38.
OLIVIA JONES
Los Angeles
Aquilo me doeu o resto do dia, e o dia seguinte.
Ontem havia sido o dia do jantar, e eu não parava de pensar em Vinnie e no nosso beijo.
Cogitei diversas vezes em ir até o apartamento dele, mas desisti, até porque prometi a mim mesma que não teria mais contato com ele.
Não o vejo desde ontem, até porque não sai de casa, como hoje é sábado, não tenho nada para fazer.
Não quero ir ao apartamento de Devy, por puro medo de Aaron.
Decidi manter distância dele também.
Eu estava jogada em meu sofá, e ouço a campanha tocar, me assunto, mas logo corro para atender.
Porque minha esperança era de ser Vinnie ali, falei que queria o evitar, mas se fosse ele em minha porta eu ficaria super feliz.
Até porque querer evitar ele não tira o desejo que sinto de o beijar novamente.
Abro a porta na maior felicidade, mas não era ele, era Devy.
— Oi Devy. — falo a olhando estranho, ela parecia nervosa.
— Oi, eu não posso ficar muito tempo. — ela fala tudo muito rápido. — Só vim te falar um coisa. — ela começa a falar sem me dar tempo de interromper. — Na verdade um conselho, o conselho que te do é fica longe do Aaron. — Devy fala e vejo pânico em seu tom. — Ele pode parecer legal no começo mas quando ele acha que tem alguém, não tem quem tire ele de cima. — a olho sem entender, aquelas palavras me assustam. — Toma cuidado porfavor.
— Devy ele te fez alguma coisa? — percebi que a mesma tremia.
Aquilo estava me assustando, o tom de voz dela, o nervosismo dela dava para sentir de longe.
— A mim ele não fez nada, nunca. — ele fala em tom baixo, como se alguém pudesse escutar. — Mas tenho medo que ele faça com você. — vejo a mesma olhar a hora em seu celular. — Eu te amo de mais Olívia, você foi a melhor pessoa que pode entrar em minha vida, mas porfavor, mantém distância do Aaron. — Devy me olha fixo. — Pro seu próprio bem.
— Devy se ele te fez alguma coisa, pode me contar. — falo me aproximando da mesma. — Eu posso te ajudar. — falo e ouço o celular dela tocar.
Ela o olha em pânico, e logo vejo que o nome na tela era de seu irmão.
— Eu tenho que ir. — ela fala e logo se afasta entrando no elevador.
— Devy. — eu tento falar mais alguma coisa mais as portas do elevador se fecham.
Eu não sabia oque fazer, Devy parecia extremamente nervosa.
E oque ela havia falado me preocupou, sera Aaron fez alguma coisa com ela?
Porque essas coisas só acontecem comigo?
Volto para dentro de meu apartamento, e logo volto a meu sofá, só que dessa vez pego meu celular.
Eu sei que o apartamento de Vinnie e aqui do lado, mas que tal eu mandar uma mensagem?
Eu estava com medo, e o único que me fazia me sentir segura era Vinnie.
Abro nas mensagens de Vinnie, mas fico ali encarando a tela de meu celular aberta mas mensagens dele, mas nada me vem a mente.
Então acabei desistindo.
✗ — Corte de tempo !
Eu estava em minha cozinha, tentando fazer algo para comer, hoje era dia de jogar lixo fora.
Mas minha preguiça me consumiu.
Paro oque estou fazendo na cozinha e pego os sacos de lixo do canto da parede perto a porta.
Tento abrir a porta, oque e um pouco complicado com as mãos cheias de sacolas.
Assim que saio, do de cara um a pessoa que mais desejei ver no resto do dia.
Vinnie.
Ele me olha, percebi que ele também iria jogar o lixo fora, pelas sacolas em sua mão.
Ao contrário de mim, Vinnie só tinha duas sacolas nas mãos, já eu tinha cinco.
Eu tento desviar o olhar dele, mas assim que entro no elevador, ele entra logo atrás, e assim que as portas se fecham, Vinnie se supõe a me ajudar.
— Deixa que eu levo essas aqui. — Vinnie fala pegando 3 sacolas que havia em minha mão.
Me deixando apenas com duas e ele com cinco, mal consegui recusar a ajuda porque ele foi tão rápido em pegar as sacolas.
Eu me mantive calada.
Sabia que se dissesse qualquer palavra, seria capaz de beija-lo aqui mesmo.
Assim que a porta do elevador se abre, saímos juntos e seguimos a mesma direção, até porque iríamos jogar o lixo no mesmo lugar.
Assim que jogamos os sacos de lixo no contender, eu o olho de canto de olho.
E quando ele percebeu, eu desviou.
Por mais que eu queira manter distância, voltamos para dentro do prédio juntos.
E entramos no elevador juntos, mas eu não dei uma palavra, o silêncio consumia o lugar, mas Vinnie logo o quebra com uma pergunta tentadora.
— Podemos pelo menos nos falar normalmente? — ele fala do nada e eu me assunto. — Você não é assim. — ele se aproxima e para a minha frente. — Tenho certeza que se fosse antes estaríamos conversando dentro desse elevador.
Eu não tive reação, e por um segundo me imaginei beijando Vinnie aqui dentro desse elevador.
Mas assim que as portas do elevador se abrem, eu pude dizer alguma coisa.
— Profiro deixar as coisas como estão. — falo, mas aquilo era mentira. — E melhor mantermos distância. — não, não era melhor, mas eu prefiro assim.
Saio do elevador sem dar chance de Vinnie reclamar ou falar alguma coisa.
Logo entro em meu apartamento o mais rápido que consigo.
Me junge o quanto for, mas eu prefiro assim, é tudo mais complicado com Vinnie, a empresa, Cloe, Aaron, estar com Vinnie me trás problemas com essas duas pessoas.
E a última coisa que preciso são problemas.
Espero que o desejo quem sinto em Vinnie não seja mais forte do que a vontade de evitar problemas.
Volto a cozinha, e tenho preparar algo para comer, era bem tarde, mas eu não sentia sono.
Então preparo uma tigela de cereais com leite, e assim pego a mesma e vou até a sala, me sentando no sofá e ligo a tv.
Começo a comer tentando me distrair e tirar Vinnie de minha mente por pelo menos por um segundo.
— clique em votar, por favor ! 🗳—
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