── 025:.
Pov. Chase Hudson
- Tamora você...
- Mamãe, por que você não me chama de mãe mais? - ela agia como uma criança birrenta e engoli em seco.
- A policia...
- Não, não, Gabriel já se livrou dele. Não se preocupe meu bem, estamos só nós aqui.
- Ela está aqui... - comecei nervosamente, mas ela riu me interrompendo. Acariciou meu braço e me afastei dela, entrando mais na sala, ela bufou entrando também e fechando a porta.
- Não seja assim meu bem, não se afaste de mim. - engoli em seco e me virei para ela. Tamora estava muito diferente do que sempre a via, sua maquiagem estava borrada, seu cabelo todo fora do lugar, ela me notou a encarando e se apressou em arrumar o cabelo, mas sem soltar a arma.
- Estou horrível não é? Mas você sabe eu tive que fugir... por que fez isso comigo Chase? Por que colocou a policia atrás de mim? Sua própria mãe? - balbuciou apontando a arma diretamente para minha cabeça.
Eu tremia, mas não de medo, eu tinha raiva, como ela ousava me acusar, depois de todas as loucuras que ela fez?
- Mãe? Agora é minha mãe? Achei que seus sentimentos por mim fossem outros.
- E são, mas ainda sou sua mãe me deve respeito. - contive a vontade de bufar, ela estava louca e podia se descontrolar a qualquer momento.
- Bem, há algum tempo eu não a vejo mais como minha mãe. - murmurei e ela sorriu.
- Então pensa em nós como algo mais. - agora eu bufei.
- Você está louca, mesmo que não fosse minha mãe, eu nunca amaria alguém que matou as pessoas que amo.
- Chase, aquelas vagabundas não te amavam, não como eu.
- Sim amavam, eu as amei, e você as tirou de mim.
- Chase, por favor, veja a razão, você está melhor sem elas, você só precisa de mim, só de mim.
- Eu prefiro morrer.
- Bem pode ser arranjado. - finalmente ela tinha perdido completamente sua mente, parecia que nem seu amor doente por mim, impediria de me matar, Charli estava certa no final das contas, Tamora era capaz de tudo.
- É isso, é assim que me ama? Vai me matar? - o lábio dela tremeu.
- O que mais posso fazer Chase?! Você não me ama, e eu prefiro vê-lo morto a ficar com aquela vadia que tirou de você de mim. - engoli em seco, mas antes ela me machucasse do que tocasse em Char.
- Então me mate, vamos. - apontei para meu peito. - Me mate e acabe logo com esse pesadelo. - rosnei e ela apontou a arma para meu peito, seus olhos nunca deixando os meus, sua mão tremia, ela toda parecia tremer.
- Chase... - ela gemeu em desespero e eu já estava ficando farto disso, quem sabe quando eu morresse isso finalmente acabasse, pelo menos Charli estaria em paz.
- VAI ATIRA! - gritei e ela grunhiu e abaixou a arma.
- Não posso amor, como poderia te machucar, eu amo você. - amor? Ela não sabia o que era isso, e eu estava cansado de ter medo dela, dela eu só tinha nojo e raiva.
- Pois você me machucou quando me tirou Taylor, Sofya, meu pai. Quem mais você vai tirar de mim Tamora? Não aguento mais isso.
- Chase, por que você não entende?! Eu amo você!
- Por que você não entende, eu nunca poderia te amar desse modo.?!
- Só por que eu sou sua mãe?
- Exatamente, você não se ouve, como eu poderia estar com você? você é minha mãe! A mulher que me deu a vida, você devia cuidar de mim, ficar feliz por eu encontrar o amor, e não... não essa coisa doente que você faz.
- Mas... - ela mastigou o lábio nervosamente. - Nós somos destinados a ficar juntos, eu sei que somos.
- Não, eu nunca poderia amá-la assim. - repeti o que vivia dizendo pra essa louca e ela chorou.
- Eu não me importo com isso, você não devia também. - gaguejou balançando a arma enquanto falava e grunhi.
- Mas eu me importo, e eu já amo alguém. - ela rosnou e voltou a apontar a arma pra mim.
- Por quê? O que aquela puta pode te dar que eu não posso? Eu sou muito melhor do que ela. É o sexo? - abri e fechei a boca sem saber o que dizer, ela abaixou a arma novamente se aproximando de mim e tentou tocar meu rosto, mas me afastei, minhas costas batendo contra a mesa.- Eu posso te dar sexo se é isso que você quer, meu amor. Eu desejei estar assim com você por tanto tempo, estarmos unidos como um só, nossos corpos unidos como um. - engoli a bile e neguei.
- Você ouve o que diz? Como eu poderia pensar em sexo com você?
- Por que não? Eu sou tão bonita como as vadias que você se envolveu. - ela tocou seu corpo. - Sei que sou mais velha que você, mas eu... eu posso fazer exercícios, e plásticas, e posso te dar tanto prazer quanto elas podem.
- Oh meu Deus! Você se ouve? Você percebe os absurdos que saem da sua boca? Eu nunca poderia ter sexo com você, é repulsivo. - ela estreitou os olhos e apontou a arma na minha testa, sua respiração vindo em arquejos.
- Não, nunca diga isso, nós dois juntos seria lindo, nós pertencemos juntos. - olhei em seus olhos e suspirei, eu queria saber se um dia ela me viu como uma mãe, se um dia ela teve unicamente amor de filho pra mim e não esse amor doente.
Engoli em seco e olhei rapidamente para sua mão, se eu pegasse a arma acabaria logo com isso, mas para isso eu tinha que me aproximar dela, entrar no seu jogo doente, um pouco hesitante ergui a mão para tocá-la ela arregalou os olhos, e lentamente toquei sua bochecha, ela suspirou e abaixou a arma.
- Mãe, por favor, me deixe ir. - seus olhos se abriram e ela chorava.
- Por que não pode me amar Chase?
- Eu amo, mas como minha mãe.
- Mas, nós seriamos perfeitos juntos.
- Nós somos, como mãe e filho. - ela negou.
- Não, somos mais do que isso, por que você não vê? - ela se inclinou e minha direção seus olhos em meus lábios, mas virei o rosto rapidamente, e seus lábios tocaram minha bochecha, desci minha mão que não a estava tocando até sua mão que segurava a arma e segurei seu pulso.
- Por favor mamãe. - sussurrei contra sua pele, ela exalou levando sua mão livre ao meu cabelo.
- Eu sinto sua falta meu amor. - sussurrou, e começou a mover seus lábios para perto da minha boca, engoli o pânico e tentei pegar a arma, mas a porta se abriu bruscamente e ambos olhamos para lá.
- MAS QUE PORRA, TAMORA! - Gabriel nos olhava furioso. - O que pensa que está fazendo?
- Gab... eu, eu... - ela se afastou de mim alguns passos.
- Eu devia imaginar que você não conseguiria Tamora , você é uma inútil. Não conseguiu manipular Chase, não conseguiu a minha empresa, você não serve para nada! - rosnou e ela mastigou o lábio nervosamente.
- Gabriel, Chase vai ficar comigo, não preciso mais matá-lo. - ela gaguejava e movia as mãos freneticamente e eu não podia chegar mais perto, mas com Gabriel agora eu duvidava que conseguisse sair. Ele com certeza quer me matar.
- Sua estúpida, ele a está enganando, ele quer a vadia da Charli, ele nunca vai amar você.
- Não, não, meu Chase me ama sim. - ela me olhou, seus olhos imploravam, para confirmar diante de Gabriel.
- Eu amo você, como mãe. - ela esfregou o rosto em frustração.
- Não, não, como mãe não. - ela choramingava e Gabriel riu.
- Sua idiota, ele nunca vai te amar.
- Ama sim, ele vai, sei que vai, ele vai... - ela ainda choramingava, e Gabriel a ignorou vindo em minha direção com a arma.
- Muito esperto fedelho, tentando manipular essa idiota, mas Tamora não vai fazer o que você quer.
- Acabou Gabriel, a policia vai te pegar, me matar não muda nada.
- Ah, mas será um consolo enorme enquanto eu estiver preso, sabendo que consegui me livrar de você. Se bem que se eu matasse a sua vadia, seria ainda melhor.
- Seu... - fui em sua direção, mas parei quando ele ergueu uma arma e apontou pro meu peito.
- Não é tão valente agora em?
- Você é o único se escondendo atrás de uma arma, Gabriel. - ele riu.
- Sim, eu estou, mas eu não ligo, você é o único metido a valente aqui Chase, mas assim como seu papai, isso não serviu de nada não é?
- Ele era seu irmão Gabriel, você não tem remorso?
- Por quê? Ele não se importou nenhum pouco de que eu fiquei como o excluído enquanto ele tinha tudo, a mulher, a casa a maldita empresa. Tudo era dele, eu era o bastardo aqui. Mas agora...
- Agora o que? A mulher é louca, pode ficar com ela, a casa é um museu eu nem ligo pra ela e a maldita empresa nunca vai ser sua, pois você vai apodrecer na cadeia.
- Seu pirralho... - ele rosnou vindo pra cima de mim, e me socou, cambaleei para trás, mas antes que eu revidasse ele apontou a arma de novo. - Quer me bater em, venha Chase, de um soco no titio Gabriel.
- Covarde. - rosnei e ele riu.
- Bem, vou ser um covarde vivo ao contrario de você. - engatilhou a arma e apontou pra minha cabeça.
- Gabriel o que vai fazer? - Tamora gritou vindo para nosso lado, havia esquecido que ela estava aqui, ela deve ter parado de delirar e notar o que estava preste a acontecer. Ela agarrou o braço de Gabriel e ele rosnou, mas nunca deixou de me olhar.
- O que acha querida, vou nos livrar desse moleque.
- Mas... mas...
- Chega Tamora, ele só tem ferrado com nossas vidas, seremos melhores sem ele.
- Chase... - ela olhou pra mim em desespero, mas a ignorei e encarei Gabriel.
- Vai acaba logo com isso seu covarde. - rosnei e ele empurrou Tamora, ela caiu no chão com um grito e ele a ignorou empurrando a arma contra minha testa.
- Alguma ultima palavra, talvez algum recado pra sua puta? - estreitei os olhos.
- Fique longe dela.
- Não conte com isso, eu não vejo a hora de foder aquela vadia.
- Seu filho da puta... - ele riu e empurrou mais forte a arma contra minha testa, arfei e sem fechar os olhos esperei pelo tiro, ouvi o gatilho da arma, e o barulho do disparo, mas que gritava de dor era Gabriel, ele caiu no chão, e a arma caiu da sua mão.
- Mas que merda... - ele grunhiu tocando sua perna da onde transbordava sangue.
- Oh eu sinto Gabriel, mas você não pode matar meu Chase. - olhei para Tamora que segurava a arma ainda apontando pra Gabriel.
- Sua vadia... - rosnou e tentou chegar a sua arma, mas corri e a peguei.
- Fique parado. - apontei pra sua cabeça e ele riu e se jogou no chão gemendo de dor.
- Inferno, que reviravolta em moleque. - o ignorei e corri para o telefone e disquei para a policia.
- Chase o que está fazendo? - Tamora perguntou nervosamente, e a ignorei.
O telefone tocava e parecia que nunca iriam atender.
- Emergência. - uma voz monótona falou do outro lado da linha e me apressei em falar.
- Aqui é das empresas Hudson, pode mandar uma viatura, e uma ambulância, tenho um ferido... - antes que continuasse Tamora tirou o telefone da minha mão e o jogou longe.
- O que está fazendo? - rosnou, me afastei dela apontando a arma pra ela.
- Chamando a policia.
- Mas Chase, eu te salvei, vamos ficar juntos agora.
- Pelo amor de Deus, sua louca, eu nunca vou ficar com você. - ela estreitou os olhos.
- Estou cansada disso Chase, nós vamos ficar juntos...
- Não vamos não sua louca. Eu odeio você, você destruiu a minha vida, eu prefiro morrer do que ficar com você. - gritei e ela se afastou de mim em horror.
- Mas... - ela olhou pra mim e em seguida pra Gabriel.
- Eu te disse. - antes que alguém dissesse mais alguma coisa, a porta se abriu e o policial que tinha me acompanhado e Charli entrando pelo escritório.
- Chase... - ela parou olhando em choque de Tamora, para Gabriel no chão e pra mim.
- Charli... - me apressei em ir para ela.
- Mãos pra cima. - o policial gritou, e Tamora olhou com ódio para Charli, Charli a olhou com deboche.
- Sua miserável, você estragou tudo. - mais rápido que qualquer de um de nós pudesse prever, Tamora disparou, o policial também e sem pensar corri e agarrei Charli contra meu peito.
A apertei forte contra mim e senti algo quente contra minha camisa, engoli em seco me afastando um pouco e vi as roupas de Charli sujas de sangue.
- Char...
- Chase, oh meu... - ambos caímos de joelhos no chão, e toquei seu rosto em desespero.
- Char, amor... está... está sangrando? - toquei seu peito, e ela negou chorando.
- Não Chase, é você... - ela chorou mais, e toquei o sangue que só agora notei que vinha de mim.
- Charli... - arfei e senti minhas pálpebras pesadas.
- Oh merda... Chase, por favor, não morra... - ela gritou e senti meu corpo ficando mole e cai mais no chão, Charli ficou sobre mim apertando meu peito de onde agora saia sangue muito sangue.
- Charli... - toquei seu rosto e minha respiração ia ficando cada vez mais fraca.
- Chase, oh Chase... por favor... eu te amo, por favor... - ouvi sua voz e seu choro, antes que ficasse tudo escuro.
E não ouvi mais nada, mas esperava que dessa vez tudo havia finalmente terminado, e eu estava livre.
➸ Ai tou chorando mdss, deste final e de o próximo capítulo ser o último :(
➸ A sinopse da próxima fanfic:
➸ O próximo, que é o último, vai sair mais tarde :) aí mdss nao tou pronta não.....
~• 𝙒𝙄𝙏𝙃 𝙇𝙊𝙑𝙀, 𝙆𝙄𝙆𝘼 ♡︎
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