41.
OLIVIA JONES
Los Angeles
— Você fez oque? — grito com Vinnie enquanto o mesmo estava sentado ao meu lado na cama.
— Pedi para minha mãe te dar uma semana de folga. — ele fala na maior tranquilidade possível.
Eu faltei ao trabalho hoje, mas só pretendia faltar hoje, mas Vinnie não quer que eu vá trabalhar de jeito nenhum.
— Uma semana? — me levanto da cama e o encaro feio. — Você tá louco Vinnie. — reclamo com o mesmo. — Eu tenho que ir trabalhar.
Eu preciso ir trabalhar, eu tenho meus deveres.
— Você não vai ficar sem trabalhar por muito tempo. — ele se levanta enquanto eu reclamava com ele andando de um lado para o outro. — São só duas semanas. — ele mentiu.
— Duas semanas? — grito com o mesmo. — Você disse que eram só uma. — paro a sua frente.
— Voce tem que entender minha preocupação. — ele fala no mesmo tom que o meu, me assustando. — Não vou deixar você ir trabalhar e ir sozinha tendo praticamente um psicopata atrás de você. — ele se calma.
— Você vai ligar para sua mãe agora e dizer que eu vou trabalhar nos próximos dias. — falo pegando o celular de Vinnie que estava em cima da cama e o entregando.
— Não, eu não vou. — ele coloca o celular de volta na cama. — Sou responsável por sua segurança agora. — ele coloca suas mãos em meus ombros. — E você não vai trabalhar, não tendo que ir sozinha. — seus olhos se fixam nos meus.
— E se você for comigo? — sugeri que Vinnie me acompanhasse ao trabalho.
— Não vou acordar cedo todo dia Olivia. — ele se senta na beira da cama. — Está decidido, você vai ficar uns dias sem trabalhar. — ele me olha fixo. — Considere isso umas férias adiantadas.
— Oque você disse a sua mãe? — questiono me sentado ao lado de hacker.
Por mais que eu esteja brava por ele ter praticamente me impedido de ir trabalhar, eu sei que ele só fez isso porque se preocupar comigo.
— Contei tudo. — Vinnie da de ombros.
— Tudo? — o questiono o olhando feio.
— Exagerei um pouco para ela sentir pena de você. — Ele fala e começa a rir.
— Você é louco. — falo batendo no ombro do mesmo.
Vinnie se deita na cama, e eu como estava sentada na mesma posição que ele, me jogo para trás me deitando ao seu lado.
Ficamos algumas minutos em silêncio.
— Você me abraçou. — ele fala cortando o silêncio do local.
— Foi por medo. — mentira. Eu queria aquilo.
— Mentira, você queria aquilo. — eles está lendo minha mente, não é possível. — E só para você saber, eu gostei. — ele vira o rosto ainda deitado para me encarar, e eu faço o mesmo encarando ele.
Eu quero o beijar novamente, mas tenho medo de que ele recuse.
— Se eu te beijar, você recusaria? — eu estava com medo, se ele respondesse que recusaria, oque eu falaria depois?
Vinnie fica segundos em silêncio, apenas me encarando.
E antes que eu possa falar algo a mais, vejo o mesmo se aproximar, e ele junta nossos lábios em um beijo extremamente quente.
Vinnie passa sua mão em minha bochecha passamos para meu cabelo, fazendo seus dedos ficarem em meus cabelos soltos.
E um impulso por mais toque do mesmo, como Vinnie estava deitado, eu subo em cima do mesmo, mas não separo o beijo.
Sinto a mão livre de Vinnie que não estava em meu cabelo deslizar sobre minha cintura calmamente.
O beijo era rápido, e cheio de desejo, dava para sentir o tesao acumulado que havia em nós dois.
Mas a campainha toca, mas eu continuo o beijo, mas a campainha não parava de tocar um segundo.
— Você tem que entender. — falo separando o beijo já sem paciência de tanto que a campainha tocava.
— Não tenho. — Vinnie fala e tenta me beijar novamente, mas eu saio de cima do mesmo me afastando, e ele me olha em reprovação.
— Vá atender a porta. — falo apontando para a porta do quarto, indicando para que Vinnie fosse até a porta de entrada do apartamento.
Por mais que eu não queria que o beijo fosse separado, não podia deixar, seja la quem for, na porta esperando.
Vinnie logo se levanta.
Eu sei que eu deveria ter continuado, mas também sei que teremos outras oportunidades para isso.
Até porque passarei muitas noites aqui.
Vejo Vinnie andar pelo corredor até a porta sem coragem alguma.
E assim que ouço a voz feminina vindo da porta, logo levanto e vou correndo até lá.
Assim que paro na sala, espio um pouco e vejo uma loira, que obviamente era Cloe.
Vejo ela falar algo com Vinnie pela porta, então me aproximo, e assim que ela me vê fica boquiaberta.
— Oi Cloe. — falo me aproximando de Vinnie e coloco minha mão no ombro dele ficando ao seu lado. — Tudo bem? — pergunto sinica.
— Oque ela está fazendo no seu apartamento hacker? — Cloe ignora totalmente minha pergunta.
— Oque você faz na porta do apartamento dele? — falo passando na frente de Vinnie. — Até porque eu fui convidada. — falo cruzando os braços e sinto Vinnie se encostar atrás de mim. — Tenho certeza de que você não. — falo olhando para Vinnie antes e a olhando logo em seguida.
— Vai deixar ela falar assim comigo? — ela olha para Vinnie, e eu também o encaro, ele da de ombros.
Cloe não fala nada, simplesmente da as costas e sai andando até o elevador.
Se eu soubesse que era ela tocando a campainha teria continuado beijado hacker.
Assim que a mesma entra no elevador e as portas se fecham, entro no apartamento de braços cruzados e batendo os pés.
— Oque foi? — Vinnie questiona fechando a porta e me olhando.
— Não suporto ela. — falo e me jogo no sofá ainda com os braços cruzados.
— Você fica linda com ciúmes. — ele fala e se senta colocando minha cabeça sob seu colo.
— Não estou com ciúmes. — falo simples e sinto a mão de Vinnie deslizar em meus cabelos.
— Para você é mais fácil negar. — ele liga a tv enquanto uma de suas mãos deslizam entre meus fios de cabelo. — Mas está na cara. — ele me olha fixo.
Eu me mantive calada, observando Vinnie colocar algo na tv.
Aquilo era bom, estar com Vinnie era bom.
A semanas atrás eu estaria na porta dele reclamando de algum barulho que ele estaria fazendo.
Mas agora, estou deitada em seu colo, apenas sentindo a presença protetora dele ao meu lado.
Por mais que isso seja novo para mim, eu não quero que acabe.
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