Capítulo 21 - Mi Delírio - Parte 1

OMG! Mia Colucci e Miguel Arango vão casar!

Com uma foto em que a estilista Mia Colucci (23) aparece com um sorriso resplandecente segurando a mão de Miguel Arango (26) em uma das praias de Cancún, o nosso casal preferido anunciou oficialmente em suas contas do instagram que oficializarão o relacionamento de 8 anos em breve. Eles iniciaram o namoro ainda no colégio e nunca assumiram publicamente nenhuma relação anterior, fizeram sucesso mundial com a banda RBD, onde esbanjavam química nas apresentações. Há cerca de 1 ano se dedicam exclusivamente a empresa Colucci, onde Miguel se prepara para assumir a diretoria e Mia a produção das novas coleções. 

Vejam as postagens feitas em suas redes sociais abaixo:

@/miguelarango: Ela disse sim 💙

@/miacolucci: Eu disse sim 😍😱🙈✨🌟💫💏💑👫🙏👰🎩👑💙💘💗💓💕💖💞💛💍💎🍀💐🎉🍻💟

A postagem quebrou a internet e o casamento de Mia e Miguel foi o assunto mais comentado do twitter em mais de vinte países, entrando nos trends topics mundiais, além de ter repercutido em diversos portais de notícias. Apesar da grande repercussão, o casal segue aproveitando tranquilamente as férias em Cancún em um clima pra lá de romântico. Observem abaixo as demais fotos publicadas pelo casal nas suas redes sociais após o anúncio do casamento com declarações de amor que esbanjam romantismo.

@/miacolucci: Cancún fica ainda mais linda com você do meu lado 💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙

@/miguelarango: Quem consegue olhar pra Cancún tendo você ao lado pra admirar? Te amo 💙

@/miguelarango: Não vejo a hora de viver a eternidade ao teu lado 💙

@/miacolucci: A eternidade é pouco tempo pra eu demonstrar o tanto que sou apaixonada por você 💟💛💞💕💗💘💙💘💞💖💓💕💋💗💛❤💚💙💚💜🍀🙏💫💜❤💚💛💗💟💋💘💞💋💓💕💜💚💙❤💛💗💟💋💞💕💖

Claro que os paparazzis ao descobrirem o paradeiro do casal, que é o assunto do momento, tentou a sorte e conseguiu capturar alguns flagras (veja abaixo).

Mia Colucci aproveitando a piscina do hotel e esbanjando elegância

O casal em clima de romance em um dos restaurantes mais badalados de Cancún, onde as reservas precisam ser feitas com mais de um ano de antecedência.

Mas a alegria dos paparazzis durou pouco, porque logo o esquema de segurança foi reforçado e fontes próximas contam que o casal inclusive alugou uma ilha deserta para poder curtir a lua de mel antecipada longe das lentes das câmeras. A assessoria de imprensa do casal divulgou que eles ainda não decidiram a data do casamento nem outros detalhes, mas que em breve divulgarão uma nota oficial à imprensa contando mais detalhes.
Enquanto eles aproveitam Cancún, nós ficamos aqui ansiosos para descobrir a continuação dessa história que tem tudo pra ser um conto de fadas moderno. Assim que tivermos novos updates contaremos pra vocês. Felicidade aos noivos!

POV Mia

Não é preciso dizer que, depois daquele pedido de casamento, nós fizemos amor por todos os lugares daquela ilha e Miguel pode enfim cumprir seus desejos não realizados anos atrás. Eu simplesmente não conseguia parar de sorrir e era difícil manter as minhas mãos longe do seu corpo, não que ele estivesse reclamando muito disso.

Decidimos contar para a nossa família antes de publicar nas redes sociais e, como estavam todos reunidos em Acapulco, onde nós os encontraríamos após Cancún, uma chamada de vídeo resolveu todo o problema. Liguei para Alma que sempre me atendia rapidamente e, sem nenhuma surpresa, vi o rosto dela aparecer na tela após o segundo toque.

-Oi meu amor, tudo bem por aí? - Falou carinhosa.

-Tudo perfeito! O que vocês estão fazendo? Temos uma novidade pra contar! - Pergunto empolgada, desesperada para compartilhar aquela informação com alguém.

-Pelo seu sorriso eu presumo que seja algo bom. - Comentou e eu assenti, enquanto ela mandava todos ficarem quietos dizendo que eu iria contar uma novidade e virando a câmera para que eu conseguisse enxergar todo mundo. Chamei Miguel, que se sentou do meu lado me abraçando e, após trocarmos um olhar cúmplice, eu falei.

-Família, nós vamos nos casar! - Disse empolgada mostrando a mão direita onde reluzia a aliança e eles explodiram em gritos do outro lado da câmera.

-Meu Deus, o meu bebê vai se casar! - Alma falou emocionada, mas logo gargalhou ao ouvir o grito do meu pai.

-Miguel, eu achei que nós tínhamos combinado ao menos 30 anos de noivado! - Brincou e todo mundo gargalhou.

Depois disso, falamos individualmente com cada um e foi impossível conter a emoção, principalmente ao falar com Alma e Helena que estavam tão felizes quanto eu. Minha sogra ficou cinco minutos repreendendo Miguel por ele não ter contato para ela antes, dizendo que não tinha mais idade para surpresas. Após comunicarmos a família, postamos uma foto no nosso instagram anunciando para o mundo inteiro que finalmente seríamos oficialmente um do outro. A repercussão foi tanta que precisamos desligar os celulares pelo resto da viagem, porque as notificações não paravam de chegar, além de reforçar a segurança para fugir dos paparazzis. É claro que o assunto dos próximos dias se resumiu ao nosso casamento e eu desconfiava que não pararia de falar disso nos próximos meses, felizmente Miguel não reclamava de eu estar monotemática.

-Então, o que você pensou para o casamento? - Pergunto enquanto estamos deitados em uma rede na varanda do hotel, observando o sol se pôr atrás do oceano.

-Meu único desejo é que a noiva seja você. De resto, quero que seja tudo como você sempre sonhou, tenho certeza de que tem quase tudo idealizado na sua mente. - Responde fazendo um carinho gostoso no meu cabelo e beijando a minha cabeça recostada ao seu peito.

-Como você sabe disso? - Estreito meus olhos em sua direção.

-Eu conheço você, amor. Você deve ter o seu casamento dos sonhos planejado desde criança! - Diz sorrindo.

-Você tá exagerando... - Falo e ele ergue as sobrancelhas em minha direção como se não acreditasse no que eu falei. - Tá, ok, eu até tinha planejado, mas mudei algumas coisas nos últimos anos. - Confesso.

-Eu sabia. - Fala sorrindo. - Mas me conta, o que você tem em mente? - Questiona interessado e o meu sorriso se amplia, porque eu simplesmente preciso falar sobre o meu casamento.

-Quero que a gente se case aqui. - Ergo a cabeça do seu peito para ver a sua expressão.

-Aqui? Em Cancún? - Questiona surpreso.

-Sim, você acha ruim? - Minha empolgação diminui um pouco.

-Não, acho ótimo. Já disse que quero que seja tudo como você sonha. - Afirma e meu sorriso volta a se ampliar. - Só fiquei surpreso, imaginava que você iria querer algo mais clássico estilo princesa da Disney... Uma igreja no mínimo, confesso que imaginei até você alugando um castelo. - Fala sorrindo.

-Bem, eu confesso que considerei essa possibilidade quando era mais nova. - Digo corando e ele gargalha beijando a minha testa. - Mas depois mudei de ideia, acho que Cancún tem tudo a ver com a nossa história e faz alguns anos que eu nos imagino casando na praia, exatamente quando o sol estiver se pondo. - Concluo sonhadora, sendo capaz de imaginar exatamente a cena na minha mente.

-Tudo bem, então tá decidido, vamos nos casar em Cancún! - Afirma e eu não consigo me conter e bato palminhas empolgada. Miguel ri da minha animação me puxando novamente para os seus braços.

-Quanto a data, queria que fosse a mesma que estivemos aqui pela primeira vez, ou seja, daqui há seis meses! Vai ficar meio apertado pra organizar tudo que eu quero, mas acho que dá tempo, o que você acha?

-Amor, eu não faço a menor ideia de quanto tempo leva pra se organizar um casamento, mas se é isso que você quer, é isso que você vai ter! Contrate quantas pessoas forem necessárias, não se preocupe com gastos, se eu trabalhei esses últimos anos foi pra realizar os teus sonhos. - Responde e meu coração erra uma batida. Existia alguém mais perfeito?

-Ok, assim que voltarmos vou começar a pensar nisso. O vestido, que é o mais importante e que me tomaria mais tempo, já tá com o croqui pronto, então vou conseguir me dedicar a organizar o resto... - Tagarelo devaneando sobre o que preciso fazer e Miguel me corta.

-Você já tem o seu vestido pronto? - Questiona rindo.

-Óbvio! Quanto tempo você acha que eu levei desenhando o meu vestido dos sonhos? Foram muitos rascunhos e rabiscos até chegar no modelo perfeito. - Esclareci e Miguel negou com a cabeça sorrindo.

-Eu amo você, sua maluquinha! - Diz beijando a minha testa e eu sorrio.

Seguimos aproveitando a viagem enquanto eu devaneio horrores sobre várias possibilidades para o casamento, Miguel só ri e apoia todas as ideias malucas que eu tenho. A minha impressão é a de que se eu disser que quero chuva de purpurina ao invés de arroz e que a decoração deveria ser amarelo neon, ele diria: "Claro meu amor, tudo que você quiser". Não que eu esteja reclamando, porque tudo que eu não precisava era de alguém dificultando o meu casamento dos sonhos, mas era extremamente engraçado vê-lo concordar com tudo.

Estamos deitados na cama do hotel assistindo série, após chegarmos de um jantar romântico em um dos principais restaurantes de Cancún. As reservas lá eram concorridíssimas e eu duvido muito que meu quase marido as tenha feito com a antecedência de um ano, o que me faz perceber o quanto Miguel já entendeu que pode conseguir as coisas apenas usando a influência e o sobrenome que tem. Óbvio que eu não conseguia prestar atenção no episódio, pois tudo que rondava a minha cabeça desde aquele pedido de casamento, eram planos para o futuro. Observo Miguel, que assiste concentrado a televisão, e fico pensando se o chamo ou não para discutir a minha próxima ideia, quero muito falar, mas tenho noção que estou excedendo a cota de chatice nos últimos dias.

-O que você quer dizer, meu anjo? - Ele diz após me pegar no flagra o encarando.

-Não quero te atrapalhar, você tá olhando a série. - Falo baixinho.

-Em primeiro lugar, você nunca atrapalha. - Afirma pausando o episódio e me puxando para os seus braços. - Em segundo lugar, eu não vim pra Cancún pra assistir TV, vim pra aproveitar com você, então me fala o que está passando nessa cabecinha. - Conclui carinhoso, beijando os meus cabelos e eu me derreto. Ele sempre foi extremamente carinhoso comigo, mas nessa viagem ele estava simplesmente fofo demais, e o meu coração se aquecia a cada palavra que saia de sua boca.

-Eu estava pensando... Você não tem planos para o casamento, mas pensou em algo pra lua de mel? Porque eu conheço muito lugares e você não, tem algum lugar que você queira ir? - Questiono e ele sorri.

-Qualquer lugar ao seu lado vai ser perfeito, amor. Escolha o local que você quiser, tenho certeza de que vamos viajar o mundo todo ao longo da vida.

-Eu queria ir pra Paris. - Confesso. - Eu sei que é clichê, mas eu gosto de clichês. É a cidade dos apaixonados. - Falo sorrindo e Miguel sela os meus lábios antes de responder.

-Então nós iremos pra Paris. Pode deixar que eu organizo a viagem, já que você vai resolver tudo sobre o casamento, não quero que fique sobrecarregada.

Assinto em concordância me inclinando para beijar a sua boca. Sempre foi difícil resistir a Miguel, mas nos últimos dias ele andava tão fofo e apaixonado que estava impossível. Enrosco as mãos no seu pescoço aprofundando o beijo e ele se coloca sobre mim sem perder tempo, não tivemos muito trabalho para nos livrarmos das roupas, visto que ele usava apenas uma cueca e eu uma camiseta sua. Ele beija o meu corpo e chupa os meus seios me fazendo delirar, enquanto eu massageio o seu pau que fica cada vez mais duro na minha mão.

-Linda! - Sussurra no meu ouvido mordiscando o lóbulo da minha orelha e me fazendo ofegar.

Abro mais as minhas pernas, enlaçando sua cintura e o puxando contra mim. Ele pincela o meu clitóris com o seu membro ereto me estimulando e eu gemo, contudo quando ele começa a me penetrar, diferente do que eu esperava, não é o prazer que me atinge. Espalmo as minhas mãos no seu peito em um ato completamente reflexo o parando e deixo escapar um gemido de dor.

-Ai... Amor, tá doendo! - Reclamo choramingando e Miguel para no mesmo instante me olhando com estranheza, afinal, nunca em toda a nossa vida sexual eu havia pedido para ele parar. Mesmo quando eu sentia algum desconforto e ele queria ser cuidadoso, eu pedia para que ele continuasse. Mas nunca tinha doído como hoje, era uma dor estranha que eu nunca havia sentido, não era por falta de lubrificação e muito menos por muito tempo sem sexo, visto que estávamos transando enlouquecidamente nos últimos dias.

-Desculpa. - Pede com um olhar culpado e meu coração aperta por vê-lo assim. Eu não estava entendo o que aconteceu, mas tinha certeza que a culpa não era dele.

-Não fale bobagem, não é sua culpa. - Falo enquanto ele se desencaixa do meu corpo e se inclina para me chupar. Eu entendi o seu raciocínio, ele pretendia me deixar mais excitada, mas o problema não era esse, visto que eu já estava molhada demais. Contudo, no exato momento em que eu comecei a falar, sua língua tocou o meu clitóris e eu senti a sensação certa, o prazer me atinge e eu ergo o quadril em direção a sua boca e emaranho meus dedos nos seus cabelos o forçando contra mim, perdendo completamente a linha de raciocínio e esquecendo qualquer teoria do que eu iria dizer.

-Tudo certo? - Questiona ainda inseguro.

-Sim, tudo perfeito... - Respondo em meio a um gemido. Ele volta a sugar o meu clitóris e não precisa muito mais do que isso para que eu goze na sua boca com um ofego de prazer.

Puxo novamente Miguel para cima de mim e ele volta a tentar me penetrar, ele ainda está receoso pela tentativa anterior e entra com extremo cuidado, mas a dor substitui a excitação instantaneamente. Eu até tento disfarçar para ver se passava, mas quando ele coloca mais um pouco se torna insuportável e eu ofego me contraindo toda pelo desconforto extremo.

-Ai, amor... - Reclamo apertando os olhos, mas nem é preciso eu falar nada, ele já havia parado. - Desculpa, eu não vou conseguir. - Peço ainda apertando os olhos para tentar controlar o desconforto que permanecia mesmo ele estando parado.

-Pelo amor de Deus, princesa! Não fale bobagem! - Me repreende carinhoso pelo meu pedido de desculpas e beija a minha testa. - Olha pra mim. - Pede, porque eu continuo com os olhos fechados e eu nego com a cabeça, porque sinto que eles estão marejados e não quero preocupá-lo. - Amor, olha pra mim. Por favor! - Volta a pedir e eu os abro lentamente. Ele apenas me olha preocupado observando meus olhos mareados e beija a minha testa. - Eu vou sair, ok? - Pede permissão, pois ele estava estagnado no lugar desde o momento em que eu pedi para parar.

-Ok. - Digo baixinho e quando ele se move saindo de dentro de mim, eu aperto forte os seus braços e fecho os olhos novamente, porque doeu pra caralho. Puta merda, o que estava acontecendo? Minha cabeça estava muito confusa, a dor se mesclando com a insegurança de não entender o que estava acontecendo com o meu corpo, me dava vontade de chorar.

-Amor, o que você tá sentindo? - Pergunta meio desesperado ao secar uma lágrima traiçoeira que escorreu do canto do meu olho. - Eu machuquei você? Desculpa, eu não sei... Você estava molhada, excitada, não sei o que eu fiz... - Tagarela nervoso e eu o abraço.

-Eu não sei o que aconteceu. - Falo respirando fundo. - Mas não é culpa sua, amor. Eu estava com vontade, foi bom quando você fez oral, mas é como se o problema fosse dentro de mim. Eu não sei, nunca senti isso antes, parecia que estava queimando quando você entrou, nem na minha primeira vez doeu assim! - Reclamo confusa sem entender o que estava acontecendo.

-Como você está agora? - Questiona preocupado me puxando para o seu peito e me abraçando forte.

-Tá ardendo. - Confesso e ele beija a minha testa e acaricia os meus cabelos. - E parece que me dando cólica, mas eu nem tô perto de menstruar! - Digo confusa, me levantando rápido ao sentir minha bexiga apertar.

-O que foi? - Miguel se levanta preocupado, vestindo sua cueca rapidamente enquanto eu corro pro banheiro.

-Preciso fazer xixi. - Explico, estranhando ainda mais aquela vontade repentina, entretanto é quando eu começo a fazer que tudo se explica. - Puta que pariu! - Exclamo ao sentir uma ardência absurda.

-O que aconteceu? - Miguel aparece na porta do banheiro me olhando preocupado, enquanto eu me contorço e faço careta sentada no vaso sanitário. É meus amores, é isso que a intimidade faz com as pessoas.

-Tá ardendo pra caralho! - Reclamo choramingando.

-Você deve estar com infecção urinária. - Conclui e eu choramingo. Ao menos aquilo explicava o que estava acontecendo.

Eu não queria ir ao médico agora de noite, achava que era desnecessário, visto que não era uma emergência e que poderia esperar muito bem o sol nascer. Contudo, depois de precisar ir ao banheiro cinco vezes na última hora e como se não fosse o bastante, além de lidar com a dor absurda em cada uma dessa vezes, também comecei a sentir uma coceira inexplicável exatamente naquele lugar, acabei cedendo a insistência de Miguel.

Chegando no pronto atendimento, fui atendida cerca de uma hora depois e dessa vez eu literalmente chorei quando o médico colocou o espéculo em mim para me examinar. Eu já havia feito esse exame outras vezes, coletava o pré-câncer todo o ano e por mais desconfortável que fosse, nunca havia realmente doído, então era mais uma prova de que tinha algo de errado.

O médico explicou que além de uma infecção urinária, eu estava também com um quadro de candidíase, algo que era de certa forma comum nas mulheres. Entretanto, como eu nunca havia apresentado um episódio na vida, ele achava que tinha algum fator desencadeante, dentre eles ficar com o biquíni molhado muito tempo e fazer sexo na praia. Imaginem a minha cara quando ele questionou se por acaso eu havia mantido relação sexual no mar ou na areia e eu ter que responder que fiz em ambos. Se eu não estivesse morrendo de dor, tinha morrido de constrangimento certamente. Dessa forma, sai de lá com uma prescrição de antibiótico, antifúngico e analgésicos, pena que não tinha nenhuma medicação que aliviasse a vergonha.

-Eu nunca mais na minha vida vou fazer sexo na praia! - Reclamo choramingando quando adentramos o quarto de hotel.

-Mesmo que você quisesse, depois de tudo que eu te vi sentir hoje, eu não faria nem que você me implorasse. - Responde Miguel. - Vem, toma o remédio e vamos tomar um banho. - Me entrega os comprimidos e um copo de água que eu aceito de bom grado.

-Parece que Cancún não gosta muito de você. - Brinco, rindo sem humor algum.

-Por quê? - Questiona sem entender.

-Mais uma vez você terá que cumprir uma abstinência sexual compulsória. - Explico e ele ri.

-Uma bela maneira de recordar os velhos tempos. - Diz e eu sorrio. - E Cancún me ama, o motivo de você estar doente, inclusive, foi porque transamos demais. - Lembra.

-Transar demais não deveria ter consequências! - Bufo. - É muito difícil ser eu! - Choramingo inconformada e Miguel sorri me arrastando para o banho.

Depois de tomar um banho cheio de carinhos inocentes, contra a nossa vontade, visto uma camiseta de Miguel e me deito no centro da cama encolhida pelo desconforto em baixo ventre. Miguel está organizando alguma coisa no banheiro, quando batem na porta. Estranho alguém bater ali nesse horário, mas o desconforto é tanto que nem me mexo, apenas ouço ele agradecendo algo a um funcionário.

-Bebê? - Chama sentando-se na cama ao meu lado e eu sinto o colchão afundar pelo seu peso.

-Humm? - Resmungo de olhos fechados.

-Pedi que trouxessem pra você. - Diz e eu abro os olhos vendo-o me estender uma bolsa de água quente. Meu coração aquece mais um pouquinho e eu até esqueço a dor por um momento, Miguel cuidando de mim era simplesmente meu ponto fraco.

-Obrigada, bebê. - Agradeço pegando a bolsa e posicionando sobre a minha barriga. - Deita aqui comigo. - Peço manhosa e ele obedece, me abraçando de conchinha. Algum tempo depois, começo a sentir o desconforto diminuir e pego no sono com a certeza de que mesmo que ainda não fossemos casados, Miguel levava extremamente a sério o juramento "na saúde e na doença" e eu não poderia ser mais grata por isso.

O resto da viagem passou sem mais incidentes e alguns dias depois encontramos com nossa família em Acapulco. Lupita também nos encontrou lá e nós demos início oficialmente aos preparativos do casamento e passávamos os dias envolvidas com isso. Teoricamente, era para eu aproveitar as férias e a ajuda das minhas madrinhas (Roberta, Josy e Lupita), para organizar o máximo de coisas que eu conseguisse, mas minhas queridas irmãs se revelaram um verdadeiro pé no saco.

-Você vai mesmo me obrigar a usar um vestido rosa, Mia? Pelo amor de Deus, Roberta Pardo não combina com rosa! - Reclamou Roberta pela milésima vez depois de eu avisar que minhas madrinhas deveriam usar vestidos em tons de rosa. Estávamos todos sentados a mesa almoçando e deveria ser a quinta vez que ela tocava no assunto só durante a refeição.

-Eu já disse que sim! - Falo revirando os olhos. - Você deveria agradecer, ainda vou deixar vocês escolherem o modelo.

-Josy também não gosta de rosa. - Tenta argumentar.

-Eu acho rosa uma cor legal. - Diz Lupita e eu sorrio, olhando para Roberta com uma cara de deboche.

-Não me diga? - Responde fazendo cara de nojo. - Miguel, qual a sua opinião sobre as madrinhas serem obrigadas a usar rosa? - Continua, tentando arrumar um aliado, e eu gargalho porque Miguel jamais compraria briga por isso.

-Não me mete nessa história. - Se esquiva, voltando a comer sua massa carbonara sem pressa alguma.

-Como assim? O casamento também é teu, tua opinião também deve ser levada em conta. - Insiste.

-Eu já disse que vai ser tudo como Mia quiser. Se ela disser que você vai usar asas de fada com purpurina, você vai usar Roberta. Sinto muito. - Fala simples e todo mundo gargalha, eu mostro a língua em sua direção e ela me joga um pedaço de pão que eu tento me esquivar. 

-Crianças, se acalmem. - Repreende Alma tentando conter o riso.

-Você é muito ingrato, Miguel! - Continua Roberta. - Se eu não tivesse mudado o destino da passagem de Mia, vocês nem estariam juntos!

-Eu sou muito grato por tudo que você fez pela gente, por isso te convidamos pra ser madrinha, mas você ainda vai precisar usar o vestido rosa, sinto muito. - Conclui, rindo.

-Para de reclamar antes que eu decida incorporar as asas de fada no look, foi realmente uma boa ideia. - Brinco e Roberta me fuzila com o olhar, enquanto os outros riem.

-Culloti... - Roberta chama a atenção do meu pai, me olhando com uma cara de quem iria se vingar. - Você sabia que a Mia e o Miguel transam na sala dele na empresa? - Diz com um sorriso maléfico na cara e todo mundo na mesa ri, menos o meu pai, é claro.

-Cala a boca, sua traíra! - Reclamo jogando um guardanapo em sua direção. Meu pai me encara com um olhar mortal e eu nem tento negar, porque tenho certeza que o meu rosto pegando fogo me entregaria. Miguel envolve seu braço sobre os meus ombros me puxando para perto dele e beijando o meu cabelo, enquanto tentar parar de rir.

Meu celular toca me salvando de passar por um constrangimento ainda maior e eu atendo ao ver que se trata da organizadora do casamento.

-Boa tarde, Srta Colucci... Então, queria conversar contigo sobre a possibilidade de escolhermos outro tipo de flor para a decoração... - Começa e eu reviro os olhos.

-Não tem essa possibilidade. - Corto antes que ela prossiga.

-É que as peônias não são flores da estação que acontecerá o seu casamento e...

-Eu tô pouco me importando! - Bufo. - As flores vão ser peônias e não tem discussão. Por que hoje todo mundo tirou o dia pra ir contra as minhas decisões? - Falo irritada e nesse momento todos a mesa me encaram surpresos. Menos Miguel, que já presenciou meus surtos milhares de vezes e segue comendo tranquilo.

-Não, não foi isso que eu quis dizer... Peônias são lindas, mas a época do seu casamento será muito difícil consegui-las na quantidade necessária... - Continua.

-Eu tenho 8 milhões de seguidores no instagram, meu casamento é capa de todas as principais revistas do país e eu posso usar essa influência para alavancar a sua empresa ou para empurrá-la para o fundo do poço. - Falo tranquilamente, como quem não quer nada e ouço ela engolir em seco. - Como eu disse antes, tô pouco me importando que não são flores da estação, eu quero peônias e isso não está aberto a discussão. Eu não quero saber o que você vai fazer... Crie uma estufa e plante suas próprias flores, importe de algum país que esteja na estação adequada, dê um jeito, desde que terminei com o meu casamento decorado lindamente com peônias rosas. Fui clara? - Pergunto com a voz cortante.

-Claríssima, Srta Colucci. - Responde assustada.

-Ótimo! Que bom que nos entendemos. Tenha um ótimo dia. Bye Bye. - Digo desligando o telefone e sorrindo. - O que foi? - Pergunto ao perceber que todos me encaram incrédulos.

-Fiquei com pena dessa mulher. - Brinca Roberta.

-Isso é o que acontece com quem tenta mudar os planos do MEU casamento. - Enfatizo e ela ri.

-Falando em mudar planos, achei ridícula sua decisão de passar a lua de mel em Paris. - Fala e eu rio porque sei que ela está falando apenas para me provocar. - Você nem gosta de Paris! Ficou a adolescência toda fazendo drama porque o Franco te levava pra lá nas férias. - Diz e meu pai ri.

-Eu amo Paris, ok? Não queria ir porque meu pai estava sendo extremamente injusto e queria me levar só pra me separar do Miguel. - Explico.

-Deixa de drama, vocês viviam grudados. - Argumenta meu pai.

-Não era o suficiente. - Rebato.

-Ok, já que eu não posso opinar na lua de mel, na decoração e nem na porcaria do vestido que eu vou usar, tenho autonomia como madrinha pra organizar ao menos um chá de lingerie? - Questiona Roberta.

-O que é isso? - Pergunta Miguel com o cenho franzido.

-É uma espécie de chá de panela só que ao invés de presentes pra casa se dá lingeries e outras coisas sexys. - Explica Josy.

-Hum, achei interessante essa ideia. Sou a favor! - Brinca Miguel me olhando malicioso e eu sorrio.

-Deixa de ser bobo, até parece que alguma lingerie dura mais do que dois minutos no meu corpo. - Rebato provocando.

-Mia, pelo amor de Deus! Detalhes demais! - Grita meu pai e todo mundo ri.

-Isso é por ter me obrigado a ir pra Paris. - Digo o olhando vingativa e ele revira os olhos. - Ok, Roberta. Chá lingerie está sob a tua responsabilidade. - Digo, logo me arrependendo ao ver o olhar diabólico da minha irmã. Medo do que ela iria aprontar. 

Naquela mesma semana, Miguel e eu começamos a procurar a nossa futura casa, no momento estávamos sentados na sala de reuniões da empresa, onde o corretor imobiliário nos mostrava milhares de mansões milionárias as quais eu não tinha nenhum interesse. Minha cara de tédio era tanta que Miguel precisava conter o riso toda vez que me encarava.

-E então? Gostaram de alguma? - Questionou assim que terminou a apresentação.

-Sabe o que é, nós estamos procurando algo um pouco mais aconchegante. - Tenta explicar Miguel e o corretor franze o cenho.

-Aconchegante? - Questiona e eu assinto. - Quem sabe nós podemos transformar a sauna em uma sala de cinema? - Oferece e eu gargalho. Não o julgo por estar querendo nos vender mansões milionárias e ganhar uma porcentagem absurda em cima, mas realmente não era isso que nós queríamos.

-Na verdade Sr. Martins, nós queremos algo menor, mais simples. Com mais cara de lar do que de mansão de Hollywood. - Explico pacientemente. - Não queremos sauna, cinema e nem quadra de golfe. Apenas uma casa confortável, sem muitos cômodos para que haja interação familiar. Três ou quatro quartos é o suficiente e fazemos questão de um pátio grande com grama.

Miguel e eu havíamos conversado muito sobre o que queríamos na nossa futura casa e eu expliquei o meu ponto de vista sobre querer algo simples. Eu queria que os nossos filhos tivessem a família que eu não tive durante a infância e, por isso, todas as decisões tomadas até agora já eram pensando no futuro deles. Eu cresci em uma casa gigante e o único sentimento que me preenchia era o da solidão, as peças grandes, vazias e silenciosas me atormentam até hoje. Já na casa de Miguel, o calor humano, os brinquedos espalhados pela sala e até mesmo a fila para usar o banheiro, me faziam muito mais feliz do que todo o luxo que existia na minha.

Outra condição que eu tinha imposto era a de ser perto da casa do meu pai ou da casa da minha sogra, porque de jeito nenhum eu deixaria meus filhos serem criados por babás e tinha noção de que não conseguiria dar conta de tudo sozinha, então a ajuda precisava estar perto.

-Ok, entendo... Bom, eu vou ver o que nós temos disponível com essas características que vocês me passaram e marcamos uma nova reunião, pode ser? - Oferece e nós assentimos em concordância.

Eu não tinha mais nenhum compromisso hoje, visto que havia limpado a minha agenda para visitarmos as casas, então acompanhei Miguel até a sua sala onde ele terminaria de assinar alguns documentos.

-E aí meu anjo, o que você acha de termos o nosso próprio elevador dentro de casa? - Brincou Miguel, debochando das ofertas absurdas que o corretor havia feito.

-Acho essencial. Assim como o campo de golfe! Quem, hoje em dia, vive em uma casa sem campo de golfe? - Rebato e Miguel gargalha, me puxando para que eu sente de lado em seu colo.

-Confesso que fiquei com certa pena do homem. - Rodeia seus braços ao meu entorno e eu recosto a cabeça no seu peito. - Ele estava certo de que conseguiria um negócio milionário e a gente aparece querendo algo "aconchegante". - Diz sorrindo contra os meus cabelos.

-Você viu a cara dele quando falou "aconchegante"? Parecia que estava dizendo um palavrão. - Respondo brincando com a aliança que se destaca no seu dedo entrelaçado aos meus e dou um pulo de susto no seu colo, quando a porta do escritório se abre sem ninguém bater. - Tinha que ser. - Falo revirando os olhos ao ver Nathália adentrando o ambiente.

-Vim buscar os documentos. - Anuncia com aquela voz irritante sem desviar os olhos de nós dois.

-Me diz uma coisa Nathália, você costuma entrar nas salas de todos os diretores sem bater ou só na do meu noivo? - Questiono ácida e eu vejo os seus olhos brilharem de vontade de me responder com um desaforo, mas ela olha novamente para Miguel e respira fundo antes de falar, porque claro, ela tem que manter a postura de boa moça na frente dele e me fazer passar de louca ciumenta.

-Eu achei que não tinha ninguém na sala, desculpe. - Responde se fazendo de educada e meu sangue ferve. Ela podia enganar todo mundo com essa postura submissa, mas a mim não. Eu sabia muito bem de que laia ela era, até porque, suas atitudes mudavam completamente quando ela estava a sós comigo.

-Precisa de mais alguma coisa ou perdeu algo aqui? - Pergunto a encarando e erguendo a sobrancelha em sua direção, já que ela permaneceu parada no lugar depois que Miguel a entregou os documentos. Ela olha ligeiramente para Miguel, analisando se ele vai defendê-la do meu 'ataque gratuito', mas meu noivo inteligentemente permanece quieto.

-É só isso. - Responde fazendo uma cara de pobre coitada que me dava vontade de esbofetear.

-Ótimo, então pode se retirar. - Respondo a fuzilando. - E da próxima vez bata na porta ou você pode nos pegar em uma situação um pouco mais intima, se é que você me entende. - Dou um sorrisinho irônico e ela sai batendo a porta do escritório.

-Extravasou? - Pergunta Miguel beijando o meu cabelo e tentando me acalmar.

-Ahhhh, eu odeio essa menina! Ela é cínica! Fica com esse jeitinho de pobre coitada, toda educada, como se não me dissesse absurdos quando você vira as costas! - Bufo de raiva. Ela sempre foi dissimulada, a maioria das nossas brigas no início era porque Miguel acreditava que eu implicava com ela sem motivo, já que na frente dele era uma santa. Entretanto, ele espertamente parou de fazer isso depois que eu joguei na sua cara que ele tinha agido igual com a Sabrina. Desde esse dia, ele me deixa falar o que eu quiser e nunca mais a defendeu.

-Pode ser, mas é com você que eu vou me casar. - Diz acariciando o meu cabelo, contudo a minha raiva é tanta que eu sigo reclamando.

-Ela se aproveita por ser filha do Antônio. Sabe que eu não vou demiti-la pra não estragar a relação com a minha mãe... Sério, se eu pudesse, ela nunca mais ficaria há menos do que 15km de distância de você! - Exclamo e Miguel ri.

-Meu anjo, olha pra mim! - Fala ainda rindo e segura meu rosto entre as suas mãos até nossos olhos estarem conectados. - Respira fundo, se acalma, ok? Ela pode fazer o que quiser, nada vai mudar o fato de que eu sou loucamente apaixonado por você, tá bom? - Sussurra selando meus lábios várias vezes até eu parar de bufar. - Mais calma? - Pergunta e eu assinto, escondendo o rosto na curvatura do seu pescoço e aspirando o seu cheiro que era como bálsamo para o meu nervosismo. O cafuné que ele faz na minha nuca e seus beijos no topo da minha cabeça terminam de me acalmar.

No outro dia, nos encontramos com o corretor ainda pela manhã e, dessa vez, ele nos apresentou propostas realmente boas. Miguel e eu excluímos algumas delas por serem muito distantes e selecionamos as que mais nos agradaram para visitar. Passamos quase todo o dia visitando casas e conhecendo condomínios, várias nos agradaram, mas nenhuma teve aquela sensação de match, até essa.

A casa era absolutamente perfeita e cumpria todos os nossos requisitos. Ela não era grande demais, mantendo o conforto e aconchego que um lar deveria ter, mas também não era pequena, comportando perfeitamente uma família grande sem maiores problemas. O andar de baixo, era composto por uma peça maior onde se tinha a sala com uma lareira de pedra linda e um espaço onde deveria ser colocada a mesa de jantar. A cozinha era bem iluminada com uma janela grande que dava para o pátio e ao lado da sala ainda tinha uma outra peça onde imaginamos fazer um escritório para quando trabalhássemos de casa. O segundo andar era onde ficavam os quartos, eram quatro suítes de um tamanho adequado, bem arejadas e iluminadas. Entretanto, o que mais nos chamou atenção, certamente foi o enorme pátio. Os fundos da sala de jantar se abria em uma porta grande de vidro que dava para uma área coberta e logo um enorme gramado. Para completar, a casa era no mesmo condomínio do meu pai, há exatas quatro quadras da casa dele. Era o macth perfeito!

Eu estava escorada na grande porta de vidro que dava para os fundos da casa, quando os braços de Miguel rodearam a minha cintura e ele beijou o topo da minha cabeça.

-É essa, não é? - Ele questionou analisando o pátio grande coberto por uma linda camada de grama verde e eu assenti.

-Eu consigo até ouvir os risos das crianças correndo por esse pátio futuramente junto de um cachorro. - Devaneio e sinto o sorriso de Miguel contra os meus cabelos.

-Eu também, meu anjo. Nós podemos pendurar balanços pra eles ali naquela árvore e fazer uma goleira ali do outro lado pra jogarmos futebol juntos. - Sussurra e eu consigo desenhar perfeitamente a cena na minha mente, é o suficiente para meus olhos nublarem apenas por imaginar o quão felizes nós seríamos ali. Me viro de frente para ele, enlaçando o seu pescoço com os braços e puxando a sua boca para mim, inaugurando o nosso novo lar com um beijo apaixonado.

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Olá traumadinhxs, como estão? Voltei rápido dessa vez. Vou esclarecer algumas questões que geraram dúvidas no capítulo anterior. Esses primeiros capítulos da segunda fase são um pouco confusos mesmo, porque é muita passagem de tempo até chegar na parte que a história volta a andar mais devagar (pós casamento). Quanto a idade deles, nem a novela deixa isso bem estabelecido, mas pelo o que consegui pesquisar, funciona assim:

1° temporada: A Mia começa com 15 anos (a festa que ela tem é o aniversário de 16) e o Miguel seria cerca de 3 anos mais velho que a Mia, porque já era formado no colégio quando foi recomeçar tudo no elite way. Então, Mia 15-16 anos e Miguel 18-19 anos. Me baseei por essas idades para seguir a fic.

Então nós temos os 3 anos de colégio + 4 anos de faculdade + 1 ano pós faculdade que eles trabalham na Colucci = 8 anos juntos quando o Miguel pede a Mia em casamento, a Mia estando com 23 e o Miguel com 26 anos. 

Manips maravilhosas usadas no capítulo é do fc no instagram @/aya.mym que é perfeito demais!!! 

O que vcs tão achando da segunda fase? A parte 2 desse capítulo tá quase pronta, deixem comentários, dicas sugestões e estrelinhas pra me inspirar a terminar ele rápido, beijinhosss ❤❤❤❤

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