Capítulo 13 - Probadita de Mi - Parte 1
Segunda Semana
POV Mia
O tempo foi passando e, com os meus novos aliados, todos os dias eu possuía uma desculpa diferente para encontrar com Miguel, nem que fosse por alguns poucos minutos. Após sair da empresa, ele estacionava o carro em uma rua próxima a minha casa e eu saía para "correr pelo condomínio" o encontrando para que pudéssemos ter uns minutinhos só nossos. Obviamente, não fomos irresponsáveis ao ponto de transar dentro do carro com o risco de todos os meus vizinhos presenciarem, mas mesmo assim, os poucos minutos diários em que passávamos juntos eram o suficiente para recarregar as minhas energias para o próximo dia. Como não éramos santos, rolou alguns amassos mais quentes e mãos bobas aqui e ali e eu podia jurar que as pessoas começaram a me olhar torto pelas ruas do condomínio, como se eu fosse a responsável por acabar com a moral e os bons costumes do local. Contudo, é como diz o ditado: os incomodados que se retirem, e eu posso assegurar que não me sentia nenhum pouco incomodada desde que pudesse ver o meu namorado diariamente.
No momento, estávamos mais uma vez dentro do carro de Miguel, trocando beijos apaixonados que faziam meu corpo ferver e implorar por mais. Meu namorado estava em uma situação lamentável e pior do que a minha, pois ele fazia questão de ressaltar que "não deixaria a namorada dele passar vontade" e entre um amasso e outro sempre acabava me masturbando até que eu gozasse e relaxasse no banco ao seu lado, completamente sem fôlego. Por mais que eu quisesse e quase implorasse para retribuir o favor, ele não deixava por medo de me expor, pois frequentemente passavam pessoas que faziam exercícios ou passeavam com seus cachorros ao lado do carro.
Miguel beijava o meu pescoço exposto pelo rabo de cavalo que prendia os meus cabelos no alto e tinha uma de suas mãos enfiadas dentro do meu short de lycra que, junto ao meu top cor de rosa que deixava minha barriga exposta, completavam o meu álibi para sair de casa. Eu tentava controlar os meus gemidos, mordendo o meu lábio inferior e apertava fortemente a coxa do meu namorado, descontando ali todo o tesão que estava sentindo com suas carícias que me tiravam do sério. Quando eu já sentia o meu interior se contrair inteiro em antecipação ao orgasmo que estava por vir, Miguel parou seus movimentos abruptamente me fazendo gemer em frustração e abrir os olhos indignada. Meu namorado tinha um sorriso inocente nos lábios, enquanto acenava para Dona Lourdes, minha vizinha de frente, que passeava com seu buldogue francês e nos olhava com uma cara pouco agradável. Sorri, acenando também e sendo correspondida com um aceno de muita má vontade que eu logo esqueci assim que ela saiu de vista.
-Essa foi por pouco... - Comentou Miguel rindo e voltando a me acariciar, uma das mãos dentro da minha calcinha com o seu polegar esfregando meu clitóris e dois dedos me penetrando despretensiosamente, enquanto sua outra mão intercalava entre esmagar a minha cintura e as minhas coxas expostas pelo top e pelo short curto.
-Eu nem tinha percebido que ela estava perto... - Respondi entre ofegos, sentindo a sensação pré-orgasmo se formar novamente no meu baixo ventre.
-Por isso que, por mais que eu esteja morrendo de tesão em sentir essas tuas mãozinhas me masturbando, não deixo você fazer aqui... Eu não iria conseguir me concentrar e quando víssemos já íamos estar sendo presos por atentado ao pudor. - Respondeu rindo e aumentando os movimentos de seus dedos o que me fez deixar escapar um gemido. - Shiiu princesa... Quietinha!
Escondi meu rosto na curvatura entre seu ombro e seu pescoço, mordendo o local enquanto explodia entorno dos seus dedos que aos poucos iam diminuindo as carícias.
A mão que antes estava na minha coxa se dirigiu aos meus cabelos onde fazia uma carícia leve e aos poucos fui me recuperando, ficando ciente do cafuné gostoso que recebia e dos beijinhos carinhosos na minha testa. Ergui a cabeça do seu ombro selando nossas bocas repetidamente e voltando a me encostar no seu peitoral, tendo um braço de Miguel me envolvendo em um abraço carinhoso. O analisei e percebi que a calça social que ele usava marcava perfeitamente a ereção feita. Suspirei frustrada. Por mais que tivesse acabado de gozar, meu corpo implorava por mais, era uma ofensa ter tudo aquilo só para mim e precisar me contentar com apenas os seus dedos no meu interior. Miguel sorriu ao perceber para onde eu olhava e perguntou com um sorriso malicioso que me fez corar:
-Você tá com saudades do meu pau, amor?
-Você não imagina o quanto... - Respondi sincera, mas sentindo meu rosto pegar fogo. Meu namorado sorriu e beijou a ponta do meu nariz. - Não sei como você aguenta, você me faz gozar praticamente todo dia e eu já fico morrendo de tesão e você não deixa nem eu te tocar... - Reclamei fazendo biquinho.
-Não é porque você não me toca que eu não gozo, princesa... - Responde ele com a maior naturalidade do mundo e minha cabeça faz um nó, já imaginando mil e uma possibilidades com traições e logo me vem a imagem da Nathália em mente. Miguel percebe minha mudança de fisionomia e, para minha surpresa, começa a gargalhar. - Hey ciumenta, consigo ver essa cabecinha imaginando um monte de bobagem... Digamos que eu estou acostumado a solucionar o tesão que a senhorita me causa sozinho, foram três anos de experiência pro currículo. Algumas vezes a mais não vai me fazer morrer. - Sorriu esclarecendo o mal entendido.
-Sozinho? - Confirmo querendo excluir todas as imagens em que ele se satisfazia nos braços de outra mulher.
-Sim, minha ciumenta... - Ri mordiscando meu queixo, bochecha e por fim meu lábio inferior, desfazendo o bico emburrado que tinha ali. - Sozinho e pensando em você. Quer saber no que eu pensei ontem enquanto me tocava? - Sussurrou mordiscando o lóbulo da minha orelha, me arrancando um suspiro, enquanto eu assentia. - Eu me lembrei da nossa viagem, daquele dia no hotel que você chupou o meu pau. Você tem uma boquinha muito gostosa Mia, Deus do céu, morri de vontade de fodê-la até o fim... - Continuou sussurrando e torturando o meu pescoço. Eu gemi incapaz de não imaginar a cena, senti minha boca ficar seca e lamber os lábios foi um ato instintivo. Merda, como eu queria que ele fizesse isso comigo. - Você quer? Você quer que eu foda a sua boca?
-Nossa, sim! - Gemi.
-Então, hoje quando eu chegar em casa eu vou ir direto pro quarto dizendo que vou tomar banho, mas na verdade eu vou me tocar pensando em você. Vou imaginar tudo que eu vou fazer com você na próxima vez que ficarmos sozinhos... Eu vou tá com tanto tesão acumulado que vou te comer com tanta força até fazer você gritar. - Prometeu parando de morder o meu pescoço, me olhando de forma maliciosa e sorrindo ao ver o impacto que suas palavras tiveram em mim. Puta merda, eu tinha acabado de gozar e estava desesperada para que ele pudesse cumprir suas promessas.
-Porra, Miguel! Eu não aguento mais, tô quase fugindo de casa... Eu preciso de você! - Choraminguei.
-Quanto a isso, eu tenho uma ideia. - Me olhou cheio de expectativa e pude observar o plano se formando em sua mente. - Minha mãe tá morrendo de saudades de você, faz tempo que ela não te vê e quer muito toda a família reunida na comemoração do seu aniversário nesse final de semana... Franco confia na minha mãe, ele sabe que você sempre dorme no quarto da Lolly quando vai lá em casa, não tem como ele negar esse pedido...
-Mas a sua mãe não ia passar o aniversário em Monterrey na casa das suas tias? - Questionei confusa.
-Exatamente... Mas ele não precisa saber desse detalhe. - Sorriu malicioso e eu entendi a sua ideia. Era perfeita, iríamos ter o apartamento só para nós dois pelo fim de semana inteiro e além de podermos tirar o atraso, não iríamos precisar nos conter para evitar que alguém ouvisse.
-Ai Miguel, eu já falei que você é o caipira mais lindo e inteligente do mundo? - Questionei apertando suas bochechas e selando os seus lábios.
-Hoje ainda não. - Respondeu rindo.
Infelizmente estava escurecendo e eu precisava voltar para casa, pois ninguém acreditaria se eu dissesse que estava correndo no escuro. No curto caminho até em casa, não consegui parar de pensar em tudo que Miguel disse que faria comigo e, com a minha imaginação mais fértil do que nunca, comecei a incluir outras coisas que eu gostaria que ele fizesse, piorando o meu estado de excitação. Tudo piorou quando lembrei que ele iria se masturbar pensando em mim quando chegasse em casa, e eu nunca imaginei que ficaria tão excitada ao imaginar ele se tocando. Podia sentir o calor percorrendo o meu corpo e o meu baixo ventre se contrair em uma expectativa que eu sabia que seria frustrada, pois era impossível realizar o desejo do meu corpo no momento.
Entrei em casa ainda tentando aplacar o calor que sentia e encontrei minha família na sala de estar a minha espera. Assim que entrei, atrai os olhares de todos como se eu fosse um alienígena.
-Você estava correndo, filha? - Questionou meu pai ainda me analisando.
-Sim, fiz um percurso maior hoje. - Menti na maior cara dura. Mentir estava se tornando um hábito e quanto mais eu fazia, com mais facilidade as mentiras fluíam.
-E foi tudo certo na corrida? - Voltou a questionar meu pai com um ar de preocupação.
-Foi sim, por quê? - Respondi observando Roberta e Josy que prendiam o riso.
-Por nada não maninha, é que pela aparência parece mais que você lutou com um urso ao invés de ter realizado uma simples corrida no condomínio. - Falou Roberta com um ar de ironia, me fazendo estreitar os olhos em sua direção em uma advertência muda.
Ergui os olhos observando a minha imagem em um espelho de meio corpo que tinha no aparador da sala e suspirei com o que vi. Meu rabo de cavalo estava completamente fora do lugar, quase se desfazendo e com inúmeros fios soltos do elástico, meu rosto trazia um tom vermelho vivo nas bochechas e meus lábios se encontravam inchados pelos beijos intensos e pelas mordidas que eles receberam enquanto eu tentava conter os meus gemidos. Contudo, a pior parte ficava para os enormes vergões que começavam a surgir em todas as partes visíveis do meu corpo: meu pescoço e colo estavam na miséria e com certeza amanhã essas marcas vermelhas dariam lugar a enormes manchas arroxeadas, minha cintura e coxas tinham marcas perfeitas e bem delimitadas de mãos que, se olhasse com calma, seria possível perceber até as impressões digitais de Miguel. Corei ao constatar o estado em que me encontrava e as conclusões que poderiam ser tiradas com essa imagem, mas demonstrando uma calma que eu não sentia, mais uma mentira se formou e pulou da minha boca com tranquilidade.
-Ah, bom, é que na verdade eu escorreguei enquanto corria perto da praça do condomínio e acabei caindo na grama... E vocês sabem como eu sou, não é? Tenho alergia de tudo, na certa algum bicho me picou e estou tendo uma reação alérgica... Vim me coçando o caminho todo. - Falei me coçando nos locais em que possuíam marcas de mão para dar mais veracidade a cena. - Inclusive, vou subir logo e tomar um antialérgico antes do banho pra evitar que piore. - Sorri e rapidamente subi as escadas antes que desse tempo de meu pai fazer mais alguma pergunta. A vontade que eu tinha era de matar Roberta pelo comentário, mas conheço bem a minha irmã para saber que ela perde a amiga, mas nunca a piada.
Ao entrar no meu quarto logo tranquei a porta com medo que alguém entrasse para ver se eu tinha melhorado da "alergia" e acabasse por me ver com menos roupa e consequentemente com mais pele lesada exposta. Se não tivesse sido tão bom quando aconteceu, eu seria capaz de matar o Miguel por me colocar nessa situação.
Tirei a roupa lentamente e ao entrar no banheiro admirei a minha banheira me dando uma vontade insana de aproveitá-la. Fazia tempo que eu não a usava e, quem sabe um banho relaxante não fizesse bem para a minha pele, diminuindo um pouco as áreas que se tornavam cada vez mais vermelhas. Entretanto, o banho que era para ser relaxante se tornou um verdadeiro martírio, pois minha mente maliciosa não conseguia desligar de tudo que Miguel havia me dito alguns minutos atrás e tudo que eu conseguia pensar era que nesse momento ele deveria estar se masturbando no seu banheiro.
A excitação retornou com tudo para as minhas veias e eu estava com muita vontade de me tocar. Nunca tinha me masturbado na vida, não era uma necessidade que eu sentia antes de perder a virgindade e conhecer a sensação maravilhosa de um orgasmo, e depois que minha vida sexual iniciou, Miguel estava sempre comigo me satisfazendo de todas as maneiras possíveis, sem ser necessário que eu me proporcionasse prazer sozinha.
Eu sabia pelas conversas que tive com as minhas irmãs que era importante uma mulher se conhecer e ser dona do seu próprio prazer, Roberta me contou como fazia com detalhes demais para a minha opinião, mas ela ria e contava desinibida como eu deveria fazer. Diferente dela que, por mais que ainda fosse virgem, falava de sexo sem nenhum tabu e via tudo com a maior naturalidade, eu ainda possuía um bloqueio dentro de mim que estava sendo derrubado aos poucos, mas que ainda me fazia hesitar em me tocar, mesmo que meu corpo implorasse por isso.
Por fim, após me convencer que ninguém saberia o que eu estava fazendo e de que seria impossível o som passar pelas duas portas fechadas e alcançar o primeiro andar onde minha família se encontrava, eu desci minha mão lentamente, ainda meio receosa, pelo vale entre meus seios chegando a minha intimidade que pulsava desesperada por alívio. Tentei desligar a mente enquanto acariciava meu clitóris de forma tímida, imaginando o que eu gostaria que Miguel fizesse comigo naquele momento. Fantasias que eu nem sabia que tinha começaram a surgir na minha mente e eu misturava lembranças do que já tínhamos feito com imagens que só existiam na minha cabeça. Imaginei meu namorado se tocando na minha frente e lambi os lábios de excitação com a cena, lembrei da forma que ele me comeu na viagem, de quatro na cama do hotel, da sensação de sentir sua mão de encontro a minha bunda e de como aquela sensação me excitou de uma forma alucinante. Eu queria que ele fizesse isso de novo, porém essas eram fantasias que eu ainda não tinha coragem de verbalizar, por mais que não fizesse sentido, algo dentro de mim tinha receio que Miguel me achasse muito safada por ter esses desejos, portanto os imaginava apenas na minha mente, onde ninguém teria acesso e pudesse me julgar.
Meus dedos já deslizavam com facilidade e eu sentia o orgasmo próximo, contudo sempre que eu estava perto, algo me travava e ele parecia escapar me fazendo choramingar de frustração. Após algumas tentativas mal sucedidas, tentei acalmar o meu corpo que estava furioso pelo prazer que lhe foi negado. Ouvi meu celular vibrar e me estiquei para pegá-lo em cima da pia, voltando a submergir na banheira enquanto atendia a chamada de vídeo do meu namorado.
-Oi meu amor, só pra avisar que já cheguei em casa. - Miguel estava se movimentando pelo seu quarto, buscando roupa limpa e seus produtos de higiene para o banho. Já se encontrava sem o terno que usava para trabalhar na empresa, tendo apenas a camisa social com alguns botões abertos na frente.
Fazia parte da nossa rotina fazer chamadas de vídeo para que conversássemos durante as atividades cotidianas, muitas vezes ele me ligava enquanto cozinhava ou limpava a casa e assim ficávamos jogando conversa fora. Era uma forma que encontramos de nos sentir mais próximos e, que havia se intensificado nas últimas semanas em que nosso contato estava restrito. Apesar de fazer parte do nosso cotidiano, hoje essa ligação estava me tirando do sério, a imagem perfeita dele com aquela camisa aberta mostrando o seu peitoral bem definido e por onde escapavam alguns pelos, era uma afronta ao meu corpo frustrado.
-Tá bom bebê, você ainda não tomou banho? - Questionei tentando demostrar naturalidade e não perguntar o que eu realmente queria saber, que era se ele já havia gozado pensando em mim.
-Ainda não, minha mãe pediu pra eu passar no mercado antes de vir e atrasei um pouco. Recém cheguei em casa, vou tomar banho agora, e você? - Baixei um pouco o celular que mostrava só o meu rosto, para que ele pudesse ver que eu estava na banheira e respondi.
-Ainda tô tomando, resolvi usar a banheira hoje porque o senhor marcou todo o meu corpo e tenho esperança que a água morna possa ajudar pra que as marcas não fiquem tão evidentes. - Falei me fingindo de braba.
-Porra Mia, e você me fala na maior naturalidade do mundo que está nua dentro de uma banheira com o corpo todo marcado pelas minhas mãos? Têm noção do que essa informação fez comigo? - Suspirou passando uma das mãos entre os cabelos e eu corei por não ter me dado conta do que essa informação poderia significar. - Acho que vou mudar o que vou imaginar quando tiver me tocando daqui alguns minutos... Vou imaginar você nessa banheira... - Afirmou e foi impossível conter um suspiro de excitação. Meu corpo, mesmo sabendo que seria frustrado mais uma vez, teimou em voltar a se contrair em expectativa.
-Amor... Não faz isso comigo. - Choraminguei.
-Isso o que? Te falar o quanto eu fico excitado em te ver assim? Tá bem, vou mostrar então... - Respondeu retirando da câmera frontal e me dando a visão da sua calça com o cinto e os botões abertos, mostrando sua cueca boxer branca que marcava a enorme ereção bem formada. Contive um gemido mordendo os meus lábios, mas fui incapaz de me conter quando ainda por cima da cueca ele acariciou seu pau.
-Porra, Miguel, não... - Falei sem saber ao certo o que estava pedindo.
-Não? - Questionou não acreditando muito na minha negativa, enquanto voltava a se acariciar. Gemi e sem conseguir me controlar desci novamente uma das mãos para estimular o meu clitóris. Minha câmera mostrava apenas o meu rosto, mas de alguma forma Miguel percebeu o que eu estava fazendo. - Você tá se tocando, Mia? - Gelei e interrompi os meus movimentos no mesmo instante, nervosa por outra pessoa saber o que eu estava fazendo - Não bebê, não para... Eu amei saber que você tá se dando prazer, porra, quase gozei só de imaginar... Você já tinha feito isso antes?
-N-não...- Gaguejei negando com a cabeça e sentindo minhas bochechas quentes pelo sangue que se acumulava ali - Eu tentei antes de você ligar, mas... Bem, eu não consegui... Você sabe... - Segui gaguejando e falando frases sem sentido devido ao meu constrangimento.
-Você não conseguiu gozar, foi isso? - Questionou Miguel tentando me ajudar a concluir a frase e eu assenti em concordância - Tudo bem, eu vou ajudar você... No que você estava pensando?
-Em você... - Confessei e ele me incentivou a dar mais detalhes - Em como você ia se tocar quando chegasse em casa e de nós dois transando no hotel... Quando você falou que ia me comer até eu gritar. - Falei querendo me esconder de vergonha e ouvi Miguel gemer em aprovação.
-Deus do céu, você ainda vai me matar amor... Quer dizer que minha menina gosta de coisas brutas?
-Amor... Não faz assim... - Pedi completamente constrangida.
-Não precisa ter vergonha princesa, tá tudo certo em gostar e eu fico louco em te ouvir falar isso. Olha o quanto eu tô duro pra você... -Falou mudando a câmera novamente e mostrando seu pau que aparentava estar ainda mais duro coberto pela boxer. Suspirei com a imagem. - Você quer ver eu me tocar pra você?
-Quero...- Era tudo que eu tinha em mente desde que ele me confessou que faria isso. Miguel se trancou no seu banheiro e retirou o que restava de sua roupa, fazendo seu membro completamente ereto saltar assim que se livrou da boxer. Suspirei em antecipação, enquanto via ele deslizar lentamente a mão em seu entorno.
-Tudo bem, eu vou bater uma punheta pra você, mas você vai fazer tudo que eu mandar, ok? - Questionou autoritário.
-Ok. - Respondi monossilábica sem condições de dizer uma frase mais elaborada.
-Eu quero que com uma das suas mãos você toque os seus seios, aperta com força os seus mamilos entre os dedos... Imagina que sou eu, que tô sentado atrás de ti e você está recostada no meu peitoral, enquanto eu esmago esses seios lindos com as minhas mãos... - Faço o que ele manda, gemendo em resposta aos estímulos e assistindo ele aumentar os movimentos que faz entorno do seu pau. Ele geme e para os movimentos por um momento, diminuindo o ritmo e acariciando a glande lentamente. - Agora você vai descer a sua mão e fazer movimentos circulares entorno do clitóris. -Faço o que ele pede e círculo rapidamente os dedos no local desesperada pelo alívio que meu corpo se recusava a dar. Miguel percebendo a minha afobação, volta a falar. - Calma princesa, devagar, primeiro você inicia lentamente e vai aumentando aos poucos... Penetra dois dedos em você e acaricia seu clitóris com o polegar, exatamente como eu fiz com você hoje no carro.
-Oh Miguel, por favor...
-Shiuu, calma bebê... -Meu namorado tenta me tranquilizar, mas percebo que ele mesmo está tentando conter os movimentos que faz e escuto seus gemidos baixos cada vez mais frequentes. - Amor, você se importa em mudar a câmera e mostrar pra mim? Se você não se sentir confortável, não tem problema, mas eu tô enlouquecido de desejo em ver você se tocando... - Pede ele e por mais constrangida que eu esteja, não consigo negar o seu pedido. Primeiro porque ele está se mostrando para mim e é justo que ele possa ver também, e segundo porque meu ego aumenta demais em saber que ele fica desesperado desse jeito por minha causa, que eu sou o motivo dos seus gemidos e que é para mim que ele vai gozar. Sendo assim, mudo a câmera e instantaneamente ouço Miguel gemer alto. - Caralho Mia, você é muito gostosa, eu vou gozar agora só pra você e é bom você ficar preparada, porque quando eu te pegar, vou te foder até que você perca os sentidos.
Prometeu e não sei se foi o tom de voz autoritário, a ameaça velada que eu estava louca que ele cumprisse ou a imagem dele se masturbando cada vez mais rápido na tela do meu celular, mas o conjunto de estímulos audiovisuais foi o suficiente para que eu explodisse em um orgasmo que foi tão buscado e que meu corpo se negava a me dar. Senti uma lágrima escorrer pelo canto do olho, sinal do alívio que era me livrar daquela inquietação, finalmente meu corpo havia se rendido.
Bastou eu gozar para que meu namorado aumentasse o ritmo de sua mão e alguns segundos depois explodiu em um orgasmo gemendo alto. Eu nunca o havia visto gozar assim e achei um espetáculo apreciar os jatos sendo liberados em todas as direções. Lembrei do dia em que ele gozou na minha boca e senti vontade de limpá-lo com a língua.
As câmeras já estavam focalizadas nos nossos rostos novamente e Miguel tinha um olhar de admiração fixo em mim.
-Por que você tá me olhando assim? - Questionei.
-Porque você é perfeita e eu sou completamente apaixonado por ti. - Respondeu com um sorriso bobo nos lábios, me fazendo sorrir apaixonada em resposta. - Você já falou com o seu pai?
-Ainda não... Vou perguntar agora na hora do jantar. Mas se ele não deixar, vou dar um jeito de sair de casa sem ele ver, sério amor, não aguento mais. - Choraminguei fazendo beicinho e Miguel riu.
-Ai que namorada dengosa que eu tenho... Fico me perguntando em que momento você parou de fugir de mim cada vez que eu encostava em você como se eu fosse o lobo-mau e começou a fugir para que eu pudesse te tocar...
-Não sei, mas a culpa foi tua por ter me mostrado o quanto era bom. - Acusei rindo.
-Então você acha bom?
-Deixa de ser cínico Miguel, você sabe muito bem que sim.
-Sei, mas amo ouvir você dizer que gosta. - Falou e eu revirei os olhos em resposta.
Logo precisamos nos despedir, afinal já havia demorado muito no banho e minha família me esperava para o jantar. Escolhi colocar uma calça de moletom comprida e uma blusa de malha sem decotes, escondendo grande parte das marcas do meu corpo. O cabelo solto disfarçava bem os chupões do meu pescoço, embora não escondessem por completo, me fazendo gastar mais algum tempo tentando escondê-los com base. Assim que julguei estar um pouco apresentável, desci encontrando a minha família na sala, onde eles terminavam de assistir um filme. Me aconcheguei ao lado de Alma, recebendo um beijo na testa e um cafuné gostoso no cabelo e fiquei com o pensamento longe, sem prestar a mínima atenção no que passava na televisão.
-Mia, tudo bem princesa? - Questionou Alma.
-Sim, tudo certo. Por quê?
-Estávamos falando com você, mas acho que alguém está no mundo da lua... - Respondeu rindo.
-Acho que é efeito do antialérgico que tomei, ele me dá um pouco de sono.
-Então vamos jantar logo pra que você possa descansar. - Afirmou meu pai e Alma negou com a cabeça sorrindo, pois ela diferente do meu pai que fingia acreditar nas minhas desculpas, sabia muito bem que não havia alergia nenhuma.
Jantamos tranquilos, conversando amenidades e eu me mantive a maior parte do jantar pensativa, tentando planejar a melhor estratégia para perguntar se poderia ir no final de semana para casa do Miguel. Quando estávamos quase terminando, meu pai me chamou de novo.
-Mia, eu te conheço, você é uma tagarela nata e não para de falar um segundo durante as refeições... Esse silêncio todo não é só por causa da alergia, o que tá acontecendo?
Olhei para Alma buscando ajuda, pois já havia decidido que iria falar primeiro com ela para que pudesse me ajudar a convencer meu pai. Com uma troca de olhares, percebi que ela entendeu que o meu desejo era não falar disso agora.
-Franco, deixa a menina, ela tá cansada, depois você conversa com ela... - Falou Alma em minha defesa.
Meu pai capturou a nossa troca de olhares e logo respondeu:
-Nada disso, eu sei que você não ficaria quieta assim sem motivo e essa troca de olhares entre vocês acabou de confirmar isso... Mia, eu sou seu pai e até pouco tempo éramos apenas nós dois, tudo que eu faço é porque eu te amo e penso no seu bem, você não costumava me esconder as coisas e não precisa olhar pra Alma desesperada como se ela precisasse te salvar de mim... - Me encarou com um olhar sentido.
-É que ela me compreende mais que você... - Respondi cabisbaixa, sem encará-lo e o ouvi suspirar.
-Nós não estamos brigando aqui, prometo tentar entender o seu lado, o que aconteceu?
-Não aconteceu nada, eu só queria pedir uma coisa que tenho quase certeza que você não vai deixar. - Falei e ouvi meu pai e Alma suspirarem aliviados, afinal eles nunca imaginariam que o meu silêncio fosse por algo tão simples.
-Nossa Mia, esse drama todo é pra me pedir algo? Você me deixou preocupado...
-Não é drama, é importante pra mim. - Respondi ofendida.
-Ok, então me fala o que é tão importante pra você que te deixou quieta desse jeito.
-Sábado é aniversário da Helena, ela queria que eu fosse pra lá passar o fim de semana com eles... - Comecei avaliando a reação do meu pai que parecia extremamente contrariado - Poxa pai, não é justo que eu não possa passar o aniversário com ela, ela é praticamente minha mãe e seria a primeira vez em anos que eu não poderia estar, sem falar que sou eu quem tá de castigo, se você não me deixar ir vai tá castigando ela também... - Expliquei.
-Não sei Mia, do que adianta te colocar de castigo se for pra ficar abrindo exceções?
-É só dessa vez, e ela e a Lolly vão estar o tempo todo com a gente, você nunca se importou de eu ir passar as férias com ela em Monterrey, dessa vez é só o fim de semana na mesma cidade... Por favor! - Implorei.
-Franco, todos aqui sabemos que você não tá punindo a Mia por ter mentido e sim por ter transado... E isso é um absurdo tão grande que nem sei explicar! Além disso, lembra do que estávamos conversando antes, não é porque a gente finge que não vê que as coisas não acontecem... É melhor ela lá dentro da casa da Helena do que por aí... - Falou Alma em uma indireta nada sutil de que não apenas ela, mas também o meu pai, sabia muito bem o que eu andava fazendo "por aí". Com um suspiro resignado meu pai concordou.
-Certo Mia, você vai... - Não o deixei terminar de falar e levantei da mesa saltitando em comemoração e me lançando em seus braços, deixando muitos beijos em seu rosto.
-Você é o melhor pai do mundo! - Exclamei empolgada.
-Filha, presta atenção e olha pra mim. - Pediu e eu o encarei - Eu vou deixar você ir, mas você vai me prometer que não vai mais mentir pra mim. Você não é mais criança Mia e desse jeito eu tô perdendo toda a minha confiança em você. - Falou e por um pequeno momento eu hesitei por saber que aquela se tratava de mais uma mentira. Contudo, se eu falasse a verdade, ele não me deixaria passar o fim de semana com Miguel e isso estava fora de cogitação, não iria arriscar. Então, prometi algo que eu tinha certeza que não iria cumprir.
-Certo, pai! Eu prometo que não vou mais mentir. - Afirmei tentando esconder a culpa da minha voz e ganhei um abraço e um beijo na testa que só fizeram meu coração apertar ainda mais.
POV Miguel
Os dias passaram rápido e logo chegamos na sexta-feira, eu tinha combinado que buscaria Mia em casa logo após sair da empresa, mas queria preparar uma surpresa para esperá-la, então lhe disse que sairia um pouco mais tarde e me dirigi ao apartamento preparando tudo. Arrumei os pratos para o jantar na mesa de centro da sala de estar, coloquei as taças para o vinho, pequenas velas e flores. Espalhei almofadas ao redor para que pudéssemos comer sentados no chão como gostávamos, preparei a lasanha que minha mãe havia me ensinado e que eu sabia ser a sua preferida. Após ter tudo pronto, tomei um banho me vestindo com um jeans escuro e uma camiseta preta com gola em V que Mia sempre me elogiava quando eu usava. Minha namorada me confessou que me achava especialmente sexy em preto e que aquela camiseta me deixava ainda mais gostoso, em suas palavras, por ser mais justa marcando os meus músculos e mostrando um pedaço do meu peitoral através da gola que ainda possibilitava que escapasse alguns poucos pelos pela abertura. Borrifei um pouco de perfume e peguei as chaves do carro para ir buscá-la. Encaminhei uma mensagem no WhatsApp avisando que estava a caminho a qual ela respondeu animada que já estava pronta.
Quando parei o carro em frente à sua casa, ela já veio correndo em minha direção, carregando uma pequena mochila com roupas para o fim de semana. Na verdade, Mia já havia se apropriado de uma parte do meu roupeiro que estava repleto de produtos de beleza e algumas roupas que ela deixava no meu apartamento para não precisar carregar todo fim de semana. Então, provavelmente aquela mochila era muito mais encenação para sua família do que realmente necessidade, ainda mais que estaríamos sozinhos em casa e eu poderia apostar que ela usaria apenas uma camiseta minha durante o fim de semana inteiro.
Sorri bobo ao vê-la mais de perto, estava linda com um vestido preto de alças que batia no meio de suas coxas e tinha um zíper frontal em toda a sua extensão me fazendo desejar abri-lo ali mesmo. Suas pernas estavam escondidas por uma meia-calça preta devido as marcas que eu havia deixado da última vez que nos vimos. Quem poderia me culpar? Eu precisava descontar o tesão acumulado em algum lugar, afinal. Nos pés ela usava um sapato de salto vermelho, mesmo tom do batom que tinha nos lábios, contrastando com a roupa preta e me deixando louco para borrar aquele batom de sua boca.
-Boa noite gatito bebê. - Falou sorrindo e se inclinando para selar os meus lábios me permitindo sentir o seu perfume que me tirava do sério.
-Boa noite princesa, você está linda, tá querendo impressionar alguém?
-Talvez, mas vejo que não sou a única a querer impressionar... - Respondeu analisando a minha roupa e se demorando com o olhar na camiseta que eu usava, me lançando um sorriso malicioso.
-Peguei a primeira roupa que vi pela frente. - Menti me fazendo que não tinha pensado em cada detalhe daquela noite.
-Até parece amor, posso ainda ser um pouco ingênua, mas te conheço muito bem pra saber que você não faz nada por acaso.
-Verdade, me rendo, você tem razão. Escolhi a roupa querendo impressionar uma gatinha, você acha que eu tenho chances? - Brinquei com ela, manobrando o carro para sair do condomínio. Mia tinha a sua mão apoiada na minha coxa e após trocar de marcha repousei a minha sobre a dela fazendo um carinho gostoso.
-Humm, acho que sim, um passarinho me contou que a gatinha te acha ainda mais gostoso com essa camiseta. - Respondeu piscando o olho para mim.
Fomos nos provocando até chegarmos no meu prédio, estacionei o carro na nossa vaga de garagem no subsolo e peguei a mochila de Mia a jogando sobre um ombro, buscando a sua mão para enlaçá-la na minha. Caminhamos de mãos dadas até o elevador que estava no último andar, demorando alguns minutos até chegar na garagem. Posicionei minha namorada a minha frente, abraçando-a pela cintura e beijando os seus cabelos. Quando o elevador chegou, entramos abraçados indo direto ao sétimo andar, só soltei Mia para procurar a chave do apartamento do bolso e abrir a porta, permitindo que ela entrasse na minha frente.
-Uau, amor! Que lindo! - Exclamou analisando os detalhes, enquanto eu me dirigia rapidamente ao meu quarto para deixar sua mochila, voltando e sendo recebido com um abraço e vários selinhos.
-É que eu realmente tô querendo conquistar essa gatinha. - Brinquei rindo e apertando seu nariz em provocação. - Vêm, vamos jantar, eu comprei seu vinho favorito e fiz lasanha.
-Não acredito! Eu tô morrendo de saudades da sua lasanha, faz um tempão que você não fazia pra mim. - Reclamou fazendo bico.
-Para de fazer drama e desfaz esse beicinho lindo, porque agora vou cozinhar o fim de semana inteiro pra você. - Prometi.
-Você vai fazer brigadeiro? - Questionou empolgada como se fosse uma criança pedindo doce aos pais, me fazendo sorrir.
-Vou. Faço tudo que você quiser. - Respondi beijando a ponta do seu nariz.
-Tudo que eu quiser? Eu vou cobrar... - Ameaçou.
-Pode cobrar, mas você sabe como é, tudo tem um preço e eu vou exigir meu pagamento. - Falei sorrindo malicioso enquanto secava seu corpo com os olhos de uma maneira nada discreta.
-Algo me diz que eu vou adorar pagar essa dívida. - Respondeu puxando o meu lábio inferior entre os dentes e eu precisei a cortar antes que perdesse completamente o controle.
-Certo amor, vamos comer então, porque eu vou cobrar bem caro por esse jantar e você precisa estar cheia de energia pra pagar. - Falei dando um leve tapa na sua bunda para que ela fosse em direção a sala.
Nos sentamos nas almofadas colocadas no chão, um em frente ao outro e eu coloquei uma playlist romântica para tocar no ambiente. Comemos vagarosamente, aproveitando o primeiro tempo de qualidade que tínhamos um com o outro em muitos dias.
-Nossa amor, você se superou dessa vez, parece que tá ainda melhor! - Elogiou Mia, levando o último pedaço de lasanha do seu prato a boca e fechando os olhos para apreciar o sabor. Eu simplesmente amava vê-la comer, ela fazia isso com um prazer absurdo como se fosse a melhor comida do universo e não uma simples lasanha preparada às pressas.
-Fico feliz que tenha gostado bebê, quer mais um pedaço? - Questionei ao vê-la raspar o pouco molho que sobrara e ela me estendeu o prato em um pedido mudo para que lhe servisse mais.
Quando terminamos de comer, já havíamos bebido cerca de duas taças de vinho e eu já podia ver as bochechas coradas da minha namorada devido ao álcool. Ela sorria e não parava de elogiar a minha lasanha, dizendo que quando nos casássemos eu teria que cozinhar todos os dias para ela.
-Se a lasanha estava tão boa assim, eu vou querer pagamento em dobro. - Brinquei e foi o suficiente para a tensão sexual voltar a pairar sobre nós. Mia corou e mordeu o lábio inferior em expectativa. - Você tem uma dívida comigo gatinha, vem aqui. - Ordenei dando dois tapinhas sobre a minha coxa demonstrando o exato local em que ela deveria ficar.
Minha namorada ficou de pé na minha frente e puxou o zíper do vestido lentamente revelando uma lingerie de renda preta que deixavam seus seios ainda mais empinados e a porra de uma cinta-liga! Ofeguei com a imagem a minha frente, levando alguns segundos para voltar a raciocinar. A meia preta acabava no meio de suas coxas com uma barra em renda presa por um cinta-liga à calcinha minúscula. Percebendo o meu estado, Mia deu uma voltinha me proporcionando a visão de seu corpo perfeito em todos os ângulos possíveis e me senti endurecer instantaneamente ao ver aquela micro calcinha fio-dental enterrada entre suas nádegas.
-Gostou? - Questionou com um sorriso cínico nos lábios de quem tinha total noção do que tinha aprontado.
-Porra Mia, você vai me matar. Quero você sentada no meu colo agora! - Exigi e ela se moveu lentamente sentando no meu colo de frente para mim, com as pernas dobradas ao meu lado, apoiadas no chão e com sua boceta quente posicionada exatamente em cima da minha ereção recém formada.
Não dei tempo para que ela pensasse e enfiei uma de minhas mãos entre os seus cabelos segurando firme a sua cabeça, a imobilizando, enquanto eu a beijava com brutalidade. Mordi a sua boca, seus lábios, seu queixo e desci distribuindo mordidas e chupões por todo o seu pescoço até chegar à parte dos seios exposta pelo sutiã. Mia já estava alucinada em cima de mim, gemendo alto sem nenhuma restrição, extravasando tudo que ela precisou se conter nas últimas vezes que estivemos juntos e ninguém podia nos ouvir. Ela bem tentava rebolar em cima de mim, buscando qualquer atrito que pudesse promover algum alívio a sua boceta molhada, mas eu tinha uma das mãos firmes em sua cintura a mantendo imobilizada.
-Por favor... -Choramingou após mais uma tentativa frustrada de se mover.
-Quieta! Você tá me devendo e eu vou cobrar a dívida da maneira que eu quiser. - Falei autoritário e a ouvi gemer em resposta. Eu já havia percebido que Mia gostava de um sexo mais intenso e que ficava muito excitada quando eu era autoritário. Contudo, ao mesmo tempo que eu queria nos satisfazer comandando o sexo, morria de medo de ela aceitar fazer algo só para me agradar ou de não ter coragem de dizer que algo não estava bom durante o ato por eu estar agindo de maneira autoritária.
-Amor, olha pra mim. - Pedi com um tom de voz mais carinhoso, mas ainda segurando firmemente sua cabeça em minha frente. Ela abriu os olhos, ainda ofegante, e me encarou com os olhos transbordando excitação. - Você vai me prometer que se não gostar de algo ou se eu te machucar, você vai me falar, ok?
-Ok, eu prometo. - Falou me encarando com aqueles olhos cor de oceano e isso bastou para me tranquilizar.
Levei uma das mãos as suas costas soltando o fecho do sutiã e o atirei longe caindo de boca naqueles seios maravilhosos. Céus, eu amava os seios dela e estava morrendo de saudade de poder chupá-los. Não tive nenhuma moderação quando chupei os seus mamilos e os puxei entre os dentes desesperado como se eles fossem água em meio ao deserto. Os gemidos altos que ela soltava e as suas mãos emaranhadas nos meus cabelos que forçavam ainda mais a minha boca contra os seus seios, eram o combustível que faltava para que eu explodisse.
-Eu morro de tesão nesses teus seios amor, imaginei por anos tudo que eu queria fazer com eles. - Confessei ao lembrar o quanto morria de desejo cada vez que ela aparecia com aqueles micros tops me proporcionando uma visão privilegiada do seu decote e tudo que eu podia fazer era olhar.
-Agora você pode fazer o que quiser. - Respondeu me olhando com um piscar daqueles olhos lindos.
-Puta merda, não fala isso que sou capaz de gozar nas calças. - Gemi sôfrego com aquela promessa que deixava a minha imaginação a mil.
Mia infiltrou as mãos por baixo na minha camiseta, arranhando minhas costas e meu peitoral, ergui a cabeça para que ela pudesse arrancá-la e apreciei a obra de arte que era Mia Colucci vestida de cinta-liga, sentada no meu colo, nua da cintura para cima e com os dois seios completamente marcados com chupões, mordidas e áreas avermelhadas pelo atrito gerado pela minha barba por fazer e sua pele sensível. Aquela imagem foi demais para mim e abri o cinto da minha calça ficando de joelhos para me livrar do resto das minhas roupas.
-Fica de joelhos e se apoia com os braços no sofá. - Falei e Mia fez menção em retirar o seu sapato antes de se posicionar como eu havia pedido. - Não, eu não mandei tirar o sapato. Faz só o que eu falei, de joelhos e apoiada no sofá. - Repeti autoritário e ela se posicionou rapidamente. Gemi com a visão de sua bunda empinada na minha direção com aquela calcinha minúscula e cinta-liga. - Eu vou comer você assim Mia, vou te pegar por trás com essa cinta-liga que tá me tirando do sério.
-Ahh, sim, por favor! - Mia gemeu em aprovação se inclinando sobre o sofá e afastando as pernas em uma clara permissão para que eu fizesse o que quisesse com ela. Apertei fortemente os dois lados da sua bunda, vendo as marcas das minhas mãos ficarem perfeitamente delimitadas em sua pele clara.
Eu não aguentava mais, era muito tesão reprimido, eu precisava me enterrar nela imediatamente. Entretanto, por mais tesão que eu estivesse, sabia muito bem que não havíamos feito quase nada de preliminares e a última coisa que eu queria era machucá-la, por isso, levei uma das minhas mãos para o meio das suas pernas, afastando a calcinha para o lado e tocando sua boceta molhada para estimulá-la.
-Não amor, sem preliminar por favor, ficamos nisso a semana toda e eu PRECISO te sentir dentro de mim. - Pediu Mia me fazendo delirar. Se eu já estava descontrolado, depois desse pedido virei praticamente um animal faminto, só deu tempo de abrir o preservativo, desenrolar sobre o meu pau que pulsava de desejo e, desviando a calcinha para o lado, a penetrei firme em uma estocada só, gemendo alto e a ouvindo gritar.
-Deus do céu, que saudade de estar dentro de você! - Falei estocando nela de maneira lenta, alargando-a enquanto distribuía mordidas pela base de sua coluna.
-Amor, mais forte. - Pediu choramingando e empurrando sua bunda em minha direção tentando intensificar os movimentos.
-Você quer mais forte? - Questionei dando uma estocada forte que a arrancou um gemido estridente, mas logo retornando aos movimentos lentos.
-Ahh, sim, mais forte. - Voltou a pedir enfiando a cabeça entre as almofadas do sofá tentando abafar seus gemidos.
-Isso é maneira de pedir? - Repreendi erguendo a mão que acariciava a sua coxa direita e lhe dando um tapa forte na bunda.
-Ahh, porra! - Gritou - Miguel, você pode me fazer o favor de me comer com mais força? - Perguntou desaforada me fazendo sorrir por vê-la tão desinibida.
-Já que você me pediu com tanto carinho e educação, eu posso. - Respondi agarrando aquela cintura perfeita, que parecia ter sido delineada especialmente para encaixar nas minhas mãos, e acelerei os movimentos, estocando com força dentro dela. Eu entrava por completo em seu interior, minhas bolas batiam nas suas nádegas e o movimento rápido da minha pelve de encontro a dela promovia barulhos de tapas que se misturavam aos meus gemidos altos e aos gritos que Mia soltava, promovendo a trilha sonora do ambiente. Aquilo não tinha como durar muito.
-Eu falei que ia te fazer gritar hoje. - Falei apreciando os gritos de Mia que tomavam o apartamento.
-Ai amor, assim! Preciso te sentir bem assim... Não para, por favor!
-Merda Mia, eu não consigo mais... Se eu não diminuir o ritmo eu vou gozar! - Confessei, pois já não estava mais aguentando, sentia minhas bolas se contraírem e eu tentava ao máximo reprimir o orgasmo que se aproximava para satisfazê-la antes.
-Não bebê, aguenta só mais um pouquinho, por favor... Tô quase lá. - Pediu fazendo eu quase enlouquecer na tentativa de me reprimir para esperá-la. Me concentrei em tentar reproduzir a tabuada do nove mentalmente e fechei os olhos tentando ignorar a bunda empinada de Mia e suas coxas bem torneadas envoltas por aquela lingerie, era a imagem mais excitante que eu havia visto na vida. Levei uma de minhas mãos para o meio de suas pernas estimulando seu clitóris duro, o que a levou a gritar ainda mais alto, senti que ela estava cada vez mais próxima do ápice, pois suas pernas bambearam e eu sentia suas contrações apertarem meu pau como um punho, ficando cada vez mais difícil evitar o gozo que implorava para ser liberado.
-Bebê, não tô conseguindo segurar mais... - Disse ao mesmo tempo que aumentava a fricção dos meus dedos em seu clitóris e sugava a sua nuca, onde sabia ser um de seus pontos fracos, tentando fornecer o máximo de estímulos possíveis para que pudéssemos gozar juntos.
-Merda amor... Me bate!
-O que? - Questionei atordoado com o que ouvi.
-Me bate... Eu fico muito excitada quando você faz isso e assim vou gozar mais rápido... Não me faz repetir isso, por favor! - Explicou e como eu a conhecia perfeitamente, podia imaginar o quão desesperada ela estava para reunir coragem de fazer tal pedido e como devia estar corada por fazê-lo.
-Deus do céu, como pode ser tão gostosa! - Exclamei, sem tardar para obedecer a seu pedido, desferindo tapas fortes em uma de suas nádegas e observando o vermelho tomar conta da pele clara que estava sendo castigada. Após acertar o terceiro tapa, Mia explodiu ao meu entorno com um grito estridente que eu não duvidaria se fosse ouvido da portaria do prédio. Vê-la desabar de prazer foi o suficiente para que eu me entregasse com um rugido alto de alívio, em um gozo que parecia não ter fim.
-Caralho, o que foi isso? - Falei ainda tentando entender aquela transa que havia sido a melhor da minha vida até então. Mia não cansava de me surpreender. Me desencaixei da minha namorada e a ouvi ofegar com o ato.
-Machuquei você princesa? - Questionei preocupado por sua exclamação ao mesmo tempo que retirava o preservativo cheio dando um nó na ponta.
-Não gatito, fiquei um pouco dolorida, mas foi maravilhoso. - Respondeu com a voz rouca pelos gritos que deu durante a transa.
Me joguei deitado no tapete com um suspiro e a puxei para o meu peito, secando uma lágrima solitária que escorria em seu rosto e beijando seus cabelos carinhoso.
-Eu já posso dizer que venci na vida... Fiz Mia Colucci chorar de prazer! - Brinquei rindo.
-Como você é bobo! - Respondeu rindo e deixando um beijinho no meu peito.
-Bobo e completamente apaixonado por você! Obrigado por nunca ter desistido de mim, por ter me amado mesmo quando eu só pensava em vingança e era alérgico ao amor, por ter entrado naquele avião sem garantia de nada, por ter perdoado os meus erros e por não ter desistido do nosso amor nem quando meu cérebro foi anestesiado e apagou a nossa história com uma amnésia. Eu não existiria sem você, meu amor. - Confessei e beijei os seus lábios lentamente.
-Eu amo você, bebê! É tu, sempre tu, o meu primeiro amor, o meu amor mais eterno, pra quem eu escrevi a minha primeira canção e quem com um olhar foi capaz de me desvendar a alma. Eu amo você com todos os teus defeitos que te deixam ainda mais perfeito, tenho certeza que tu vai estar comigo até o final. - Falou e precisei conter as lágrimas de emoção.
-A melhor decisão que eu tomei na minha vida foi ter ido atrás de você no trailer da Alma, ali eu senti que meu coração finalmente tinha começado a bater.
-Aquele dia pareceu um sonho... Eu estava com o meu coração destruído, queria desaparecer e você chegou e reuniu todos os pedacinhos dele fazendo-o voltar a bater. Você sempre teve esse poder sobre mim, um sorriso seu era capaz de iluminar o meu dia e uma grosseria me fazia ir pro quarto chorar o dia todo. Você era muito caipira no começo. - Acusou.
-Não nego, eu era um filha da puta realmente, mas você também não era santa. Nunca vou esquecer a sensação de estar quebrado depois de te ouvir confessar em cima daquele palco que tudo que havíamos vivido tinha sido por uma aposta. Achei que nunca mais fosse conseguir amar de novo ou confiar em alguém. - Confessei ressentido.
-Amor, você sabe que isso era mentira, não é? - Questionou e eu a olhei confuso.
-Como assim?
-Bom, Lupita me falou que viu você com a Julieta, que você estava me traindo com ela... Eu sempre fui vingativa, planejei essa história de aposta pra que você se sentisse tão enganado como eu estava me sentindo. Eu posso ter quebrado o teu coração, mas o meu já estava destruído. - Explicou.
-Que absurdo, eu nunca te trai com a Julieta! Juro pra você! Não sei o que a Lupita viu, mas não tem como ser traição, amor! - Falei ultrajado com aquela acusação - Eu não nego que fui um idiota inúmeras vezes com você, quebrei tua confiança, te magoei e por mais que me doa dizer isso, aconteceu sim um beijo com a Sabrina e se tivesse acontecido algo a mais, também seria por minha culpa por beber daquela forma com alguém que não era minha namorada. Errei muito, mas não te trai com a Julieta, isso não. - Disse tentando entender de onde havia surgido aquela história que não fazia nenhum sentido.
-Não sei o que a Lupita viu, mas com certeza ela não fez por mal... A culpa foi minha por não ter confiado em você, por não ter conversado. Se tivéssemos tido mais diálogo, nossa história seria bem mais fácil. Sinto muito por isso bebê. - Falou com o olhar arrependido.
-Tudo bem bebê, não é só tua culpa, eu também tomava um monte de decisão precipitada. Mas tudo tem um porquê, eu passaria por tudo isso de novo pra ter o relacionamento que temos hoje.
-Às vezes eu penso nisso, de que tudo tem um porquê, fico lembrando daqueles dias terríveis em que você estava em coma e em como eu me sentia quebrada, como se me faltasse um órgão vital em ver você imóvel naquela cama de hospital. - Confessou com os olhos marejados transbordando toda a dor que aquela lembrança ainda a trazia - Foi horrível, eu não conseguia comer, não ia pra casa e dormia só quando a exaustão me tomava no chão do hospital, parei de ir na escola e tomava banho no banheiro do hospital lavando o meu cabelo com sabonete de barra, você sabe o que isso significa pra Mia Colucci? Sinta-se muito amado! - Tentou fazer humor em meio a um assunto que a trazia tanta dor. Sentia meu coração apertar no peito em ouvir o seu relato. Eu sabia que havia sido difícil para ela por tudo que Roberta me contou, soube da depressão e da ajuda psicológica que foi necessária, mas era muito diferente ouvir isso em primeira mão, vendo a dor transbordar daqueles olhos azuis, demonstrando o quanto aquele assunto ainda era difícil para ela mesmo tanto tempo depois. - E quando eu achei que tudo iria melhorar, você acordou e não lembrou de mim, fui do céu ao inferno mais uma vez... Você lembrava do nome da Sabrina, que nos fez tanto mal, e não sabia quem eu era. - Desabafou limpando uma lágrima que escorreu por seu rosto.
-Eu sinto muito amor, eu sou incapaz de imaginar o quanto foi difícil pra você, mas mesmo que minha mente tenha esquecido, o meu coração lembrava. Eu me apaixonei por você de novo e me apaixonaria mil vezes mais. Eu sempre fui seu e nunca vou deixar de ser.
-Tudo bem amor, não foi sua culpa, na época foi difícil, mas hoje eu entendo que tudo tem um porquê e aquele sofrimento foi necessário pra que eu te perdoasse completamente. Me imaginar em um mundo onde você não estivesse me destruía e isso me mostrou que existia dor pior do que a de uma traição. Ver você naquela cama de hospital, me fez ver que o que eu achava que estava sofrendo por ter sido enganada nem se comparava ao que eu poderia sofrer. Eu só queria que você estivesse vivo, mesmo que fosse pra me trair de novo. - Confessou e eu só queria morrer por ter sido tão imbecil com ela. Daria tudo para fazer as coisas diferentes.
-Eu nunca mais vou cometer esse erro na minha vida, juro pra você! Eu provavelmente vou te magoar de novo porque sou um idiota, mas jamais serei capaz de te trair. Eu queria voltar no tempo e ser um namorado melhor pra ti, alguém que te merecesse, infelizmente não posso fazer isso, mas juro que vou fazer diferente daqui pra frente. - Prometi a abraçando forte e beijando os seus cabelos. - Eu nunca te contei isso, mas quando eu estava em coma, lembro de você cantando pra mim. - Confessei e ela me olhou com os olhos arregalados pela surpressa.
-Sério?
-Sim, quando eu acordei do coma era tudo muito confuso, no início eu achava que eu ouvia um anjo e tudo que eu sabia era que queria seguir aquela voz... Até que eu ouvi você nos shows e reconheci as músicas e o tom da sua voz cantando pra mim, ali eu descobri que você era o meu anjo na Terra. Você me trouxe de volta Mia. - Relatei as poucas e embaralhadas lembranças que eu tinha do período do coma, vendo-a me olhar com os olhos marejados.
-Nossa amor, eu sabia que não estava em errada em ficar todo o tempo com você, em cantar, em conversar... Algo dentro de mim sabia que você conseguia me ouvir, mesmo que todos os médicos a minha volta falassem o contrário. - Falou emocionada.
-E eu só tenho que te agradecer por isso, por ter ficado ao meu lado, por ter me trazido de volta a vida. Você não tinha obrigação disso Mia, nós não estávamos juntos e você tinha acabado de descobrir uma traição... Mesmo assim você não saiu do meu lado, não desistiu de mim. - Limpei uma lágrima solitária que escorreu pelo meu rosto e a apertei mais apertado contra mim, tendo total consciência do anjo que eu tinha nos braços.
-Você não precisa agradecer bebê, eu seria incapaz de fazer diferente. Eu sempre amei você, com todos os teus defeitos e traição não foi capaz de apagar esse amor. - Confessou.
-Graças a Deus! Agradeço a isso todos os dias de noite nas minhas orações. Não sei o que seria da minha vida sem você. - Ainda lembrava da sensação desesperadora de tê-la machucado, de vê-la tão destruída por minha culpa e de pensar que nunca mais a teria assim, inteira para mim. Vivi dias infernais que não desejo nem para o meu pior inimigo.
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Olá traumadinhxs, tudo bem?? Voltei esse mês cheia de mimos, digamos que minha mente estava inspirada e escrevi um capítulo GIGANTE que será dividido em dois! Tá cheio de momentos fofos do nosso casal, com eles finalmente tendo uma conversa que estava pendente sobre o passado e resolvendo todas as inseguranças para seguirem fortes com a relação. Além disso, esse capítulo tá pegando fogo, recheado de hots... Se preparem, porque a parte dois vai ter safadeza, momento fofo entre eles e a relação do nosso casal ficando ainda mais firme quando eles precisam se apoiar em um momento difícil. O que acharam dos últimos acontecimentos? Comentem bastante, deixem estrelinhas e sugestões. Me sigam lá no twitter que eu posto spoilers e peço dicas hahahah
Leitoras novas, sejam todas bem vindas! Eu demoro pra aparecer, mas sempre volto, não desistam de mim.
Muy pronto posto a parte 2! Beijinhos
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