Terceiro Dia
Point of View — Justin Bieber.
Peguei o braço dela e a levei até a cozinha, logo a solto. Passo minha mão pelo rosto. Essa roupa... Era a favorita dela, céus! Me lembro perfeitamente desse dia. Foi o nosso primeiro encontro, ela estava simples. Ela era simples, não gostava de nada extravagante. Lorena me olhava confusa, claro eu a puxei para cozinha.
— Justin, está bem? — Perguntou calma, assenti de leve. Eu ainda estava atordoado. Ninguém nunca entrou naquele quarto.
— Sim, me desculpe, eu não queria ter lhe puxado até aqui. — Peguei um copo e abri a geladeira, tirei uma jarra de água e coloquei no copo, bebi uma quantidade razoável e coloquei novamente a jarra na geladeira.
— Então vou indo, ok.
Ela estava linda com essa roupa... Justin você não pode pensar isso! Bufei baixo. Ainda penso em Tracey, seu sorriso é lindo, o mais lindo que já vi. Fecho meus olhos fortemente e abro logo em seguida, ao escutar a voz de Lorena.
— Está bem mesmo? Se quiser, fico aqui, até se sentir bem. – Ela fala com tanta calma. Eu queria perguntar onde ela achou aquelas roupas, mas eu simplesmente não consigo.
— Eu queria te fazer uma pergunta. — ela concorda, respirei fundo duas vezes, estou nervoso. — Tem como você me explicar o porquê de você estar usando... essas roupas? E onde encontrou elas?
Era uma pergunta simples, era fácil de se responder. Essa roupa me lembra dela.
— Blair tinha caído na piscina, na parte mais funda, e estava sem as boias, então pulei e a tirei de lá. – Blair e uma desastrada mesmo. — Então fiquei molhada, e ela me disse que tinha roupas para eu trocar, e aceitei. – bufo e travei o maxilar. — Me desculpa, eu não deveria estar usando, mesmo, me desculpe, irei trocar não tem problema.
— NÃO! – grito. — Não, não precisa trocar, só traz de volta amanhã. – ela assentiu. — Só não ouse mais entrar naquele quarto, e ao menos pegue algo dele. Entendido?
— Sim. – sorri de lado. — Eu já vou indo.
Ela sai sem ao menos eu responder, já estava tarde, eu iria levá-la até sua casa. Sei quais perigos tem nessa região, e não queria que nada lhe acontecesse. Coloco o copo na pia, e apago as luzes da cozinha, sala e subo para o quarto. Ainda estava com a roupa de trabalho, retiro colocando-a no cesto de roupas sujas, retirei minha cueca, entrando no boxe. Ligo o registro, a água caia fortemente em minhas costas, relaxo meu corpo, pego o sabonete e passo em meu corpo, tirei o sabonete de meu corpo, peguei shampoo e passo em meus cabelos que estava grande, lavo ele e pego condicionador passo rapidamente, tiro ele e desliguei o registro.
Enrolo a toalha na cintura e me olho no espelho. Pego uma toalha e passo no cabelo tirando o excesso, vou até o guarda-roupa e pego uma cueca branca. Desligo a luz e saio do quarto, entro no quarto de Bryan e Blair. Arrumo-os na cama e dou um beija nas testas de ambos, desligo a luz e fecho a porta. Entro no meu e deito-me na cama.
(...)
Dia seguinte.
Point of View — Lorena Clarkson
Me arrumo rapidamente, estava atrasada para ir ao trabalho. E é só o meu terceiro dia. Ontem, quando cheguei, dei de cara com o síndico. O cara chato, por Deus, ele tem um ódio tão grande de mim, que ontem ele veio me avisar que o tempo está passando. Sei que atraso o aluguel dessa merda, mas ele tem que entender que eu só tenho um emprego, e que ainda estou em teste. Bufo pela quarta vez, ainda não achei a bolsa. Como dito ontem, Justin pediu que eu levasse a roupa para ele, então, lavei e dobrei. Está tudo limpo, como estava antes. Quando ele me puxou para a cozinha, logo pensei no pior: eu ser demitida.
Meu coração bateu tão rápido, que julgo que ia ter um ataque lá mesmo. Mas foi ao contrário, era só por conta da roupa, não deveria ter aceitado isso de Blair, não mesmo. Eu vi como ele ficou mexido por eu ter usado a roupa de sua mulher. Até agora eu não a vi, e ele não me falou nada a respeito dela. Já estava pronta, só faltava a bolsa. Vou até à cozinha, e lá estava ela, peguei ela e coloco a roupa da mulher de Justin e tranco a porta. Bufo alto ao ouvir a voz do síndico.
— Já conseguiu o emprego, Lorena? – Até parece que ele realmente se importa. Sorri falsamente, e o olhei.
— Estou em teste, e ainda não sei se fui aceita. – ando até o elevador, me viro para ele e falo: — Então acho melhor você esperar, ok. Irei dar o seu dinheiro, não se preocupe síndico.
Entrei no elevador, apesar de odiar isso. Isso me sufoca, moro no segundo andar. Apressei meus passos e fiz sinal para o táxi, logo um para e entro, falo a localização de onde que ir. Pego um espelho na bolsa e me olho, nada mal. Meu celular toca indicando uma mensagem, e abro-a.
"Oi filha, aqui é sua mãe. Estou com saudades de você, quando irá vir me visitar? Estarei esperando por você aqui." Mãe.
Sinto uma lágrima cair, a limpo rapidamente e dou um sorriso.
"Fala coroa. Saudades também mãe. Eu não sei mãe, estou sem dinheiro, no final do mês mandarei dinheiro para você, Ok. Espero que tudo esteja bem aí, amo você." Lorena.
Mando e coloco o celular na bolsa, e pego o dinheiro para pagar o táxi. Desço e toco a campainha, a porta é aberta por um rapaz, não me lembro o nome dele, mas sei que ele é amigo de Justin. Ele dá espaço e entro.
— Olá, onde está Justin? – Pergunto, o olhando. Ele aponta para a cozinha e sigo até ela. — Bom dia!
— Bom dia, Lorena! – Blair grita me abraçando pelas pernas. Me agacho e selo sua bochecha.
— Bom dia, Lorena. – Justin disse se levantando, ele sela as testas de ambos.
— Aqui. – entrego a roupa para ele, que sai junto a seu amigo. — Bryan?
— Está lá em cima. – assinto e coloco minha bolsa na sala. Subo para o quarto, bato uma vez e entro.
— Bryan, ei, o que ouve? – pergunto calma e me sento ao lado dele.
— Quero a mamãe. – Assenti, mesmo não sabendo onde ela está. Ele era uma criança tão linda. Limpo suas lágrimas e selo sua bochecha várias vezes. — Para Lorena.
— Ok, ok. Mas você irá parar de chorar? – assentiu e selou minha bochecha. — Vamos comer.
— Você vai falar com a mamãe? – Me olhou esperançoso, sorri e o peguei no colo descendo a escada.
— Sim. – coloco sentado na cadeira, pego uma panqueca e dou para ele comer. — Agora coma tudinho.
— Lorena. – escuto Blair gritando, vou até à sala e a vejo sentada no sofá. — Quero ir ao parque! E quero ir agora.
— Não podemos ir.
— Podemos sim! E vamos. – sorriu cínica, franzi o cenho e reviro os olhos para a sua criancice.
— Não, não podemos ir. – rebato. — Seu pai não deu permissão, então não iremos.
Voltei para a cozinha e vejo um Bryan todo sujo de chocolate. Não consigo conter a risada, e gargalhei junto a ele.
— Chocolate. – jogou sua cabeça em cima do mesmo.
— Chega de comer. – desço ele da cadeirinha e o coloco no chão. Cheguei em seu quarto e coloco à banheira para encher, tirei suas roupas e pego outras: uma cueca, e uma bermuda. Está calor, irei deixá-lo sem a blusa. Ponho ele dentro da banheira, peguei a esponja e tiro o chocolate de seu rosto, jogo água no rosto dele e tiro ele de dentro. Seco ele e coloco a roupa. Descemos as escadas e arregalei os olhos ao ver Justin parado ao lado de Blair.
— Papai ela não quer me levar ao parque. – coloco Bryan no chão.
— Como assim? – Justin me encara. — Eu não a levei porque você não deu permissão de sair. E eu não iria sair sem sua permissão.
— Poderia ter me ligado. – Falou como se fosse óbvio. Assenti e ele se vira. — E sim, pode levar eles ao parque.
Dito isso ele sai, Blair se vira pra mim e sorri. Meu Deus! Ela não era assim.
— Então vamos. – dei uma pausa. — Só que, vamos à praça. – ela assentiu ainda relutante. — Vamos.
Peguei minha bolsa, e peguei na mão deles. Sai da casa e fomos andando mesmo, já que a praça é perto. Sorri ao ver eles se soltando da minha mão e irem para o parquinho. Me sento em um banco, e fiquei os observando.
(...)
Olho no relógio e vejo que já são quatro da tarde, me levanto e vou até Bryan e Blair.
— Já está na hora. – Falo, ao chegar perto deles. Bryan pede colo e o pego, dou a mão para Blair e vamos em direção a casa. Em poucos minutos chegamos na casa, entro e Blair se solta de mim e vai correndo para a escada. — Bryan.
Ele se remexe em meu colo, olhei para ele que abre os olhos. Os olhos dele são lindos. O coloco no chão e vou para cozinha, vejo que a idosa a qual ainda não sei o nome está preparando algo.
— Olá, qual o seu nome?
— Jasmine. – Falou e colocou a bandeja em cima do balcão. Peguei e levo até a sala.
— Crianças. – grito e eles aparecem, logo elas descem e as sentam no sofá. — Comam.
A campainha toca e vou até à porta, abro e vejo uma mulher baixinha, ela me empurra e entra. Arregalo os olhos e a sigo.
— Quem é você? A senhora não pode entrar aqui assim! – Falo alto.
— Claro que eu posso. – Falou parando na minha frente. — Quem é você?
— Sou a babá. – Ainda estava em teste, mas tudo bem. — Irei ligar para Justin.
— Isso, ligue. Vou esperar ele sentada.
Pego meu celular é disco o número dele.
— Justin?
— Sim. – deu uma pausa. — O que houve?
— Tem uma mulher aqui.
— Que mulher? Qual o nome dela?
Afasto o celular e pergunto:
— Qual é o seu nome?
— Ebby.
Olho para ela desconfiada.
— Escutou?
— Já estou a caminho.
Justin desligou sem ao menos eu saber se ele conhecia ela. Me sento ao lado dela, que se afasta. Logo a porta se abre e Justin entra.
— O que você está fazendo aqui? Em Ebby?
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