• Capítulo 07 •

𝑺𝒐𝒏𝒉𝒐𝒔 𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒕𝒆́ 𝒑𝒂𝒓𝒆𝒄𝒆𝒎 𝑴𝒊𝒕𝒐𝒔.

                     Assim, por duas semanas na casa do jovem Baker, Saory concertesa teve a melhor hospitalidade. Sendo muito bem tratada tanto por Maria a governanta da casa quanto por Kallebe, o homem que estava a mecher com seu pequeno coração. Agora que sua saúde mental e física se encontravam estáveis ela conseguia fazer algumas coisas da casa. Como cuidar de sua filha que voltava da creche junto com o motorista da família.

Porém Kallebe não queria isso, era uma tarefa que Saory gostava de fazer quando ainda morava só as duas sobre aquela maldita casa. E tirar aquele gostinho de uma mãe buscando e levando uma filha a uma creche ou escola era meio ruim. Então assim que tinha terminado a última fisioterapia da mesma puxou a médica para um canto e perguntou se a jovem já estava liberada para dirigir e voltar a sua rotina de mãe. A mesma disse que sim e que poderia ser bom a mesma.

Então nesse fim de tarde descido no que faria foi com José até a loja de carros que costumava a comprar os seus. Sim, Kallebe não tivera só um carro e sim muitos modelos. Vários estilos passaram por suas mãos, porém sua Ferrari estava agora fixa com sigo.

- senhor Kallebe, o que trás a sua presença da loja? Resolveu mudar de carro?

- não, eu vim a procura de um carro confortável. Bonito e que de a família, e ótimo para mulher.

- um carro feminino? Perdão. O senhor conseguiu uma namorada?

- senhor, se minha vida pessoal não cabe a si. Só ache um carro do jeito que descrevi.

O mesmo concordou, era comum Kallebe agir frio e ignorante daquela forma, nem tanto sua vida e seus sentimentos era muito difícil de abrir com os outros, nem aos seus amigos como Vicenth ou Erick conseguia se abrir. O vendedor que lhe atendia já fazia alguns anos caminhava com sigo mostrando os vários modelos de carros e as cores que poderiam chamar a atenção feminina. Até que os olhos de Kallebe pararam num Ford EcoSport vermelho metálico.

- esse carro é perfeito!

Exclamou vendo o mesmo por dentro quando se aproximou do veículo. Era exatamente como queria, um charme por dentro e por fora, se virou ao vendedor sorrindo.

- vou levar esse. Ele é perfeito!

- olha, tem um belo gosto meu senhor. Esse é perfeito. Vamos lá de bar o contrato

Kallebe concordou e seguiu ao escritório da loja para comprar o veículo, assim que entregou o dinheiro a vista entrou no veículo e seguiu dirigindo até em casa. Parou em frente a garagem, sabia que dentro de casa estava as duas a brincar no tapete da sala, já estava sendo uma rotina ver aquilo, e para ele cada dia era o melhor dia. Kallebe nunca mais havia se sentido assim, sentido alegre, feliz ou até quem sabe ansioso para chegar em casa, quando sentiu pela primeira vez seu coração fora que dado em mil pedaços. Mas ele sentia algo diferente em Saory, algo que ele não sabia explicar, algo que vinha do fundo do seu ser. Um sentimento ao qual Kallebe podia ter certeza que era mais quem uma paixão por um rosto bonito ou por ela ser mulher, Kallebe sabia que estava amando aquele ser. E que esse sentimento era mesmo diferente do que já sentiu por sua ex namorada. Que mesmo determinado a se casar com ela não sentia o que Saory lhe causava.

Com essa tamanha ansiedade que sentia, respirou fundo, mesmo que uma hora ou outra tomaria essa atitude de dizer a ela o seus sentimentos, e mesmo que lá no fundo temia não ser correspondido. Algo muito mais forte que isso o impulsionava a fazer esse ato. Kallebe entrou na casa, a menor sentiu o perfume do mesmo e se virou. Sara, se ergueu do chão, sem tropeçar em seus brinquedos correu alegremente até a porta gritando por ele. Kallebe se abaixou e abraçou aquele corpo tão pequeno e se ergueu do chão a pegando em seus braços.

- Oi filhota, como foi seu dia na creche em?

- foi super legal papai, eu brinquei com um menino chamado Lorenzo. Ele é lindo, e gosta de ficar o tempo todo comigo. Mas tem uma menina lá que vive puxando meus cabelos e o tio Ruan chinga ela mas não adianta.

- hum, será que o papai Kallebe tem que lá resolver com essa menina é.

- isso seria exagero não.

Saory acabou por rir, o olhar assustador de Kallebe ouvindo a maldade da criança com agora sua filha era uma cena engraçada de ver.

- mas é, maldade mamãe!

- mas o papai não precisa ir lá não.

- hum, sua mamãe tem a razão. Ela vai ir resolver esse problema. Assim como ela resolve o do papai.

- ebaa! Mamãe vai mostrar a menina malvada que não pode brigar comigo!

Sara comemorou com os braços erguidos, Saory acabou rindo e Kallebe deixou ela no chão se aproximando de Saory.

- eu quero lhe mostrar algo.

A mesma olhou pra si que deixava as coisas do serviço sobre o sofá, Saory estreitou os olhos confusa.

- está bem.

Concordou e se ergueu com a ajuda dele para caminhar até a entrada, assim que seus olhos bateram no carro vermelho metálico levou a mão aos lábios, estava surpresa.

- nossa Kallebe, ele é lindo.

Sua fala era de estrema alegria, ele estendeu a chave a si.

- e ele é todinho seu.

- o que? Não! Kallebe eu não posso.

- se me negar eu vou dar a Sara.

- sara não dirige ainda.

- mas a mãe dela sim. E pode levar ela para todos os lugares sem estar dependendo de José. Ou de min.

- meu senhor.

As lágrimas de alegria caíram sobre seu rosto, Kallebe sorriu sastifeito com isso, sabia que a mesma ia gostar de ter aquela liberdade.

- obrigada Kallebe!

Agora a surpresa fora dele quando sentiu os lábios da jovem menor sobre seu rosto, Saory ficou na ponta dos pés e depositou na bochecha direita do mesmo um selar e depois cuidadosamente caminhou até o veículo que agora lha pertencia, cada passo era um olhar de surpresa e gratidão. Kallebe que ainda se encontrava na porta digerindo o primeiro contato físico que tivera com a mesma pode soltar um sorriso tão grande por aquele ato. Ele conseguiu fazer ela feliz e em troca ganhou seu primeiro contato físico com a pessoa que estava começando a se apaixonar a casa segundo que passava. Seria a ironia do famoso destino que unio aqueles dois? De certa forma acho que o amor era sim para todos. E Kallebe estava sastifeito em saber que o seu destino fora mais do que bom com sigo.

- Kallebe!

- oi? O que foi?

- vem dar uma volta comigo?

- claro!

Sorriu e caminhou até ela entregou a chave na mão da mesma e viu ela fazer a volta saltitante de alegria.

- eu quero ir junto!

- princesa.

Sara olhou para a Maria.

- acho melhor deixar os eles sozinhos. Quem sabe papai queira conquistar a mamãe.

- ah, eu quero eles namolando! Tchau mamãe! Tchau papai! Trás pizza!

Gritava animada dando tchau para os dois, Saory encarou Kallebe confuso, e o mesmo acabou dando de ombros pondo o sinto de segurança e rindo logo depois. Ela ligou o carro e saíram do portão da garagem seguindo a estrada para testarem o carro.

- eu não sei como te agradecer.

Saory mensionou assim que já estavam afastados da casa.

- por tudo isso. Por deixar a minha filha chama- lo de pai. Por me permitir morar de graça em sua casa. E ainda mais por ter me dado tudo aquilo que eu tenho e mais esse carro. Palavras não são suficiente para agradecer a você Kallebe.

- Saory, não precisa me agradecer. Eu faço cada coisa por você e por Sara por que eu realmente me sinto feliz e agradecido em fazer. A minha vida estava tão escura sem vocês dentro daquela casa. Sem você na minha volta praticamente vinte quatro horas. Sabe que te dar o cargo de secretária não foi só por que era um rosto bonito. Eu encontrei um certo caminho de paz.

- fico grata em saber disso. Eu posso dizer a mesma coisa. Eu não consigo olhar com medo para você. Eu sentia algo diferente e agora me sinto feliz estando a compartilhar vários momento com você.

- esse já é o maior agradecimento que você pode me dar Saory. O seu sorriso é a chave que abriu o ponto de cor em minha vida. E sua filha pra mim e a maior alegria que eu poderia ter. Quem tem que te agradecer sou eu. Obrigada Saory.

Ela encarou o mesmo que sorria, não sabia nem o que dizer sobre aquilo sentiu em seu peito um queimor jamais sentido. Ela estava apaixonada por um homem que não a via como uma simples mulher ou só por sexo. Ele a via como uma companheira, e mesmo que não soubesse se ele sentia a mesma coisa por si ela se sentia quente em estar com ele. Sorriu para Kallebe e voltou a olhar a pista que estava levando os dois para o centro da cidade, ambos iriam comprar o jantar para alegrar a menina que estava em casa esperando por eles.

Assim que pararam em frente a uma pizzaria olhos vieram ao encontro dos dois, o que não é comum por Kallebe ser famoso era ele estar num lugar público e ainda mais acompanhado de uma jovem tão bela quanto sua ex. Os dois entraram no ambiente rústico e cheiroso, caminharam até o balcão.

- boa noite! No que posso ajudá-los?

Perguntou sorridente a jovem moça atrás do balcão já com uma caneta em mãos.

- queremos duas pizzas tamanho família para levar.

- uhum, os sabores nas duas iguais?

- não, me vê uma doce e uma salgada. Nossa menina precisa comer uma doce dessa vez.

Ouvir aquela palavra dos lábios de Saory para Kallebe fora uma surpresa. Saory ali acabou de dizer com todas as sílabas que a pequena Sara era não só filha dela e sim filha dos dois.

- a doce põe uma chocolate com M&Ms e a outra com morango. E capriche no morango viu.

- pode deixar senhor. A salgada?

- vê de queijo.

- está certo. Podem aguardar o pedido de vocês!

Saiu com o pedido na mão e os dois sentaram numa mesa qualquer do ambiente para ficarem a espera da pizza, e até que conversando sobre assuntos aleatórios para não tocar em nada que fosse de serviço ou do hospital.

🍒

Quando pegaram a encomenda embarcaram no carro novamente, Kallebe trazia a pizza no colo, assim que chegaram na frente da casa estacionaram o carro em frente a garagem e desceram caminhando devagar até a casa, entrando a menor veio correndo até eles animada por ver a pizza e acompanhada de um refrigerante e batatinhas fritas.

- obra! Vamos comer mamãe e papai!

Pedia pulando, os dois riram e concordaram indo para a sala de jantar da casa. Assim que sentaram começaram a comer tranquilos, a menor se deliciava do sabor da pizza, e estava de olhinhos na pizza doce, e na sua frente o copo de canudinho colorido o refrigerante que já estava na metade.

- queria eu saber onde vai essa comida toda nesse bucho aí?!

Kallebe brincou e ela olhou ao maior.

- vai aqui papai! Eu estava com fome. Na creche deixaram eu de castigo por causa da menina malvada.

- o que? Eu vou resolver isso com o Ruan amanhã,eu não vou estar permitindo uma atitude dessas.

- só não vá se estressar Saory. Qualquer coisa pode falar comigo.

- obrigada Kallebe. E pode deixar que eu vou apenas conversar, não melhorei de minhas dores para estragar tudo de novo.

- isso mesmo.

Ambos riram e seguiram a terminar o jantar, quando terminado Saory seguiu ao seu quarto com a pequena Sara sobre seu colo, ambas iam dormir juntas aquela noite, por que a menor estava com saudade, e Kallebe subiu para o segundo andar, quando entrou em seu quarto e retirou suas vestes para troca- las e poder deitar em sua cama se viu sorrindo bobo, ao lembrar das palavras ditas por Saory naquele carro. Não sabia que poderia se sentir tão bem como estava naquele momento, e estava a sentir seu peito cada vez mais quente ao lembrar dela. Além de começar a despertar lugares que nem deviam estar sendo mencionados nesse momento. Então ao ver que já estava de mais resolveu pensar em outras coisas e seguiu para sua cama e poder dormir tranquilamente.

🍒

No dia seguinte, Kallebe levantou como sempre, nunca perdia sua rotina, e quando por fim se ajeitou para ir trabalhar se despediu de sua governanta. Seguindo para mias um dia corrido, esse ao qual estava sendo chato sem sua "amada" secretária, e nesse momento acabou por rir quando percebeu que na sua cabeça Saory já estava sendo amada como uma mulher que estava em um relacionamento de longos anos. A sua paixão já estava o iludindo.

Mas não era só ele que se encontrava assim, Saory estava deitada sobre a sua cama olhando para o teto branco gelo de seu quarto,  pensando sobre o jovem Kallebe, vendo também o quanto sua vida havia mudado. Sem menos se quer piscar ela já estava na casa dele, e estava a lembrar das doces palavras daquele homem. Logo veio a face dele quando o conheceu e agora via a diferença dele ao qual não sabia qual tinha sido o motivo de ter mudado. Kallebe não era mais o homem frio e agora era quase como um homem perfeito. Sorrindo como boba resolveu dar um embalo em seu dia. Nem tanto estava agora determinada a voltar na casa em que tudo começou. Com força ela havia decidido buscar tudo que precisava dentro da mesma. E isso incluía documentos seus e de sua pequena filha. Até  a sua carteira de motorista, então já se pondo de pé e indo para o banheiro do seu quarto tomou um belo e gostoso banho quente, de vez em quando sentia arrepios quando sua mente involuntariamente o fazia lembrar de Kallebe, e tentava de todas as formas esquecer o que sua mente suja mostrava a si.

— senhorita Saory? O café está pronto.

— está bem! Já estou indo!

Gritou para a mesma do banheiro, saiu da banheira e se secou já indo procurar suas vestes no seu roupeiro, vendo as belas roupas quentes que tinham ali ela vestiu uma calça jeans que desenhava suas curvas, um coturno e uma camiseta preta para colocar um belo casaco rosa que ele havia escolhido para si. Saindo do seu quarto já havia encontrado sua pequena filha sentada na frente da televisão, a mesma tinha um desenho que toda semana assistia sobre o mesmo horário. Então ela fazia questão de acordar mais cedo que si só para ver aquele desenho ao qual ela não perdia um capítulo.

— bom dia filha.

— bom dia mamãe! Vamos tomar café?

— sim! Já acabou seu desenho?

— sim! Papai viu um pouco do desenho comigo!

Saory ficou em choque por alguns segundos, na realidade Sara nunca se quer havia visto desenho com seu pai, e Kallebe estava a fazer aquele papel mesmo que fosse tão pouco com sua menina.

— que ótimo filha. Mamãe ficou feliz em saber disso.

A menor sorriu e saltou do sofá para correr em direção a sala de jantar onde se encontrava a mesa colocada com coisas saborosas para as duas, sentaram na volta da mesa e assim puderam comer. Quando terminaram Sara pegou sua mochila e Saory caminhou com a menor em direção a porta.

— senhora Maria, estou indo lá na minha antiga casa buscar o resto das minhas coisas. Assim que chegar a tarde eu estarei de volta.

Avisou sorrindo, a mais velha concordou vendo as duas indo para o carro e assim seguindo a sair da casa e indo para a creche. Quando chegaram em frente ao local com o carro Ruan viu as duas saírem do automóvel, esse ao qual ele nunca havia visto ela dirigir.

— bom dia senhorita Catter.

— já disse para me chamar de Saory. E bom dia Ruan. Eu gostaria de falar com você.

Viu sua filha entrar na creche correndo, Ruan se aproximou de si.

— o que a senhorita queria falar comigo?

Mesmo que não desse para notar, Ruan parecia estar nervoso na presença da jovem, na realidade mesmo que não desse para perceber, o jovem moreno estava a gostar de Saory, e não tinha como negar sobre isso. Porem ele sabia que havia um bloqueio enorme ali, a mesma estava a gostar de seu patrão. Nem tanto era o que mais a menor gritava para todos na creche sobre seu novo pai que lhe dava tudo além de uma bela história na hora de dormir.

— a Sara andou falando para mim e para Kallebe sobre que ela estava de castigo por conta de uns coleguinhas que fizeram a mesma ficar de castigo.

— ah, sim sim. Eu soube disso. E já resolvi com as meninas que fizeram isso. Perdão senhorita. Mas eu realmente não sabia que elas estavam fazendo isso com as crianças.

— está bem. Mas poderia me dizer quem foram as que fizeram isso com a minha filha. Se caso isso se repita a conversa não será mais comigo e sim com o Kallebe.

— concerteza, eu vou dar a listinha por telefone a senhorita. Não se preocupe.

— muito obrigada Ruan!

A mesma sorriu a si e se ergueu do banco que os dois sentaram e se despedindo saiu da creche e seguiu ao seu carro, Ruan olhou a mesma sair e sorriu, mesmo que ele não tinha ela como sua namorada teria sua amizade. Então acenou até ver a mesma sumir de sua vista e ele voltar a atenção nas crianças que corriam de um lado para o outro na pracinha o fazendo sorrir bobo.

Saory seguindo o caminho até o prédio em que morava, teve que suspirar fundo nem tanto não era nada fácil lembrar do que acontecerá naquele lugar, porém ela precisava apagar em sua mente e seguir em frente. Nem tanto agora ela estava segura.

Bom, pelo menos ela pensava que estava.

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