── 023:.
Pov. Gabriel Beck
Olhei o carro sair e esperei, ela já devia estar sozinha, o idiota com certeza tinha algum plano, duvidava que ele fosse por conta própria falar com Tamora.
Eu sentia pena dela, estava completamente louca, e realmente acreditava que o moleque ia retribuir seus sentimentos, por um tempo eu fui ingênuo ao ponto de pensar que ela retribuiria os meus.
Mas eu já não era o mesmo, o moleque estava me tirando tudo e Tamora com certeza se livraria de mim se eu desse a chance. Eu precisava tomar uma atitude, talvez a vadia de Chase me ajudasse. Ou eu a matasse, eu ainda estava decidindo.
Olhei para a rua e de volta para o prédio, já fazia tempo o suficiente que ele saiu, a hora era essa, sai do carro e fui em direção ao prédio.
A pedido de Tamora eu havia seguido a puta de Chase e sabia exatamente aonde eles moravam, pagar ao porteiro para me dizer qual o apartamento dela foi fácil também. Entrar lá ia ser complicado, duvidava que ela abrisse para mim.
Ou eu podia somente atirar na fechadura, mas isso chamaria a atenção dos vizinhos. Ainda pensando em como entraria, entrei no prédio, o porteiro acenou alegremente, com certeza achando que eu daria mais algum dinheiro para ele, sorri.
- Bom dia.
- Olá doutor.
- Como tem passado?
- Bem e o senhor?
- Muito bem... Ah eu vim visitar Charli D'amelio, sabe se ela está?
- Ah sim, o marido dela acabou de sair, mas acredito que ela está em casa.
- Ótimo, eu vou subir, pode não avisar? eu queria fazer uma surpresa. - ele esfregou o pescoço olhando para os lados.
- Sabe doutor eu não posso... - ainda sorrindo, abri minha carteira e tirei um maço de dinheiro.
- Eu realmente quero surpreendê-la. - seus olhos brilharam quando vira o dinheiro e contive a vontade de revirar os olhos, ele pegou o dinheiro ansiosamente das minhas mãos.
- Eu posso fazer uma exceção.
- Esplêndido! Tenha um bom dia.
- O senhor também. - falou contando as notas e me ignorando, rolei os olhos indo para o elevador.
Assim que entrei comecei a planejar o que faria, eu não podia matá-la aqui, e duvidava que ela me seguisse de bom grado, isso se eu fosse matá-la, quando envenenamos as idiotas que namoraram Chase era uma coisa completamente diferente, sem testemunhas, ninguém nunca soube de nada, uma morte limpa. Mas isso era praticamente minha passagem para a cadeia, com certeza Tamoea planejava algo, ela estava louca e eu não podia confiar nela.
As portas se abriram no andar dela, e sai, ainda pensava no que fazer, eu precisava me livrar dela, mas precisava dar um jeito em Chase também, Tamora não ficaria feliz, mas eu daria um jeito nela em breve também.
Caminhei até o apartamento deles, e bati na porta, esperei alguns minutos e não ouve resposta, franzi o cenho e tentei a maçaneta, a porta se abriu entrei cautelosamente no apartamento e estava tudo silencioso.
Ela havia saído?
Merda!
Dei uma rápida olhada pelos cômodos e realmente estavam vazios, me sentei no sofá da sala, se esperasse um pouco logo ela apareceria e eu daria um jeito nela.
Ou se eu tivesse sorte Chase chegaria e eu me livraria dele. Ri abertamente, e relaxei em seu sofá, até que o lugar era agradável, pena que eles não aproveitariam muito do local.
Esperei pelo que pareceu uma hora, já estava me irritando esperar, já planeja sair, e pegá-lo em outro momento quando o telefone tocou, olhei o aparelho por alguns minutos.
Quem seria?
Talvez Chase?
Sorrindo fui até o sofá e sentei atendendo.
Chamada on
- Charli? - a voz de Chase parecia desesperada e sorri
- Ela não pode falar agora.
- Gabriel -sorri da sua voz desesperada
- Chase, achei que estava com sua mamãe.
- Seu filho da puta, cadê Charli?
- Charli? Há! A vadia que você anda fodendo?
- Onde ela está? - ele gritou e ri.
- Ela está muito ocupada agora, mas eu ao contrario estou a sua disposição.
- Se você a machucou...
- O que? Vai me matar? Duvido que tenha coragem para tanto, afinal eu e Tamora matamos todas as vadias anteriores e você não fez nada. - ri novamente, era tão divertido irritar o moleque. Logo eu faria bem mais que irritá-lo.
- Estou avisando Gabriel, eu tenho provas contra você e Tamora, vocês vão apodrecer na cadeia.
- Provas? - o que o moleque estava dizendo, ele não tinha nada. Tinha?
- Oh eu tenho, você sabe como Tamora está falante ultimamente.
- Aquela vadia! - rosnei já imaginando como dar um jeito em Tamora.
- Gabriel, cadê minha mulher?
- Eu também queria saber Chase. - rosnei, e desliguei o telefone.
Chamada off
Maldita.
Tamora se veria comigo.
Sai apressadamente do apartamento, eu tinha que falar com Tamora, ela estava passando dos limites. Cheguei rapidamente ao meu carro, ignorando quando o porteiro acenou.
Assim que entrei dirigi para a casa de Tamora, cortei entre os carros imaginando o que aquela idiota falou para o moleque. E o pior se falou sobre a minha participação.
Cheguei rapidamente a mansão dos Hudson's, e sai do carro batendo a porta com força, caminhei para a entrada e a porta estava aberta, ouvi alguém chorando, e vi Tamora caída no chão, com a maquiagem borrada.
- Tamora?
- Gabriel, amor... - ela fungou e respirei fundo.
- O que houve?
- Chase não me quer. Ele gritou comigo Gabriel.
- Tamora eu já te disse milhões de vezes, o moleque não te ama.
- Mas ele tem que amar! - fui até ela agarrando seu braço e a fazendo se levantar.
- Me diga, o que você disse a ele?
- O que? - a chacoalhei e ela chorou mais, a arrastei para a sala e a joguei no sofá. - Gabriel, o que há com você? - resmungou esfregando o braço e agarrei seu queixo.
- Escuta Tamora, o que você contou para Chase?
- Eu contei tudo. - sussurrou e a empurrei com força.
- Caralho Tamora! Não pode manter a porra da boca fechada?
- Gabriel o que há de errado?
- O que há de errado? - repeti rindo nervosamente. - O que tem de errado, é que o merdinha do seu filho tem provas contra nós.
- Não ele não tem.
- Sim, ele deve ter gravado você contando tudo.
- Não... não ele não faria, Chase me ama...
- CALA A PORRA DA BOCA. - gritei e ela se encolheu. - Ele não te AMA, ele tem nojo de você, ele nunca vai ser seu Tamora, enfia isso na PORRA da sua cabeça, perturbada!
- Mas... mas... - estreitei os olhos, querendo ver se ela ousava me desmentir, seu lábio tremeu. - Ele não ama?
- Não Tamora, ele ama a vadia.
- Mas você a matou não é? Ele vai precisar de mim...
- Não, ela não estava em casa.
- Mas... - andei de um lado para o outro, precisávamos nos livrar do idiota também, ele só nos ferraria se continuasse vivo. Me virei para Tamora, e peguei seu rosto delicadamente entre as mãos.
- Escute baby, precisamos matá-lo.
- Matar meu Chase?
- Tamora, amor, se não o matarmos, ele vai nos entregar a policia.
- Ele não faria?! - sussurrou mais para si mesma, mas nem ela era tão ingênua.
- Sim querida, ele não gosta de você. Ele não liga pra você, tem nojo do seu amor. - ela engoliu em seco e ficou séria.
- Você tem razão. - sorri e beijei seus lábios.
- Eu sei amor, ele não merece você.
- Não, ele não merece, você tem razão, precisamos matá-lo, os dois.
- Isso baby, vamos nos livrar dos dois, está bem? - ela sorriu um pouquinho.
- Ok, vamos matar Chase.
Pov. Chase Hudson
Já avistava o meu prédio e o medo se apossava de mim, a conversa que tive com Gabriel rondando minha mente.
Flashback on
- Charli?
- Ela não pode falar agora.
-Gabriel.
- Chase, achei que estava com sua mamãe?
- Seu filho da puta, cadê Charli?
- Charli? Há! A vadia que você anda fodendo?
- Onde ela está?
- Ela está muito ocupada agora, mas eu ao contrario estou a sua disposição.
- Se você a machucou...
- O que? Vai me matar? Duvido que tenha coragem para tanto, afinal eu e Tamora matamos todas as vadias anteriores e você não fez nada.
- Estou avisando Gabriel, eu tenho provas contra você e Tamora, vocês vão apodrecer na cadeia.
- Provas? - pergunta confuso.
- Oh eu tenho, você sabe como Tamora está falante ultimamente.
- Aquela vadia!
- Gabriel, cadê minha mulher?-pergunto já sem paciência.
- Eu também queria saber Chase. - rosnei, e desliguei o telefone.
Flashback off
Essas foram suas ultimas palavras me deram a esperança de que ela estava segura. Por Deus, ela tinha que estar.
Estacionei o carro de qualquer jeito na garagem, e sai do carro praticamente correndo, já seguia para o elevador quando ouvi alguém me chamando.
- Chase... - olhei em volta e Charli veio correndo em minha direção.
- Deus.. - corri para ela agradecendo a Deus que ela estava segura, a puxei em meus braços e a apertei contra meu peito.
- Oh graças a Deus, eu estava em pânico. - sussurrou com o rosto enterrado em meu peito, beijei seus cabelos, inalando o cheiro dela, eu tinha que protegê-la, Tamora não a pegaria. Me afastei dela pegando seu rosto entre as mãos.
- Char o que houve? Eu liguei pra casa e Gabriel estava lá.
- Eu sei, eu... Merda eu estava com medo.
- Charli? - ela assentiu.
- Podemos falar no seu carro?
- Claro. - ainda agarrado nela e ela em mim, fomos para o carro, tranquei as portas e a puxei para meu colo, ela enterrou o rosto em meu pescoço.
- Charli amor, o que houve?
- Eu fiquei em casa, mas Dixie me ligou, ela teve uma emergência do casamento, e disse que eu tinha que ir urgente... - ela fungou e a abracei mais forte.
- E?
- Eu... eu fui, acho que até deixei a porta aberta, eu estava saindo pelo hall quando eu vi Gabriel, ele estava dando dinheiro ao porteiro, eu entrei em pânico e voltei pro elevador e apertei o botão do estacionamento, e fiquei escondida aqui.
- Chamou a policia?
- Não, eu esqueci o celular no apartamento na pressa, e como eu pediria ajuda ao porteiro se ele aceita suborno do Gabriel? Eu... eu estava com tanto medo. - ela chorou e sequei suas lagrimas.
- Calma amor, está tudo bem agora.
- Ok. E como foi com Tamora? - ela perguntou fungando, e sorri.
- Eu não sei, quando ela contou dos planos deles, eu vim correndo... - ela enfiou a mão no meu bolso e tirou o gravador, ele ainda estava ligado.
- Bem vamos ouvir?
- Tudo bem. - ela voltou a fita e em seguida ligou, ficamos em silêncio enquanto Tamora despejava toda sua loucura, e até minha conversa com Gabriel gravou, mas só era possível me ouvir falando.
- O que faremos agora?
- Vamos a policia.
- É está na hora deles pagarem, e esse pesadelo acabar. - eu concordou e ela mordeu o lábio nervosamente.- Vamos para um hotel.
- Hotel?
- Sim, eu não quero ficar em casa. Aqui não é seguro. - peguei meu celular e entreguei a ela. - Tome ligue para Dixie e avise que estamos indo para um hotel, mande a dizer a Noah, que fique longe de Gabriel, pois nós estamos indo a policia.
- Ok- revira os olhos.- Não vamos entrar pra pegar nossas coisas?- -perguntou enquanto eu dirigia para fora do estacionamento e neguei.
- Não, vamos direto para a policia, depois eu pego algum dinheiro no banco, e nos hospedamos em algum hotel. Você tem seus documentos ai?
- Sim, eu só esqueci o celular no apartamento mesmo.
- Ok, depois o pegamos, vamos só sair daqui.
- Tá. - ela assentiu e começou a discar números no celular.
Olhei para ela e respirei fundo, hoje passou muito perto. Eu não daria outra chance para Tamora e Gabriel tocarem em minha Char, eu faria de tudo para protegê-la, nem que eu precisasse matá-los.
➸ Oi desculpem a hora mas como tinha falado ontem eu tive uma sessão fotográfica importante e só cheguei à pouco tempo a casa e ainda tive outras coisas para fazer então só deu agora.
➸ Ai ai 3 capítulos e acaba :(
➸ Até amanhã <33
~• 𝙒𝙄𝙏𝙃 𝙇𝙊𝙑𝙀, 𝙆𝙄𝙆𝘼 ♡︎
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