Capítulo 15
Ainda Elizabeth não entendia o porque de ela ter descobrindo a existência do Fabuloso Mundo, ninguém iria acreditar nela a não ser Anelisse, tudo era estranho tudo parecia coisa da sua cabeça, mas tudo era tocavel. Na manhã seguinte ela estava na janela observando as flores se abrirem, o sol nascendo e os animais falantes atravessando a rua, alguém bateu na porta tirando-a dos seus pensamentos
- bom dia Elizabeth! Como dormiu?- o Cartolante perguntou ao abrir a porta
- bom dia! Eu dormi bem, eu só estava pensativa- Elizabeth respondeu com um sorriso fraco, o Cartolante concordou
- eu fiz uns sanduíches deliciosos de carne, tem leite com chocolate e tem framboesas- o Cartolante tentava lhe animar, Elizabeth concordou e desceu com ele, depois do café da manhã Elizabeth foi visitar a senhora Porka, o gato de capa vermelha foi atrás dela para a acompanhar
- gato, achas que eu sou maluca?- Elizabeth perguntou
- hum, todos nós temos uma loucura dentro de nós que desperta de vez enquanto- o gato respondeu sorrindo
- às vezes eu acho que estou sonhando ou isto é fruto da minha loucura- Elizabeth franziu o cenho
- então o fruto da tua loucura é muito poderosa para criar tudo isto!- exclamou o gato abrindo os braços- isto é um sonho real Elizabeth!- o gato já não sabia o que mais dizer, Elizabeth estava confusa de mais para acreditar que aquele mundo existia, era muita coisa na cabeça, a guerra, a separação das famílias, mortes e outros que a destruía por dentro
- eu vou pensar um pouco sobre isso!- Elizabeth exclamou, chegaram na casa da senhora Porka, Elizabeth tocou a campainha e ela abriu a porta, estava com um avental e suja de farinha
- já estou vendo algo delicioso!- o gato exclamou lambendo os lábios
- não seja guloso gato, e bom dia meus senhores!- exclamou a dona Porka
- eu ia dar bom dia, o gato atrapalhou com a sua vontade de comer!- exclamou Elizabeth, a dona Porka deixou que eles entrassem, Elizabeth lhe ofereceu um sanduíche que o Cartolante tinha feito e ela achou que ele se deu muito bem na preparação, depois de uma hora Elizabeth resolveu voltar para casa do Cartolante, no caminho ela encontrou os três ratos, era uma rata e dois ratos eles pareciam que iam para um acampamento
- Olá, onde estão indo?- Elizabeth perguntou se abaixando
- estamos indo acampar, fica bem pertinho do jardim das borboletas, só que ao lado- a rata respondeu
- então bom acampamento pra vocês, eu estou voltando para casa do Cartolante- disse com um sorriso
- adeus Elizabeth!- os ratos exclamaram em uníssono, a menina acenou com a mão e correu, indo para direção incorreta, os ratos lhe atrapalharam, para ir a casa do Cartolante ela tinha de passar no jardim das borboletas
- esperem por mim!- exclamou Elizabeth com uma mão no ar, os ratos pararam para ver
- vais conosco?- o rato mais alto perguntou
- não, para chegar a casa do Cartolante tenho de atravessar o jardim das borboletas, eu esqueci- respondeu colocando a mão na frente do rosto mirando, o sol estava em direção ao seu rosto, tapando a vista. Chegando no jardim das borboletas Elizabeth e os ratos acharam algo de estranho, as borboletas estavam diminuindo e as que estavam presentes pareciam estar cansadas e sem energia
- o que está acontecendo com elas?- Elizabeth perguntou com um semblante sério
- não sabemos, mas talvez o mago saiba, ou o Cartolante- exclamou o rato mais pequeno e gordo
- tenho de ir!- Elizabeth correu e chegou a tempo, o mágico estava colocando sua mala na rua porque hoje ele ia dar um espetáculo numa festa de crianças
- Elizabeth, estás tão apresada- o Cartolante disse colocando uma caixa no chão
- as borboletas estão diminuindo e os restantes estão fracas- Elizabeth respondeu com a voz cansada
- oh não, isto é um mal sinal, temos de ir a cidade Mirandell, o mago tem de saber- Cartolante disse colocando suas coisas dentro de casa, parece que ele ia desistir de apresentar na festa
- e a festa?- Elizabeth perguntou
- fica pra próxima, eu tenho várias festas e shows agendadas, deixar um não faz mal- respondeu abrindo uma garagem, tinha um carro lá dentro, ele era diferente de todos os carros. O mágico entrou no carro e saiu pra fora da garagem, depois ele abriu a porta para que a Elizabeth possa entrar
- eu não sabia que o senhor tinha um carro!- exclamou Elizabeth colocando o cinto de segurança
- agora se prepare porque vamos voaaaaaaar!- o carro começou a levantar do chão e chegaram nas nuvens, ele soltava uma fumaça colorida que espalhava nas nuvens, dava para ver a cidade inteira.
- isto é lindo!- Elizabeth exclamou colocando as mãos nas nuvens, depois de alguns minutos estavam próximos da cidade dos anões, as casas não eram enormes tinha apenas uma casa enorme que parecia ser do mago e mais atrás podia-se ver o castelo de Mirandela, o castelo era verde claro e azul
- porque a Mirandela gosta de verde e azul?- Elizabeth perguntou
- não sei, só sei que antes dela nascer o castelo era branco e azul...as pessoas querem mudar- o Cartolante respondeu com as mãos no volante
- azul e branco ficaria muito mais melhor- Elizabeth disse, o carro pousou na frente da casa do mago, saíram e bateram na porta, o mago abriu a porta e achou estranho a visita deles
- o que os trás aqui?- perguntou o mago
- temos um problema no jardim das borboletas- o Cartolante respondeu entrando na sua casa sem ser convidado, Elizabeth bateu de ombros e entrou
- que tipo de problema?- o mago perguntou fechando a porta
- muitas das borboletas desapareceram as outras restantes estão fracas e cansadas de voar- Elizabeth respondeu
- chegou a hora!- exclamou o mago em voz baixa
- a hora de o que?- Elizabeth e o Cartolante perguntaram em uníssono
- o bicho papão está de regresso depois de cem anos, ele vai destruir tudo o que a natureza mágica construiu- o mago respondeu com um tom de voz preocupado e apoiado numa cadeira
- então temos de o deter, ele não vai destruir a magia, eu posso criar um plano!- Elizabeth exclamou
- mas nós não podemos fazer nada, ele suga tudo o que nasceu aqui no Fabuloso mundo...espera aí!- o Cartolante arregalou os olhos ao lembrar que a Elizabeth não nasceu no Fabuloso mundo
- a Elizabeth não nasceu aqui, ela vai lutar contra o bicho papão!- exclamou o mago, o Cartolante deu um sorriso porque era aquilo que ele tinha na mente, Elizabeth ficou boquiaberta
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