Capítulo XV
Ooooi meus amores!
Eu sei, estou bem sumida, mas juro que se vocês souberem os motivos vão entender perfeitamente.
O primeiro deles é que esse mês eu fiquei completamente atolada de trabalhos e provas, vocês devem entender né?
O segundo deles é que eu uso o carregador do notebook da minha irmã, porém, ela está tendo que levar para a faculdade dela, só que meu notebook é viciado, então sem carregador é o mesmo que sem notebook, por isso não consegui escrever.
O terceiro e mais importante deles é que nessas últimas semanas tive problema com minha internet, ou seja, esse mês tudo correu contra mim, parece que não era pra eu escrever mesmo, só que como eu sou muito persistente, consegui trazer um capítulo hoje. EEBAAAAAAA!!
Como vocês já devem estar cansados de me ver pedindo, por favorzinho, deixe seu voto, comente, compartilhe, indique para os amigos, faça propaganda mesmo, eu agradeço, Deus agradece, e todos ficamos felizes.
Sem mais delongas... Boa leitura!
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Não faço ideia de para onde aquele portal me levou, pois quando entrei nele a dor se tornou tão forte que acabei desmaiando, mas assim que acordei senti a boca secar, a palidez me tomar, o terror se apossar do meu corpo e sei que provavelmente minhas pernas teriam falhado se caso eu não estivesse deitada no chão frio.
Eu estava no meu pior pesadelo, dentro da casa que eu esperava nunca mais ter que ver, sentindo o coração desenfreado no peito, um bolo se formar no fundo da garganta, e a agonia que senti ao cair naquela passagem... Ela não se comparava a isso.
Me sento trêmula, o suor já banhando minha testa, o sangue parecendo frio demais ao circular por minhas veias, a tensão esticando meus músculos, calafrios subindo por minha coluna, rapidamente se espalhando pelo resto do corpo.
Por que Celeste me mandou para cá? O que estou fazendo aqui? Por que justamente esse lugar?
Minha mente girava com perguntas e mais perguntas, os olhos esbugalhados pelo pavor, o cheiro de cigarro do cômodo fazendo meu estomago revirar em reconhecimento e repulsa.
Escuto passos pesados se aproximando, o rangido da madeira das escadas se arrastando até mim, aterrorizando e torturando meu psicológico, tornando as lembranças mais vívidas, o tremor mais potente e o choro inevitável.
― Franzinha? – a voz masculina ecoa pela casa, trazendo asco a todo meu ser. – Cadê minha cachorrinha safada? Está se escondendo de mim?
Me encolho com suas palavras, tendo a sensação de que outra vez sou uma criança assustada.
Os passos se tornam mais próximos e me levanto, indo em direção ao armário e tentando me esconder lá como fazia na adolescência, mas ele se tornou pequeno demais para mim, já não era mais uma garotinha.
Foi nesse momento que mãos asquerosas agarraram minha cintura, fazendo um grito escapar dos meus lábios.
― Achei você. – ele ruge atrás de mim, o cheiro de álcool e cigarro emanando de seu hálito.
Sua ereção encosta na minha bunda e as lágrimas escorrem mais rápidas e furiosas por meu rosto, um único soluço emanando pela sala antes da sua mão tapar minha boca.
― Que tal nos divertirmos?
Balanço a cabeça em negação, porém, ele já está me arrastando para a porta, subindo as escadas rapidamente. Tento me soltar, sacudindo as pernas e os braços como costumava fazer, entretanto, como era esperado, ele nem sequer parece afetado.
Quando ele passa pela porta do meu antigo quarto, me dando uma visão da decoração infantil para em seguida me jogar na cama de solteiro que range com o impacto, tenho certeza que nunca mais serei a mesma, que dessa vez eu não irei conseguir reconstruir minha alma, juntar caco por caco, costurar corte por corte até que restem somente cicatrizes.
Olho para seu corpo gordo, o rosto com traços de uma idade muito mais avançada que a minha, com um sorriso depravado, de dentes amarelados e tortos, olhos azuis, mas que não são belos de forma alguma, e sim cruéis, frios, maldosos.
Ele começa a abrir o sinto da calça e inevitavelmente tento fugir. É inútil. Ele sempre está lá, sempre me impedindo, os braços me rodeando, não dando escapatória. Conseguia sentir os pelos de sua barriga, maior que de uma grávida, nua, roçando em mim, cabelos demais para um único corpo, grandes e nojentos, e, resisto – sabendo que ele desaprovaria – a vontade de me coçar, ou fazer uma careta.
Assim que ele novamente me joga na cama, não há roupas para rasgar e isso me faz pensar no Destruidor, em nosso beijo, no vestido caindo da minha mão.
― Por favor... – imploro aos berros quando ele prende meus braços acima da cabeça com o sinto da calça, a tirando logo que confere que estou realmente presa.
Fecho os olhos ao senti-lo subir em cima de mim, suplicando em pensamento que alguém adentrasse por aquela porta e o impedisse, mas ninguém entra, ninguém nunca entra, então não existe nada que eu pudesse fazer para evitar que ele enfiasse seu pau em mim, nada além de fechar as pernas que ele abre usando uma força que me faz protestar em murmúrios alucinados e pesarosos, machucando-me por não estar preparada para recebe-lo, rasgando-me com movimentos brutos.
Sentia-me ficando rouca por conta dos gritos, meu coração se partindo em milhares de pedaços a cada estocada, estava me odiando naquele momento.
― Tão gostosa... Aaaaaah... Você é melhor que sua irmã...
Choro mais quando ele menciona Judyth em gemidos, por estar passando pelo que ela passou, por não ter o impedido de fazer isso com ela, ela poderia ter sido salva, contudo, eu fui covarde.
Se ela estivesse aqui não teria hesitado em me ajudar, não teria vacilado antes de ligar para a polícia, mas eu hesitei, eu não fiz nada quando ela precisou, fiquei parada, ouvindo seus gritos no andar de cima, exatamente como os meus agora devem estar reverberando pelo lugar.
Ele abre mais minhas pernas, as mãos ásperas trazendo arrepios, porém, não de uma forma boa.
Seu pau entrava em mim e toda vez que isso acontece sinto como se minha alma estivesse sendo atingida com violência, espancada, cortada. O ódio, a dor, a tristeza, a vergonha, o medo, tudo se unindo, se tornando um só. Eu queria desaparecer, evaporar, morrer, mas lembrei que já estava morta, o que me traz mais tristeza, pois nem assim eu sou capaz de me livrar dele, daquele tormento, e mesmo que não esteja mais viva, suas estocadas ainda me trazem espasmos de aflição, de agonia, a dor ainda cresce, a repulsa também, aquilo ainda machuca.
Puxo os braços, todavia, eles continuam presos, o cinto não cedendo nenhum pouco.
Seus dentes mordem meu ombro com força e grito alto, o que deve o ter deixado mais excitado, já que ele aumentou a velocidade e me mordeu de novo, e de novo, e outra vez, espalhando chupões por meu pescoço até chegar em meus seios, puxando os bicos com os dentes tão brutalmente que tenho a sensação de ter cortado, sentindo o sangue escorrer dos meus mamilos.
Minha visão está turva e eu não sei quando ele acaba, pois desmaio assim que ele chega ao segundo orgasmo e continua me penetrando, no entanto, ao acordar, me apavoro ao estar novamente deitada no chão da sala, ouvindo os mesmos rangidos nas escadas, a mesma voz asquerosa me chamando, as mesmas mãos em minha pele, me arrastando para o quarto, o mesmo desespero ao ser prendida na cama e violada da pior forma, mais uma vez gritando de dor e desconforto, sentindo minha alma ser tomada do meu corpo, corrompida de um modo que jamais voltaria a ser a mesma, o pau dele entrando em mim, arrancando lágrimas dos meus olhos. As mordidas, os chupões, as mãos, tudo se repetia.
Desmaiei quando ele gozou pela primeira vez, acordando na mesma posição, deitada no chão da sala, e o ciclo não parou, continuei sendo estuprada várias e várias vezes, sem pausa, sem piedade, por mais que eu implorasse, meu padrasto não parou de me foder nem por um instante.
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