Prólogo
— Então esse é o último presente do sol?
— Sim majestade, segundo os nossos sacerdotes essa é a última gota de sol que cairá em terra.
— Acredita que salvará mesmo Iliena?— Perguntou o rei ao mago de sua corte.
— Precisamos tentar é tudo o que temos.— Respondeu o homem de altura média com os primeiros fios de cabelo branco aparecendo.
— Faça agora, Iliena deve está dormindo entregue após acordar— Ordenou
— Sim senhor meu rei, para agora mesmo.
Antes fazendo referência e se retirando da sala do trono, Edmund olhava para o quadro imenso pintado por dias de seu junto a sua amada esposa.
Grávida e extremamente doente, ele pensava e rezava para que a flor de campânula dourada e brilhante fizesse com que sua esposa e seu filho obtivessem saúde necessária, pois antes de tudo, antes mesmo de ser rei agora havia um homem ansioso pela a chegada do seu primeiro filho. O seu herdeiro.
Essa era sua preocupação principal o que ele precisava focar nesse momento, mas havia algo que vem o incomodando desde a noite passada em que foi encontrado a flor. Escondida as margens de uma ilha a cerca de quarenta minutos a barco de Corse. Ela brilhava intensamente em meio a tantos arbustos.
O principal havia sido conquistado, porém uma aparição estava o assombrando. Essa aparição tinha cor, idade e nome. Era ela Gothel Persival.
Edmund foi prometido em casamento a filha de um duque, se tratava de uma aliança política, mas o rei apenas tinha olhos para a filha de um dos amigos viajantes de seu pai o anterior falecido rei.
O final dessa história todos já podemos imaginar. Gothel criou uma obsessão por Edmund, mas o mesmo se recusou a casar e logo após a morte de seu pai pediu Iliena em casamento.
Gothel era uma mulher muito atraente e sensual, chamava atenção e sua beleza era algo meio encantador, os anos passaram e mulher continuava com os traços exatamente os mesmo. Não havia uma ruga, uma linha de expressão marcante, manchas, flacidez, nada que fosse considerado um defeito. Ela era o desejo sexual tão sonhado de muitos homens de Corse. Porém, após não alcançar as expectativas do rei, mesmo fazendo todo o impossível Gothel foi banida do reino por tentativa de morte a rainha Iliena durante a sua gestão.
Por sua causa a rainha estava debilitada e mal conseguia sair da cama a colocando em gravidez de risco.
Na noite do ocorrido Gothel desapareceu e não foi vista por mais ninguém, caças a ela se iniciaram, prêmios altos em ouro foram anunciado pela a corte. Mas, nem sinal dela.
Isso, até então...
— Majestades?— O general Anthony anunciou sua chegada
— Anthony entre, encontrou algo?— perguntou
— Infelizmente majestade não a encontramos, mas Gothel deixou algo para atrás.
O general carregava consigo um livro velho e amarelado, nitidamente as páginas estavam se desfazendo. O rei pegou em suas mãos e analisou com cuidado folheando as páginas.
Haviam marcações nele em diversas línguas, algumas reconhecia outras claramente se tratavam de idiomas mortos. Como por exemplo o pouco que sabia do nórdico.
— Senhor veja a sua última marcação, sei que não sou tão bom em latim, mas o que pouco sei sobre é que essa flor não era exclusivamente do nosso interesse e nem tão desconhecido assim.
— Cantiga do sol?— Leu em voz alta
— É tudo o que conseguimos.
— Mais alguém sabe sobre esse livro?
— Não senhor.
— Vou pedir seu sigilo sobre isso.
— Pode confiar majestade. Com a sua licença...— pediu se curvando
— Toda...
Edmund sabia que aquela flor tinha poder, mas não imaginava o quão grande era o seu poder. Gothel estudava magina profunda, magia antiga e só veio ao seu conhecimento após a noite em que tentará matar Iliena.
Em outros reinos feiticeiros eram visto com maus olhos, em Corse não era diferente. Mas, Edmund não desacreditava de nada e essa flor era aquilo em que ele mais estava crendo no momento. Na flor dourada mágica, o presente do sol a terra.
Gothel estava a procura da flor aparentemente e naquele livro continha a cantiga de cura e renovação dos presentes do sol. Todos aqueles que cantarem a ela podem ser curados, receberem a mágica do rejuvenescimento até os mais feridos há possibilidade de seus machucados sumirem e nem se quer uma cicatriz existir.
Esse é o começo da história da gota do sol que nasceu duas vezes em terra. A primeira sendo uma flor e a segunda uma linda princesa.
Uma linda e condenada princesa...
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