17. brothers

――――. °🌑 . °――――

quase lá.

"How can we not talk about family
When family's all that we got?
Everything I went through
You were standing there by my side
And now you gon' be with me for the last ride"

Angel estava em uma estrada, ela admitia que não fazia ideia de qual caminho estava seguindo, apenas fazia o que talvez sua intuição magica estava lhe apontando, ou, simplesmente não havia intuição alguma e ela em breve estaria perdida. Isso não a preocupou verdadeiramente, ela estava frustrada e chateada, ela esperava que todos naquela família pudessem mentir para ela, mas não achava que Jasper e Alice também fariam.

O radio tocou sozinho. Ela desviou os olhos da estrada momentaneamente apenas para analisar este fator. O carro era automático, mas ela não acreditava que havia uma tecnologia tão avançada nele para ligar sem comando algum. Quando levantou seus olhos de novo, havia uma figura no meio da estrada. Seus olhos se arregalaram, no susto, ela girou o volante. Os pneus do carro guincharam em resposta, houve um pequeno derrapamento, o carro girou algumas vezes antes que Angel apertasse os pés no freio com força. Ela quase atingiu uma árvore, mas conseguiu conter a colisão.

Angel admitia, ela estava um pouco tonta. E então, ela tomou outro susto, mas dessa vez era pelo som do telefone tocando. Era Alice, ela bufou, pensou em não atender, mas sua raiva não alcançava esse nível tão grotesco. Não com eles. Ela apenas queria tortura-los um pouco, para que eles se arrependessem e nunca mais fizessem isso com ela.

E então, ela deslizou o botão verde.

— Angel, saia dai agora ! – a voz de Alice era alta e firme, o que alertou a bruxa que havia algo de errado na figura que havia visto a alguns instantes. – Você está bem? Eu vi o carro.

– Sim, estou. – suspirou, tirando o cinto e abrindo a porta do carro. Alice ficou momentaneamente em silencio do outro lado da chamada, e então retornou.

– Eu falei para sair dai já, Angel. Não descer do carro. – Alice parecia frustrada, a garota poderia jurar que ela estava prestes a engatar em um choro, se claramente isso não fosse impossível. – Eu sei que estamos errados, acredite. Vamos lhe recompensar eu prometo, apenas volte para casa. – falou, em tom de suplica. – Eu e Jasper não sabemos de muito, quem te daria as melhores respostas é Carlisle, inclusive eu não sabia que estavam aqui ! Mas este lugar é cheio deles, de outros Seres, aqui você está em perigo. – A vampira disparou nas palavras, enquanto Angel viu em meio a névoa, algumas figuras estranhas surgirem. Seu corpo arrepiou, estava realmente em perigo.

– Ali... Estão aqui. – Jasper rosnou do outro lado. Alice suspirou, como se tudo tivesse fugido de seu controle. – Deixe comigo, querida. – Angel disse e ela teve a sensação que Alice pensou em dizer algo, mas ela desligou antes disso.

Ela pode ver melhor agora, ela contou cinco e ela também pode notar que tinham a aparência estranhamente humana, como se houvesse realmente sangue correndo por suas veias, ou, talvez realmente estivesse. Mas ela teve certeza de que não eram humanos, ao notar seus olhos escuros, totalmente escuros. Veias espalhas por baixo de seus olhos e presas.

A mente de Angel gritou um "merda", muito, muito alto ao voltar os olhos para as presas. As lendas contadas sobre Vampiros, agora pareciam mais real e era fato, havia outra especie deles e agora ela não fazia ideia se era forte para lutar contra esses.

– Está perdida ? – uma voz maligna sussurrou, era maligno para Angel pelo menos. Ela se sentiu em um filme de terror.

– Por favor, sejamos razoáveis. Me deixem ir. – Angel não suplicou, não fazia muito o seu estilo. Ela apenas não queria perder o controle, para que não acontecesse a eles o que aconteceu com James.

E então, um rosnado misturado ao riso surgiu nos homens. Um deles cuspiu no chão, o que deu a Angel a possibilidade de notar que havia sangue fresco em sua boca, alguém estava morto a essa altura. O outro, sussurrou e ela pode escutar, "ela é doente, espero que seu sangue não esteja estragado". E então, todos riram mais. Eles avançaram, não estavam correndo, mas seus passos eram assustadores e completamente selvagens.

O caos sorriu para Angel, e ela não teve outra escolha, se não abraça-lo novamente. Tudo ficou calma dentro de si, derrepente ela apenas ouvia o barulho dos pássaros e das árvores balançado. Ela ergueu as mãos e abriu os olhos, apenas para contemplar o tom escarlate vibrante. Eles estavam paralisados com o feitiço, mas seus olhos arregalados eram de quem havia visto fantasma. Eles sabiam quem era ela, qualquer ser sobrenatural a conhecia das lendas. Ela apertou as mãos e então, todas as suas cabeças estavam fora dos corpos.

Ela não sabia se isso os destruía como os frios, não tinha certeza, então apenas transformou tudo em cinzas para quê também não houvesse vestígios do que havia acontecido.

– Sinistra. – uma voz sibilou a suas costas. Ela se virou rápido demais, as mãos prendendo o homem em seu caos, mas ela soltou quase no instante que reconheceu o homem da cafeteria. Ele não estava sozinho, havia mais alguns com ele. Eles estavam afastados, escondidos na escuridão, mesmo que se esforçasse não podia enxergar. Mas ela sabia que eram eles. A primeira linhagem.

– Quem é você? Me seguiu ? – ela perguntou, mesmo que seu consciente já lhe dissesse a resposta.  Ele sorriu, mas uma voz mais afundo disse. Era a voz do Pais das Maravilhas.

– Ainda não, irmão. Na hora certa. – disse.

– Bom, viemos aqui te ajudar... Mas está mais que obvio que não precisa da nossa ajuda. Agora volte para casa, irmã.  Nos veremos logo. – ele se virou de costas, mas ela estava muito em choque de novo e não conseguia falar absolutamente nada. Ela os viu sumir, um a um, mas agora ela conhecia um dos rostos. Seu coração estava acelerada e um riso bobo nos lábios, ela os achou.

Ela estava atordoada, mas sabia que precisava voltar para casa, antes que mais deles aparecessem. Aquela cidade era tomada de Seres, isto estava mais que claro. Ela entrou no carro rapidamente e deixou que sua intuição a levasse de volta para casa, mas ela teve a certeza de que estava sendo vigiada no caminho, não se esforçou para saber, era mais que claro.

Ela estacionou na frente de casa, desceu do carro e olhou em volta, apenas para conferir se estava tudo seguro. Quando ela se virou novamente, ela quase gritou com as duas silhuetas douradas lhe encarando profundamente. Ela botou as mãos contra o peito, o coração disparado pelo susto, mas suspirou de alivio e teve seu corpo rodeado pelas mãos de ambos. Era um abraço apertado, cheio de pavor.

– Me desculpe, por favor. Nunca mais iremos mentir, só não faça isso de novo. – Alice implorou e o coração de Angel doeu com sua fala.

Angel suspirou e retribuiu o abraço, enquanto Jasper passava a mão em seus cabelos.

– Está tudo bem com você ? Se machucou ? – Jasper disse por vez.

– Não, estou bem. Eu os perdoou, está tudo bem, mas agora vamos entrar aqui fora não é seguro. – ela os puxou para dentro tão rapido, que se eles não fossem vampiros não teriam conseguido acompanhar. Quando ela teve certeza de que estavam bem e que ninguém podia os machucar, ela soltou o ar e disse ;

– O homem da cafeteria, eu o vi de novo, é meu irmão. Não estava sozinho, todos estão aqui, mas não consegui ver eles.

Alice nem Jasper moveram-se, mas suas sobrancelhas erguidas mostravam que estavam surpresos. Alice respirou fundo, não tinha necessidade alguma.

– Te contarei o que sei sobre eles.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top