Capítulo II

Oiii amores, como vão? Acabamos atrasando um pouco porque a internet tá muito instável onde moramos, mas com orgulho exibimos o segundo capítulo dessa fic!

Esperamos que gostem!!!

Vamos pro que interessa, boa leitura!
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Eu acho que posso precisar me internar com um psicólogo depois desse cliente, pelo trauma, ou pelo imenso medo de começar a exercer dominação psicológica ou hipnótica por mensagem. Eles não têm piedade de mim não!?

Enquanto tento convencer uma cliente, chegou uma mensagem do Yoon e inconscientemente sorri para tela, ele era tão fofo e puro, é lindo…

“Ai céus, como eu dou sorte com clientes tão obstinados num remix tão feio?!”

Ri e lembrei de todas as histórias, me senti tão mal por rir, ele era um produtor de músicas bem sucedido em seu ramo, e nossa, ele tinha cada história maluca, mas totalmente dele.

“Pensa neles presos e rodopiando em uma roda de tortura, garanto que ajuda kkk”

“O objetivo é me animar ou me "animar"?

Ai meu deus, eu vou ficar louco com esse ruivo…

Acho até que estou virando crente novamente.

“Então, o que achas de um encontro?”

Vejo a mensagem porém ela foi apagada rapidamente e logo depois um:

“Desculpa! Jimin pegou meu celular”

Pensei bastante, um encontro com ele, precisaria ser algo fofo, mas não tão movimentado para não dar estresse, e definitivamente eu não posso levá-lo no mesmo lugar que todos os outros.

Bom, acho que a decisão está feita.

“Eu adoraria ir em um encontro com vossa boniteza”

Escrevi e voltei para meu caso, uma mãe que pedia pensão alimentícia só que pelo canto dos olhos vejo que ele me escreveu “Marcado, besta!”.

— Sr. Kim, a senhora Pyon chegou — a secretária avisou e uma mulher entrou, ela era pequena, com cabelos castanhos escuros e tinha olhos pretos cansados, com um vestido simples, parece ter perdido uma guerra.

— Bom dia Sr. Kim, me chamo Sun-Ja Pyon— Assenti e ela continua — Quero abrir uma ação contra meu ex marido, nos casamos em todos os meus legais, mas quando fiquei grávida ele foi embora…

Ela me entregou uma pasta bem amassada entre as mãos, tinha algumas fotos da filha junto do pai e a certidão de nascimento completa.

— Ele alega que a filha não é dele, mas doutor, eu nunca trai meu marido — a mulher começou a chorar e fui até ela, pego em suas mãos e permito que chore — eu não sei para onde ir senhor, ele nos expulsou de casa!

Ah, homens desse tipo são horríveis, covardes até os ossos e pra variar, destroem vidas. Mas não posso ser tão cruel só com os homens, existem mulheres tão sem escrúpulos quanto eles.

Ainda me lembro de minha antiga sub… ah, foi triste, trabalhávamos na mesma empresa de advocacia e mesmo sendo já mais experiente que ela na época eu não vi os sinais de problema que estavam nos meus olhos… ela dizia e insistia que não tínhamos um contrato já que não era oficial, não era respeitosa, e muito menos uma submissa.

E quando terminamos… foi terrível em todos os sentidos da palavra. Ela contou ao escritório todo que eu sentia prazer batendo nos outros e toda vez que eu passava do lado e dava uma mínima batida a pessoa saia gemendo como uma puta.

Minha vida foi uma merda durante os dois meses até encontrar esta companhia de advocacia, eu era desconhecido nesta cidade, mas pelo menos não era assediado, o que sinceramente foi o melhor de tudo, o silêncio e o respeito onde eu devia ser uma ferramenta da justiça. 

— Nós vamos lutar pelos seus direitos e da sua filha dona Pyon — digo e ela começou a se acalmar, é realmente uma situação delicada.

Depois de tentar resolver essa questão, marquei um almoço com o ruivo, já que eu precisava sair para o horário de almoço.

O convidei para ir a um restaurante novo que abriu a pouco tempo no centro da cidade, acho que é um bom lugar para nos conhecermos.

Cheguei lá e ele ainda não estava, o garçom tinha passado umas três vezes e eu já estava achando que ele não viria. Beberiquei um pouco a água e vejo Yoongi chegando com uma calça e jaqueta jeans, uma camisa vermelha.

— Desculpa o atraso, deu problemas com aquele rapper — ele diz mexendo no cabelo, deixando-me hipnotizado.

— Tudo bem, já achei que não viria mais — falei bebendo um pouco mais de água.

— Estou aqui agora — o ruivo disse sorrindo quando um homem chegou.

— O que vão querer? — um homem de cabelo preto chegou rapidamente e perguntou olhando fixamente para o Min enquanto entregava o cardápio, deixando o Kim sem.

— Ah…

— Nós queremos uma massa bolonhesa, com uma dose extra de queijo e um refri de cola — Yoon disse, ignorando solenemente a encarada que recebia — Está bom para você, querido?

O garçom ficou vermelho, anotou rapidamente o pedido e saiu da forma que veio. Namjoon se encontrava vermelho, mas também estava orgulhoso de ser o seu querido.

— Bom, como está? — o loiro perguntou tentando mudar seu foco.

— Eu estou bem, faminto, mas bem. Alguns casos me deixam virados, sério, é de dar pena — o loiro assentiu, tendo também já encontrado casos perturbadores nas gravadoras.

— Posso dizer que tive um dia interessante, chegamos em acordo com os clientes novos e meu chefe tem ar de que vai me dar um aumento — Yoon contava tudo com muita alegria no olhar.

— Que bom, fico feliz — Namjoon falou olhando em seus olhos — bom, se vamos em ares de boas notícias, eu penso em adotar um gatinho.

— Um gatinho! — o Min falou um pouco alto, mas como o local já estava barulhento ninguém notou — já escolheu algum ou vai adotar?

— Vou adotar um novo pilar da minha vida.

— Pilar? — Yoongi perguntou, a frase era bonita, mas não dá pra dizer que um gato é um pilar, é um gato, um ser vivo.

O Kim percebeu a burrada que tinha falado e seu cérebro maquinava uma boa desculpa para a gafe que tinha soltado. Pilar, caramba, que boa escolha em cérebro. Ele pensou em várias desculpas, mas nenhuma delas era boa ou a verdade a longo prazo. Ele escolheu ser sincero.

— Quero… algo que me ligue a esta vida. Sou alguém muito instável, e penso que se tiver um motivo feliz para voltar para casa, eu tenha algo para querer retornar — o loiro falou tudo de uma vez — Não me entenda mal, o gato seria tratado da melhor forma que eu puder, mas ele também seria meu guia, e a cada dia percebo que preciso de um guia ou algo para dizer que me mantém vivo.

— Tem que ter um bichinho por que sente que o quer, não porque sente que o precisa — Yoon diz estendendo a mão até a do mais alto.

— Eu… só não quero desaparecer — Namjoon disse enquanto tencionava cada vez mais os ombros — Se é que me entende…

— Como poderia desaparecer, se moras em minha memória? — o Min disse e os pratos chegaram.

A massa estava perfeita, no ponto certo e com o molho bem temperado, era realmente um lugar dos deuses, mas para o loiro faltava algo, um sabor que não estava em sua boca, se bem que nenhum sabor o tinha, era tudo glúten.

A mente dele se encontrava nublada, culpada por tudo que aconteceu na conversa, para ele, tinha um clima pesado e uma voz o dizendo que não deveria ter dito aquilo, que tinha formas. A mesma conversa se passava em diferentes versões, era como ver o filme de uma borboleta que bateu as asas de mau jeito.

Quando terminaram tudo, Yoon estava extremamente satisfeito, tinham conversado bem e a comida estava ótima, mas para Nam não.

— Desculpa por estragar o clima, eu não queria deixar isso pesado — ele falava tudo com um tom baixo, como que constrangido — Era para ser um encontro normal…

— Mas foi incrível, agora eu sei mais coisas sobre você e ainda posso te ajudar a escolher um gatinho! — o Min disse animado.

Toda a animação com a possibilidade deu a Namjoon um novo ânimo, mesmo que internamente, ele já sabia qual seria o nome do bichano, seria Anpanman.

Pegando suas coisas, eles se despediram e Yoongi começou a descer a rua de volta a seu escritório, ele ainda tinha muito trabalho para fazer.

Quando passou perto de uma cafeteria ele sorriu, não era a cafeteria que ele havia conhecido o seu querido, mas agora todas elas tinham um novo significado. Tinham casais e amigos se encontrando e trocando sorrisos, alegres em seu próprio mundo.

Quando chegou ao local viu que tinha uma mensagem antiga do Dom, nela dizia:

“Bom, vamos conversar por telefone, este é o meu número xxxx-xxxx”

“Certo, a partir das 19hs eu tenho tempo, e você?”

Se aproximando de sua mesa de som ele já pode perceber que algum maluco tinha posto suas mãos em seu projeto novo, os graves estavam todos alterados, mas não teve muito tempo para notar isso, um homem se aproximava.

O homem em questão era seu chefe, Bilom Shu, um homem de estatura mediana, com uma proeminente barriga, cabelos pretos em formato de tigela, e um péssimo gosto para a moda, estava usando uma calça flare amarela e uma camisa polo verde. Facilmente se passaria por um remake mal pago de Bob Esponja, com ele sendo a casa de nosso amigo esponjoso.

— Sr. Min, estamos muito satisfeitos com seu trabalho, mas percebemos que você anda tendo muito estresse e como nossa empresa valoriza seus funcionários, vamos diminuir sua carga horária enquanto deixamos seu salário intocado! — o homem falava com uma animação tóxica, pensando em quanto ganharia não tendo que pagar por hora extra.

— Obrigado? — Yoon ficou em dúvida se agradecia, mas pensar que não teria que fazer mais horas extras, já melhorava sua canseira.

Seguiu até sua sala, e deixando o celular na mesa viu a mensagem do tal dom.

"Esse horário é bom, me chame quando estiver livre"

O ruivo respondeu, e enviou a mensagem com ansiedade, queria saber no que iria dar a tal conversa. Teria que fazer sexo por telefone ou algo assim?

Continuou seu trabalho normalmente, entretanto, olhava em seu relógio a cada 5 minutos, mas o tempo não passava e as 19hs não chegavam.

A agonia continuou até as 18:30, quando pode ir para casa. Fez um clima, se tivesse sexo pelo menos não seria olhando um quadro do Jay-z.

Pegou uma garrafa de soju, e se sentou na cama, um lugar reservado para qualquer tipo de situação que fosse acontecer.

18:45, será que ele poderia ter a mesma ansiedade que ele para cada ligação ou era só a sua primeira vez afetando o juízo?

Tinha quase certeza que era a última opção.

Tomou um copo de soju e sentiu o líquido descendo pela garganta, é doce e inebriante. Delícia. Todos os sentidos de seu corpo, estava quente.

18:55, meu Deus, esses devem ser os cinco minutos mais torturantes da sua vida. Por que o cretino do tempo não podia passar mais rápido?!

Vamos ver, soju, cama e lençóis confortáveis, lucidez? Bom, isso é um fator semi-presente, mas tá aqui.

Ouviu o som do toque do telefone e como estava na cabeceira teve que engatinhar até ele.

Percebeu ser chamada de vídeo, céus não havia se arrumado tanto pra isso. Atendeu, e um silêncio do outro lado da linha, mesmo que sem nada, fez seus pelos arrepiarem em expectativa.

Ele estava sentado em uma daquelas cadeiras de videogame, calça de couro que marcava suas coxas, e minha nossa que coxas.

Olhando um pouco mais para cima, uma blusa social um pouco amassada e os três primeiros botões abertos, que calor hem?

E seu rosto, estava com um máscara, poxa queria tanto vê-lo.

— Olá.

— O-olá.

— Eu vou me apresentar, sou o dom Kim, presto serviços em qualquer lugar que o requerente queira a partir de um preço.

— C-certo.

O dom ficou estático, esse ruivo era o mesmo que teve um encontro na parte da tarde, ele parecia tão doce e tímido, e se interessava por esse tipo de assunto? Interessante, iria ver onde ia dar e não revelaria sua identidade por enquanto.

— Que tipo de práticas você gosta, quais os seus limites?

— Bom, eu sou iniciante em tudo isso, então poderia ser um pouco mais didático comigo?

— Claro, por sinal, preciso começar então perguntando o que você já viu e se interessou. Pode falar como quiser.

Yoon pensou um pouco, era algo bem arbitrário, ele tinha gostado de muita coisa para enumerar. Tomou mais um copo de soju para tomar coragem.

— Acho que gostei daquela prática de bater e… eu tinha uma coisa que sempre me deixou curioso desde criança… é estranho se eu disser que gostaria que você mijasse em mim?

— Ah, nem um pouco, muitos tem esse fetiche.

— Ai, que bom, fiquei com tanto medo de ser estranho.

— Não se preocupe, podemos explicar e conversar sobre. Sobre as práticas, a de bater se chama spanking e a do mijo é pissing.

— Isso não são termos americanos?

— Sim, é óbvio que seriam aqueles hipócritas a nomear tudo, são uns intrometidos.

Yoongi riu e começou a se sentir mais leve, parecia flutuar naquela profunda voz. O homem parecia mais acessível por ligação do que por mensagem.

— Bom, você tem algum outro fetiche?

— Bem… eu gosto da ideia de ser tratado como um escravo ou uma puta.

— Hum.

Oh, isso deixou o Kim louco, para não bastar o seu tesão pela voz ele emitia esses sons graves que estimulavam seu corpo todo.

— Acho que você tem um problema aí embaixo, em.

— Am, eu… desculpa.

— Não precisa se desculpar, é normal. Mas que tal me dizer como você está?

— Caralho, eu tô duro, esse short está me doendo.

_ Porque não tira ele, parece estar calor por aí, não?

Yoongi suspirou alto, o shorts realmente estava incomodando, por mais que fosse fino, pensou um pouco, seria muito sem vergonha se quisesse tirá-lo?

Mas ele nunca foi de se importar com valores sociais, sua profissão exigia isso.

Ainda com vergonha o Min deslizou o tecido entre as pernas, eram brancas e lisinhas, do tipo que brilhavam e ele tinha uma grande tendência a roxos pela pele.

— O-o que eu faço?

Tinha um tom de súplica em sua voz que deixava tudo mais excitante.

— Vou te fazer algumas perguntas primeiro, por mais que eu esteja ficando louco.

— Certo.. — Yoon respondeu suspirando.

— Qual posição você se identifica?

— E-eu não sei, é a primeira vez fazendo essas coisas.

— Certo, vou falar algumas coisas e daí vamos saber o que você é — falou o Dom gostando da brincadeira.

Yoongi apenas assentiu, curioso para o que estava por vir.

— Se tivermos alguma sessão, você terá que me chamar de mestre, senhor, dom, e coisas assim.

— Não vou te chamar assim de jeito nenhum — O músico era teimoso.

— Certo... Vai ter que me obedecer em tudo o que eu mandar — Calmo, o Kim continuou a falar.

— Coitado, que brincadeira é essa? Eu não obedeço nem minha mãe se bobear, quem dirá você — o ruivo revirou os olhos em descaso.

— Não preciso de mais perguntas, você é um putinho de um Brat, e vai me dar trabalho. Ai que delícia, continue — o dom terminou de falar com um sorriso no rosto.

— Brat… eu li sobre isso, porém quero saber mais, vamos marcar uma sessão? Para aprender é melhor na prática, não é? — O Min sabia provocar, mas a curiosidade novamente falava mais alto.

— Por mim, vou adorar te ensinar tudo que tem curiosidade — o loiro falou mordendo o lábio em desejo.

— Certo, quanto é a noite toda com você? — Yoongi foi direto ao assunto.

— Uau, a noite toda? Para uma primeira vez, acha que aguenta? — perguntou o loiro sorrindo sacana.

— Estou disposto a tudo pra matar minha curiosidade — respondeu o ruivo apertando suas próprias coxas.

— Está bem então, é 300.000 wons só eu e você, e meus brinquedos, aceita? — indagou querendo muito que a resposta seja, sim.

— Nossa! 300.000 wons?

— Aceita ou não, ruivinho?

Os pensamentos de Yoongi estavam confusos, mas sua curiosidade e tesão eram bem maiores. Bom, suas economias serviam para isso.

— Certo, eu aceito!

Min conseguia ver a indignação do dom pelos olhos, mesmo com a máscara, podia se notar o arregalar de olhos. O músico ficou animado e seu pau começou a parecer mais duro que nunca.

— Vamos lá, toque no seu corpo — o loiro falou querendo ver um pouco mais do ruivo.

Como já estava sem o short, passou as mãos por sua barriga adentrando as mesmas por debaixo da camiseta. O ruivo sentia a tensão em seu corpo, eletrizante e incrível.

Yoon estava muito tímido. Tentou olhar para a câmera do celular, mas recuou e ficou mais vermelho do que antes. 

A pressão poderosa que senti enquanto ele me via nessa posição era extasiante, e sem controle gozei em todo o lençol e senti meu corpo mole como mochi.

— Uau, gozou fazendo quase nada, tão fraquinho — o dom falou com uma voz excitante.

O músico tinha espasmos deliciosos enquanto se contorcia de vergonha, mas, com toda essa emoção jogando hormônios em seu corpo, ainda tinha força para sorrir. O sorriso dele era lindo, se sentia pertencendo a algo, a alguém.

— Bom, vou deixar você descansar e se limpar. Tenha uma boa noite.

A ligação acabou e o silêncio do quarto ajudava a, lentamente, os movimentos do Min voltarem a funcionar quando ouviu uma notificação.

“Oii, como vai? Fez algo de bom hoje?”

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EITA, Namjoon tá atacado kkkkk

Obrigado por lerem até aqui!

Bebam café ☕️

Abraços,
Tsukki e Yoon.

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