fizermos isso, ninguém vai poder dizer que eu não casei virgem, afinal. - Conclui sorrindo e eu suspiro. Como é possível amar cada dia mais essa mulher?
-Tudo bem, vamos fazer isso então. - Concordo acariciando seu rosto e admirando seus lindos olhos que brilhavam mais do que estrelas. - Brincamos antes e depois do casamento nós tentamos de verdade.
Mia assente me puxando para beijá-la e ofega quando nossas bocas se encontram, ela tem gosto de morango pela vitamina que acabou de tomar e eu sugo sua língua querendo provar tudo que posso do seu sabor. Minhas mãos passeiam pelo seu corpo e quando aperto a sua bunda gostosa, gemo em antecipação ao que nós iríamos fazer. Deus, eu era o homem mais sortudo da face da terra e ninguém poderia afirmar o contrário.
Ergo os braços quando ela tenta tirar a minha camiseta e, assim que me vejo livre dela, dou o mesmo destino a que Mia usava. Seus seios saltam livres na minha frente e caio de boca, sugando os mamilos duros como se a minha vida dependesse disso, ela geme jogando a cabeça para trás e aumentando o ritmo das reboladas no meu colo. Quando sua mão delicada se infiltra na minha cueca e ela massageia meu pau com destreza, solto um rugido na sua boca e sem aguentar mais, inverto nossas posições.
Beijo sua boca, seu rosto e desço mordidas pelo seu colo e barriga. Mia ofega quando me livro da calcinha úmida e levo meus dedos para testar sua intimidade, ela geme alto quando a penetro com dois deles e abre mais as pernas se oferecendo para mim. Não resisto ao vê-la daquela forma, aberta, exposta e encharcada para mim e me inclino sugando o seu clitóris e lhe arrancando um grito. Seu gosto doce explode na minha boca e eu gemo como se fosse um viciado que foi privado da sua droga por muito tempo, penetro mais rápido os dedos e circulo a língua sobre o clitóris inchado a sentindo estremecer. Interrompo os movimentos bruscamente e ela choraminga por isso.
-Fica de quatro pra mim, vamos brincar um pouquinho. - Peço e ela assume a posição no mesmo instante. Sinto meu pau pulsar dentro da cueca com a visão daquela bunda gostosa empinada na minha direção.
Acaricio a sua bunda com as duas mãos, apertando-a de maneira pegada e me inclino distribuindo beijos pelo local, mordo uma de suas nádegas e ela solta um gritinho em protesto, me fazendo deixar vários beijinhos sobre o local torturado. Posiciono uma de minhas mãos em cada lado de sua bunda, afastando as nádegas e tendo a visão privilegiada de toda a sua boceta e região anal. Me inclino sugando inicialmente o seu clitóris, chegando a sua entrada onde penetro a língua algumas vezes lhe arrancando gemidos altos e terminando finalmente na região anal, onde lambo, sugo e por fim penetro a língua no orifício apertado lhe arrancando um grito alto de prazer. Parecia até um sonho tê-la dessa maneira, tão entregue, tão minha. Meu pau pulsava em antecipação, chegando a doer de tão duro com tudo que estávamos fazendo.
-Por favor, Miguel... Eu tô desesperada. - Pede choramingando e eu obedeço, porque também estou desesperado.
Me livro rapidamente da cueca, acariciando lentamente o meu pau ao vê-la naquela posição, me aproximo penetrando-a devagar e sua boceta me acolhe como se tivesse sido feita especialmente para me receber, quente, molhada e apertada, me arrancando um gemido. Mia empurra a bunda contra mim em um pedido mudo para que eu me movesse e eu o faço, lentamente, torturando-a. Volto a separar as suas nádegas com as mãos e a visão do meu pau entrando e saindo quase me faz perder a linha de raciocínio, mas logo volto a me concentrar no meu objetivo. Circulo o polegar ao entorno do orifício apertado que em breve seria meu e Mia geme derrubando a cabeça contra o travesseiro, me inclino deixando um cuspe cair no local e ela se assusta.
-Miguel...
-Shiuu, amor. Confia em mim, ok? - Digo e ela assente. Círculo novamente o dedo no local e lentamente penetro um deles a ouvindo gemer. - Mia, fica olhando pra mim. - Peço e ela vira a cabeça de lado para poder me encarar. Eu queria ter a visão do seu rosto, porque conhecia perfeitamente suas expressões e assim poderia identificar se a tivesse machucando. Movo o dedo no seu interior no mesmo ritmo que meu pau a penetra. - Tudo bem? - Questiono apenas para confirmar, pois seus gemidos me provavam que estava tudo ótimo.
-S-sim... Anh... Tudo perfeito! - Exclama em meio a gemidos e decido ousar um pouco mais, acrescentando mais um dedo. - Porra! - Grita escondendo o rosto no travesseiro novamente.
-Amor, fica olhando pra mim. Preciso ver se não tô te machucando. - Peço mais uma vez usando de todo o meus auto controle para não fodê-la pelos dois lados com força até não aguentar mais.
-Pelo amor de Deus, Miguel. Eu quero gritar descontroladamente e posso te garantir que não é de dor. - Responde abafando os gritos no travesseiro e isso era tudo que eu precisava ouvir para perder o controle e aumentar o ritmo das penetrações.
-Deus do céu, Mia... Eu tô te fodendo pelos dois lados, você tem noção disso? - Exclamo ainda sem acreditar no que estávamos fazendo. - Não vejo a hora de ser o meu pau aqui, inteirinho dentro de você...
-Anh, porra Miguel! Mais forte. - Pede e eu obedeço aumentando ainda mais o ritmo das estocadas e dos meus dedos.
Não é preciso muito tempo para que Mia se contraia inteira apertando os meus dedos e o meu pau no seu interior, quando o orgasmo a atinge, ela grita e perde a força nas pernas me fazendo levar um dos braços para amparar o seu corpo. Estoco mais algumas vezes e explodo em jatos dentro dela, nos deixando cair sobre a cama com a respiração ofegante. Alguns minutos depois ela se estreita contra mim, recostando a cabeça no meu peito e eu a abraço beijando os seus cabelos.
-Eu amo você, meu anjo. - Digo apertando meus braços ao seu redor. - Obrigada por confiar em mim.
-Não mais do que eu amo você. - Responde procurando meus lábios para um beijo apaixonado.
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Olá traumadinhxs, como estão? Desculpem por não estar respondendo aos comentários, minha vida tá uma completa loucura e prefiro usar o pouco tempo livre que tenho pra postar capítulos pra vcs, mas continuem comentando por favor, eu leio tudo com o coração quentinho.
Notei que o número de estrelinhas vem diminuindo cada vez mais nos últimos capítulos, vcs não estão gostando ou tão atrasados na leitura? kkkkkkk
No próximo capítulo é o casamento e eu não estou preparada pra esse momento.
Como eu falei ali em cima, minha vida tá uma loucura (to me formando, mudando de cidade, procurando emprego, procurando apartamento, fazendo prova de residência....), então perdoem a demora nas atualizações, sempre volto o mais rápido que consigo.
Por favor, deixem estrelinhas, tô sentindo falta do incentivo de vocês ❤
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