Desço as escadas rapidamente, olho pela câmera da campanhia e reconheço alguns rosto das fotos. Peço um momento para abrir o portão.

Vou andando em direção à estrada. Abro o portão.

- Olá, bom dia!

- Olá! Bom dia, você deve ser a Olívia.

- Sim, sou eu sim!

- Ah eu sou a mãe do Chris, Lisa e esse aqui é o irmão dele o Scott.

- Muito prazer em conhecê-los. Digo os comprimentando.  - Vamos entrar.

- O prazer é meu, diz Lisa.

- Prazer em conhecê-la Olívia, diz Scott.

Eles entram.

- Vocês gostariam de beber alguma coisa? Posso fazer um chá ou um suco.

- Não precisa, na verdade só demos uma passadinha para conhecer você e ver como as coisas estão. Tá tudo bem por aqui?

- Sim, está sim! Estou pegando o jeito de tudom.

- Entendo. E voce esta gostando? Pergunta Lisa.

- Sim, estou gostando muito.

- Ah que ótimo fico feliz por você. Não sei se o Chris mencionou, mas tem os nossos números anotados em uma agendinha dentro daquela cômoda, caso você precise.

- Ah, eu não sabia. Obrigada.

- Se precisar de algo ou se tiver alguma dúvida, pode me ligar, ligar para as meninas ou para o Scott.

- Tá bom, pode deixar. Muito obrigada.

- Você precisa de alguma ajuda aqui hoje?

- Na verdade eu só iria levar os meninos para passear mesmo.

- Ah, então tudo bem. Nós vamos indo. Obrigada por nos receber. Foi um prazer conhecer você.

- Imagina, o prazer foi meu. Tem certeza que não querem tomar alguma coisa ou comer algo? Posso preparar rapidinho.

- Temos sim, mas muito obrigada. Não vamos te atrapalhar. E se precisar de algo me avise.

- Pode deixar, aviso sim.

- Então é isso. Tchau. - Fala Lisa me abraçando. Scott de despede, mas antes dá uma olhada para Bucky, Lucky e Dodger, como se estivesse conferindo se tudo está certo.

- Voltem mais vezes! Foi um prazer! Digo os levando até a saída.

- Voltaremos sim.

Eles entram no carro e vão embora.
Aceno para eles de dentro do portão e aguardo eles irem até cruzarem a rua.
Voltando pra casa, chamo os meninos para levá-los para passear.
Os levo, brincamos durante toda a ida e volta.

Chego em casa. Leio algumas páginas de um dos meus livros favoritos, 'honey e milk'. Em seguida faço meu almoço, coloco comida para os meninos. Almoço na varanda mesmo. Fico mais um tempo ali lendo. Depois acabo adormecendo. Um tempinho depois acordo e entro.

Assisto um pouco de tv, fala com minha tia e meus primos no telefone. Leio mais páginas do livro e assim os dias foram passando.

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Terça-feira, 07h da manhã. Ouço barulhos e acordo um pouco assustada.
Abro a porta do quarto vagarosamente e me deparo com uma mulher baixinha, de aparência latina.

- Oi, desculpe, eu acordei você?

- Olá, tudo bem. Eu já deveria ter acordado mesmo.

- Eu sou a Rosa, você deve ser a Olívia.

- Sim, isso mesmo.

- Prazer em conhecê-la.

- O prazer é meu senhora Rosa. Vou trocar de roupa e já desço para te ajudar, ok? Rapidinho.

- Tudo bem. Não há muito o que fazer. Tudo parece estar em ordem por aqui.

-Esta sim, graças a senhora. E os meninos são muito bonzinhos, quase não fizeram bagunça.

Ela sorri enquanto desaparece corredor adentro.

Troco de roupa e ja deixo o quarto organizaso, lembrando do que Chris havia dito sobre a Rosa ser brava. Desço para a cozinha, sendo convidada pelo cheirinho do café. Me encosto na bancada enquanto tomo o café e converso com Rosa.

- A senhora trabalha aqui há quanto tempo?

- Há quase 10 anos.

- Isso é bastante tempo.

- É sim. Na verdade eu comecei trabalhando pra ele em Los Angeles, depois fui pra Atlanta e agora estou aqui.

- Nossa, então a senhora realmente deve conhecê-lo. É bastante tempo e muitos lugares.

- Sim, mas ele gosta mesmo é daqui. Acho que viver em Los Angeles e Atlanta, longe da família, não fazia bem pra ele.

- Imagino que não. Ele parece ser bem ligado à família.

- Sim, ele é.

- E como ele é? A pessoa, não o ator.

- o Chris? Ele é bem simples, gosta de coisas simples. Ele é muito paciente e bem reservado e é muito brincalhão. Adoro o senso de humor dele. Ele é engraçado e gosta de estar sempre perto da família e dos cachorros dele.

- Ele parece ser legal.

- E ele é. Ele não é como esses outros astros que a gente vê na TV. O coração dele é bom, bom desses de doer mesmo. Às vezes isso me preocupa nele.