── 015:.
Pov. Chase Hudson
- Eu sinto muito. - ela sussurrou e saiu correndo para o quarto, sentei no sofá enterrando o rosto entre as mãos, ainda não acreditando em suas palavras.
Deus! Que não seja verdade.
Continuei ali sentado sem poder acreditar no que ela me dizia. Será que era possível? Minha própria mãe, fazer isso comigo?
Não, não podia ser verdade.
Minha mãe me amava sim, mas como filho. Deus se ela amasse... Isso era doentio, como ela poderia.
Eu quase não conseguia respirar, e meu peito doía o que eu faço?
- Josh? - ouvi sua voz, e soltei a respiração que nem sabia que estava prendendo, ela me olhava nervosamente e correu até mim.
- Charli, me diz que é mentira? - ela correu até mim e me abraçou, senti lagrimas escorrendo dos meus olhos.
- Oh Josh, eu queria poder... - a soltei empurrando para longe de mim.
- Não pode ser verdade. - gritei e ela secou suas próprias lagrimas e me mostrou alguns papeis. - O... o que é isso?
- Cartas.
- Cartas de quem?
- Sofya e do seu pai...
- Você falava com meu pai? - as coisas só pioravam.
- Foi só uma. Pouco depois, acho que um ou dois anos depois da morte de
Sofya, ele me mandou uma carta. Foi por causa dela que eu voltei.
- Eu... Por que está me mostrando isso?
- Por que quando ler, vai acreditar em mim.
- Você disse que não tinha provas.
- E não tenho, são só desconfianças, Sofya e seu pai desconfiavam dela também.
- Charli, você entende que se for verdade... se for, ela é minha mãe caralho. - esbravejei, e ela se encolheu.
- Eu sei porra, e acho que isso é fácil, eu queria... eu queria que fosse mentira, odeio te magoar Chase, mas eu tenho medo por você. Ela é louca -fala irritada.
- Não, eu...
- Leia as cartas. - falou séria e esticou as cartas pra mim, e levantei a mão para pegá-las, mas não podia.
E se o que eu lesse ali mudasse tudo.
Abaixei a mão negando.
- Eu preciso ir.
- Chase... - sua voz tremeu e ela apertou as cartas contra o peito. - Por favor, eu...
- Eu volto. - prometi já indo para a porta, ela veio em minha direção, mas neguei. - Não, eu volto, eu só preciso, de ar.
- Eu vou estar aqui. - sussurrou e assenti saindo dali o mais rápido que podia. Corri para a garagem e entrei no carro dirigindo o mais rápido que podia para longe dali. Me afastando dali.
Merda! Tinha que ser um engano, minha mãe nunca faria isso, como ela poderia, ela viu como fiquei depois da morte de Taylor e Sofya...
Mas as palavras de Charli martelavam em minha mente: "Ela te ama como homem".
Deus! Ela não poderia... poderia?
Isso era doente, nojento, um crime. E ainda Charli a acusava de matar, matar todos que eu já amei.
Minha mãe.
Parei o carro de repente e estava em frente de casa. Olhei pelas janelas e algumas luzes estavam acesas.
Bati os dedos no volante decidindo o que fazer. Eu podia entrar lá e confrontá-la. Mas e se ela negasse? Ou pior assumisse que Charli tinha razão, o que eu faria.
Ela poderia ter matado três pessoas.
Como...
Merda! Minha cabeça estava tão confusa.
Engoli em seco e sai do carro, minhas pernas bambas, respirei fundo e abri a porta, Tamora apareceu e suspirou de alivio ao me ver.
- Oh meu amor. - meu corpo se retesou com o cumprimento, mas ela não notou, pois me abraçou, suas mãos em minhas costas, me fez ficar nervoso, a empurrei delicadamente e forcei um sorriso.
- Oi mãe. - ela arregalou os olhos, acho que falei o "mãe" muito alto.
- Está tudo bem, querido?
- Sim, sim. Eu...
- Você terminou com aquela mulher horrível?
- Charli... - ela tinha um olhar de ódio, ciúmes... talvez?
- Sim, tão horrível e vulgar, mentindo para você.
- Eu... - ela sorriu de repente e acariciou meu rosto.
- Não pense nela meu amor. Eu estarei sempre aqui pra você.
- Você sempre está não é. - murmurei com pesar, e ela sorriu mais.
- Sim, sempre. Você não precisa de mais ninguém, só de mim amor. - ela beijou meu rosto, seus lábios no canto da minha boca, e ficou um tempo lá, me afastei dela.
Meu corpo tremia.
Oh Deus, ela me amava?
- Mãe, eu...
- O que foi amor?
- Você me ama? - ela rolou os olhos.
- Claro que sim querido. - sorriu e me abraçou apertado, seu corpo se comprimindo contra o meu de um jeito intimo demais, a empurrei, e vi confusão em seus olhos. - O que houve, meu bem?
- Eu estou um pouco cansado.
- Oh claro, foi um dia exaustivo. Você quer uma bebida?
- Não, eu só quero deitar.
- Quer que eu vá com você?
- NÃO! - praticamente gritei e ela me olhou assustada.
- O que foi Chase?
- Nada, nada. Eu só preciso ficar sozinho.
- Você tem certeza?
- Claro, eu estarei melhor de manhã. - um sorriso satisfeito iluminou seu rosto.
- Ótimo meu amor. Vá descansar, que tal amanhã você tirar o dia de folga, nós podemos ir ao clube, nadar ou almoçar fora...
Ela tagarelava alegremente e meu coração afundou. Ela agia como se fosse minha esposa.
- O que quiser mamãe. - seu sorriso se tornou maior, e ela veio me abraçar novamente, seus lábios em meu pescoço e senti ânsia, me afastando rapidamente dela. - Eu... vou dormir.
Corri para a escada e entrei no meu quarto, tranquei a porta duas vezes e sentei na cama abraçando meus joelhos.
- Por que isso estava acontecendo comigo? - chorei, meu corpo tremendo em soluços.
Charli tinha razão, ela me amava.
O que eu faria? Eu tinha que fazer alguma coisa.
Mas será que ela os matou, ela era capaz disso?
Inferno! Enterrei o rosto em meus joelhos, e fiquei em silencio, eu precisava tomar uma decisão, e se ela me matasse também, afinal se ela me amava e era capaz de qualquer coisa... Oh Inferno, solucei me abraçado mais forte. Não sei quanto tempo fiquei ali sentado, mas ouvi seus passos, meu coração afundou no peito.
Podia ver sua sombra embaixo da porta, e a maçaneta se mover, meu medo estava se tornando maior. O que ela queria?
Finalmente ela se afastou e minha respiração saiu forte, eu nem havia notado que havia prendido a respiração, me levantei respirando fundo e fui até o closet. Peguei uma mala e joguei varias roupas lá dentro, de qualquer jeito, eu me preocupava em arrumar depois, eu só precisava sair dali, fechei a mala e caminhei para a porta, estava tudo escuro e silencioso.
Um pouco ansioso, e com medo de ser pego, caminhei em silêncio para fora da casa. Eu não queria vê-la ou confrontá-la, eu nem saberia o que fazer ou agir. Não até ter certeza do que ela realmente queria ou planejava. Finalmente fora da casa peguei qualquer carro e joguei a mala no banco de trás e dirigi o mais rápido possível dali.
O carro corria rápido pelas ruas de Nova York, felizmente já passava da meia noite e não tinha transito. Cheguei rapidamente ao apartamento de Charli, e esperava que ela estivesse lá... Mas e se ela não estivesse, ou não quisesse me ver?
Em vez de entrar direto eu bati na porta, ela demorou um tempo mas finalmente apareceu, seus olhos vermelhos e preocupados, assim que me viu pulou em meus braços, e larguei a mala no chão a apertando contra mim.
- Oh Deus, eu estava tão preocupada. - enterrei meu rosto em seu pescoço e chorei novamente.
- Eu estou com medo da minha mãe. - sussurrei contra sua pele e ela me apertou com força contra ela.
- Eu não vou deixar ela te fazer mal. - levantei o rosto e ela se apressou em secar minhas lagrimas, sorri fracamente e olhei para minha mala, ela seguiu meu olhar e sorriu.
- Oh terei um companheiro de quarto. - ri e voltei a enterrar meu rosto em seu pescoço.
- Me desculpe. - ela me afastou e segurou meu rosto, me fazendo encará-la.
- Por quê?
- Por não acreditar em você. - ela rolou os olhos.
- É muito louco tudo isso Chase, como você poderia acreditar.
- Eu só...
- Shiii, venha para dentro. Eu vou cuidar de você.
[...]
Sentei na banheira de água quente e com muita espuma, Any ficou atrás de mim com os braços e pernas a minha volta, sorri relaxando contra seu corpo e deitando a cabeça em seu peito.
- Como você está? - ela passava os dedos em meu cabelo e dei de ombros.
- Eu não sei. Assustado, com medo, confuso... não sei... - seus lábios roçaram contra meu pescoço.
- Você pode sentir tudo isso.
- Eu posso? Eu não devia ser mais forte e... eu não sei enfrentá-la?
- Ela é sua mãe Chase, você sempre a viu como uma mãe carinhosa. Não é culpa sua que ela não te viu do mesmo modo.
- Eu acho...
- Não, ela está errada, ela se aproveitou do seu amor, nunca pense que foi culpa sua.
- Você lê mentes Srta. Charli? - ela riu.
- Está entre meus talentos Sr. Insociável. - peguei uma mão sua e levei aos lábios.
- Obrigada por estar aqui.
- Não irei a lugar algum.
- Ok. Mas...
- O que?
- O que faço agora?
- Eu não sei amor. Nós precisamos desmascará-la. Ela não pode sair impune depois de ter matado... - meu corpo ficou tenso e ela se calou me apertando contra seu corpo. - Eu sou uma idiota, disse que ia cuidar de você e estou aqui tagarelando.
- Nós temos que falar sobre isso.
- Mas não agora. Agora o senhor vai relaxar, e deixar sua linda namorada cuidar de você. - ri baixo e me virei de repente.
- E o que tem em mente linda namorada.
- Pare seus pensamentos sujo Sr. Insaciável.
- Achei que era insociável. - ela riu.
- Isso foi antes, eu te transformei num tarado. - sorri relaxando contra ela, estar com ela era a melhor coisa em minha vida. Peguei sua mão que estava em meu peito e trouxe aos lábios a beijando.
- Eu te amo.
- Eu também, Chase, pra sempre. - suspirei de contentamento com suas palavras.
- Para sempre.
[...]
Sentei na cama segurando as cartas que ela me deu, eu ainda não havia lido nenhuma delas, eu acreditava em Charli, eu realmente acreditava que havia algo de errado com minha mãe, mas... mas assim que eu lesse eu teria certeza. Peguei uma carta aleatória e ela negou e me entregou outra, a olhei confuso.
- Por que não essa?
- Essa foi a ultima que ela me mandou, não quer... não quer ler a primeira? - ela continuou esticando a carta, mas neguei.
- Não, eu quero ler essa. - ela assentiu mordendo o lábio e foi para o closet se vestir, eu ainda estava enrolado na toalha depois do nosso banho.
Era meio da noite, e assim que saímos do banho, eu notei a carta sobre a cômoda, eu não queria lê-las, mas eu precisava. Abri a carta e com um suspiro fundo a li com calma.
Para Charli
Está acontecendo comigo também. Sei que não pode vir agora, e nem quero que venha, você precisa terminar a faculdade, deixar nossos pais orgulhosos, sei que não estão aqui, mas eles vão ficar orgulhosos do céu. Chase diz que você deveria vir, eu só contei sobre você recentemente, ele acha que eu devia deixá-lo, que eu vou melhorar se deixá-lo. Mas como eu poderia, ele já se acha culpado, se eu for, e ele...Eu tenho certeza que é ela Char, eu a vejo olhando pra ele, o amor dela não é normal. O que eu faço como dizer pro homem que você ama que a mãe dele o ama, mas ama como homem. Que ela é capaz de tudo para tê-lo só para ela, até matar. Ele nunca acreditaria. Você acredita? Eu às vezes acho que estou doida. Hey sei o que você planeja não se atreva a pegar um vôo e vir me ver, eu vou melhorar, e te mandar uma foto do meu casamento. Eu te amo tanto Charli.
Mas eu amo ele com tanta loucura que eu morreria por ele, se você o conhecesse o amaria também. Mas é melhor você ficar ai, não quero que seja a próxima vitima dela. Deus, eu já estou ficando louca, eu me sinto cada vez pior. Mas te escrever me deixa lúcida, eu não gosto de telefonar, parece que sempre tem alguém escutando. Ou Chase, ou Tamora, ou seu pai, até aquele tio horrível dele. Chase me recriminaria por pensar essas coisas da mãe dele. Seu pai, eu nem sei. Ele parece gostar de mim, mas ele é tão sério e fechado. Sua mãe, era capaz de me acusar e me afastar de Chase de vez. Essas cartas são o único modo de me sentir perto de você. Sei o que você pensa, eu lembro a nossa ultima briga, você quer que eu o deixe. Mas eu não posso. Eu queria ir, mas eu não quero deixá-lo a mercê dela. Eu sei que ela é má, e vai acabar corrompendo ele. Ele precisa de mim. Eu tenho que ir, vou ao medico.
Sua irmã que te ama, mas não quer que largue as provas finais, Sofya.
Meus olhos se encheram de lágrimas e olhei para ela, ela correu a me abraçar e solucei em seu peito. Como eu podia ser tão cego, como não vi que havia algo errado, por minha causa, elas estavam mortas, levantei o rosto e ela secava suas próprias lagrimas.
- Eu não sei o que fazer. - murmurei e ela assentiu.
- Eu sei amor, mas descobriremos uma maneira. Vamos desmascará-la. Plantamos alguma armadilha, ou... - neguei em pânico.
- Eu não posso voltar lá... eu...
- Shiii, tudo bem. Você não precisa vê-la nunca mais.
- Promete?
- Vou cuidar de você. - toquei seu rosto e ela suspirou.
- Obrigada.
- Qualquer coisa por você Sr. Insociável. - ri entre as lágrimas e me afastei dela me ajeitando e peguei outra carta.
Eu precisava saber, mesmo que estava com medo, assustado, eu precisava saber.
[...]
Um barulho irritante me fez acordar, Charli resmungou ao meu lado e tampou o rosto, havíamos passado a noite toda lendo as cartas de Sofya, e fomos dormir a poucas horas.
- Desliga isso. - ela lamuriou enterrando o rosto em meu peito.
- O que é isso? - resmunguei com a voz grosa de sono.
- Acho que é um celular. - meio zonzo me levantei e peguei minhas roupas jogadas pelo quarto, e achei o celular, o atendi para que ele se calasse.
Chamada on
- Alô?
- Oh graças a Deus, Chase aonde você está? - meu coração parou por um segundo e olhei em pânico para Charli.
- M... mãe?
- Quem mais seria? Onde está Josh? Eu acordei e fui ao seu quarto, achei que
íamos passar o dia juntos, e quando chego lá, nenhum sinal de você e sua cama está arrumada. O que está acontecendo?
- Eu sai de casa. - murmurei baixinho e um silêncio tenso ecoou pelo telefone.
- Como? - ela gritou me assustando, e Charli veio para meu lado rapidamente me abraçando.
- Eu... eu sai de casa, não posso mais morar ai.
- Oh meu amor, o que houve? Se não gosta dessa casa podemos mudar, podemos ir para onde quisermos. Que tal uma viagem, podíamos ir para praia, ou esquiar...
- Não, eu não vou a lugar nenhum com você. - praticamente gritei, e ela voltou a ficar em silêncio alguns segundos e voltou a falar.
- Chase... eu não entendo querido... eu... - eu olhei em pânico para Any que tirou o telefone da minha mão.
- Ele vai morar comigo agora, então para de incomodá-lo vaca desnutrida. - ela falou apressadamente e desligou. Em seguida suas mãos estavam em meu rosto me fazendo encará-la.
Chamada off
- Amor, você está bem?
- Eu... eu acho que sim.
- Venha, eu vou fazer um super café da manhã pra você.
- Eu poderia comer. - ela riu e me puxou em direção a cozinha, não sem antes desligar meu celular e o jogar no sofá.
O que eu agradeci, pois eu sabia que ela me ligaria, e a ultima coisa que eu queria era falar com minha mã... com Tamora.
Pov. Tamora Hudson
- Chase... eu não entendo querido... eu... - gaguejei confusa, o que havia de errado com meu Chase? Mas no momento em que outra voz soou na linha e soube exatamente o que tinha de errado.
- Ele vai morar comigo agora, então para de incomodá-lo sua vaca desnutrida. - aquela vada avisou e me xingou, desligou na minha cara, olhei com ódio para o telefone e o joguei contra parede.
Ela queria tirá-lo de mim, exatamente como as outras.
Por que elas sempre queriam levar meu Chase de mim. Todos queriam me afastar dele, as vadias, até seu pai. Eles não entendiam, ninguém entendia que ele me pertencia, que ele me amava mais que todos. Que pertencíamos um ao outro.
Fui até outro telefone e voltei a ligar para meu Chase, ele tinha que atender, eu tinha que afastá-lo daquela vagabunda, eu não entendia o que meu lindo e perfeito Chase via naquelas vadias. Tudo que elas poderiam dar a ele, eu podia, eu daria mais, por que eu o amava mais.
Pelo amor de Deus, eu era a mãe dele, eu era a única que o amava de verdade. As outras eram vadias interesseiras, não entendia meu Chase como eu. E quando eu o tinha só para mim, vem essa puta e o afasta de mim.
Esfreguei o rosto irritada, ele desligou o celular, taquei esse telefone na parede também, e gritei de ódio.
Puta miserável, veio do inferno a mando da irmã sonsa só para tirá-lo de mim, mas não ficaria assim, eu me livrei de todos que atrapalharam meus planos, e com ela não seria diferente.
Grunhindo peguei meu celular e disquei para a única pessoa que podia me ajudar.
Chamada onn
- Alô? - ele falou ofegante e rolei os olhos.
- Largue a puta que está comendo e venha para cá imediatamente.
- Também te amo, Tamora.
- Não estou pra graçinhas Gabriel, venha aqui imediatamente.
- O que houve?
- Chase saiu de casa.
- Já estava na hora.
- Gabriel! - gritei e ele riu.
- Estou indo, em poucos minutos estou ai. Agora me conte o que houve?
- Aquela puta, ela o convenceu a me deixar.
- Oh, ela é mais esperta do que pensamos.
- É o que parece. Mas eu preciso de você agora. - ele riu.
- Calma querida, eu já estou chegando.
Chamada off
Desliguei o telefone e fiquei andando de um lado para o outro. O que eu faria, como trazer meu Chase de volta? Ele parecia tão nervoso no telefone.
O que aquela puta disse a ele, o que ela falou de mim.
Com certeza contou as piores mentiras, meu lindo Chase, estava longe de mim, e meu coração sangrava de saudades.
Gabriel chegou em poucos minutos como prometeu e sorriu ao me ver, o olhei irritada o que só fez ele sorrir mais, ao se aproximar me deu um beijo na boca e retribui.
- Olá amor.
- Não me chame assim.
- Ah claro, só o perfeito Josh pode chamá-la de amor.
- Gabriel e não estou pra brincadeiras hoje. - ele me virou me abraçando por trás, suas mãos passando pelo meu corpo, entre minhas pernas e suspirei.
- Eu entendo querida, o seu querido Chase lhe deixou, mas eu o trarei de volta para você. - ele mordiscou meu pescoço e sorri.
- Promete?
- Tudo por você querida. Afinal como eu teria minha empresa, se você não tiver o seu Chase. - sorri confiante.
- Nós teremos tudo que planejamos.
- Sim... - ele sorriu levando a mão ao meu peito e beliscando o mamilo ereto e lambendo atrás da minha orelha. - Eu lhe darei o seu Chase, e você a minha empresa.
Me virei para ele sorrindo, e ele me beijou sua língua se enroscando com a minha, as mãos passando por meu corpo me apertando contra ele e sua ereção se esfregando contra mim.
- Eu te amo Chase. - sussurrei contra seus lábios e ele gemeu.
- Eu também te amo Tamora. - rosnou me agarrando e enganchei as pernas em volta dele.
Rimos e voltamos a nos beijar, por enquanto eu só podia fingir que era meu Chase ali, mas em breve seria ele, me beijando e me amando.
➸ Ai mds que pena do Chase manooo...
➸ E a Tamora mds ela tá louca, eu amo ela mas na fic não posso dizer o msm......
➸ Só irei dizer que isto vai continuar assim até quase ao final... Até amanhã🤍
~• 𝙒𝙄𝙏𝙃 𝙇𝙊𝙑𝙀, 𝙆𝙄𝙆𝘼 ♡︎
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